BMW | Jump For Joy

BMW Jump Joy

A BMW mostra a preparação e os “pulos para a alegria” de seus felizes consumidores. Criado para internet, o primeiro vídeo é simpático, mas livre de qualquer polêmica. Porém, a montadora alemã vai além no segundo filme da série, e cutuca a sua conterrânea Audi.

A parte 1 você vê aqui, e abaixo a parte 2, que é a que interessa.

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Doritos e Guitar Hero contam a história de Alan, o rockstar wannabe

Doritos Guitar Hero Alan

A nova campanha de Doritos no Reino Unido traz a história de Alan, um sujeito tímido que sempre sonhou em ser um rock star, mas tudo o que conseguiu foi um trabalhar em lojas e supermercados, obedecendo ordens de chefes insuportáveis.

Porém, um dia ele descobriu… Bom, não vou dar spoilers, para saber como termina a saga de Alan, assista abaixo o comercial/curta-metragem com mais de quatro minutos de duração, criado pela AMV BBDO. O filme tem aquela narrativa batida do “fulano que nasceu pra certa coisa e deu demonstrações disso a vida toda”, mas os detalhes e bom humor valem o play, sem contar a trilha sonora original.

Trata-se de uma campanha em conjunto com a franquia “Guitar Hero”, da Activision, que inclui uma promoção que vai dar Xbox 360 e “Guitar Hero 5″ aos participantes que inserirem códigos das embalagens no site. Aliás, o site tem duas novas seções programadas para entrar no dia 8 de outubro.

WWF | Knock-On

WWF

Uma bela animação da WWF para mostrar as consequências das pequenas boas ações que as pessoas podem realizar. Criado e animado pela dupla Celine Desrumaux e Yann Benedi, o filme prova que, se você quer mudar o mundo, não está sozinho.

A criação é da agência britânica Bostock and Pollitt. E sim, a WWF dessa vez viu e aprovou a campanha.

| Via Osocio. PS: Essa animação também vai pro Smelly Cat mais tarde.

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Não é uma ação, mas poderia ser. Entrevista com Túlio Bragança, o homem por trás de Pagodeversions

pagode1

A eterno debate do viralzinho ganha mais uma peça importante.
Nem vou chover no molhado dizendo que viral não é criável.
É até possível criar coisas com humor ou elementos atrativos o suficiente para que tenha algum POTENCIAL viral. Mas quem promete, mente.

Com isso na cabeça, pegamos aí o caso do Túlio, que se apropriou de uma brincadeira que todo mundo já fez, até o Lulu Santos (haha) e traduziu da forma mais literal do mundo, para o inglês, os pagodes mais chicletes que já passaram por aí.

Fiquei aqui pensando: se foi espontâneo, ótimo. Se não foi, o cara entendeu bem como funciona o meio e a comunicação, porque pô, a idéia tava ali quicando há anos e ninguém tinha feito ainda. Sei lá, se não é uma ação, poderia ser.

Por enquanto são 5 vídeos com marcas de acessos em 1500 views em 3 dias. No twitter a coisa foi que foi. No youtube as pessoas comentam e pedem músicas.

Então fui ali no twitter tirar a prova dos nove. Te sigo ali, me segue de lá, e pronto.

Com vocês, Mr. Pagode Versioner, Túlio Bragança:

Zannin – B#9: Oi Tulio. Olha só: não queria uma entrevista com perguntas e respostas duronas, mas por email não tenho muita alternativa né. haha Então vamo assim:

Vi no twitter que vc é redator. Pagode Versions foi uma idéia pensada pra ser viral ou foi pensada pra ser uma farra que caiu no gosto do povo?
TB: Pagodeversions nasceu como uma piada interna, que estou descobrindo ser bem maior do que imaginava. Não esperava ver tanta gente se idenfificando com esses sucessos suingados dos anos 90.

Zannin – B#9: E o que rolou de resultado? Quase 20 mil views nos seus videos, entrevista no B#9 (hehe) e o que mais?
TB: Rolaram entrevistas em sites, jornais, revistas, vários posts em blogs que nunca ouvi falar, um possível contrato para comercializar música para celulares, um tweet do vocalista do Exaltasamba dizendo que curtiu a versão para “Me apaixonei pela pessoa errada” e e-mails de duas ex-namoradas.

Zannin – B#9: Alguma marca já lhe procurou tentando fazer campanha contigo?
TB: Um amigo publicitário de Curitiba pediu para usar um pagodeversion num anúncio da Rádio Rock de lá, mas não sei como terminou essa história ainda.

Zannin – B#9: Como você divulgou seus vídeos? Já era um usuário das redes sociais? Onde o Pagode Versions já está presente?
TB: Divulguei basicamente pros amigos no twitter e facebook. Depois da terceira música vi que os retweets aumentaram bastante. Uso bastante redes sociais, tenho até uma camiseta original do ORKUT que ganhei por participar de um focus group deles em 2005! hahaha Pagodeversions só está no Orkut, estou pensando em fazer alguma coisa no Facebook e um MySpace. (Nota do editor sobre a camiseta do Orkut: o.O)

Zannin – B#9: Pensa em fazer um site?
TB: Quero ver até quando vai durar toda essa doença, mas estou pensando sim. Se alguém quiser ajudar avise por favor!

Zannin – B#9: O que os seus fãs podem esperar como sequencia no repertório? Quanto tempo demora pra fazer uma versão dessas?
TB: Podem esperar o melhor dos clássicos do pagode, até mesmo das bandas ‘One hit wonders’. Quem sabe mais pra frente eu abra o leque musical e saia do pagode. Cada versão leva umas 2 horas para fazer no fim de semana. A letra sai tranquilo, o complicado mesmo é eu aprender a tocar.

Zannin – B#9: E shows, já rolou algum convite?
TB: Houve um convite para tocar com o bloco/banda Exalta Rei no Rio de Janeiro. É uma pena que não rolou de ir, mas estou analisando qualquer coisa que aparecer.

Zannin – B#9: Sobre publicidade… Quais são os ditos “virais” que mais lhe marcaram?
TB: Gosto bastante dos que o Burger King fez:  “Whoper Virgins” e “Whopper Freakout“. São sensacionais. Como trabalho com TV, acabo ficando mais por dentro do que os canais fazem.

Achei ótimo esse novo do FlashForward que usa suas informações e fotos do Facebook e também uma do Dexter que o FX inglês fez, que você personaliza com infos do seu amigo e diz que ele vai ser a próxima vítima. Reproduzimos aqui para a América Latina, adaptando a ideia a um orçamento quase zero e conseguimos um resultado bem bom.

Zannin – B#9: Qual foi o maior viral FAIL na sua opinião (desses que as grandes marcas fazem achando que vai dar certo?)
TB: Não sei se são exatamente virais, mas as primeiras coisas que vem na minha cabeça são:
– O FAIL total da “Marisa Monte lê meu blog”, onde qualquer um podia embedar o video dela dizendo que lia tal blog, mesmo que você tivesse um especializado em pedofilia.
– E claro, o da SKOL – Redondo é rir da vida, que além de ser sem graça (como metade dessa moda de stand-up comedy),  ficou ainda pior pois eles não souberam como lidar com a paródia inteligente e sensata feita pelo Ronald Rios.

Zannin – B#9: O último YouPIX foi sobre virais. Eles chegaram a uma enorme conclusão sobre elementos que devem conter num vídeo para que ele seja viralizado. O que você acha precisa existir para o vídeo ter esse potencial?
TB: Posso tentar filosofar e teorizar sobre o pagodeversions para responder isso. Para mim funcionou porque é uma grande piada interna. Só acha graça quem viveu essa febre do pagode, tem essas músicas na lembrança e, além disso, manja um pouco de inglês, o suficiente para entender que a tradução está mal feita. Ou seja, fala direto para um público. Minha mãe não entende, os meus amigos argentinos também não. Talvez seja isso: fazer que as pessoas sintam que é uma piada interna só pra elas.

Túlio Bragança mora em Buenos Aires há quase 4 anos, onde trabalha no Departamento de “Creative Services” da Fox Latin American Channels, junto com outro brasileiro, André Takeda. É o departamento que cuida da imagem na tela de todos os canais do grupo, mas também temos uma mãozinha em web e mídias sociais.

Nesse papo super legal por email, ele ainda manda um mínimo de auto-promoção e mandou essas 3 chamadas que ele compôs e cantou pro Family Guy. O do Brian, o mais legal na minha opinião:

Peter: http://www.youtube.com/watch?v=qVBEcAYnRtk
Stewie: http://www.youtube.com/watch?v=JyzfTK92LQE

É isso. Obrigado Túlio e obrigado leitor por chegar ao final do texto. :)

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Viral Test, um gerador automático de “viralzinho”

Viral Test

Com um projeto chamado Viral Test, a Rapp France e a GoViral certamente pretendem tirar sarro do universo do “viralzinho” instalado hoje em qualquer agência de publicidade. Bem, na verdade, é uma forma de promover um seminário organizado pela Associação de Anunciantes da França sobre marketing online através de vídeos, no próximo dia 6 de outubro.

O que eles prometem é criar diversos vídeos virais genéricos. Experimentos inusitados, curiosos e com elementos daquilo que muitos acreditam ser a receita de um viral de sucesso, como por exemplo, a discussão de verdadeiro ou falso.

E pra que isso serve? Para qualquer empresa inserir, de maneira automática e prática, a sua marca no vídeo. Se você não consegue fazer um viral emplacar, simplesmente tire vantagem de um pronto e pré-testado.

O primeiro vídeo é um experimento com gás hélio e bola de chiclete. A produção é da Blue Film Production.

Chicagoans for Rio 2016

SafariScreenSnapz016

Em dois dias será anunciada a cidade sede para os Jogos Olímpicos 2016. A parada é dura e, como sempre, aparecem os críticos mostrando os motivos para não sediar o mega-evento: as obras serão super-faturadas, a cidade vai virar um caos, famílias serão incomodadas ou até mesmo desabrigadas e, no fim das contas, o legado para a população será mínimo.

Se você acha que esse é o típico pensamento-pequeno brasileiro precisa conhecer o bem-humorado Chicagoans for Rio 2016. Segundo a turma de Chicago vai ser muito melhor ter os jogos bem longe, de preferência no Rio.

Destaque para a comparação do déficit das duas cidades: “Rio, US$ 0, já que se você é de Chicago o déficit do Rio é irrelevante”. A parte Head to Head também rende um bom tempo perdido. “Quesito: estátuas. Rio: Cristo de pé. Chicago: Lincoln sentado“.

Apesar de suspeitas de que tudo não passava de cariocas malandrecos se passando por chicaguenses a idéia é do publicitário local Kevin Lynch, que é contra a idéia dos jogos em sua cidade.

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Altoids | Brainstorm

Brainstorm Altoids

Os prêmios e bons indíces de audiência da série “Mad Men” estão colocando mais uma vez o universo glamouroso da propaganda na televisão. Gente bem vestida, que vai nas melhores festas, usa as melhores grifes, fuma charuto na agência, tem insights no chuveiro e, principalmente, come todo mundo.

E claro, você que trabalha em uma agência, sabe que nada disso é verdade. A websérie de Altoids, nova campanha da marca, é que vai mostrar de verdade o que acontece na vida (ridícula) dos nossos maravilhosos publicitários. Dividida em 8 episódios online, “Brainstorm” é uma produção da Fox Mobile Studios que estreou ontem no site brainstormtheshow.com.

A agência Yogurt acaba de perder o seu maior cliente, e a beira da falência, precisa criar uma grande e criativa campanha para Altoids. Para liderar esse trabalho em busca da nova conta, o presidente da Yogurt contratou Rock Shanz, considerado um mago da propaganda. A comparação com o Michael Scott de Steve Carell em “The Office” é óbvia.

Com essa metalinguagem, a Altoids pretende criar conteúdo e entretenimento inserindo a marca como parte integrante da história, e, com a sátira ao mundo da propaganda, mostrar transparência aos consumidores.

Todos os episódios de “Brainstorm” podem ser assistidos no site da série, ou no canal especial no DailyMotion. Abaixo você confere o trailer:

| Dica do Dadado

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A campanha viral de “FlashForward”

FlashForward

Em julho passado, eu falei nesse post sobre a série “FlashForward”, produção da ABC com pretensões de ser o novo “Lost”. Com o primeiro episódio exibido na semana passada, a conexão entre as séries ficou ainda mais clara, incluindo outdoors da Oceanic Airlines no cenário urbano.

Além disso, “FlashForward” promete ter a sua própria Iniciativa Dharma com a The Mosaic Collective. Na história da nova série, inspirada pelo livro de homônimo de Robert J. Sawyer, toda a raça humana ficou inconsciente durante 2 minutos e 17 segundos, um evento que ficou conhecido como o Grande Blackout. Nesse período desacordadas, as pessoas tiveram visões de suas vidas em 6 meses no futuro.

O que a The Mosaic Collective propõe é que as pessoas contem o que elas enxergaram, para assim montar um mosaico global do que acontecerá no futuro. Além de conteúdo gerado pelos usuários, o site Join The Mosaic traz também uma série de vídeos que funcionam como complemento ao que foi/será exibido na TV, provavelmente apresentando novos personagens.

FlashForward

Outra pedaço da campanha viral de “FlashForward” é o blog fictício Truth Hack, em que o jornalista investigativo Oscar Obregon pretende mostrar que é a The Mosaic Collective é na verdade uma jogada política do governo dos Estados Unidos. Em uma série de vídeos, Oscar descontrói a iniciativa, e está também no Twitter.

FlashForward

Finalmente, o site FlashForward Experience, lançado semanas antes da estreia da série, faz aquilo que é moda entre as novas experiências publicitárias do momento: utiliza as informações do Facebook, como fotos, amigos e grupos, para inserir o usuário no contexto do vídeo.

FlashForward

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Adidas | The Ultimate Search

Adidas Every Team Needs

A Adidas continua com a sua campanha em busca do time perfeito, capitaneada pelo craque-cabeçudo francês Zinedine Zidane. O comercial com Messi, “The Spark”, foi o primeiro capítulo dessa história, e para continua-lá a marca lançou uma série de HQ’s online chamada “The Ultimate Seach”.

Depois de Messi, já saíram mais três edições, cada uma com um jogador na capa: Kaka, Adebayor e Gerrard. Cada edição é ilustrada por um artista consagrado dos quadrinhos, como Jae Lee, Ryan Benjamin e J.G. Jones, com roteiro de Peter Albores, redator e diretor de criação da agência 180 Amsterdam.

A HQ com Gerrard, “The Powerhouse”, foi transformada também em animatic (o que pra mim continua sendo uma forma preguiçosa de se fazer animação), que você pode assistir abaixo:

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MTV Amplichoir

MTV Amplichoir

Mais um pra série “maior do mundo”, e com o bônus “envie seu vídeo”. Para promover o Europe Music Awards, a MTV criou, em parceria com a Dell, o Amplichoir, o maior coral online do mundo.

Qualquer pessoa pode enviar um vídeo, de até 1 minuto, cantando a clássica música pop “Lollipop”. As participações mais votadas ganham convites para assistir o MTV EMA em Berlim.

Sim, é mais uma ação com mecânicas repetidas, mas o resultado fica bem simpático. A criação é da Mother, com produção da The Rumpus Room.

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Um Audi R8 V10 na sua garagem por apenas 470 dólares

Audi Garagem Room

A Audi sabe que pode com o seu novo R8 V10 2010. Então dane-se o discursinho polido, fala o que quer sem medo de ser de pretensiosa ou esnobe. Certamente foi esse pensamento que os fizeram criar uma “singela” ação online para aqueles que não poderão comprar um carro de 173 mil dólares.

Pela módica quantia de US$ 469.99, a fabricante alemã está vendendo adesivos de garagem com o R8 V10 em escala real. Dessa forma, você pode dizer que tem um Audi desses em casa. Porém, até isso é concorrido (ou não), já que apenas três adesivos, cada um em um tamanho diferente, será vendido. Se interessou, você pode encomendar o seu aqui.

A criação é da Lowe Roche, de Toronto, Canada.

| Via Inspiration Room

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Piano MTV

Em uma ação integrada entre internet e TV, a MTV Brasil vai em busca de trazer de volta a sua identidade musical. O Piano MTV, que será lançado oficialmente em outubro, permite que você toque uma música utilizando notas extraídas de clipes famosos.

Por exemplo: você escolhe Beatles, e conforme aperta as teclas do seu teclado, as notas musicais e os frames correspondentes aparecem na tela, com a opção de gravar tudo em uma fita K7 virtual e enviar via Twitter. Além de diversos gêneros musicais, “pianos” do Michael Jackson, Britney Spears, Fatboy Slim, Green Day e Kanye West começam a brincadeira.

Piano MTV

A proposta da emissora é que, a cada mês, um novo artista passe a fazer parte da galeria de teclados, em um projeto programado para durar 2 anos. Além disso, o Piano MTV terá integração com a programação de clipes na TV, avisando que uma nota musical daquele vídeo faz parte do site, e ainda com a plataforma MTV Music (ex-Overdrive).

Para separar cada nota adequadamente, sem alterar a composição original, um engenheiro de som trabalhou por meses nos clipes selecionados, além de reproduzir trechos de músicas clássicas com os acordes. Com investimento também da MTV gringa, o Piano deve ganhar uma versão em inglês.

A criação é da ID\TBWA.

Piano MTV

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Daytum e Life Data

Desde que conheci o audioscrobbler lá em meados de 2005, que logo se transformou em Last.FM eu passei a curtir muito ver estatísticas sobre hábitos pessoais e principalmente data visualization.

Quando comecei a ter uma noção visual sobre tudo o que eu escuto, meu gosto ganhou valor, simplesmente por conseguir comparar e me relacionar ao gosto dos outros. E isso meio que trai a máxima de que gosto não se discute.
last

Por aí vi uma série de pessoas que começaram a compilar seus gostos e hábitos, muitos através das redes sociais e alguns chutando o balde e gerando estatísticas lindas e assustadoramente completas sobre suas vidas.
feltron
Feltron annual report, quase um livro de infográficos sobre o ano do cara, vale a visita.

Há um tempo, através do próprio Feltron conheci o Daytum, que é um site que se compromete a juntar essas informações do seu dia-a-dia para você. Na época era fechado pra convidados e estava em fase de testes. Esqueci completamente dele, e hoje, assistindo a apresentação, imperdível por sinal, do Google para AdWeek (via Adivertido) vejo o Daytum por lá e descubro que ele está aberto.

daytum

O site melhorou muito do que era, e já conta com versão mobile e atualizações via twitter – escrevendo com os termos que o site orienta.

Fiquei bem curioso em testar pra conseguir esse overview das minhas atividades e hábitos.
Hoje, o twitter virou um verdadeiro histórico de hábitos coletivos, que influenciam o comportamento de toda a sua rede de relacionamentos e tudo mais. Super interessante integrar isso com sua vida real.

A conclusão? Provavelmente as pessoas sentem cada vez mais a necessidade de tornar experiências reais em conteúdo digital e compartilhável. Seja por autruismo ou aspiração social. Obviamente essa é uma análise ultra rasa e pessoal.

O que vc acha disso? Comente aí.

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Samsung | Social Networking Challenge

Pode contar no calendário: se passou 20 dias desde que você leu sobre o último viral da Samsung, procure que já tem outro. OK, a conta não é tão precisa assim, mas a marca continua mantendo sua consistência em experimentos online. Uns fazem mais sucesso do que outros, é claro, mas o que importa é que eles vão lá e fazem. Sem #mimimi.

O mais novo é para promover o Samsung Corby, e para isso criaram o “Social Networking Challenge”. Convidaram quatro brasileiros usuários de redes sociais, e proporam o desafio de cada um conseguir provar quantos amigos online são realmente amigos no “mundo real”.

Eles tinham 24 horas, usando apenas o celular, para convocar os amigos online para um exército colorido que se enfrentaria em uma guerra de tintas. A criação é da The Viral Factory.

Jack Johnson promove seu novo álbum com ação no Twitter

O surfista-cantor Jack Johnson encontrou uma maneira simples e eficiente de promover o seu novo álbum ao vivo, “En Concert”, através do Twitter.

Você acessa twitter.jackjohnsonmusic.com, e é convidado a se logar no Twitter para enviar uma mensagem pré-escrita para os seus seguidores, podendo ainda adicionar 24 caracteres. Assim que você mandar a twittada, ganha o download de uma música do novo disco.

Simplicidade, recompensa para o fã e garantia de repercussão na internet.

Jack Johnson En Concert

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O retorno de Doritos Original

Doritos Original

Há quase 1 ano, aconteceu a ação “O Maior Doritos do Mundo”. Na época, um pacote do produto com 132 kg e 3 metros de altura serviu para anunciar uma iniciativa de relacionamento da marca com os consumidores nas mídias sociais.

Assim como naquela oportunidade, Doritos volta agora para atender outro pedido das pessoas: o retorno da versão Original do salgadinho. Para tanto, estão realizando uma ação divertida com os membros dessas comunidades, enviando uma pequena caixa contendo um único e misterioso Doritos. Quem experimenta, certamente mata a charada na hora.

A campanha brinca ainda com o SAC da empresa. Você entra no site de Doritos, e dá a sua sugestão de qual gostaria que fosse a próxima surpresa da marca. Pouco tempo depois, recebe um email do departamento de Re-Desenvolvimento de Produtos Que Já Existiam, explicando o que acharam da sua ideia.

A criação é da CuboCC.

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Ferramenta “Online Authority List” ajuda a identificar as pessoas mais influentes nas mídias sociais

Traackr

Um dos filões da tecnologia em mídias sociais é tentar automatizar o trabalho das agências de publicidade. Rankings prontos, monitoramento em tempo real, publicadores em massa, etc. Há algumas semanas falei aqui sobre o Press Army, mais umas das várias ferramentas que oferecem relatórios sobre menções de marcas na internet. Nos comentários, os leitores indicaram a brasileira Scup.

Um outro segmento desse mercado é tentar identificar os influenciadores das mídias sociais. Pessoas com capacidade de reverberar uma mensagem em grande velocidade, e influenciar seus leitores a passarem o conteúdo pra frente. Muitas agências especializadas fazem isso na mão, a partir dos mais variados critérios e interesses.

Uma ferramenta que promete simplificar esse processo é a Online Authority List, lançada pela Traackr, uma empresa especialista em medir influência online. O aplicativo rastrea alcance, ressonância e relevância dos usuários, oferecendo uma detalhada análise do conteúdo produzido por eles, além de cada presença nas redes sociais.

A busca é feita por tags e localização, apresentando de maneira visualmente rica e simples quem são as pessoas mais influentes de acordo com o tema desejado. O serviço é pago, e você pode requisitar uma demonstração pelo site da empresa.

Não sei se a ferramenta funciona para o Brasil, mas não deve demorar para surgir uma solução parecida por aqui, se é que já não existe. Se você conhece alguma boa aplicação do tipo, deixe a dica nos comentários.

Traackr
Traackr

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Doritos | Asylum 626

Asylum 626

No cinema, se um filme pipoca faz sucesso logo os produtores tratam de fechar contratos para uma ou mais sequências. Na internet a coisa é menos burocrática, mas a regra de continuações também funciona. Seja com sequencias oficiais, ou com remix e versões das próprias pessoas, a piada se estende por dias, meses ou anos.

Doritos, com o seu projeto Snack Strong Productions, e a proposta de ser uma produtora de conteúdo e entretenimento, lançou a continuação do sucesso “Hotel 626″, uma barbada dos festivais de publicidade ao longo do ano, incluindo Cannes Lions 2009.

“Asylum 626″, também criado pela Goodby, Silverstein & Partners, segue a mesma receita de seu antecessor: uma experiência assustadora interativa, utilizando microfone e webcam com uma super produção em vídeo (e que só funciona das 18h às 6h). Mas um detalhe foi adicionado: a integração com o Facebook e Twitter.

Asylum 626

Em diversos momentos, a história (você internado em uma clínica de métodos nada convencionais) utiliza os seus dados do Facebook, como nomes e imagens de amigos, por exemplo. Se você aceitar fazer a integração, o site promete lhe oferecer ainda mais medo. Isso porque, quando conectado nas ferramentas externas, a experiência reinventa o velho modelo de “envie para um amigo” e mostra outras pessoas que estão passando pelo tratamento.

Como quase toda sequência, “Asylum 626″ tem pontos negativos em relação ao original. A principal é que o desenvolvimento é mais lento. Você pode passar vários minutos apenas assistindo um vídeo introdutório de cada fase, e sem poder pular direto para a ação. Algumas missões também são idênticas as de “Hotel 626″.

Apesar disso, “Asylum 626″ é mais um triunfo de Doritos no caminho de oferecer entretenimento interativo aos consumidores, ao invés de apostar em um site enfadonho de produto, garantindo assim dezenas de minutos de atenção para uma campanha publicitária. Como você deve saber, atenção é o artigo mais escasso para 99% das marcas que rondam a nossa vida no dias de hoje.

Dá uma olhada no trailer abaixo, e comece a brincadeira por aqui.

A Planta Que Fuma: O resultado

planta2

Bom. Há 2 semanas coloquei na coluna de rapidinhas o link para a planta que fuma. O projeto foi comentado, tuitado, saiu na TV e tudo mais.

Então agora que ele chegou nessa fase, acho digno assumir o jabá, mas explicar como tudo foi feito por aqui. Na real, acho que mais do que o jabá, é uma oportunidade de dividir um pouco de como funciona um projeto desses, principalmente com a parcela estudante da audiência do B#9, e claro que além do jabá, rola um orgulho de fazer um negócio desses, do jeito que foi feito.

É um projeto feito entre a PIX e a Fischer. Queríamos falar dessa polêmica da lei, e a idéia já tava meio na cabeça. Queríamos falar sem levantar bandeiras. Eu fumo e minha dupla nesse job não fuma. Não importa. Mesmo fumante sou a favor da lei. Claro que tenho minhas reclamações também, mas entendo que é uma lei que preza o coletivo. Coletividade essa que na cultura “super humana e calorosa” (que os brasileiros adoram mostrar pros gringos) é um tanto egoísta.

O ponto principal é: olhe e pense. Só isso.
Não queremos julgar se é certo, se é errado, se é permitido ou proibído.
Queremos mostrar o fato. Obviamente não somos botânicos, e nem trabalhamos no Mythbusters, então o experimento não tem aspirações em ganhar um Nobel, ser citado no Big Bang Theory ou qualquer coisa do genero.

As condições das plantas eram iguais. As 2 redomas idênticas, com um furo pro cigarro e um recorte na parte traseira. Elas foram aguadas sempre juntas, e tomaram o mesmo pouco sol.

A conclusão era essa mesmo. A planta morre. Mas além disso, o que também choca é que o papelão que fica na base da cúpula, o cinzeiro, o interior do vidro, o vaso, TUDO ficou amarelo, fedido. É assustador.

E o resultado é esse vídeo aqui:

A PLANTA QUE FUMA on Vimeo.

Um outro lado:

Assim que a Pix aprovou a idéia, começou a corrida pra botar o negócio funcionando.
Por ser um projeto nessas condições, verba não é lá uma coisa que tinhamos sobrando. Então parcerias e apoios tinham que rolar, e só rolariam se houvesse real envolvimento de todo mundo com a idéia.

Bom. Na prática, tivemos que montar super rápido um site, que suportasse a transmissão de vídeo ao vivo e uma estrutura controlada para filmar e fotografar o experimento – focado na montagem do vídeo acima.

O D3 Estudio, como sempre, foi ótima na execução e no timing das entregas e preparou nosso teaser em tempo recorde pra esperar a produção do resto acontecer. Agregaram muito apresentando a UPX, servidor de streaming que funcionou perfeitamente, aguentando um pico de 1000 acessos simultâneos no dia 10/9.

A Conspiração Filmes, abraçou o lance todo e trouxe uma estrutura bem legal com o mínimo necessário em iluminação e equipamentos pra captar isso legal. Conseguimos também a trilha super bacana com a Menina produtora.

É isso. Obrigado pelos elogios e críticas comentados no site e muito tuitados.
A idéia era essa mesmo. Amplificar essa mensagem. E que pelo menos quando você sair resmungando da balada porque tem que fumar do lado de fora, saiba que existe um outro lado para se preocupar, ou se orgulhar por isso.

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Designing Obama

Designing Obama

Além da integração de mídias e inovação tecnológica, a campanha de Barack Obama teve uma outra característica essencial: o design no estado da arte, como nenhum outro candidato político tinha feito. Mais do que um simples logo, foi uma maneira de reunir as multíplas vozes americanas em uma linguagem visual.

“Designing Obama” é um livro de 360 páginas que vem do traballho de Scott Thomas, o designer chefe da campanha de Obama, em conjunto com as dezenas de artistas e diretores de arte que colaboraram no projeto.

A obra, que explora os conceitos e processo criativo da identidade visual, não tem editora, e por isso espera contar com o apoio das pessoas para imprimir a primeira edição. “Designing Obama” utiliza a plataforma KickStarter, para levantar fundos para o projeto. Quem colaborar com US$ 10, recebe uma cópia digital do livro, US$ 50 uma cópia impressa com luva, US$ 100 uma edição especial com luva prateada e o seu nome impresso, e US$ 150 uma cópia com luva dourada e seu nome impresso.

A proposta é arrecadar 65 mil dólares até o dia 4 de novembro. Caso contrário, nada será cobrado dos interessados e o livro não será impresso. Com um baita trabalho histórico desses, duvido que isso aconteça. Se você quiser doar e garantir a sua cópia de “Designing Obama”, acesse o site designing-obama.com ou diretamente a página no KickStarter.

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