Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk, Marcos Beccari, Rafael Ancara, Almir Mirabeau e Ricardo Cunha Lima debatem sobre as possibilidades (ou falta delas) do design ajudar na vida das pessoas. Seríamos uma área mais ligada com a futilidade? É possível usarmos isso em prol da sociedade? Para quem? Como? O contexto histórico-cultural é importante?
>> 0h08min52seg Pauta principal
>> 1h17min24seg Perguntas da plateia
>> 2h04min46seg Música de encerramento: “Save Me”, da banda Damageplan
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Tornar a internet um serviço tão básico quanto água encanada e energia elétrica parece ser o novo ‘nobre’ objetivo das gigantes de tecnologia. O Google se dispôs a usar balões. O Facebook não quis deixar por menos, citando o uso de ‘drones, satélites e lasers’ como meios de levar a conexão à web para todo o mundo.
Mark Zuckerberg também conseguiu reunir algumas outras empresas interessadas no assunto, como a Qualcomm, Nokia, Samsung, Eriksson e Opera, formando uma espécie de ‘liga da internet para todos’, chamada de Connectivity Lab. Essa parceria colocará nos ares drones que funcionam a partir de energia solar, se posicionando fora do espaço aéreo comercial, que vão emitir feixes de laser capazes de transmitir dados para oferecer acesso à web até para os locais mais remotos do planeta. Em lugares onde os drones não forem viáveis, serão posicionados satélites de baixa órbita para fornecer conectividade àquela região.
De um ponto de vista mais raso, a atitude é apenas parte da estratégia ‘em três níveis’ do Facebook, que quer conseguir, durante a próxima década, conectar as pessoas, entender o mundo e fomentar uma ‘economia do conhecimento’.
São empresas que funcionam na web e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet
Com um tanto mais de ceticismo, contudo, não é difícil ligar dois pontos mais simples: são empresas que funcionam na web, e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet. Pode ser por falta de dispositivos, claro, mas o mais comum é que os aparelhos estejam disponíveis (já que ficaram baratos ao longo dos anos), mas que não haja (boas) formas de se conectar à rede mundial de computadores.
Enquanto o Google trabalha com a ideia de colocar balões que surfam nos ventos dos céus de diversas regiões do mundo para criar uma rede de dados alternativa aos cabos e Wi-Fis do solo, o Facebook aposta em parcerias com as melhores mentes da aeronáutica e da tecnologia de comunicação para fazer basicamente o mesmo. A equipe do Connectivity Lab conta com profissionais da NASA e da Ascenta, esta última responsável pelo Zephyr, os drones que funcionam com luz do sol. São diferentes métodos, mas um objetivo único: expandir o número de pessoas que podem se conectar à web.
Óbvio que isso é bacana. Até um vídeo do próprio Facebook provoca dizendo que se com apenas uma parte do mundo conectado já conseguimos tantas coisas legais, imagine com mais gente nessa rede. Mas em longo prazo, isso também significa mais potenciais usuários para os serviços dessas empresas, mais audiência para os seus anunciantes, ou seja, basicamente uma grande possibilidade de expansão. Se considerarmos os números usados tanto pelo Google quanto pelo Facebook, existem cerca de 5 bilhões de pessoas ‘desconectadas’ no mundo todo, o que é mais ou menos 5 vezes o total de usuários do Facebook hoje.
Vai dizer que, além de um objetivo ‘nobre’, não é uma oportunidade comercial incrível para os titãs da web?
O ponto de partida foi um número: 241.095 crianças são vítimas de abuso todo dia (no Brasil, 15 crianças são vítimas de violência a cada hora, segundo a matéria do Fantástico de ontem).
Diante desse fato, no dia internacional da prevenção contra o abuso infantil, a organização francesa Innocence En Danger publicou um jornal global, o The Daily Abuse. Um jornal diferente formado por 48 páginas e 170 artigos formados por apenas nomes de crianças já abusadas pelo mundo. Uma forma de quantificar o tamanho do estrago dessa triste realidade. E a cada final de artigo, uma frase de impacto.
O assunto é triste e indigesto. E o que podia ser sensacionalista, vira uma ação sensacional e grandiosa de conscientização (ainda por cima sem nenhuma relação com doações em dinheiro).
O que importa é parar para refletir e aumentar a percepção desse problema gigantesco.
O final dessa história não podia ser outro a não ser números: o jornal foi publicado em 09 idiomas diferentes, em 23 grandes cidades pelo mundo, 720.000 de tiragem e mais de 1.000.000 de leitores. Uma ação de verdade, com uma proporção de verdade.
O Google acabou de lançar o seu Zeitgeist 2012, resumindo os grandes momentos e os termos mais buscados do ano.
1,2 trilhão de pesquisas em 146 idiomas foram consideradas na análise, que utiliza ainda dados de várias fontes, como o Google Trends e ferramentas internas. Filtrando o spam, obviamente, o Google quer que as listas sirvam como representação do “espírito da época” de 2012.
Você pode acompanhar os ranking por país e também por diversos segmentos. Acesse: google.com/zeitgeist/2012/
E claro, como sempre, os termos mais procurados do Brasil continuam sendo pavorosos. Não que o resto do mundo fique muito atrás. Veja o ranking mundial com os 10 assuntos mais buscados:
A gente já postou vários vídeos em timelapse por aqui, mostrando as belezas desta ou daquela cidade. Hoje, entretanto, encontramos um vídeo absurdamente lindo, que revela as belezas de oito países, entre eles Estados Unidos, Áustria, Hungria, Turquia, Polônia, Alemanha, Canadá e República Tcheca. Para chegar aos pouco mais de cinco minutos de Natural Phenomena, Reid Gower levou cerca de seis meses de trabalho árduo.
Gower se dedica a promover a apreciação científica por meio de vídeos e palestras. Seu trabalho pode ser conferido na página do Video Sapien no Facebook.
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