AntiCast 90 – Entrevista com André Stolarski

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk e Marcos Beccari entrevistam o designer, pesquisador e autor André Stolarski. Falamos sobre a união da teoria e da prática, a dependência do design do mercado, como ir além dele, o design como conceito de projeto, sua relação com Alexandre Wollner e nos questionamos: será que Flusser pode ajudar na sua vida profissional? Descubra!

>> 0h16min57seg – Pauta principal
>> 1h34min26seg – Leitura de Comentários
>> 1h55min30seg – Música de encerramento: “Colheita”, da banda C-Real.

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AntiCast 86 – Design, Comunicação e Projeto

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, dando sequência ao “AntiCast 84 – Design e Arquitetura”, expandimos o papo para a relação entre design e a Comunicação. O que é comunicação? Como ela se relaciona com o design? Como pensar design pelo viés da comunicação?
E atenção: ouça nos extras o impagável momento em que o Beccari conta uma ANEDOTA! Imperdível!

0h04min30seg Pauta principal
1h27min55seg Leitura de comentários
1h37min00seg Música de encerramento: Lost Prophets – Shinobi Vs. Dragon Ninja
1h39min44seg Extras (com o Beccari contando sua anedota no final)

Links
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Processo da capa do Brads
Como zoar com o Google

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AntiCast 84 – Design e Arquitetura

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk, Marcos Beccari, Guilheme Sebastiany, Almir Mirabeau e Ricardo Cunha Lima conversam, debatem, discutem e polemizam a relação histórica e conceitual entre design e arquitetura. A partir de quando essa relação se estabelece? Sempre foi assim? Qual a importância da escolas alemãs Bauhaus (1919-1933) e Ulm (1952-1968) em tudo isso? E no Brasil, como ela se estabeleceu? Quais os erros e acertos? Ouçam e tirem suas conclusões.

0h05min18s Pauta principal
1h46min00s Leitura de comentários
1h55min20s Música de Encerramento: Soul Singing – Black Crowes

B9 TALK A divergência entre Hitler e a Bauhaus

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Uma análise tipográfica

Diz a psicologia que nossas escolhas revelam muito sobre nossas personalidades, quem somos e o que queremos. Se aplicarmos isso ao nosso campo de trabalho, vemos que há inúmeras formas de se passar uma mesma mensagem, geralmente atreladas aos nossos objetivos, o que se reflete nas palavras, cores e formas que escolhemos para despertar aquele exato sentimento. O mesmo acontece com a tipografia. E foi mais ou menos este conceito que o designer gráfico holandês Lars Willem Veldkamp resolveu aplicar ao projeto Typocalypse.

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Em um exercício freudiano, Lars faz uma divertida – e em alguns momentos cáustica – interpretação das mensagens subliminares com as quais nos alimentam 40 fontes, de Arial a Verdana, passando por Helvética e Bauhaus… É claro que Comic Sans também não poderia ficar de fora, afinal, sua mensagem é pura e simples:

“Eu sou a mão de Deus”

Em contraponto, a Arial também vai direto ao assunto:

“Eu sou o diabo”

Conheço muitos designers que diriam que as interpretações acima estão trocadas. De qualquer maneira, o projeto já tem algum tempo, mas se encaixa muito bem na filosofia do “old but gold”, além de nem todos terem tido a oportunidade de conhecer este trabalho. Aqui, fizemos uma pequena seleção das nossas favoritas, mas é possível encontrar a íntegra desta série no Flickr de Lars. Aliás, recomendamos uma explorada pelo portfolio deste designer, que tem ideias bem bacanas.

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Crianças atuam na solução de desafios com o Design for Change

Criado pela indiana Kiran Bir Sethi, o Design for Change é um movimento global que tem por objetivo oferecer às crianças a oportunidade de se tornarem mais atuantes na transformação de sua própria realidade. Presente em 33 países, a iniciativa agora chega ao Brasil para estimular o ilimitado potencial criativo das crianças, para que elas utilizem a imaginação e o design como ferramentas para solucionar qualquer desafio de seu dia a dia.

Logo de cara, nós compramos a ideia de Carolina Pasquali, parceira de longa data da Royalpixel e responsável pelo Design for Change Brasil, e colaboramos com o desenvolvimento do site do projeto. Confira o papo que batemos com ela.

Como foi que você se envolveu com o Design for Change? Como o movimento chegou ao Brasil?
Eu estava navegando pelo site do TED e acabei parando na palestra da Kiran Bir Sethi, a indiana que fundou o Design for Change. Ela foi uma das convidadas do TED Índia, em 2009. Fiquei embasbacada com o que vi e ouvi – isso foi na metade de 2011, mais ou menos. Mandei um e-mail para a Kiran, marcamos uma conversa por Skype e o projeto foi fazendo cada vez mais sentido… Decidi que trabalharia para espalhar essa ideia pelo Brasil. Um casal franco-argentino já havia feito uma experiência com o Design for Change em uma vila de pescadores no Ceará em 2010. Entrei em contato com eles também, para saber mais da experiência, e comecei a planejar (e pesquisar) a melhor maneira de apresentar essa proposta. Foram inúmeros almoços, cafés e conversas – e uma rede de interessados, apoiadores e parceiros foi sendo tecida.

E onde é que o design entra nisso tudo? Como ele é trabalhado com as crianças e qual o papel dos adultos no processo?
O design é a base teórica desse projeto. Resumidamente, as crianças são convidadas a SENTIR um problema que as incomode, IMAGINAR como solucioná-lo, FAZER isso acontecer e COMPARTILHAR sua história. Mas a chave desse processo todo está nos dois primeiros verbos. Primeiro, porque não estamos acostumados a perguntar para as crianças o que elas sentem que as deixa tristes. O desafio dos adultos, na etapa do SENTIR, é construir essa ponte direto com o coração da criança.

A segunda etapa, o IMAGINAR, é puro design! Apresentamos algumas ferramentas aos adultos que ajudam na condução do processo com as crianças, de forma que elas realmente encontrem a raiz do problema, e levem em consideração nessa investigação todos os atores envolvidos. Isso é trabalhar a empatia na prática! Então, eles vão à raiz do problema, empatizam com os envolvidos, pensam em soluções, pesquisam, entrevistam, prototipam… Quando sentem que chegaram em algo verdadeiramente inovador, partem para a ação.

Quais os reflexos do Design for Change na vida da criança? E na comunidade?
A criança vê os resultados de uma ação sua na resolução de um problema e sente que pode promover a mudança, pode ser protagonista de sua própria história. Colocar em prática uma ação para resolver algo que partiu do coração e que foi investigado, pensado, planejado; poucas coisas nos fazem tão bem, e são tão poderosas! A criança vai descobrindo como trabalhar de forma colaborativa, empatizar com os outros, estruturar um processo criativo e investigativo, empreendê-lo. E a comunidade ganha crianças atuantes, responsáveis, ativas. Bom, isso quando não ganha uma melhoria literal! Existem vários casos em que as crianças escolheram resolver o problema do lixo de uma comunidade, pintar placas onde não havia sinalização, batalhar por uma faixa de pedestres, etc.

Quais são os principais desafios e objetivos que você enxerga para o Design for Change aqui no Brasil? Já existe algum projeto em andamento no país?
O nosso objetivo é espalhar essa ideia para o maior número de escolas possível! O Design for Change não tem custo de implementação – todo o material de apoio está disponível no nosso site. Ele não demanda uma carga horária pré-estabelecida, nem um prazo imutável. Absolutamente tudo pode ser adaptado de acordo com a realidade de cada escola. Então, acreditamos no potencial que ele tem de ganhar escala. Já começamos com dois projetos, um em São Paulo e outro em Santana do Parnaíba. Eles ainda estão nas primeiras etapas, então não tenho como contar os problemas ou soluções encontradas pelas crianças. Mas o que já posso dizer é que as experiências estão sendo muito ricas!

A longo prazo, qual o papel que o Design for Change tem na vida das crianças, especialmente no Brasil, onde há um foco muito grande em vestibular, faculdade, arrumar emprego… Como ficam as questões da autonomia e da possibilidade de se criar futuros empreendedores?
O Design for Change desperta nas crianças esse “espírito empreendedor”, porque elas têm que planejar e fazer acontecer, tal e qual um empresário que está abrindo um negócio. Se não der certo, podem reavaliar e recomeçar. Eu acredito na importância de formar pessoas com espírito empreendedor – mesmo aquelas que vão fazer carreira em empresas ou no setor público! Na minha opinião, hoje em dia todo mundo precisa se apropriar da sua carreira e, em certo ponto, geri-la como se ela fosse um negócio! As vantagens disso são muitas. Mas, a meu ver, o Design for Change tem ainda um outro efeito, talvez ainda maior do que esse: as crianças reafirmam o lugar que ocupam em sociedade. Elas sentem que fazem parte de uma engrenagem, elas se responsabilizam por essa engrenagem e atuam para solucionar seus problemas! Pra mim, isso é o mais lindo desse projeto.

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