Mídias sociais, email, vídeo e busca concentram tempo gasto na web

Talvez você já tenha percebido esse comportamento, mas agora os dados comprovam. Segundo uma pesquisa feita pelo IAB em parceria com o instituto de pesquisa GfK, os norte-americanos gastam grande parte do seu tempo online conferindo o Facebook e o Twitter: eles investem em média 37 minutos diários conferindo redes sociais na web, e cerca de 29 minutos por dia organizando seus emails.

O consumo de vídeo online, que inclui tanto programas de TV disponíveis na internet, filmes,  vídeos amadores ou curtas para plataformas online – aparece na 3ª colocação, abocanhando 23 minutos diários de atenção, seguido pelas buscas (23 minutos), jogos online (19 minutos) e blogs (8 minutos).

2014_05_21_online_time

O tempo investido na leitura de jornais e revistas online é surpreendentemente baixo – os webspectadores ficam cerca de 5 minutos em sites de jornais digitais e em média 3 minutos lendo algum artigo em revistas online.

O estudo também destacou que o tempo diário gasto com TV sofreu consistentes quedas – saiu de 5:27 minutos em 2010 para 5:03 minutos em 2013 – enquanto a internet têm ganhado cada vez mais atenção, saindo de 24% dos minutos investidos em mídia em 2010 para 28% em 2013.

trend-minutes-per-day-media

O relatório completo pode ser conferido no site do IAB.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Facebook chega a 1 bilhão de usuários ativos via mobile

A notícia da expansão do império de Mark Zuckerberg com a aquisição da Oculus VR, arrematada por 2 bilhões de dólares, não foi a única boa-nova do Facebook.

O CEO da rede social também compartilhou alguns números sobre sua base de dados, que conta hoje com mais de 1 bilhão de pessoas acessando via aplicativos em dispositivos móveis. Em dezembro do ano passado, eram cerca de 945 milhões de usuários conferindo o Facebook via mobile.

O Instagram também bateu a casa dos 200 milhões de usuários cadastrados, o dobro do que tinha quando a empresa foi comprada por Zuckerberg, há 2 anos.

Esses dados estatísticos podem ter ajudado a convencer os criadores do Oculus Rift a se juntarem ao conglomerado de empresas do Facebook, mas nem tudo são flores. O CEO da Mojang, Markus Persson, revelou em um tuíte que estava negociando uma possível versão do Minecraft para o Oculus, mas que ao saber da aquisição da empresa, cancelou o acordo.

 

Ele esclarece as razões em um post em seu blog, dizendo acreditar que a realidade aumentada vai mudar o mundo, mas que o Facebook não é uma empresa de tecnologia, e tem um histórico de se importar apenas em gerar ‘estatísticas sobre seus usuários’ e nada mais. Concluiu explicando que não quer trabalhar com plataformas sociais, e que não tem interesse em usar sua expertise para (indiretamente) gerar valor para o Facebook.

No entanto, a mágoa do criador do Minecraft, jogo que já vendeu 14,3 milhões de unidades, ainda não parece capaz de ofuscar o bilhão de usuários que agora podem potencialmente ser atingidos pela Oculus VR.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Spotify exibe estatísticas e músicas mais populares do ano com infográfico interativo

Com um infográfico interativo, o Spotify – que eternamente promete chegar ao Brasil – revelou seus principais números em 2013, incluindo os artistas e músicas mais ouvidas no serviço de streaming.

Foram mais de 4.5 bilhões de músicas escutadas pelos mais de 24 milhões de usuários ativos. “Get Lucky” do Daft Punk bateu o recorde de faixa mais ouvida num período de 24 horas. Considerando os últimos 5 anos, a música mais popular foi “Thrift Shop”, de Mackelmore & Ryan Lewis.

Nova-iorquinos escutam Jay-Z 88% mais vezes que o resto do mundo. 2096 é a quantidade de músicas que tem “Berlim” no título. Já em Londres, o pessoal é viciado em Fleetwood Mac. 20% do acervo do Spotify nunca foi tocado, nem uma única vez.

Esses e outros dados curiosos estão no “Year In Review” do serviço, incluindo as playlists mais populares, músicas separadas por ocasião, e com a possibilidade do usuário criar seu próprio infográfico. Basta se logar no Spotify, que as suas estatísticas musicais também serão exibidas

Spotify
Spotify
Spotify

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Afogados em números: CRM e Social Media

Todo mundo já falou de usar inteligência de Marketing Direto aplicada a Social Media. Até eu falei um pouco sobre isso no Social Media Week em São Paulo desse ano. É óbvio. Faz todo sentido. Mas dá muito trabalho. Mesmo dando resultado no médio prazo, muitas empresas optam por não fazer nada a respeito. E sim, pode ser chamado de Social CRM. Essa é uma maneira de ver isso mas acho que o termo tenha hype demais e poucas marcas realmente fazendo isso. E o lance é que muitas delas não fazem isso nem quando estão fazendo relacionamento com blogueiros/formadores de opinião.

Um banco de dados com todos os contatos com eles? Duvido. Muitas vezes esse racional fica muito entre os diretores das empresas mas o pessoal que poderia fazer isso acontecer não consegue enxergar tão estrategicamente. E quando fazem, continuam pensando em algo como “flights de relacionamento” por mais bizarro que isso possa ser. Relacionamento é algo constante e não pontual. Fazendo uma analogia tosca, você tem um relacionamento com alguém que só fala duas vezes por ano? E não, fuck-buddies não contam. Estranho, né?

Então vamos lá. Hoje boa parte das empresas têm duas bases de dados: Uma transacional (compras feitas, serviços contratados, etc) e outra de Social Media (Fãs e Followers nas redes sociais) e as vezes esses mesmos fãs e seguidores seguem uma marca apenas pelo aspecto aspiracional e não por serem consumidores dela. Até agora eu não falei nada de novo. Mas como as marcas estão consolidando essas duas bases de dados? Até hoje eu só vi uma ou duas empresas/agências com uma estratégia sólida para aproveitar esses dados disponíveis nas redes sociais.

Gerenciar os dados daquela pessoa que realmente compra o seu produto ou utiliza o seu serviço é básico. Saber que a pessoa comprou um produto 3 vezes nos últimos 6 meses é legal, associar isso a informações de produtos que outras pessoas compraram quando compraram esse mesmo produto também pode ser legal e vemos a Amazon fazer isso direto. Mas e os dados que circulam pelas redes sociais? Qual a política da sua marca nas redes sociais? É seguir todo mundo que te segue? Legal mas o que a sua marca faz com essas informações todas? Quando alguém fala com a sua marca na sua Fanpage, o que você faz? Responde, tira a dúvida da pessoa e pronto? Você não acha que esses dados também são importantes?

Pois é mas em boa parte dos casos, o tal do SAC 2.0 é totalmente subutilizado. Ao invés de aproveitar esses contatos para unir os bancos de dados, os dados de respostas nos canais sociais é esquecido e um monte de informação é perdido, assim como a oportunidade de surpreender as pessoas que seguem/consomem a sua marca. Nesse cenário, o SAC 2.0 é onde o matchcode vai para morrer.

Matchcode? É isso mesmo. É aquela chave que vai cruzar os dados das duas bases de dados que você tem. O Facebook, por exemplo, usa como identificador principalmente dois dados: Email e Telefone Celular. Se você fizer uma ação que gere cadastros em uma base de dados fora do Facebook e cruze essa base com a base transacional, ou a que você usa para o seu CRM, o cenário muda completamente de figura. Porque você consegue saber que aquela pessoa que é fã da sua marca no Facebook também já comprou os produtos X e Y com a frequência Z e que é seu cliente desde 1999. E em B2B, será que dá para chegar no Gerente de Compras pelos seus perfis em redes sociais? Será que funciona? Será que vale a pena ou tem um tom certo de fazer isso? Esse é o meu dia a dia na agência mas não é a rotina de muitas outras.

Pense o PontoFrio.com que é uma operação que parece ter isso mais organizado (baseado na minha experiência de consumidor com eles), se cada contato de dúvida de entrega com o Pinguim via Twitter, eles acrescentarem esse dado no CRM deles e monitorarem o que essa pessoa falou da marca/produto que comprou ou do proprio PontoFrio.com nos dias após qualquer compra, eles já vão ter dados interessantes. Se olharem a Bio dessa pessoa também pode pegar informações interessantes que podem dar detalhes de comportamento.

Isso é ter uma plataforma conectada. Todas as informações em diversos pontos de contato sendo monitoradas e alimentando uma única base de dados que contém dados transacionais e de redes sociais. É saber que a pessoa X tem um carro (ou um celular, computador ou plano de celular terminando período de fidelidade) e que tem postado reclamações sobre o produto/serviço no Twitter e sabemos que essa pessoa já entrou no site da marca e viu algumas opções de novos modelos e pacotes, ter esse nível de conhecimento muda o jogo de uma maneira inacreditável. Me diga quantas marcas estão fazendo isso hoje? Eu conheço poucas fazendo e algumas querendo fazer.

Um dia vi uma palestra online do Gary Vaynerchuk, autor do livro “The Thank You Economy”, em que ele conta (e esse é um trecho de um post meu aqui no B9 publicado 2 anos atrás) o caso de um cliente dele que comprou 20 mil dólares em vinhos da loja dele em dois pedidos e ele sabe, por meio do perfil do Twitter desse cara, que o comprador é fã de um determinado jogador, não seria legal enviar relacionado a isso para o cliente? Pois é. Ele fez.

Melhor que um cupom de frete grátis na próxima compra, né? Dá muito trabalho mas é focar no seu consumidor de alto valor para a marca. Fazer isso em larga escala é bem mais complicado e seria interessante ver essa operação mesmo colocando uma linha de corte de acordo com o perfil do consumidor. Mas e se essa escolha fosse randomica? Será que geraria mais buzz?

Então, em bom português, não adianta ter zilhões de fãs e não saber quem eles são. Você precisa ter controle dos dados do cliente e isso vai ditar as regras de um novo jogo em que Data pode melhorar seu relacionamento com os clientes, vai ajudar a definir o ROI da sua campanha e vai ajudar a melhorar o conteúdo da sua marca. Desse jeito, é possível que comecemos a usar melhor gatilhos de comportamento e localização (para falar alguns) e abordar os seus fãs (e esses são fãs de verdade) em momentos interessantes e relevantes para ele.

Mas aí temos o outro lado da moeda e nessa hora, nada melhor do que parafrasear Tio Ben:

“Com grande poder vem uma grande responsabilidade”

A marca não pode abusar desse poder e transformar algo incrível em algo assustador. Eu lembro do caso em que o pai soube que a filha adolescente estava grávida por conta dos catálogos da Target que ela recebeu falando apenas sobre o universo de novas mães. Isso aconteceu baseado na inteligência de hábitos de compra da base de dados deles. Mulheres que compram loções sem cheiro provavelmente estão no início do segundo trimestre de gravidez, assim como a compra de suplementos vitamínicos nas 20 primeiras semanas de gravidez e, desse jeito eles montaram um índice para prever se a mulher está grávida.

Tudo isso é muito legal mas sem uma estratégia de conteúdo clara, essas informações não adiantariam de muita coisa. No caso da Target, eles notaram que as pessoas ficavam incomodadas ao notar que uma marca sabia tanto da vida deles e aí eles tomaram uma decisão de enviar um catálogo com muitas outras coisas para que os anúncios sobre gravidez parecessem aleatórios e que as marcas não estivessem monitorando o seu comportamento de compras. É uma manobra curiosa de aumentar a taxa de uso de cupons mas ao mesmo tempo beira uma questão moral e ética que pode danificar a marca se descoberta.

Quando essa inteligência é usada para alimentar as possibilidades criativas de conteúdo e segmentação, Social media se torna algo muito mais poderoso. Você conhece profundamente o seu público e sabe os assuntos que vão interessar o seu público. Usando essas informações com responsabilidade e inteligência a sua marca pode não só vender mais produtos como pode também prestar serviços realmente úteis para o seu público. E é usar essa inteligência de Data somada a uma plataforma conectada e a um conteúdo matador e segmentado que vai ditar o caminho que devemos seguir. As possibilidades são infinitas e conseguir fazer isso é uma maneira incrível de otimizar custos de campanhas.

Agora, a pergunta que não quer calar é: você, a sua marca ou a sua agência estão preparados para essas possibilidades?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Nielsen divulga The Social Media Report 2012

Basta o fim de ano chegar para pipocarem relatórios, balanços e listas dos “mais” e “melhores”. Sobre mídias sociais, já vimos por aqui o infográfico animado da Lemon.ly e do Socialnomics com as estatísticas de 2012. Hoje, foi a vez da Nielsen publicar seu State of the Media: The Social Media Report 2012, pegando um ângulo um pouco diferente das outras duas. Apesar de focar nos internautas norte-americanos, a pesquisa ajuda a ter uma boa ideia da importância das redes sociais nos dias de hoje. Um dado assustador, por exemplo, é que no mês de julho, o time spent em redes sociais nos EUA, utilizando computadores, smartphones e tablets, chegou a 121 bilhões de minutos. O número é 37% maior se comparado a julho de 2011, quando foram gastos 88 bilhões de minutos.

A popularização da tecnologia mobile é apontada como a grande responsável por este crescimento, já que o uso de aplicativos e internet móvel cresceu em 63%.

As mulheres costumam ficar mais tempo nas redes sociais – de 2 a 3 minutos a mais do que os homens – tanto em computadores quanto em smartphones e tablets.

O Facebook lidera entre as redes mais visitadas via computador, com 152.2 milhões de unique visitors, seguido pelo Blogger (58.5 milhões) e Twitter (37 milhões). Entre os aplicativos, a rede de Zucka também leva a melhor: 78.4 milhões de usuários, enquanto o Twitter tem 22.6 milhões e o Foursquare tem 10.3 milhões. O Pinterest também vai bem, registrando o maior aumento de público e time spent ano a ano entre todas as redes sociais.

O relatório chama a atenção, ainda, para o crescimento do social care – o serviço de atendimento ao consumidor via redes sociais. Pelo menos 47% dos usuários de mídias sociais usam o social care como alternativa, sendo que 9% fazem isso diariamente, 21% semanalmente e 70% mensalmente.

E quanto aos anúncios nas mídias sociais? Pelo menos 33% dos usuários acham que anúncios em redes sociais são mais chatos do que em outras mídias, mas 26% deles prestam mais atenção em um anúncio que foi compartilhado por um amigo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Socialnomics: mais estatísticas das mídias sociais

Sim, eu sei que publiquei ontem mesmo um infográfico sobre as redes sociais em 2012. Mas, sabe como é: o ano está chegando ao fim e as estatísticas começam a pipocar. Em setembro, o Yassuda assistiu a uma palestra de Erik Qualman, autor do Socialnomics, no Social Media Week em Chicago. É o mesmo Erik Qualman que assina o vídeo Social Media Video 2013, reunindo informações bem interessantes sobre o universo das mídias sociais. Algumas delas:

– Se fosse um país, o Facebook seria o terceiro mais populoso do mundo.

– 20% dos assuntos buscados diariamente no Google nunca foram procurados antes.

– Impactos online em nossa vida offline: 1 a cada 5 casais se conheceram na internet. Entre os casais gays, 3 entre 5 se conheceram na internet. Por outro lado, o Facebook foi culpado por 1 a cada 5 divórcios…

– O lançamento do Ford Explorer no Facebook gerou mais tráfego do que um anúncio do Super Bowl.

– Social gamers vão comprar US$ 6 bilhões em bens digitais em 2013.

– 53% das pessoas no Twitter recomendam produtos em seus tweets.

– 90% dos consumidores acreditam em recomendações de amigos. Apenas 14% acreditam em anúncios.

Só por conta dessas informações, já dá para perceber que este vídeo é bem importante, especialmente para quem trabalha com mídias sociais.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Infográfico: 2012, o ano das redes sociais

Não seria precipitado dizer, a pouco mais de um mês para o ano terminar, que 2012 foi realmente o ano das redes sociais. Se a gente olhar para trás, vai perceber que aconteceu muita coisa nesse meio: o Vimeo anunciou sua entrada no mercado de aluguel de vídeos via streamin e vimos o renascimento (ou seria ressurreição) do MySpace… Mas não é só isso. O Facebook ultrapassou 1 bilhão de usuários, enquanto o Twitter realizou diversas mudanças, inclusive ao dispensar o pássaro Larry.

Instagram e Pinterest demonstraram em inúmeras oportunidades que vieram para ficar. YouTubeLinkedIn, Foursquare e Google+ se mantêm firmes, enquanto é cada vez mais comum encontrarmos ações e campanhas pensadas exclusivamente para as redes sociais e seus usuários. A própria Coca-Cola decidiu lançar sua rede social para o compartilhamento de fotos, a Happy Places.

Mas afinal, quem seriam as grandes estrelas da social media em 2012? Descubra no infográfico animado da Lemon.ly, feito em ritmo de escalação de um time de baseball.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


AgênciaClick – RedesSociais.br

Videozinho naquele estilo “vocês querem estatísticas sobre a internet?” feito pela AgênciaClick para mostrar a força das redes sociais no Brasil. Não dá para se aprofundar muito em 3 minutos, claro, mas é legal para dar aquele impacto no cliente ou no chefe.

Dica do leitor Yuri Suchodko.

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Contato | Anuncie