Facebook vai punir postagens do tipo ‘curta ou compartilhe’

Aquele modelo de postagem malandra, que incentiva a interação solicitando curtidas, compartilhamentos ou comentários, está com os dias contados no Facebook. Uma atualização do algoritmo da rede social vai penalizar páginas que façam publicações desse gênero, já que isso seria uma forma de burlar as regras da rede, levando um determinado conteúdo a ter uma maior distribuição, se comparado com aqueles que não convidam à interagir dessa forma.

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Segundo o comunicado do Facebook, “com o tempo, postagens como essa levam a uma experiência menos agradável no Facebook”, já que esse conteúdo, tido pelos usuários como 15% menos relevante do que outras postagens com o mesmo número de interações, acaba sendo mostrado mais vezes no feed de notícias.

Essa medida é quase uma continuação de uma modificação feita em dezembro, que penalizava postagens que utilizavam imagens de baixa qualidade, geralmente associadas a conteúdo memético. A principal intenção, segundo a rede social, é evitar a disseminação de spam, mas o Facebook destaca que o algoritmo irá respeitar as páginas que “genuinamente estiverem encorajando uma discussão entre os seus fãs”, e penalizará apenas os modelos considerados ‘caça curtidas’. Ou seja, provocações e enquetes serão respeitadas, mas posts do tipo ‘curta ou compartilhe’ serão aos poucos removidos da rede. 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Criador de “Os Simpsons” mostra a verdade por trás do selfie do Oscar

Dentre as milhares de versões do épico selfie do Oscar, Matt Groening resolver fazer a sua.

O criador de “Os Simpsons” não apenas simpsonizou a foto, como também mostrou a verdade não revelada. Alguém que tentou, mas ficou de fora.

Veja abaixo o tweet original:

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O meme que vira produto: Grumpy Cat será lançado como marca de café

Conforme anunciado em seu Facebook e Twitter oficiais, um dos memes mais reconhecidos da internet será transformado em bebidas à base de café.

É o Grumpy Cat Grumppuccino, que virá em três diferentes sabores, ainda sem data de lançamento definida.

Talvez esteja aí uma solução para a pergunta: Como se ganha dinheiro com memes? Alguns lançam lojas online com camisetas, canetas e bugigangas em geral, outros vivem de anúncios via YouTube, mas criar uma marca – que pode ou não dar certo – parece uma boa saída para aproveitar a fama antes que ela desapareça.

Grumpy Cat

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Do the Harlem Shake, em breve na agência mais próxima

Se você acha que os tradicionais micos de fim de ano de agências e empresas modernetes acabaram, o B9 adianta que um dos possíveis hits para alimentar a sanha dançarina dos profissionais Brasil afora, depois do Gangnam Style, será o Harlem Shake.

Nossos correspondentes na terra do Tio Sam relatam que em menos de 4 dias, o negócio virou febre. Seria inveja do nosso Carnaval? A verdade é que desenterraram uma música de um rapaz chamado Baauer, fizeram uma dancinha engraçada e colocaram no YouTube. Enquanto você desfilava de fantasia por aí, diversas outras versões foram gravadas e a novidade chegou ao mundo corporativo, colocando escritórios inteiros para pagar aquele mico.

Veja aqui o pessoal do College Humor:

E aqui o pessoal da Wieden+Kennedy de Portland:

E o pessoal do BuzzFeed:

Será que a moda pega?

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Ecce Homo Restaurado, o filme

O “Ecce Homo” de García Martínez “restaurado” por uma senhora de 80 anos, na Espanha, é uma história que nasceu para ser meme nesses tempos de internet implacável.

Milhares de paródias, imagens e versões surgiram durante a semana. Porém, acho que esse vídeo criado por llimoo coloca uma pedra em cima da piada.

É um remix da história com “O Código da Vinci”, formando o trailer de um breve lançamento nos cinemas: “Ecce Homo Reloaded”.

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Braincast 17 – Memes: O novo Rock’n’Roll

No Braincast número 17 recebemos ela, a imperatriz, pedagoga e Ph.D da vida online, Bia Granja. Conversamos sobre MEMES! Onde vivem? O que fazem? Como se reproduzem?

E para desvendar esses e outros mistérios, Cris Dias, Saulo Mileti, Jairo Herrera e Luiz Yassuda participaram do papo, tentando desvendar os mistérios da memetização baseada na complexidade dos estudos efetuados, que contribuem para a correta determinação do assunto, assumindo importantes posições nessa eterna definição do desenvolvimento futuro da internet – baseado nos índices pretendidos. Entendeu? Curte. Não entendeu, compartilha. :)

Faça o download ou dê o play abaixo:

[1m40] Comentando os Comentários
[43m50] Borracharia do Seo Abel
[45m40] Qual é a Boa

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.

Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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Luiza no Canadá, o meme que morreu cedo demais

Hoje é sexta, e me parece ainda cedo para decretar que é o fim de uma das semanas mais bizarras da internet. Luiza, Canadá, SOPA/PIPA, discussões infindáveis sobre sexo sonolento, fim do Megaupload, Anonymous que tirou as calças, pisou em cima e atacou um monte de sites e, agora, algo a ver com suruba que eu ainda não me dignei a descobrir o que é (talvez o único tópico que eu não deveria perder).

E não querendo ter a empáfia de analisar e procurar uma explicação filosófica pra tudo, discordo do que disse o Nicolas nesse post, ontem. A Luiza no Canadá cansou sim, e eu não sou ranzinza por isso. É mais um sintoma gritante e atual da nossa neurose causada pelo excesso de informação.

Adoro memes e como as redes sociais colaboram para a criação e compartilhamento de conteúdo instantâneo, onde pessoas de toda parte podem fazer suas piadas, mas o exagero de repercussão e o circo gigantesco da cobertura da imprensa praticamente tornaram os meios inúteis nos últimos dias.

Com essa corrida e circo para ver quem consegue espremer mais a piada, o mistério acabou.

Não, eu não sou contra a popularização e alcance da rede, como se a internet devesse ser um clubinho fechado dominado pelos “analistas de mídias sociais” e frequentadores de fóruns obscuros, pelo contrário – também não me acho um imbecil por nunca ter ouvido Michel Teló, mas esse é outro assunto – só que todo excesso torna-se insuportável. Eu não consegui ler ou aproveitar nada do que foi dito em português no Twitter e Facebook essa semana, plataformas que justamente deveriam ajudar a me manter conectado com amigos e pessoas/marcas/veículos que julgo importantes para o meu conhecimento.

Por exemplo, mal descobrimos que a Luiza estava no Canadá, e a mídia já tinha falado com ela, com o pai dela e com família toda, já tinha descoberto seu paradeiro, comprado passagem de volta, e tão logo pisasse no Brasil – com direito a transmissão ao vivo de sua chegada – a adolescente de 17 anos tinha participação marcada em telejornais, comerciais, entrevistas, já sabíamos tudo sobre a sua vida, tinha vendido seis apartamentos e certamente já tinha combinado de preparar alguma receita culinária no programa da Ana Maria Braga ou algo que o valha.

Não só ferramentas sociais, mas grandes portais, jornais e toda a sorte de sites tinha sido invadido pelo efeito Luiza – quem não entrava na onda era bobo, feio e chato. A moça se tornou celebridade da noite pro dia, e agora é garota propaganda da Vivo (seu pai também vai ser) e da Fiat, por enquanto.

“É muito estranho…”

Não existe problema nisso. Um dos grandes trunfos da imprensa e da publicidade é aproveitar oportunidades para gerar audiência e atenção. A diferença é que antes o universo da internet não fazia parte desse radar. Um fato global ou um bordão de novela era capaz de gerar essas reações, mas uma piada ou uma bobagem qualquer surgida na internet dificilmente ultrapassava o cabo azul do computador – ou o sinal do wi-fi, para os mais modernos.

É bonito e revolucionário ver que agora isso acontece, mas com essa corrida para ver quem consegue espremer mais a piada, o mistério acabou. Não deu tempo nem de gostar da Luiza, e eu já estava odiando a coitada e jurado nunca pisar no Canadá. A brincadeira é saudável e diverte, mas precisamos mesmo dispensar tanto esforço por isso?

No começo de 2011, nos EUA, aconteceu quase a mesma coisa. Alguém encontrou um mendigo com uma voz radiofônica, gravou, publicou no YouTube e em 15 minutos o mundo inteiro conhecia Ted Williams. A imprensa americana caiu em cima querendo fazer todo tipo de atração com o cara, agências e empresas correndo para ver quem chegava nele primeiro, e todo o mesmo freak-show que acabamos de ver.

A diferença é que, pelo menos, Ted Williams realizou seu sonho: Ter um emprego e uma casa.

Sim, eu sei que pra fazer meme e humor não precisa ser solidário ou edificante. Que não temos que ser profundos e complexos o tempo todo. Como falei lá em cima, eu adoro o nonsense que a internet cria com tudo, todos os vídeos de bebês e filhotes fofos, todas as imagens de memeface, LOLcat, todos os double-rainbow, rickroll, arvores somos nozes e outros bordões repetidos nas redes sociais desde os primórdios do bebê dançarino. Mas quando aparecer uma outra Luiza vamos apreciar com moderação, senão o barato acaba rápido demais.

Se atualmente reclamamos da angústia de viver com excesso de informação – a dor de nunca saber o bastante – jamais saberemos mais, pelo menos um pouco mais, se insistirmos na repetição ad aeternum daquilo que pouco importa.

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A Luiza não precisa voltar do Canadá

atualizado – Luisa é com z

Os dias passam, todos falam o tempo todo de algo muito engraçado: pode ser o choque do Lasier, o Lidio Mateus cantando uma música do Fresno, todo mundo falando qualquer coisa, só que ao contrário, ou mesmo descartando a Luisa, que está no Canadá.

Acho meio mágico milhares, talvez milhões, de pessoas rindo e produzindo conteúdo humorístico com a mesma deixa e raramente havendo alguma peça que não tenha graça. Foda. Pra gente que vive reclamando da vida mesmo vivendo muito mais e melhor que qualquer dos nossos antepassados jamais sonhou viver, deveria ser um alento e tanto. Mas não é.

Tem um momento que o tal do senso comum decide que acabou a piada, que ela cansou. Mas ela não cansou, em minha opinião. São alguns rabugentos cujas piadas não foram muito bem sucedidas ou que perderam a deixa.

Aliás, pior, que perderam a graça. E, dentre os mistérios da mente humana, está este: a tentação de aderir ao corte, o medo de passar a linha social do “basta”, de ir além do embargo pela repetição, de não se permitir rir e rir e rir da mesma coisa, que, no final das contas, esta sim, não perdeu a graça. Afinal, senhoras e senhores, uma das regras basilares do humor é a repetição.

Escrevo para decretar que, a despeito de toda babaquice vespertina global, para mim, a Luisa nunca vai voltar do Canadá. E tenho dito.

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Google Search Stories

Google appears to have, intentionally or not, started its own meme (as if the ‘Googling’ generized synonym for search wasn’t enough).

Rickrolling the NY Mets

As if Rick Astley wasn’t getting enough inexplicable renewed popularity, here’s a bit more. A brilliant digg user decided to solicit the help of fellow dig users on a level of epic proportion when he discovered that the New York Mets are holding a contest to vote for the 8th inning sing-a-long song. Potential to be quite possibly the largest Rickrolling of all time.

And for those not too familiar with the concept of Rick Rolling, here’s an excerpt from Wikipedia:

Around the year 2003, an Internet prank known as “rickrolling” appeared involving misleading links redirecting to the music video. It increased in popularity as a 2008 April Fool’s Day joke through various media, including YouTube rickrolling all of its featured videos on that day, and a website allowing people to Rickroll their friends phones.

In ‘a couple of weeks’, about 13 million people had been ‘rickrolled’ into watching Astley’s video, the BBC reported on 1 April, 2008.”I think it’s just one of those odd things where something gets picked up and people run with it,” Astley told the Los Angeles Times in late March 2008, adding: “That’s what’s brilliant about the internet.”

So now the link has been dugg over 8000 times, and it’s spreading on fark and 4chan as well. Tomorrow is the final day to vote. It’s certainly a very real possibility that the NY Mets (and fans) may have just been Rickrolled like never before. Which says a good deal for internet memes and the significance of internet users (like those on digg) in swaying public polls – and who knows what else. Just something to think about while you try to imagine a packed Shae Stadium sinning “never gonna give you up…”