Crianças atuam na solução de desafios com o Design for Change
Posted in: UncategorizedCriado pela indiana Kiran Bir Sethi, o Design for Change é um movimento global que tem por objetivo oferecer às crianças a oportunidade de se tornarem mais atuantes na transformação de sua própria realidade. Presente em 33 países, a iniciativa agora chega ao Brasil para estimular o ilimitado potencial criativo das crianças, para que elas utilizem a imaginação e o design como ferramentas para solucionar qualquer desafio de seu dia a dia.
Logo de cara, nós compramos a ideia de Carolina Pasquali, parceira de longa data da Royalpixel e responsável pelo Design for Change Brasil, e colaboramos com o desenvolvimento do site do projeto. Confira o papo que batemos com ela.
Como foi que você se envolveu com o Design for Change? Como o movimento chegou ao Brasil?
Eu estava navegando pelo site do TED e acabei parando na palestra da Kiran Bir Sethi, a indiana que fundou o Design for Change. Ela foi uma das convidadas do TED Índia, em 2009. Fiquei embasbacada com o que vi e ouvi – isso foi na metade de 2011, mais ou menos. Mandei um e-mail para a Kiran, marcamos uma conversa por Skype e o projeto foi fazendo cada vez mais sentido… Decidi que trabalharia para espalhar essa ideia pelo Brasil. Um casal franco-argentino já havia feito uma experiência com o Design for Change em uma vila de pescadores no Ceará em 2010. Entrei em contato com eles também, para saber mais da experiência, e comecei a planejar (e pesquisar) a melhor maneira de apresentar essa proposta. Foram inúmeros almoços, cafés e conversas – e uma rede de interessados, apoiadores e parceiros foi sendo tecida.
E onde é que o design entra nisso tudo? Como ele é trabalhado com as crianças e qual o papel dos adultos no processo?
O design é a base teórica desse projeto. Resumidamente, as crianças são convidadas a SENTIR um problema que as incomode, IMAGINAR como solucioná-lo, FAZER isso acontecer e COMPARTILHAR sua história. Mas a chave desse processo todo está nos dois primeiros verbos. Primeiro, porque não estamos acostumados a perguntar para as crianças o que elas sentem que as deixa tristes. O desafio dos adultos, na etapa do SENTIR, é construir essa ponte direto com o coração da criança.
A segunda etapa, o IMAGINAR, é puro design! Apresentamos algumas ferramentas aos adultos que ajudam na condução do processo com as crianças, de forma que elas realmente encontrem a raiz do problema, e levem em consideração nessa investigação todos os atores envolvidos. Isso é trabalhar a empatia na prática! Então, eles vão à raiz do problema, empatizam com os envolvidos, pensam em soluções, pesquisam, entrevistam, prototipam… Quando sentem que chegaram em algo verdadeiramente inovador, partem para a ação.
Quais os reflexos do Design for Change na vida da criança? E na comunidade?
A criança vê os resultados de uma ação sua na resolução de um problema e sente que pode promover a mudança, pode ser protagonista de sua própria história. Colocar em prática uma ação para resolver algo que partiu do coração e que foi investigado, pensado, planejado; poucas coisas nos fazem tão bem, e são tão poderosas! A criança vai descobrindo como trabalhar de forma colaborativa, empatizar com os outros, estruturar um processo criativo e investigativo, empreendê-lo. E a comunidade ganha crianças atuantes, responsáveis, ativas. Bom, isso quando não ganha uma melhoria literal! Existem vários casos em que as crianças escolheram resolver o problema do lixo de uma comunidade, pintar placas onde não havia sinalização, batalhar por uma faixa de pedestres, etc.
Quais são os principais desafios e objetivos que você enxerga para o Design for Change aqui no Brasil? Já existe algum projeto em andamento no país?
O nosso objetivo é espalhar essa ideia para o maior número de escolas possível! O Design for Change não tem custo de implementação – todo o material de apoio está disponível no nosso site. Ele não demanda uma carga horária pré-estabelecida, nem um prazo imutável. Absolutamente tudo pode ser adaptado de acordo com a realidade de cada escola. Então, acreditamos no potencial que ele tem de ganhar escala. Já começamos com dois projetos, um em São Paulo e outro em Santana do Parnaíba. Eles ainda estão nas primeiras etapas, então não tenho como contar os problemas ou soluções encontradas pelas crianças. Mas o que já posso dizer é que as experiências estão sendo muito ricas!
A longo prazo, qual o papel que o Design for Change tem na vida das crianças, especialmente no Brasil, onde há um foco muito grande em vestibular, faculdade, arrumar emprego… Como ficam as questões da autonomia e da possibilidade de se criar futuros empreendedores?
O Design for Change desperta nas crianças esse “espírito empreendedor”, porque elas têm que planejar e fazer acontecer, tal e qual um empresário que está abrindo um negócio. Se não der certo, podem reavaliar e recomeçar. Eu acredito na importância de formar pessoas com espírito empreendedor – mesmo aquelas que vão fazer carreira em empresas ou no setor público! Na minha opinião, hoje em dia todo mundo precisa se apropriar da sua carreira e, em certo ponto, geri-la como se ela fosse um negócio! As vantagens disso são muitas. Mas, a meu ver, o Design for Change tem ainda um outro efeito, talvez ainda maior do que esse: as crianças reafirmam o lugar que ocupam em sociedade. Elas sentem que fazem parte de uma engrenagem, elas se responsabilizam por essa engrenagem e atuam para solucionar seus problemas! Pra mim, isso é o mais lindo desse projeto.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie
How to Optimize Ads for Facebook
Posted in: UncategorizedPepsi NEXT Creates Taste Test Ads Using Facebook Profiles
Posted in: UncategorizedHow to Improve Your Brand’s Facebook ROI
Posted in: UncategorizedAgency Creates World’s First (?) Pinterest Campaign
Posted in: UncategorizedFive Best Practices For Social Media Measurement
Posted in: UncategorizedCom 32 milhões de views em 3 dias, “KONY 2012? redefiniu o conceito de ativismo digital
Posted in: UncategorizedEu já perdi a conta de quantos emails, tweets e facebooks de leitores do B9 pedindo pela publicação da campanha “KONY 2012″ por aqui (obrigado a todos que entraram em contato). O vídeo, que já atingiu impressionantes 32 milhões de views no YouTube em apenas 3 dias, é provavelmente a maiorvelocidade viral que já testemunhamos em redes sociais.
Pra quem ainda não sabe, trata-se de um movimento de uma ONG americana chamada Invisible Children. A intenção é fazer o mundo tomar conhecimento de Joseph Kony, líder do Lords Resistance Army (LRA), um grupo de guerrilha armada em Uganda.
Kony é acusado pela organização de sequestrar mais de 60 mil crianças no país durante os últimos 25 anos. Meninos são obrigados a converter-se em soldados, enquanto meninas se tornam escravas sexuais. Quem não aceita, morre.
Assisti o filme na segunda passada, mas, desconfiado do estilo Hollywoodiano e da proporção de uma campanha para uma ONG, decidi esperar antes de falar qualquer coisa, além de procurar saber o queria dizer também todo o criticismo em torno da denúncia.
Apesar do sucesso do vídeo, muitas pessoas o criticam por informações erradas – como a localização de Kony (que nem em Uganda está) e o suposto tamanho exagerado de seu exército – e principalmente por retratar Uganda de uma maneira equivocada.
Foi criado até um Tumblr para reunir as críticas de “KONY 2012″, e nessa manhã a própria Invisible Children tratou de responder os questionamentos, apresentando mais informações de pesquisa e inclusive um relatório financeiro depois de ter sido acusada de ter gasto quase 9 milhões de dólares no ano passado, e apenas 32% disso com serviços diretos.
Resumindo: A Invisible Children estaria gastando seu dinheiro de doações para fazer filmes com fatos distorcidos e dados exagerados, segundo a Foreign Affairs.
É natural que uma campanha de tamanho sucesso encontre seus detratores, mas a verdade é que o cinismo acabou misturando duas coisas diferentes: a ação pretendida pelo vídeo, que é a de espalhar o conhecimento e cobrar atitude dos líderes de outras nações; e a maneira como a peça soa maniqueísta com sua produção
Poderia até ser julgado dessa maneira quando se tenta encaixar o filme na categoria “documentário”, mas – política à parte – a verdade é que como peça de comunicação “KONY 2012″ é brilhante, principalmente por se tratar de ativismo digital.
Quanto as informações prestadas pela ONG e para onde vai o dinheiro doado, isso realmente precisa ser questionado e investigado. Mas e para aqueles em que o problema da campanha é parecer com roteiro e produção de Hollywood?
Basta lembrar que tem moleque de 14 anos fazendo vídeo em casa com muito mais audiência que produções profissionais. Faz tempo que a capacidade de gerar buzz e as ferramentas necessárias para um trabalho de comunicação não estão mais nas mãos de poucos e grandes.
Jason Russell, CEO e co-fundador da Invisible Children, colocou um líder militar de guerra civil no mapa, mas também acaba de redefinir o conceito de trabalho humanitário e, principalmente, a maneira como mobilizar a mídia e as redes sociais em torno de uma causa.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie
AMEX to Use Twitter Hashtags to Offer Merchant Discounts
Posted in: UncategorizedHow to be Agile and Authentic in Social Media
Posted in: UncategorizedGSD&M Will Help You Survive SXSW With Pinterest-Based SXSurvival
Posted in: UncategorizedHow Adele’s Middle Finger Played Out in Social Media
Posted in: UncategorizedHorizontalism
Posted in: UncategorizedVoices of popular power.
by
Marina Sitrin
From Adbusters #100: Are We Happy Yet?
JUAN PLAZA
We began learning together. It was a sort of waking up to a collective knowledge, rooted in a self-awareness of what was taking place in each of us. First we began asking questions of ourselves and each other, and from there we began to resolve things together. Every day we keep discovering and constructing while we walk. It’s like each day there’s a horizon that opens before us, and this horizon doesn’t have any recipe or program. We have discovered that strength is different when we are side by side, when there is no one telling you what you have to do, and when we’re the ones who decide who we are.
My personal perspective has to do with the idea of freedom, this idea of discovering that we have collective knowledge that brings us together, gives us strength, starts the process of discovery. This is beyond revolutionary theories, theories that we all know and have heard so often, theories that are all too often converted into tools of oppression and submission. Constructing freedom is a learning process that can only happen in practice. For me, horizontalism, autonomy, freedom, creativity, and happiness are all concepts that go together, and they’re all things that have to both be practiced, and learned in practice.
I think back to previous activist experiences, and remember a powerful feeling of submission. This includes even my own behavior, which was often excessively rigid. It was difficult for me to enjoy myself, and enjoyment is something sane that strengthens you. Under capitalism, we were giving up the possibility of enjoying ourselves and being happy. We need to constantly break with this idea. We have life, and the life we have should be lived today. We shouldn’t wait to take power, so that we can begin to enjoy ourselves in the future. We should take it now. We begin by believing in what’s possible and then we push aside all of those things that don’t allow us to create this possibility.
— Neka, a member of an unemployed workers’ movement
I see in the movement that there’s a reaction with a certain naivety. We are forgetting the state while we construct a territorial autonomous power. I think the idea to not take state power is right, but in some ways it’s an incomplete analysis. The state exists, it’s there, and it won’t leave even if you ignore it. It’ll come to look for you however much you wish that it didn’t exist. I believe that the assemblies and the movements are beginning to notice that something important is being forgotten. A year and a half ago we began to think of a strategy for constructing an alternative autonomous power, forgetting the state, but now we see it isn’t that simple. You have to seek a way to build autonomy while remaining cognizant of the state’s existence. There is no alternative. That’s a problem that directly affects us, and one that has to be kept in mind. I believe that no one has the remotest idea of how to do this, at least not that I know of.
It seems to me there is a very strong rejection to the idea that we are going to live on the margin of the state, on the margin of its theories and laws, and that we can live in this way, based only on our willingness and good heartedness. Change in cultural subjectivity and in the hearts of each one if us is fundamental, but for me it isn’t enough. We also have to invent new types of rules and institutions. This is another way of saying we need explicit political agreements with clear rules, which are distinctly ours, and that don’t depend only on goodwill. One of the ideas is to preserve the good we’re creating and, at the same time, to not be so vulnerable to the outside. I sometimes see an enormous vulnerability to many external pressures, and I realize that even the most insignificant and weak of them could destroy us. We must protect this, our construction.
— Ezequiel, a participant in a neighborhood assembly
Agora Social Visualizer Delivers Social Media Insight to Nokia Employees
Posted in: UncategorizedTop Five Reasons Why Brands Should Focus on Earned Media
Posted in: UncategorizedGolden Voiced Ted Williams Delivers Valentine’s Day Love
Posted in: UncategorizedHow Audi Leveraged Social Media With Its Super Bowl Ad
Posted in: UncategorizedThis is Social Media Week!
Posted in: UncategorizedAs some of your might be aware, this week February 13-17 is Social Media Week.
Social Media Week is billed by its creators as “one of the world’s most unique global platforms, offering a series of interconnected activities and conversations around the world on emerging trends in social and mobile media across all major industries.”
In essence, […]
Social Media Pokes Fun at Self With Future Hipster Video
Posted in: UncategorizedLiving Resistance
Posted in: UncategorizedThe battle has just begun.
by
Hakim Bey
From Adbusters #98: American Autumn
CARLOS VERA/REUTERS
The rat-bastard Capitalist scum who are telling you to “reach out and touch someone” with a telephone or “be there!” (where? Alone in front of a goddam television??) — these lovecrafty suckers are trying to turn you into a scrunched-up blood-drained pathetic crippled little cog in the death-machine of the human soul (and lets not have any theological quibbles about what we mean by “soul”!).
Fight them by meeting with friends, not to consume or produce, but to enjoy friendship and you will have triumphed (at least for a moment) over the most pernicious conspiracy in EuroAmerican society today — the conspiracy to turn you into a living corpse galvanized by prosthesis and the terror of scarcity …
… to turn you into a spook haunting your own brain.