Terminou há pouco o segundo e último dia do ProXXIma 2009. Uma enxurrada de conteúdo interessante para quem gosta de reciclar alguns conhecimentos.
Apesar de não ter tido algo absolutamente novo e alguma receita infalível para o sucesso proeminente de nossas idéias e investimentos, um evento como esse, que considera a importância de debater questões do futuro, nos propicia momentos de dúvidas, incertezas e reflexões totalmente válidas. Sair de lá sem ao menos nos questionarmos de uma coisa ou outra, significa que o evento não conseguiu condizer com seu real propósito: espremer a nossa “cachola”.
A grande maioria dos palestrantes e painelistas se prenderam em abordar principalmente as mudanças de hábitos do consumidor; o que já era meio esperado. Achei que faltou dar um pouco mais de ênfase na pluralidade dos contextos apresentados durante o evento, apesar de alguns temas serem um pouco distintos.
De qualquer forma, ficou mais do claro que a internet e os meios digitais são parte do maior foco dos especialistas e empresas que trabalham marketing, mesmo que as mídias tradicionais ainda sejam grandes centralizadoras de audiência massiva e, de certa forma, respeitável.
A sociabilidade, a participação ativa, a agilidade e a interatividade proporcionadas pelos novos meios de comunicação fazem desse ecossistema tecnológico a “galinha dos ovos de ouro” desse novo momento enfrentado por nós, guerreiros dessa batalha sem fim.
Walter Longo, VP de estratégia e inovação da Y&R, foi feliz quando comparou a Revolução Industrial com a atual revolução na forma como consumimos mídia hoje em dia, fato batizado por ele de “mídiamorfose“. De acordo com Walter, essas são as duas maiores revoluções já enfrentadas pela humanidade até hoje.
E muito está sendo feito para tentar mudar e chegar ao mais próximo do que o consumidor de hoje realmente deseja.
Essa busca pela efetividade de um investimento 100% assertivo, acontece em todo mundo, inclusive no Brasil, de forma experimental. É fato. Vivemos num mundo de experimentos. Contudo, vivemos arriscando, e isso é bom.
Imagina só se tudo nesse mundinho em que vivemos fosse totalmente alinhado, não houvessem dúvidas, transformações e complexidades, o quão chato e sem graça ele seria. Vamos aproveitar que estamos no meio de um vulcão em plena erupção e começar rapidamente a investir neste avanço e superar o medo.