Dash, o fone de ouvido wireless inteligente que também tem funções de fitband

Esqueça os fones de ouvido monstruosos, que apertam as suas orelhas ou que caem quando você resolve sair para aquela corridinha. O Dash promete ser o fone de ouvido que você sempre quis.

Mesmo sendo pequeno e tendo encaixe intra-auricular, ele também é um mp3 player com 4GB de armazenamento, traz microfone embutido (que funciona a partir de indução óssea), conecta com gadgets através de bluetooth, monitora suas atividades físicas, os seus batimentos cardíacos e funciona até como relógio esportivo. Os controles são acessados através do toque na superfície do Dash.

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“Ah, mas fones de ouvido intra-auriculares nunca encaixam direito na minha orelha”. O pessoal que criou o Dash também pensou nisso, e criou ‘capinhas’ de silicone para o fone em três diferentes tamanhos  (P, M e G) e a empresa garante que ele não sai do lugar, devido ao design que tem três principais pontos de encaixe no ouvido.

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A aceitação do público foi tão grande que o projeto já alcançou 2,8 milhões de dólares em financiamento no Kickstarter. Diante do sucesso, a Bragi, fabricante do Dash, anunciou diversas ‘metas expandidas’ – o alto valor investido pelos financiadores coletivos já garantiu que o Dash consiga ter uma caixinha para armazenamento, controles avançados a partir de um app e até mesmo um aplicativo para Windows Phone. Caso alcancem a marca de 3.333.333 milhões em financiamento nos próximos 17 dias, a Bragi vai oferecer aos apoiadores um modelo de fone branco, outras cores exclusivas e uma cordinha que garante aos mais aventureiros que eles não vão perder o fone em um salto de paraquedas, por exemplo.


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Quem se interessar pode adquirir o Dash por 199 dólares com entrega em janeiro de 2015 ou pagar um pouquinho mais, 239 dólares, para recebê-lo a tempo do Natal.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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O headset Foc.us dá choques no seu cérebro para te fazer jogar melhor

O headset Foc.us, projetado pelos engenheiros mecânicos Michael Oxley e Martin Skinner, se apresenta com um design totalmente sci-fi e, além da cara ultra tecnológica, possui uma proposta igualmente moderna. O propósito do periférico é dar choques elétricos no cérebro do usuário, mais especificamente no córtex pré-frontal – com o intuito de te fazer jogar melhor. Os estímulos ajudariam os jogadores a aumentarem seus placares em partidas online, segundo a dupla.

A teoria utilizada por Oxley e Skinner surgiu, originalmente, de testes do exército americano. A prática de estimulação transcraniana por corrente contínua, ou ETCC (na tradução para o inglês: Transcranial direct-current stimulationtDCS), não só tem um nome complexo como também atua de maneira igualmente abstrusa: os choques no cérebro se provaram úteis para aumentar a velocidade com que as pessoas aprendem tarefas, como habilidades matemáticas.

Na teoria, é bem claro que o Foc.us pode ser usado em muitas outras áreas, inclusive em pesquisas médicas, mas o marketing está sendo focado, por enquanto, exclusivamente para jogos. O estímulo na memória, propagado por ondas de choques de diferentes maneiras, pode auxiliar os jogadores a decorarem padrões de fases, por exemplo, junto do aumento de atenção.

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Um botão na parte traseira do periférico permite que o headset fique ativado por 10 minutos contínuos, com um aplicativo adicional para iOS (e futuramente para a plataforma Android) permitindo intervalos personalizados durante 40 minutos, sem a necessidade de encostar no aparelho – de qualquer maneira, o uso recomendado por Oxley e Skinner não pode se estender por longos períodos.

O Foc.us pode ser comprando na loja da companhia, ao preço de US$ 250 nas cores preta ou vermelha, com bateria interna carregada via micro-USB. O frente para o Brasil sai por US$ 10.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Até que o Noise-Cancelling nos separe

Fone pequeno, fone grande, daqueles de tiara, earphones, aqueles que o arco fica atrás da nuca… hoje em dia o que não falta é diversidade quando o assunto é fone-de-ouvido.

E eu acho isso super justo e necessário. Na época que a gente tinha walkman ou discman, era mais comum ouvir só um CD ou uma fita e depois desencanar, porque não era muito prático ficar trocando o disco toda hora (sem falar nos cases de CDs e fitas, que eram um trambolho a tiracolo).

Agora que temos nossa coleção inteira nos bolsos, o fone-de-ouvido virou um item de vestuário tão essencial quanto uma calça ou uma blusa. E a escolha do fone certo é um processo delicado, que merece todo o seu cuidado.

Seu fone é seu maior companheiro. É ele que te acompanha no dia-a-dia, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Onde quer que você vá.

Ao fim de um dia de trabalho, se você fizer as contas, vai ver que passou a maior parte do tempo na companhia do seu fone. Ele está lá, à sua disposição pra quando você PRECISA ouvir “aquela” música ou quando você precisa se isolar do mundo por qualquer motivo. Seu fonte te entende, ele está lá pra você.

Nada mais justo que você dedique a ele um tempo e um carinho na hora de escolhê-lo. É como adotar um bichinho de estimação. ;)

Não existe melhor ou pior. Existe aquele que combina com o seu estilo e com o seu gosto na hora de ouvir música. Tem gente que gosta de mais grave, tem gente que gosta de mais agudo, tem gente que não liga muito pra isso e prioriza o conforto, a leveza. Enfim, seja qual for a sua preferência, existe um fone certo pra você.

As marcas que eu particularmente mais gosto são Sennheiser, AKG e Sony. A Philips também tem uma linha gigante de fones bem bons e bonitos. A Audio Technica também oferece fones muito bons a preços acessíveis. E, claro, existem dezenas de marcas excelentes de fone (Dr Dre, Koss, Numark, e por aí vai).

Independente da marca, tamanho ou preço, um fone bacana é aquele que equilibra bem as frequências (grave, médio e agudo) sem estourar nenhuma. E, claro, tem que ser confortável e bonito pra você. : )

 


Se você quer dar um upgrade e trocar de fone, acho legal ter três coisas em mente:

1) um fone bom tem que conseguir reproduzir fielmente tanto um som de violino numa música clássica quanto a mais suja das guitarras de um heavy metal, sem estourar nada.

2) o acabamento do fone pode ser lindo, mas se depois de 15 minutos na sua orelha ele começar a te incomodar, não adianta. Se puder, “vista” vários fones antes de escolher o seu definitivo. Conforto é uma peça-chave na decisão de um fone que você vai usar por horas e horas.

3) Os fones Noise-Cancelling são uma opção bacana (porém cara) se você quer se isolar, literalmente, do mundo lá fora. Eles são equipados com pequenos microfones que captam o ruído externo e produzem uma frequência de resposta que compensa e isola esse ruído.

Separei abaixo alguns videos com sons bacanas para testar fone-de-ouvido. Independente de gosto musical, são exemplos que exigem bastante de um fone e que mostram se ele vai segurar a onda ou não (pena que às vezes o som do streaming não ajuda).

E, claro, quando você for testar o seu, ligue seu som preferido e veja se o coração bate mais forte. ; )

Isso é o que realmente importa.



Imagem do post:
http://www.grayflannelsuit.net/

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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