Votar pela primeira vez pode ser uma aventura inesquecível

Para muitos jovens, só de pensar em ir até uma seção eleitoral, esperar na fila e votar pode parecer entediante, não só no Brasil, mas em qualquer lugar do mundo. Para solucionar este desafio, o Parlamento Europeu botou na rua uma campanha criada pela Ogilvy & Mather da Bélgica, lembrando que tudo pode acontecer na primeira vez de alguém nas urnas, e que todos deveriam tentar descobrir o que seria.

É claro que não é um dos argumentos mais convincentes que existe, mas essa história toda vem acompanhada por uma filme em ritmo de videoclipe produzido pela Czar, que mandou muito bem na história de um cara que vive uma aventura inesquecível – claro que ele só se dá mal, mas a gente fica esperando pelo que vai acontecer em seguida, apesar de o começo ser bem paradão.

A assinatura também é bacana – Act. React. Impact -, lembrando que por meio do voto é possível agir, reagir e criar impacto. Será que no Brasil isso daria certo?

voto

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Facebook vai ativar opção ‘sou eleitor’ também no Brasil

A tempo de diversas eleições nacionais no mundo todo, inclusive a que acontece no Brasil em outubro, o Facebook vai liberar a opção de se declarar um eleitor para parte de sua audiência global. Além dos EUA, que já contam com essa opção desde 2012, os eleitores do Parlamento Europeu, bem como os cidadãos da Colômbia, Coreia do Sul, Indonésia, Suécia, Escócia, Nova Zelândia e também do Brasil poderão usar a funcionalidade para demonstrar seu comprometimento com a escolha do novo líder de seus países.

O botão de ‘sou um eleitor’ já esteve disponível também na Índia, onde foi utilizado por mais de 4 milhões de usuários durante as últimas eleições.

botão 'sou eleitor' para usuários indianos

botão ‘sou eleitor’ para usuários indianos

No entanto, acho esquisito que o botão traduzido para o português vá mostrar a mensagem ‘sou um eleitor’. Aqui, todos os cidadãos são obrigados por lei a votar, diferente do que acontece em outros países, onde o voto é facultativo e é preciso um maior incentivo para levar as pessoas às urnas.

É sempre bom lembrar que a opção declara que a pessoa é um eleitor, mas que não é preciso explicitar qual candidato recebeu seu voto.

Fica minha dica para o Markito: troca a legenda para ‘eleições 2014 – eu fui’ que vai fazer muito mais sucesso no Brasil.

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Dilma Bolada denuncia tentativa de ‘compra’ de perfil com objetivos eleitoreiros

Com as eleições cada vez mais próximas, parece que as redes sociais vão virar arena para que políticos e partidos disputem a preferência dos eleitores. Depois do bate-boca entre um suposto perfil de Aécio Neves com a personalidade wébica Dilma Bolada, dessa vez o Facebook foi palco de uma séria denúncia de compra de apoio político em perfis famosos nas mídias digitais.

Em postagem no seu perfil pessoal, Jeferson Monteiro, responsável pela personagem cômica Dilma Bolada, detalhou uma proposta que teria sido feita por uma agência de publicidade, que tinha interesse no perfil para um ‘casting’ de páginas relevantes na internet que se tornariam ‘embaixadoras’ de um partido ou de um político. “Diversas páginas que todos curtem, gostam e recebem conteúdos diários iriam fazer campanha eleitoral para o candidato que fechasse um contrato milionário com eles”, detalhou Jeferson, que disse ter ‘dado corda’ na negociação para ver até onde ela iria chegar.

A equipe digital interessada na Dilma Bolada seria, segundo relata Jeferson, da campanha de Aécio Neves, do PSDB, que teria intenções de usar o personagem e “seu capital político” para mudar a opinião dos internautas.

 Será que a audiência vai se rebelar contra perfis que fizerem campanha eleitoral? Como os webspectadores irão avaliar a ‘pertinência’ do apoio político de webcelebridades e perfis satíricos?

A discussão entre o perfil satírico da Dilma e Pedro Guadalupe, especialista em redes sociais que presta serviços ao PSDB, acabou indo parar na Folha de S. Paulo desta terça-feira. A publicação teria recebido a íntegra dos emails entre Pedro e Jeferson, onde o especialista, que esteve envolvido com o PT em 2012, ressaltava que o responsável pela Dilma Bolada deveria pesar bem suas escolhas, já que o fechamento de um contrato com o PSDB poderia torna-lo inimigo do partido da presidente.

O que fica no ar, contudo, é a dúvida sobre quais outras webcelebridades podem já ter fechado contrato com campanhas políticas. Será que a audiência vai se rebelar contra perfis que fizerem campanha eleitoral? Como os webspectadores irão avaliar a ‘pertinência’ do apoio político de webcelebridades e perfis satíricos?

Ficamos no aguardo dos próximos capítulos.

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Eleições já causam bate-boca nas redes sociais

Pode considerar aberta a temporada de discussões políticas com personalidades tuiteiras. Nesta segunda-feira, o Twitter foi palco de um bate-boca entre o perfil da Dilma Bolada, uma paródia da presidente do país, e um autoproclamado perfil oficial de Aécio Neves, candidato à presidência nas próximas eleições.

A discussão começou com uma interação proposta por uma seguidora da @dilmabr (a paródia), que provocava @aeciodigital e @eduardocampos40 sobre a quantidade de engajamento alcançado pelo perfil gerenciado por Jeferson Monteiro e as contas mais ‘automatizadas’ dos outros candidatos.

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Entre um reply e outro, as contas trocaram farpas e provocações acerca da política de cada partido. Em análise no youPIX, Bia Granja destaca que essa discussão pode ser apenas a ponta do iceberg das eleições desse ano. “Estejam preparados para todo tipo de informação e desinformação nas redes sociais durante as eleições de 2014! Nada quer dizer nada, ninguém é de ninguém e perfis de campanha de candidatos à presidência não pensarão duas vezes antes de se meter em brigas com paródias de inimigos e seus fãs/seguidores nas redes sociais”, alertou.

Depois do embate, Aécio Neves declarou ao Diário do Poder que quer retirar o perfil @aeciodigital do ar, por ter postado um comentário agressivo contra a presidente da República. “Não é esse o debate que eu quero fazer”, teria dito o candidato.

É importante destacar que Jeferson Monteiro, responsável pelo perfil da Dilma Bolada, não está envolvido em nenhuma campanha política. “Chegaram a aparecer alguns convites, mas as conversas não prosseguiram”, explicou ele em entrevista ao Brainstorm#9.

Em outra ocasião, o Diário do Poder chegou a questionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a paródia da presidente. O órgão esclareceu que “mesmo enaltecendo ações da presidente Dilma Rousseff, a página não configura propaganda antecipada porque não reúne as pessoas que querem Dilma concorrendo a presidente do Brasil em 2014”.

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Obama bate o recorde de retuites após sua vitória

Então é isso: Obama conquistou sua reeleição e, de quebra, bateu o recorde do tweet mais retuitado da história: com uma foto e uma pequena frase:

“Four more years.”

O Buzzfeed apontou que ela já foi compartilhada mais de 500 mil vezes, quebrando o detentor da marca, Justin Bieber.

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Eleições 2012 nas mídias sociais

Criado pela AG2, esse infográfico reúne a repercussão das eleições municipais de 2012 nas mídias sociais. O monitoramento foi feito durante o fim de semana do primeiro turno – entre 5 e 7 de outubro – e também do segundo turno – entre 26 e 28 de outubro.

Entre as informações apresentadas, aparecem quais foram as redes mais usadas, as cidades mais engajadas, os candidatos e partidos mais comentados, trending topics, e relação entre a popularidade online contra o desempenho nas urnas.

Um dado quem me surpreendeu foi a grande diferença entre Facebook e Twitter como as ferramentas mais usadas. Mesmo com o crescimento do Facebook no Brasil, eu tive a impressão – durante todo o período eleitoral – de que as pessoas no Twitter comentavam mais sobre política, que os fatos sobre o pleito repercutiam mais em 140 caracteres do que nas timelines da rede do Zuck.

Agora, um ponto que confirmou algo que eu percebi nos últimos meses, é de que as pessoas no Facebook são mais críticas e negativas em relação à política, enquanto no Twitter o humor e ironia prevalecem, além da participação em tempo real.

Confira o infográfico completo abaixo:

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Reclamões de verdade votam

Enquanto o Brasil acabou de sair do processo eleitoral para a escolha de prefeitos e vereadores, os Estados Unidos está prestes a escolher seu próximo presidente. Ao contrário do Brasil, onde o voto é obrigatório, nos EUA as pessoas escolhem não apenas em quem querem votar, mas se querem votar. É aí que entra o Real Complainers Vote, que se define como um esforço apartidário para garantir que todos os norte-americanos votem antes de reclamar.

“Nós não nos importamos em quem ou pelo que você vota, nós apenas queremos que você vote. Ou não reclame.”, diz o site do Real Complainers Vote.

O que chamou a atenção nesta campanha foi a honestidade dela ao dizer: você pode reclamar, mas antes você tem de assumir a responsabilidade e fazer a sua escolha. Nas últimas semanas, todos nós ouvimos e lemos muitas reclamações por aí. Aliás, com as redes sociais, reclamar se tornou um hábito, mas poucas destas reclamações sobrevivem para se tornar ações práticas. Talvez a gente precise de uma campanha assim por aqui, mas trocando a palavra votar por fazer: reclamões de verdade fazem algo a respeito. E isso é para quase tudo.

Reclamões de verdade votam, cobram, fazem. E, no caso da política, não devem se esquecer quem são os patrões de verdade.

A campanha do Real Complainers Vote leva a assinatura da Third Street.



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Como fazer uma propaganda eleitoral

O marketing político pode ter muito o que refletir e planejar quando o assunto é estratégia, mas quando entra no campo da estética e linguagem, o resultado é quase sempre genérico.

A paródia acima é o retrato mais didático possível do processo criativo de uma campanha eleitoral padrão. Com o template de horário político, basta substituir o nome e número de candidato e mandar pra TV.

Criação de Marcos Piangers, Pepe Mendina, Eduardo Mendonça e Thiago Prade.

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JetBlue oferece passagem só de ida para quem quiser se mudar dos Estados Unidos depois das eleições

“Se o Fulano ganhar as eleições, eu juro, saio desse país!”

Aposto que você já ouviu (ou quem sabe até disse) algo parecido em todo ano eleitoral no Brasil. Se o candidato X ganhar, vai ser uma catástrofe nesse país, e nada mais resta do que fazer as malas e partir. E parece que isso não é exclusividade nossa.

Nos Estados Unidos, a JetBlue transformou esse comportamento radical em promoção, e oferece uma passagem grátis – só de ida, claro – para fora do país. O vencedor pode escolher qualquer um dos destinos internacionais servidos pela companhia aérea.

Os interessados em participar devem registrar um voto de mentirinha no site jetblueelectionprotection.com (republicado ou democrata), e também escolher um país. Se o candidato adversário ganhar as eleições, o votante concorre automaticamente.

Aqui no Brasil podia rolar uma forcinha assim de alguma companhia, já que a maioria que reclama e fala que vai sair do país, nunca o faz.

A criação é da agência Mullen.

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Cavalete Parade: A praga da propaganda política irregular transformada em arte

Nas eleições 2010, um grupo chamado Vandativista fez a Lei Cidade Limpa ser respeitada na marra em São Paulo. Chutando, arrastando e até tacando fogo nos cavaletes que investem as calçadas e canteiros em ano eleitoral.

A verdade é que essas pragas são permitidas pela legislação, porém, com algumas regras. É óbvio que quase nunca isso é respeitado pelos candidatos, que colocam suas placas com estética duvidosa em áreas verdes ou atrapalhando os pedestres.

A Cavalete Parade, criada pelo diretor de arte Victor Britto e o ilustrador Marco Furtado, tem uma proposta bem mais amena e artística do que a fúria “vandalista”. O movimento criado no Facebook incentiva que as pessoas façam uma intervenção no cavaletes irregulares – tirando uma foto antes – para assim realizar uma exposição na Av. Paulista no próximo dia 29 de setembro.

Com o sucesso inicial nas redes sociais, a Cavalete Parade vai ser expandida para outras cidades, como Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro. Portanto, se você você encontrar uma placa de candidato irregular na rua da sua cidade, é sua chance de ser artista por ainda e ainda um exercício de cidadania.

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Ideia para a sua cidade: Buracos nas ruas com a cara do prefeito

Em época de eleições municipais no Brasil, achei providencial essa ação realizada na Rússia para “encorajar” os políticos locais a fazerem seu trabalho.

Yekaterinburg é a quarta maior cidade russa, com um problema generalizado de descuido das ruas e estradas. Para chamar atenção, os buracos foram grafitados com caricaturas do prefeito, vice-prefeito e governador, contendo ainda frases com as promessas que foram feitas durante a campanha.

Antes de consertar a rua, a prefeitura simplesmente pintou por cima do desenho e largou o buraco lá. Depois de um novo grafite com a frase “Só tinta não vai resolver o problema” e, claro, de grande repercussão na mídia, a administração local resolveu tomar uma atitude.

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Serrinha: Campanha de José Serra lança quadrinhos no Facebook, mas vira piada com crowdsourcing do avesso

Em ano de eleições, o marketing político sempre rende comentários por aqui, pelo bem ou pelo mal. E na primeira disputa eleitoral com Facebook dominante na internet, o candidato José Serra – que concorre à prefeitura de São Paulo – começou cedo.

E também não demorou muito – questão de horas – para que as iniciativas online do comitê do candidato virassem meme na web.

Ontem à noite, na sua página oficial no Facebook, a campanha de Serra anunciou que agora ele também é um personagem de quadrinhos. Na primeira tirinha, ele visita cartões postais de São Paulo, e no fim faz o pedido que deveria ter evitado:

“Mande sugestões e conte-nos a sua história”.

De imediato surgiu um Tumblr – souserrinha.tumblr.com – e diversas colaborações no Facebook, incluindo a página Serrinha da Zoera. Tudo em tom de piada e crítica ao candidato e suas ações políticas.

Veja aqui a tirinha original, e abaixo a versão “faça-você-mesmo” disponibilizada pelos amigos internautas.

Serra não é o primeiro a sofrer com crowdsourcing do avesso. A GM deve ter pavor desse termo depois do fiasco precursor em 2006, e a Shell também se arrependeu de pedir colaboração dos consumidores esse ano.

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Auto Tune: Serra ? Dilma

Acabaram as eleições mas um tanto de ódio continua nos coraçõeszinhos. Vamos nos abraçar e nos amar, amiguinhos. Olha aí que bonito os candidatos dando exemplo!

Esse negócio de botar os tais fatos do cotidiano para cantar são mesmo coisa de gênio. Nas mãos de brasileiros vai chegar a níveis de escrotidão jamais vistos, #vaivendo.

via @franciscochamps.

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