![32_web](http://www.brainstorm9.com.br/wp-content/uploads/2012/04/32_web.jpg)
Recentemente li uma matéria na The Economist sobre os idiomas que levam vantagem no Twitter. São idiomas que raramente usam os 140 caracteres para passar a mensagem. Idiomas como o chinês, precisam de apenas 28 caracteres para uma frase que em inglês usaria 78 caracteres. O japonês também teria essa “vantagem” Isso acontece, basicamente, por que os idiomas que usam mais símbolos sintetizam melhor as situações.
Corta.
Pessoas reduzem o uso do Twitter para focar mais no Instagram. Ao invés de escrever no Twitter, começam a apenas colocar fotos. Uma imagem vale mais que mil palavras é o ditado, certo? Pois é. O Instagram sacou isso, montou sua comunidade e o Facebook ficou com medo e acabou comprando o Instagram.
Seria isso realmente uma tendência? O retorno em posts com imagens nas timelines ser maior que o de textos no Facebook é um sintoma dessa tendência também?
O fato de termos celulares com uma camera com qualidade de fotos melhor que as nossas primeiras maquinas digitais também pode ser um dos fatores. As pessoas começam a compartilhar os momentos enquanto acontecem e não o vivem em sua plenitude. É mais importante o registro do que a experiência. Autógrafos são legais mas fotos com a celebridade são mais. De novo voltamos para o caso de a imagem valer mais que mil palavras.
![23_web](http://www.brainstorm9.com.br/wp-content/uploads/2012/04/23_web.jpg)
Aí aparece o Pinterest. Quase um Delicious visual de referências.
Os aplicativos que tentam dar uma aquecida nas fotos digitais tentando dar um ar retrô com filtros e bordas (como o Instagram, Hipstamatic e outros) se tornam estética, carne de vaca e, em breve, estarão em cartaz até de padaria.
Outra coisa que reforça isso de as coisas em redes sociais serem mais visuais é a existência de serviços já querendo monetizar essa nova tendência. A principio no Instagram mas não duvido que isso aconteça em outras redes também.
E o que já acontecia antes com livros de arte só com fotos de celular, usando ou não aplicativos para corrigir cor e sempre passando pelo computador, agora começam a aparecer outras variáveis fotos tiradas e tratadas direto no celular, (assim como acontece com vídeos que podem ser editados diretos no celular também) como o trabalho do Jorge Brivilati, que fez um site focado em fotos suas tiradas e editadas no celular (que também ilustram esse post). Ou até mesmo um site como o Polanoid em que as pessoas podem expor suas fotos tiradas com a Polaroid.
Se o futuro das atualizações de status nas redes sociais é das imagens, qual será o futuro da linguagem? E o da fotografia? Será que isso se expandiria para outras formas de expressão? Será que isso é algum tipo de resposta ao excesso de informação que sofremos diariamente? E mais uma parte da tal Snack Culture que a Wired relatou alguns anos atrás?
Não tenho a resposta para nenhuma dessas perguntas. Mas acredito que seja algo que devamos ficar mais atentos.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie
![Advertisement](http://ad.doubleclick.net/ad/N5192.288484.BRAINSTORM9.COM.BR/B6512795.3;abr=!ie4;abr=!ie5;sz=728x90;pc=%5BTPAS_ID%5D;ord=%5Btimestamp%5D)
![](http://feedads.g.doubleclick.net/~a/st7fQUW1bj5mY0eCClhoM3Huzro/0/di)
![](http://feedads.g.doubleclick.net/~a/st7fQUW1bj5mY0eCClhoM3Huzro/1/di)
![](http://feeds.feedburner.com/~r/brainstorm9/~4/Ok8lo6jASrc)