Da Gaveta Pra Rua: um projeto com aquela cara de “agora vai!”

Quem trabalha na Criação de agências, seja há 1 mês ou há 1 década, já deve ter passado pela situação clássica de ter uma ideia incrível, inédita, fodid#, ganhadora de leões… mas que o cliente, ou pior, o Diretor de Criação simplesmente não gosta. Ou então, se você teve um pouco mais de sorte, o DC comprou a sua ideia e inscreveu em algum prêmio. Mas na hora de produzir, nenhum cliente topou e o videocase é um grande fantasmão.

Todo criativo (e todo ego de criativo) sabe que job bom é job na rua. Foi pensando nisso que o Atados, uma rede social para quem quer fazer o bem, criou um projeto para ajudar ONGs e portfolios ao mesmo tempo: o Da Gaveta Pra Rua. A proposta é simples, me lembra um pouco a iniciativa de doar notas fiscais sem CPF. Você manda a sua ideia perfeita e eles ajudam a encontrar a instituição perfeita pra ela.

Além de doar a ideia, você também precisa suar a camisa e colocar a mão na massa. Ou seja, chamar alguém pra duplar, um amigo pra editar, aquele conhecido pra tirar as fotos… Mas por outro lado, o projeto está reunindo também investidores para concluir produções que exijam um “boost” financeiro e claro, bancar a divulgação das campanhas e ações.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Uma prisão de moedas ajuda a colocar agressores atrás das grades

Para mostrar a importância de uma doação, um stand dentro do São Gonçalo Shopping, no Rio de Janeiro, convidava os passantes a ajudarem a colocar agressores ‘atrás das grades’. Os tubos transparentes recebiam as doações em moedas e aos poucos faziam com que o agressor retratado fosse ‘detido’ pela prisão de moedas.

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O efeito visual das moedas empilhadas ajuda a reforçar a mensagem de que violência contra mulher é crime, e instiga as pessoas a tomarem uma atitude sobre isso, ao invés de se calarem. Além da reflexão, a ação, realizada pela Binder para a ONG Movimento de Mulheres, reverterá toda a quantidade doada para a instituição, que há 25 anos defende os direitos da mulher.

O stand ficou durante o último fim de semana no São Gonçalo Shopping, e deve migrar em breve para outros shoppings cariocas.

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Papai Noel pede ajuda para salvar o Ártico em campanha do Greenpeace

O Greenpeace já tinha se aproveitado desse expediente no ano passado, quando colocou a casa do Papai Noel à venda. Em 2013, A ONG repete a mensagem sobre o derretimento do Ártico, agora com um vídeo do “próprio” Santa pedindo ajuda e revelando que colocou o presidente Obama e Putin na lista das crianças que não merecem presente.

O apelo direciona para o site savesantashome.org, onde as pessoas podem assinar uma petição cobrando medidas para salvar o Pólo Norte. Pode não ser uma ideia original, mas certamente é particularmente efetiva nessa época do ano.

Greenpeace

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Vaso sanitário canta para promover o World Toilet Day

Dia 19 de novembro será comemorado o World Toilet Day, você sabia? Essa é a proposta da ONG WaterAid, para nos lembrar da importância de se ter um vaso sanitário. O filme da campanha traz o personagem “Louie, the Loo” cantando sobre a nossa sorte de ter um lugar apropriado para cumprir as nossas obrigações fisiológicas.

Parece engraçado, mas o assunto é sério. Segundo a WaterAid, uma em cada três pessoas no mundo não tem acesso a esse objeto trivial, que está a um banheiro de distância de você. Sem saneamento básico, crianças são acometidas por doenças, e mulheres sofrem com a falta de dignidade ficando vulneráveis em áreas de risco.

O Dia Mundial do Vaso Sanitário é oficial, reconhecido pela Nações Unidas, e acontece pela primeira vez em 2013. E a ONG acerta ao passar a mensagem de forma leve e bem humorada com a privada que canta.

A criação é da agência Now.

World Toilet Day

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Animação da Anesvad alerta sobre a exploração infantil

Em 2009, o preço mínimo de um iPod Touch – lançamento daquele ano – era US$ 199. Estamos falando de 2009 porque foi neste ano que muitas pessoas ficaram chocadas com uma cena de Bruno, filme de Sacha Baron Cohen, em que o protagonista “troca” uma criança africana por um iPod. De volta a 2013, a Anesvad – uma ONG de direitos humanos da Espanha – informa que no Sudeste Asiático, o preço médio para se comprar uma pessoa é US$ 90.

Sim, você leu direito: comprar. É difícil dizer o que foi mais chocante de se escrever no parágrafo acima: se foi o fato de o comércio de pessoas ainda ser uma realidade em pleno século 21 ou se foi a constatação de que hoje em dia, a vida de um ser humano custa muito menos que um iPod. Fato é que há pessoas lutando contra o tráfico de seres humanos e esta é a mensagem de Don’t let Anyone Make Up Their Smile, animação da Hopper-ink, de Bilbao, para a Anesvad.

Segundo a ONG, mais de 27 milhões de pessoas vivem em regime de escravidão atualmente. Deste número, mais de 25% são crianças, obrigadas a se prostituir. A meta é, com a ajuda de doações, evitar a exploração infantil, oferecendo  às famílias abrigo e cuidados médicos e psicológicos.

É uma animação singela, bem-feita e com uma mensagem importante.

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ONG pega Instagram de famosos emprestado para expor miséria de comunidades carentes

A ONG TETO atua em 19 países da América Latina há mais de 15 anos, construindo moradias de emergência para famílias que vivem em situação precária. Para promover seu trabalho e cooptar voluntários, a instituição está realizando uma excelente ação através do Instagram.

Durante 24 horas, celebridades irão emprestar suas contas na rede social de fotos para algum morador de uma comunidade carente. Dessa forma, os milhares de seguidores desses famosos terão contato com a extrema pobreza e os problemas enfrentados em diversas regiões do país.

A campanha, intitulada Invisigram, começou com os perfis no Instagram do ator Edson Celulari e seu filho, Enzo, e vai continuar nas próximas semanas com essa lista de celebridades.

A criação é da Y&R.

Invisigram

Invisigram

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The Daily Abuse

O ponto de partida foi um número: 241.095 crianças são vítimas de abuso todo dia (no Brasil, 15 crianças são vítimas de violência a cada hora, segundo a matéria do Fantástico de ontem).

Diante desse fato, no dia internacional da prevenção contra o abuso infantil, a organização francesa Innocence En Danger publicou um jornal global, o The Daily Abuse. Um jornal diferente formado por 48 páginas e 170 artigos formados por apenas nomes de crianças já abusadas pelo mundo. Uma forma de quantificar o tamanho do estrago dessa triste realidade. E a cada final de artigo, uma frase de impacto.

O assunto é triste e indigesto. E o que podia ser sensacionalista, vira uma ação sensacional e grandiosa de conscientização (ainda por cima sem nenhuma relação com doações em dinheiro).

O que importa é parar para refletir e aumentar a percepção desse problema gigantesco.

O final dessa história não podia ser outro a não ser números: o jornal foi publicado em 09 idiomas diferentes, em 23 grandes cidades pelo mundo, 720.000 de tiragem e mais de 1.000.000 de leitores. Uma ação de verdade, com uma proporção de verdade.

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Outdoor ambulante demonstra ao vivo o horror do tráfico de mulheres

Tenho visto diversas campanhas de conscientização sobre escravidão recentemente. Será a influência global de Glória Perez? Rezemos pra que não. O tema é importante.

Em Atlanta, EUA, um caminhão com mulheres no papel de escravas foi transformado em outdoor ambulante ao vivo. A ação chamou atenção (pra não dizer, chocou) das pessoas que andavam tranquilamente nas calçadas.

Trata-se de uma campanha da ONG End It, tentando mostrar que o tráfico de mulheres como escravas sexuais tem relação com a realização de grandes eventos esportivos.

A criação é da SapientNitro.

End It Slaves

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FNSF: Um sopro contra a violência doméstica

A ONG francesa Fédération Nationale Solidarité Femmes completou 20 anos de luta contra a violência doméstica. Nesse filme eles comemoram a data, unindo os dois temas de maneira brilhante.

A criação é da agência W&Cie.

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Fundação SOS Mata Atlântica condecora as árvores veteranas de guerra

Mesmo com o crescimento sem planejamento e a especulação imobiliária em São Paulo, existem focos de resistência. Em sua nova campanha Fundação SOS Mata Atlântica homenageia as árvores originais da Mata Atlântica que ainda sobrevivem na cidade: são as veteranas de guerra.

Além da animação (abaixo), a iniciativa inclui o site veteranasdeguerra.org, que traz um mapa dessas árvores resistentes e ainda com um serviço para denunciar maus tratos.

“São Paulo é o dinâmico resultado da demolição e reconstrução de sucessivas cidades em pouco mais de um século. Nesse curto espaço de tempo, a cidadela com 30 mil habitantes tornou-se a metrópole com 20 milhões de habitantes, e sua natureza praticamente desapareceu.”

No vídeo, engravatados fazem a floresta desaparecer, com tiros e bombas que se transformam em edifícios e shopping centers.

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O presente de Rachel

Rachel Beckwith tinha um desejo no seu aniversário de 9 anos de idades: Arrecadar 300 dólares para ajudar 15 pessoas a terem acesso a água potável através da ONG charity: water.

Ela só conseguiu US$ 220, mas prometeu para a mãe que se esforçaria mais no ano seguinte.

Nã deu tempo. Em 23 de julho de 2011, Rachel morreu em um trágico acidente de carro em Seattle, o que gerou uma comoção nacional em torno da sua vontade.

Em apenas um mês, 1.2 milhão de dólares foram doados para a ONG em nome da garota, o que significaria 60 mil pessoas beneficiadas com água potável.

Agora, um ano depois do acidente, a charity: water levou a mãe e os avós de Rachel para visitar a Etiópia, e testemunhar o que Rachel foi capaz de fazer.

Uma história bela e inspiradora, muito bem capturada no vídeo abaixo. E leia aqui a jornada completa.

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Escondendo a violência: Mais uma campanha em canal de maquiagem no YouTube

Parece que aproveitar os canais populares no YouTube é realmente uma nova aposta de mídia, principalmente se falar de maquiagem. A Volkswagen, que inclusive levou Leão de Ouro em Cannes com a ideia, aproveitou os milhares de fãs da vlogueira Nikkie para veicular uma mensagem sobre se maquiar e dirigir.

Agora a BBH de Londres apresenta iniciativa similar, mas para falar de violência doméstica para a ONG Refuge através do vlog de Lauren Luke. Também falando sobre maquiagem, ela tem 450 mil assinantes em seu canal no YouTube, acumulando mais de 126 milhões de views.

No vídeo criado para a campanha, Lauren ensina como “ter aparência melhor no dia seguinte”. Com marcas de abuso doméstico, ela passa dois minutos mostrando técnicas, mas sem tocar no assunto que chama atenção do espectador. Segundo a ONG, 65% das mulheres que sofrem de violência doméstica, tentam esconder o fato.

A produção da Volkswagen chama mais atenção, mas ambas as abordagem são impactantes, principalmente por pegarem a audiência desses canais de surpresa.

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Sea Shepherd: Vida marinha bélica

Nessa campanha para a ONG marítima Sea Shepherd Conservation Society – fundada em 1977 pelo ecologista canadense Paul Watson – baleias e golfinhos se transformaram em armas de guerra pra enfrentar os humanos.

Diz o texto: “Enquanto eles não aprenderem a se defender sozinhos, nós faremos por eles.”

/via Fubiz

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Sea Shepherd Campaign

La Sea Shepherd Conservation Society est une ONG maritime fondée en 1977 par Paul Watson, écologiste canadien, dédiée à la protection des océans. Voici cette nouvelle campagne de communication avec des visuels impactants réalisés par Viken Guzel et Jean-Christophe Royer. A découvrir dans la suite de l’article.


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Save The Children: Quebre o ciclo


Cannes é cheio de fastasmas, mais um festival que premia a capacidade de fazer do que aquilo que realmente aconteceu. Mas temos que convir que, desde que Cannes Lions existe, a grande maioria da peças laureadas faz jus a troca de nome feita pelo evento: “festival de criatividade”.

Essa campanha impressa da Y&R do México, que levou Leão de Ouro na categoria Press, é um ótimo exemplo disso.

Criada para a ONG Save The Children, mostra que 70% das crianças que sofrem abuso se transformam em adultos abusivos. São peças que capturam a atenção dos olhos e conta uma impactante história ao mesmo tempo.


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Operação Sorriso e Beleza

Um dos mercados mais rentáveis hoje em dia é o de maquiagens. Para mulheres, principalmente, o assunto por si só já é sedutor. Mas para quem trabalha a comunicação de marcas de cosméticos e tem a obrigação de diferenciar umas das outras, me parece que o desafio é comum a todas: como não ser fútil e superficial falando de um produto que tem, como principal objetivo, melhorar a aparência?

Esta semana, foi lançada uma campanha brasileira que tem uma proposta um pouco diferente (e na minha visão, mesmo visando vendas, nobre). Mostra como a aparência pode estar relacionada à autoestima, saúde e preconceito. E fez nascer uma coleção de batons da ONG Operação Sorriso, que gerará fundos para viabilizar mais cirurgias reparadoras de lábio leporino em crianças.

Dá uma olhada:

 

A campanha não tem nada de realmente inovador, funciona como Mc Lanche Feliz: você compra e parte do dinheiro vai pra ONG. A parceria sim, de certa forma, é inédita: misturar glamour e beleza com uma causa social e de saúde ainda não é uma combinação muito explorada pelo mercado. E aí está o mérito.

Para maníacas por maquiagem, uma desculpa a mais para gastar. Para maníacos por ONGs, uma forma mais sedutora de pedir doações.

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Com 32 milhões de views em 3 dias, “KONY 2012? redefiniu o conceito de ativismo digital

Eu já perdi a conta de quantos emails, tweets e facebooks de leitores do B9 pedindo pela publicação da campanha “KONY 2012″ por aqui (obrigado a todos que entraram em contato). O vídeo, que já atingiu impressionantes 32 milhões de views no YouTube em apenas 3 dias, é provavelmente a maiorvelocidade viral que já testemunhamos em redes sociais.

Pra quem ainda não sabe, trata-se de um movimento de uma ONG americana chamada Invisible Children. A intenção é fazer o mundo tomar conhecimento de Joseph Kony, líder do Lords Resistance Army (LRA), um grupo de guerrilha armada em Uganda.

Kony é acusado pela organização de sequestrar mais de 60 mil crianças no país durante os últimos 25 anos. Meninos são obrigados a converter-se em soldados, enquanto meninas se tornam escravas sexuais. Quem não aceita, morre.

Assisti o filme na segunda passada, mas, desconfiado do estilo Hollywoodiano e da proporção de uma campanha para uma ONG, decidi esperar antes de falar qualquer coisa, além de procurar saber o queria dizer também todo o criticismo em torno da denúncia.

Apesar do sucesso do vídeo, muitas pessoas o criticam por informações erradas – como a localização de Kony (que nem em Uganda está) e o suposto tamanho exagerado de seu exército – e principalmente por retratar Uganda de uma maneira equivocada.

Foi criado até um Tumblr para reunir as críticas de “KONY 2012″, e nessa manhã a própria Invisible Children tratou de responder os questionamentos, apresentando mais informações de pesquisa e inclusive um relatório financeiro depois de ter sido acusada de ter gasto quase 9 milhões de dólares no ano passado, e apenas 32% disso com serviços diretos.

Resumindo: A Invisible Children estaria gastando seu dinheiro de doações para fazer filmes com fatos distorcidos e dados exagerados, segundo a Foreign Affairs.

É natural que uma campanha de tamanho sucesso encontre seus detratores, mas a verdade é que o cinismo acabou misturando duas coisas diferentes: a ação pretendida pelo vídeo, que é a de espalhar o conhecimento e cobrar atitude dos líderes de outras nações; e a maneira como a peça soa maniqueísta com sua produção

Poderia até ser julgado dessa maneira quando se tenta encaixar o filme na categoria “documentário”, mas – política à parte – a verdade é que como peça de comunicação “KONY 2012″ é brilhante, principalmente por se tratar de ativismo digital.

Quanto as informações prestadas pela ONG e para onde vai o dinheiro doado, isso realmente precisa ser questionado e investigado. Mas e para aqueles em que o problema da campanha é parecer com roteiro e produção de Hollywood?

Basta lembrar que tem moleque de 14 anos fazendo vídeo em casa com muito mais audiência que produções profissionais. Faz tempo que a capacidade de gerar buzz e as ferramentas necessárias para um trabalho de comunicação não estão mais nas mãos de poucos e grandes.

Jason Russell, CEO e co-fundador da Invisible Children, colocou um líder militar de guerra civil no mapa, mas também acaba de redefinir o conceito de trabalho humanitário e, principalmente, a maneira como mobilizar a mídia e as redes sociais em torno de uma causa.

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Born Free Campaign

Voici la nouvelle campagne destinée à l’ONG Born Free : une signature simple et des visuels présentant les animaux en milieu urbain. L’objectif est de mettre en garde le public autour des milliers d’animaux forcés de quitter leur habitat naturel chaque mois.



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