Brasil é o país que passa mais tempo no Flipboard [Infográfico]

O Flipboard completou dois anos desde o seu lançamento, e apresenta em um infográfico suas principais estatísticas.

São 20 milhões de usuários, que geram 1 bilhão de páginas viradas por mês. Além das seções mais populares, mostram também o uso por país. Apesar de não estar no TOP5 em quantidade de usuários, o Brasil é o que passa mais tempo no Flipboard.

Eu ajudo naquele número ali de que o app é mais usado em tablets nos domingos, mas confesso que tenho preferido mais o Zite e o News.me, já que mostram mais notícias do que a interação de amigos em redes sociais.

É óbvio que dá pra configurar todo tipo de conteúdo no Flipboard. Eles agora vão investir também em vídeo, com uma seção “TV”, mas essa parte eu sempre esqueço pra ficar no “Cover Stories”.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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News.me: Um agregador de notícias com leitura offline [iPhone]

Inicialmente lançado para iPad no ano passado, o app News.me chegou no último fim de semana também para iPhone.

A ferramenta, criada pelo laboratório de inovação do New York Times, funciona basicamente como qualquer outro leitor de notícias – baseado no que os seus amigos compartilham via Twitter e Facebook – no estilo Flipboard de ser.

A diferença é que o News.me adicionou uma função fundamental: leitura offline.

Usando o GPS do iPhone, você pode definir qual é a localização da sua casa. Dessa forma, toda vez que você sair, o News.me faz o download automático das notícias no background. Uma ótima opção para quem gosta de ler no metrô ou é um masoquista dependente do 3G da TIM. Basta entrar em setting e habilitar a função Paperboy.

O News.me também tem opção de enviar um resumo das principais notícias para o seu email, assim como o Summify, por exemplo.

Eu uso bastante o Flipboard no iPad, mas no iPhone não me pegou, até esqueço que está instalado. Talvez o News.me se apresente como uma boa alternativa. É grátis na App Store.

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Quando o velho ajuda o novo e vice-versa

Como grande parte dos amantes de botõezinhos, tenho acompanhado de perto – inclusive como usuário – o que vem acontecendo com os tablets, em especial com o iPad (não só por ele ser da Apple, mas por ter novamente se adiantado e transformado os outros em seguidores – algo que confesso, não entendo como a indústria de computadores deixou acontecer… mas isso é assunto para outro artigo…) e vejo coisas muito interessantes por aí.

Uma delas diz respeito à mistura entre o velho e o novo, quem sabe algo que se possa entender como uma espécie de mashup velho-novo ou novo-velho.

No dia que o Jobs lançou o iPad, chamei minha equipe e falei: “Já pensou a gente ter a Pix e a ResultsON numa maquininha dessas, podendo folhear como se fosse a revista mas toda conectada?” Hum? (velho-novo) E dois meses depois, o que o FlipBoard lançou se não isso?

Outra coisa que me chamou a atenção é que vimos aqui no Brasil uma corrida de alguns veículos para serem os primeiros no iPad e pudemos comprovar que a tal da “first mover advantage” pode ser muitas vezes uma “first mover disadvantage” quando mal aproveitada, como fizeram o Estadão e a Folha, a meu ver. Saíram correndo mas não tiraram o máximo proveito e se esqueceram da coisa de fazer o mashup velho-novo.

Pulando para as revistas, a Época também correu e saiu na frente da Veja com um app que não era tudo isso, de fato, fora o fato de existir, não trazia nada de muito novo, mas era o primeiro.

iPad Veja Época

Perdendo a vantagem do buzz, a Veja resolveu correr atrás e fez um mega-super-bem-feito app (parece até que foi feito fora do Brasil) que, se não saiu na frente quando saiu, fez a coisa certa. E a Época, provocada, tenta agora recuperar a “vantagem” de sair na frente, mas que como saiu mal, acabou atrás. E por hora não consegue cobrar pelas edições.

Maluco? Um pouco, mas assim é o mundo da tecnologia, não?

Outra coisa que me chamou a atenção é que a Veja uniu uma Veja que o leitor já conhecia (independente da qualidade editorial, que não é o caso de discutir aqui) com o moderno iPad, ou seja, o leitor lê a revista com uma sensação de velha conhecida, o que é muito bacana (olha o tal do velho-novo), pois gostamos muito do que conhecemos… (apesar de falarmos um monte que adoramos inovação) e agrega as reais vantagens do iPad (portabilidade, facilidade, multimídia, etc) e não firulas bonitinhas mas inúteis, e que nos afastam daquilo que já conhecemos e estamos acostumados.

Observando as pilhas de papel de domingo a noite, observei também que as revistas, minhas velhas companheiras de final de semana, sumiram! Vanished! ;-)

Nem Veja nem Época papel circulam mais por aqui e o planeta agradece. A Veja está no iPad (paga, note-se) e a Época, bem, a Época sumiu aqui de casa e provavelmente enquanto não se acertar no iPad, não deve voltar! No máximo uma olhadela, mas a experiência que eu tinha com ela se deteriorou fortemente por conta de um novo estranho que se esqueceu do velho e que, no final, não me trouxe vantagens, pelo contrário.

E as duas coisas finais que notei também é que a Veja só publica os anúncios pagos para a versão iPad, não todos os da impressa, portanto ela fica mais rapidinha de ler e folhear e menos “suja” de publicidade e, o iPad é muito mais individual e pessoal do que uma revista, que circulava por várias pessoas aqui em casa, terminando no escritório, ou seja, o faturamento da Veja não caiu comigo, mas os leitores sim!

Já pensou como o “velho” pode ser fundamental quando se pensa o “novo”? Se tem um cara que pensa, é o Jobs. Quer coisa mais velha do que manipular tudo com os dedos e as mãos?!

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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