The Serious Killers, uma dupla que traz mais felicidade para a propaganda de moda

Cansados das caras sérias e semblantes reflexivos dos modelos retratados na publicidade fashion, uma dupla de criativos resolveu trazer alegria para a moda do jeito que podiam.

Munidos de um punhado de caretas e sorrisos autoadesivos, saíram às ruas de Hamburgo, na Alemanha, e transformaram outdoors espalhados pela cidade, fazendo modelos mostrarem a língua, sorrirem e gargalharem. Tudo realizado de forma muito rápida e simples,  por conta da ilegalidade da ação, que altera o mobiliário urbano.

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Com um tanto de medo de represálias, se identificam apenas como The Serious Killers, e atestam que o receio de uma reprimenda das autoridades é recompensado com a reação positiva das pessoas nas ruas, ao verem bocas esdrúxulas coladas em outdoors que não traziam emoção alguma.

Em conversa com o Brainstorm#9, o brasileiro Juarez Rodrigues explicou que apesar da simplicidade e rapidez da ação, o processo todo demorou cerca de um mês para acontecer, envolvendo pesquisa dos pontos de mídia comprados por marcas fashion, medição dos cartazes e até o cuidado na produção das imagens, que foram feitas para coincidir com a angulação e tratamento das fotos originais.

Um jeito diferente de questionar um ponto interessante: por que moda não pode fazer sorrir?

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Piscina, restaurante, balada e outros projetos para as estações abandonadas de Paris

Uma lista de propostas para transformar estações de metrô abandonadas de Paris em espaços públicos e de lazer foi divulgada este mês, como parte de uma campanha política para a cidade.

Reapropriações que agreguem novos usos aos espaços, como uma balada, um restaurante, uma piscina, um teatro e galeria de arte.

De acordo com o site da campanha, existem onze estações “fantasmas” em Paris, algumas que nunca foram abertas outras que fecharam desde uma renovação em 1940. Hoje, tais espaços dormem embaixo dos moradores da cidade. A proposta quer fazer justamente o oposto: tornar estes locais em públicos e de lazer, como uma balada, um restaurante, uma piscina, um teatro e galeria de arte.

Para o lançamento da proposto, os arquitetos Manal Rachdi e Nicolas Laisné renderizaram o visual esperado seguindo uma linguagem futurista e, ao mesmo tempo, mantendo o aspecto subterrâneo com estruturas arqueadas, espaços abertos e luzes direcionadas.

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Paris já tem um projeto similar que obteve sucesso, no qual uma linha obsoleta de trem foi transformada em um parque em 1993. Porém, as propostas envolvendo o subterrâneo são mais ousadas, trabalhosas e de maior investimento.

Aprovada ou não, a reapropriação dos espaços abandonados em novos ambientes úteis é uma mensagem poderosa, que traz inúmeros benefícios e deve ser exigida pelos cidadãos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Série de fotos revela partes extremas da cidade, quebrando barreiras da vida convencional

Bradley Garrett é um pesquisador da Oxford University que iniciou sua carreira como arqueólogo. Se sentindo oprimido e desconfortável com os papéis autoritários e hierárquicos do ofício, Garrett decidiu seguir um caminho mais alternativo.

“Socialmente e individualmente, a exploração urbana é uma prática muito importante para que as pessoas consigam esculpir um lugar para si na cidade.” – Bradley Garrett, para FastCompany

Como “explorador urbano”, Garrett se aproveita do ambiente urbano em que vive para experimentá-lo de formas diferentes, misturando adrenalina, documentação e liberdade. Assim, em vez de escalar uma montanha, seu projeto envolve se equipar com uma câmera, escalar um arranha-céu, pular a cerca de uma base militar ou se aventurar pelos túneis que costuram o subsolo de uma cidade.

Uma mistura de protesto contra segurança e controle sobre o espaço público com os conceitos básicos da arqueologia, os exploradores urbanos como Garrett documentam locais que as organizações de preservação histórica ignoram, e os visitam diversas vezes seguidas para registrar o processo de decadência. Alguns também buscam formas diferentes de acesso, indo contra o caos da cidade, como chegar no topo dos prédios mais altos e dormir por lá.

“Place-hacking”, que dá nome ao livro, é a recodificação do espaço urbano fechado, secreto, oculto e esquecido, com o objetivo de transformá-los em oportunidades.

Os registros feitos por Garrett durante cinco anos estão sendo lançados no livro Explore Everything: Place-Hacking the City, em passagem por Londres, Chicago, Detroit e outras cidades na Escócia e Bélgica, junto ao coletivo London Consolidation Crew.

Cada foto mostra um olhar diferente para o espaço urbano, uma cidade nova, que não estamos acostumados a ver. Suas explorações resultam em novas possibilidades que se abrem para cada indivíduo, de fato, existir e vivenciar cada canto.

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Campus Party espalha graffiti inspirado nos enigmas de Turing pela Inglaterra

Para promover sua edição inglesa, a Campus Party espalhou arte pelas ruas da Inglaterra. Chamadas de Code Graffiti, cada mural pintado foi inspirado nos enigmas de Alan Turing e contém uma mensagem criptografada na forma de código binário.

Quem decifrar a mensagem pode compartilhar a informação neste site e aguardar. Se estiver correto, o usuário ganha ingressos para o festival.

As artes foram criadas por Ollie Ross e Sam Falconer, em parceria com Samuel Morse (do código Morse), Nolan Bushnell (fundador do Atari), Jon ‘Maddog’ Hall (co-fundador do Linux) e Tim Berners-Lee.

Os graffitis podem ser vistos em Londres, Manchester e Birmingham durante o mês de Agosto.

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Para Gary Book, Diretor de Marketing da Telefónica O2, que está por trás do evento, a ideia é trazer a criptografia e a quebra de códigos para as massas, ampliando a base de competências e celebrando o papel essencial da comunicação e da ruptura na tecnologia.

Para quem não lembra, além de criptoanalista, Alan Turing foi uma das grandes influências no desenvolvimento da ciência da computação, consolidando o conceito de algoritmo e desenhando o que temos hoje como o computador, a partir da Máquina de Turing. Sempre importante retomar às origens em momentos de tantos avanços.

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Metrô em Londres é transformado em salão de festas de “O Grande Gatsby”

Uma das mais movimentadas estações de metrô de Londres, Oxford Circus, foi palco de uma grande intervenção para divulgar o filme dirigido por Baz Luhrmann, “O Grande Gatsby”, baseado no livro de F. Scott Fitzgerald, publicado pela primeira vez em 1925.

Os habituais cartazes, outdoors e placas presentes na estação foram substituídos por um enorme anúncio em campanha para o lançamento do filme. As artes gráficas cobriram todo o corredor principal da estação, do teto ao chão, dando a ilusão de que os passageiros estavam em um luxuoso salão de festa no estilo art deco, referência na época em que se passa a história.

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A experiência ao mundo extravagante e decadente de Gatsby foi criada pela Applied Media, que trabalhou em conjunto com os colaboradores PHD, CBS Outdoor UK e Kinetic, para unir ao máximo a forma e o clima subterrâneo do metrô à ideia de trazer o filme – de uma época distante – para dentro do universo cotidiano e de um hábito tão comum hoje em dia: pegar o metrô.

Abaixo, veja como foi a montagem de toda a produção gráfica, desenvolvida apropriadamente para grandes cenários em que há uma enorme circulação de pessoas diariamente.

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Tax Evader: o Space Invader do protesto

Tax Evader, um video game e intervenção artística inspirada no Space Invaders, tem sido projetado nas paredes de prédios em diversas cidades americanas, com o objetivo de expressar a frustração com a cultura corporativa e os impostos.

O projeto, coordenado por Gan Golan, expõe mensagens iluminadas pela cidade sobre os abusos do governo e das multinacionais quando tratamos de assuntos como impostos, leis e recursos sociais.

Criado em colaboração com o game designer Paolo Pedercini, o game é uma espécie de Space Invaders reimaginado, com corporações tentando escapar com recursos que pertencem à sociedade. Os jogadores podem usar controles do Wii ou o próprio corpo para jogar e impedir os roubos. Além do protesto durante a projeção do jogo, é possível atirar “bombas-Twitter” enquanto se joga, publicadas com a hashtag #taxevaders.

Quando questionado sobre o motivo de usar games para promover causas, Golan responde à Forbes:

“Game é mídia, como vídeo e impresso. Posso usar para promover qualquer coisa. Infelizmente, como qualquer mídia, é controlada por instituições com falta de imaginação e interesse em apenas manter o status quo. Mas nós podemos criar games que desafiem este problema.”

O jogo também está disponível online aqui.

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The Tippex Experience 2: Mais uma criativa intervenção no YouTube

Lembra da “The Tippex Experience” de 2010? Misturava o consagrado “Subservient Chicken” com as já batidas intervenções no YouTube, e ainda assim com bastante sucesso.

Agora a marca voltou com mais uma ação do tipo, mas adicionando doses extras de interação. Tudo começa com uma festa de aniversário, que em instantes será destruída por um meteoro. Ou não. Vai depender da sua escolha.

Em uma segunda etapa, você pode digitar um ano qualquer na barra de título, e vem um vídeo de acordo com a época. Comece a brincadeira apertando o play vídeo abaixo:

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Jack Black em intervenção no YouTube para promover “Kung Fu Panda 2?

Alguém já cansou das intervenções no YouTube? Mesmo que você responde sim, certamente vale a pena ver essa para o “Kung Fu Panda 2″.

Principalmente por dois motivos: Ela começa com um vídeo antes – esse abaixo com o Jack Black – e demanda um pouco de interação para ver o “skadoosh!”.

É um trabalho do The Visionaire Group para a DreamWorks.