Caça-Cliques: Os resultados do nosso 1º de abril

Ontem, 1º de abril, fizemos uma brincadeira aqui no B9. Anunciamos que escreveríamos apenas títulos caça-cliques. Era pra soar como algo permanente, mas não demorou para associarem a “mudança” com o dia da mentira. Precisamos admitir que foi bem divertido, e melhor ainda foi perceber que a maior parte dos leitores entendeu e gostou da piada.

Em termos numéricos, foi como recriar – de forma artificial – um dia de conteúdo popular do site. O gráfico abaixo demonstra que o 1º de abril igualou o pico de 29 de março, não muito longe de outro dia de sucesso, em 12 de março.

B9

Resumindo: O aumento brusco de audiência, que normalmente depende do conteúdo publicado, pode ser replicado a qualquer momento apenas com títulos sensacionalistas, independente da qualidade e interesse real. Além disso, deixou o Facebook útil novamente, com aumento de 42% de visitantes via rede social.

Posts

Nos organizamos, é claro, para que apenas as chamadas fossem escritas dessa forma, mantendo o que seria um post normal no corpo do texto. Foi um experimento importante para nos fazer pensar como é escrever na internet, já que nossa real intenção – desde que esse site é site – é estimular que os leitores cheguem até o fim, e não apenas atraí-los pelo título, abandonando a página ao descobrir que não era nada daquilo que ele procurava.

Esse é o maior dilema, aliás, como o Luiz Yassuda já observou bem nesse artigo. Por mais tentador que possa parecer esse pico orquestrado de audiência, fica a impressão de que o conteúdo é mentiroso. Eu me senti assim ao escrever os títulos desse post e desse, por exemplo, prometendo mais para o leitor do que realmente iria entregar.

Pior do que isso, é a atitude rasteira de dizer o que o leitor deve sentir quando consome determinado conteúdo. Quem tem que decidir se vai rir, chorar, se indignar ou surpreender é a própria audiência, não quem escreve.

Certamente isso funciona para sites de entretenimento ou humor, para colecionadores de GIF animado ou mastigadores de notícia, para consumidores de mazelas e auto-ajuda, mas não para nós. Perceba: Não estou afirmando que isso nos transforma em seres superiores, apenas são objetivos diferentes. Tanto de quem escreve, quanto de quem lê.

Como brincadeira de 1º de abril, uma vez por ano, a maioria gostou e aprovou, mas fazer isso continuamente seria danoso para o trabalho que fizemos por mais de uma década. O título promete uma experiência inesquecível. Você clica, não era nada daquilo, se decepciona. Repita isso algumas vezes, e qual a chance de continuar voltando?

Hoje, 2 de abril, teremos uma audiência menor do que a de ontem. Nesse momento, a previsão é de 25% menos visitantes. Porém, se são números que importam, outros dois nos interessam mais: tempo médio por visita e taxa de retenção, ambos – não coincidentemente – com projeção de aumento quando comparados ao dia da mentira.

Números atualizados da Guerra dos Navegadores: Google Chrome lidera disparado na América do Sul

Disputada majoritariamente por quatro oponentes, a Guerra dos Browsers ganhou novos dados com o mais recente estudo lançado pelo Pindgom.

Internet Explorer e Firefox continuam perdendo terreno, abrindo espaço para o Google Chrome dominar em quatro continentes. São números que seguem tendência do ano passado, baseados em estatísticas de mais de 3 milhões de sites.

Num cenário global, o Chrome subiu de 31% para 37%, mas impressiona mesmo é o domínio no nosso continente. Segundo a pesquisa, o navegador do Google responde por 59% da navegação na América do Sul, sobrando 20% para o IE e 18% para o Firefox.

Depois de passar bons anos com o Firefox, migrei integralmente para o Chrome desde 2009 e sou fã da ferramenta. Poderia até dizer que a evolução técnica do browser do Google explica essa popularização, mas não tenho dúvidas de que outro departamento é o grande responsável pelo crescimento meteórico: marketing.

Confira a pesquisa completa do Pingdom.

Browser War
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Ranking dos países que mais fazem download ilegal de músicas: Brasil é o 5º

Eu nunca ouvi falar em Billy Van – estou ficando velho – mas ao que parece ele é bem popular nos downloads. Pelo menos é o que mostra um estudo encomendado pela BBC, através do serviço de monitoramento musical Musicmetric.

O número de downloads cresce menos em países que tem presença de serviços legais de música online.

A pesquisa – que corresponde ao primeiro semestre de 2012- revelou quais são os países com maior volume de downloads ilegais via Torrent. O Brasil está em quinto lugar: 19 milhões de músicas baixadas através do protocolo. Em primeiro vem os Estados Unidos, com mais de 96 milhões de downloads.

O ranking de pirataria musical mostra também quais foram os artistas mais baixados em cada país. O álbum “Talk that talk” da Rihanna foi o mais pirateado no mundo – totalizando 1,2 milhão de vezes.

No Brasil – e em outros três países (Índia, Romênia e Grécia) – o líder de downloads é o DJ americano de música eletrônica Billy Van. Uma das explicações seria o fato de o EP do DJ, “The Cardigan”, está licenciado para distribuição gratuita via Torrent, incentivada pelo próprio músico.

Segundo a MusicMetric, até 2015 o Brasil deve atingir o segundo lugar no ranking mundial de pirataria musical. Por outro lado, o estudo diz que o número de downloads cresce menos em países que tem presença de serviços de música online, como iTunes, Spotify e Rdio.

Resumindo: Muita gente prefere as alternativas legais se estas forem oferecidas.

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, as gravadoras lucraram mais com a venda legal de arquivos digitais em 2011: 8% de crescimento, totalizando US$ 5,2 bilhões. Em 2010, o aumento nos lucros foi de 5%

A pesquisa da MusicMetric cobre mais de 750 mil artistas, e pode ser baixado na íntegra no site da empresa.

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O poder do Pinterest [Infográfico]

O Pinterest pode não ser mais o queridinho da mídia, mas continua crescendo. Nesse infográfico criado pela Fast Company, você vai descobrir que a rede social atingiu mais de 20 milhões de usuários únicos só nos EUA.

A audiência continua sendo dominada por mulheres: 79%.

Das 15 principais categorias do Pinterest, 80% são relacionadas com comércio. Isso explica o poder de venda do site.

O ticket médio de um usuário que compra produtos através de um link no Twitter é de US$ 68.79. No Facebook é de US$ 80.22. Já no Pinterest, a mulherada não economiza: US$ 179.36 é o gasto em média.


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Brasil é o país que passa mais tempo no Flipboard [Infográfico]

O Flipboard completou dois anos desde o seu lançamento, e apresenta em um infográfico suas principais estatísticas.

São 20 milhões de usuários, que geram 1 bilhão de páginas viradas por mês. Além das seções mais populares, mostram também o uso por país. Apesar de não estar no TOP5 em quantidade de usuários, o Brasil é o que passa mais tempo no Flipboard.

Eu ajudo naquele número ali de que o app é mais usado em tablets nos domingos, mas confesso que tenho preferido mais o Zite e o News.me, já que mostram mais notícias do que a interação de amigos em redes sociais.

É óbvio que dá pra configurar todo tipo de conteúdo no Flipboard. Eles agora vão investir também em vídeo, com uma seção “TV”, mas essa parte eu sempre esqueço pra ficar no “Cover Stories”.

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YouTube: 1 hora de vídeo a cada segundo

Com um infográfico animado e um vídeo, o YouTube comemora os seus inacreditáveis números.

Em 2007, eram seis novas horas de vídeos subidos por minuto. Em 2010, chegou a 24, 35 e 48 horas de upload de conteúdo nos mesmos 60 segundos. E agora, em 2012, o site alcançou a marca de 60 novas horas de vídeo a cada minuto, um crescimento de 30% nos últimos 8 meses.

Não precisa ser bom em matemática para fazer a conta: A cada segundo, o YouTube recebe 1 hora de vídeo. A maior parte dele, você deve imaginar, estrelado por bebês, cães e gatos.

E eles fazem sucesso: esses vídeos são assistidos 4 bilhões de vezes todos os dias. Quer saber mais curiosidades? Acesse o site: onehourpersecond.com

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Facebook resumido em uma única imagem

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Os dados foram compilados pela Website Monitoring, e além de uma linha do tempo com os fatos importantes da história do Facebook, mostra as 10 maiores comunidades e quantidade de dados compartilhados.

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