A evolução dos filmes de super-heróis
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A evolução em importância e bilheteria dos filmes de super-heróis, ano a ano, nesse gráfico da Koldcast.tv.
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A evolução em importância e bilheteria dos filmes de super-heróis, ano a ano, nesse gráfico da Koldcast.tv.
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Une campagne intéressante pour la marque Mercedez-Benz autour du terme “Fin” du cinéma, décliné en trois langues. Une baseline “Navigation and entertainment in one” imaginée par l’agence de publicité autrichienne Jung von Matt, sur des photographies de Jork Weismann.
Après le réussi travail pour Dan Black – Symphonies autour du cinéma, voici l’univers tourmenté de l’artiste Ludéal issu de la chanson française. Une belle réalisation du clip par la société Egocentric, entièrement en plan séquence et avec de nombreuses références aux films.
Portfolio Egocentric – Une production L & Moi, pour Sony BMG.
Começou na semana passada a 33a Mostra de Cinema de São Paulo. Uma das formas mais interessantes de acompanhar e montar roteiros pessoais de filmes é o site Guia da Mostra.
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A Paramount está gastando uma mixaria para promover o lançamento do DVD/Blu-Ray de “Transformers 2: A Vingança dos Derrotados”, marcada para amanhã, 20 de outubro. NOT!
Na corrida da NASCAR do último sábado, 17 de outubro, o estúdio contou com dois carros temáticos ao filme de Michael Bay. Um representando Optimus Prime e outro Megatron, pilotados por Ryan Newman e Jeff Gordon, respectivamente.
Nenhum dos dois chegou em 1º lugar, mas o chefão dos Decepticons chegou na frente do herói Autobot. A ação ainda contou com apoio da ESPN, que realizou uma enquete com a audiência para escolher o carro favorito.
Dá uma olhada em um trecho da corrida:
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Duas novas ações da Warner Bros. para promover a estreia de “Onde Vivem Os Monstros”, que lá nos EUA acontece na semana que vem, 16 de outubro, e aqui no Brasil apenas em 1º de janeiro de 2010.
O aplicativo de iPhone para o filme dirigido por Spile Jonze, baseado no livro infantil de Maurice Sendak, traz conteúdo como fotos, vídeos e trilha sonora, mas também uma espécie de Tamagochi com o personagem Carol, dublado pelo genial James Gandolfini.
Além disso, o estúdio, em parceria com a Vice Magazine, lançou um projeto em que 24 diferentes artistas irão retratar suas memórias pessoais do livro que inspirou o filme. Todos os trabalhos serão publicados e detalhados no blog wherethewildthingsare.viceland.com.
Outra informação relacionada a “Where the Wild Things Are” que recebi ontem, é que a editora Cosaf Naify vai lançar o livro no Brasil até o final do ano.
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“Paranormal Activity” está sendo vendido como “o filme mais assustador de todos os tempos”. Sim, você já ouviu essa história antes com “A Bruxa de Blair”, mas parece que dessa vez os críticos e quem assistiu realmente confirmam a frase marketeira.
Filmes assustadores também estão sendo bem combinados com baixo orçamento, e “Paranormal Activity” custou ridículos 11 mil dólares. Filmado em 2007 com estética de documentário, não tem um único segundo com efeitos digitais, e com a boca a boca acabou chamando atenção da Paramount Pictures.
Ainda que com o grande hype em torno do filme, a distribuidora está escolhendo a dedo as cidades em que o filme está estreando. No próximo fim de semana, mais cidades nos Estados Unidos receberão o filme. Porém, a Paramount promete que se 1 milhão de pessoas demonstrarem interesse em assistir, “Paranormal Activity” vai estrear no país (EUA) todo.
A ferramenta utilizada é o Eventful, em que você pode demandar o show de uma banda ou artista na sua cidade. Eu já tinha comentado sobre o site aqui, já que o KISS o utilizou para definir os locais de sua próxima turnê.
Para a Paramount é uma forma de fazer ainda mais barulho em torno do filme, já que é óbvio que tudo deve estar planejado para uma estreia em larga escala.
Abiaxo você pode assistir o trailer, também hypado, que mostra até a reação das pessoas na sala de cinema durante a exibição do filme:
No Reino Unido, o mais neo-clássico incrível e inesquecível da Pixar, “Up”, só estreia na próxima sexta-feira (em cartaz no Brasil desde 4 de setembro). Para promover o lançamento do filme por lá, a Disney fez um enorme balão atravessar a Tower Bridge, em Londres.
Segundo o jornal The Daily Mail, “é a primeira vez que um balão de ar quente atravessa o marco de 105 anos de história”. Essa frase é desnecessária, e o balão apenas imita os milhares utilizados por Carl Fredricksen para voar com a sua casa em “Up”, mas não deixa de ser uma ação inusitada e “eyepopping” (Alguém pode, por favor, encontrar uma palavra sinônima em português tão boa quanto “eyepopping”?)
| Via ADvertido
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Engraçado. Semana passada eu li o post do Cris Dias sobre o Google (e o Twitter) como ferramenta para previsão de futuro ilustrada com uma imagem de Minority Report e me lembrei de um texto que achei online em 2002 sobre o Think Tank que o Steven Spielberg fez na pré-produção do filme e que tinha uma parte pequena sobre como eles imaginaram a publicidade no futuro.
Com certeza já houve algum post aqui no Brainstorm #9 sobre o futuro da publicidade. A cada nova tecnologia lançada, a cada novo modelo de comunicação desenvolvido, a cada buzzword aparecem novos gurus prontos para assassinar o velho e exaltar o novo. Mas na real, de que publicidade estão falando? Dá que vivemos naquele momento ou a de um futuro próximo e imaginário?
A idéia não é comentar sobre o impacto do digital na propaganda. Mas pensar em como a publicidade é exibida em filmes passados no futuro e como nós vemos a publicidade no futuro.
Nos filmes geralmente temos três cenários:
1- Tudo igual. As marcas interagem normalmente conosco sem dominar a nossa vida. Um exemplo seria “2001″.
2 – Exagero. Publicidade overload. As marcas dominam a nossa vida e invadem o nosso espaço pessoal. Exemplos seriam “Blade Runner”, “Minority Report” e diversos outros.
3 – Clean. Sem publicidade. O mundo é dominado ou por uma marca grande irmão ou por um governo hiper controlador. A comunicação é toda centralizada. “THX1138″, “Logan’s Run” entre outros.
Que as marcas continuarão interagindo conosco é fato. Mas como será essa interação? Será que a maneira que nós reagimos a essa interação é que ditará como a publicidade será no futuro?
O cenário do “Blade Runner”, embora quase seja real em vários locais do mundo, já vem sendo questionado e a lei Cidade Limpa é um indício disso, assim como o cenário Tudo limpo. As pessoas têm se cansado da publicidade exagerada. Quem está numa cidade em estado quase “Blade Runner” não nota mas qualquer pessoa que viva em São Paulo ou outras cidades com leis semelhantes se sentem agredidos ao visitarem locais em que a lei não existe.
“Minority Report” mostra a invasão das corporações na nossa vida. Você não tem escolha e continua sendo bombardeado com ofertas das lojas que passa. É o marketing direto e o CRM ao extremo.
Na transcrição das reuniões de pré-produção (abril de 1999) em que o Steven Spielberg chamou alguns futurologistas para pensarem com seria o mundo na época em que o filme se passa, a publicidade aparece assim:
Steven Spielberg: Eu quero fazer publicidade como um conceito nesse filme. “Blade Runner” é algo que nós temos que tomar cuidado ao utilizar como uma visão do futuro.
(…)
?O futuro da publicidade como foi debatido.
?
Steve Barnett: ?É um símbolo passivo. Nós vemos as novas gerações resistindo à publicidade. Você pode usar a publicidade como entretenimento. A publicidade, de alguma forma, é tentadora. Quanto mais alto você sobe na sociedade, menos publicidade você tem. No futuro, se você é parte do Nike World você é parte de uma comunidade maior.
?
Neil Gershenfeld: Privacidade e identidade tornam-se importantes. Quanta publicidade você recebe se torna algo que tem um preço.??Kevin Kelly: Um anúncio sutil parece ser a tendência do futuro ??
(…)
??Kevin Kelly: Pense sobre vender o seu futuro. O Indivíduo tem mais coisas em jogo.??Stewart Brand: A publicidade por ajudar Anderton (o personagem de Tom Cruise). Enquanto ele está tentando sair da cidade, os anúncios podem oferecer para ele: “Quer sair da cidade rápido?”. Nas áreas mais pobres da cidade, a publicidade é mais explícita??
Steven Spielberg: Seria bom entrar em uma loja de roupas e se ver virtualmente nas roupas.
?Jay Ogilvy: O consumidor direcionará o produtor. O mistério é o que os consumidores vão querer no futuro. ??Steven Spielberg: As pessoas ainda vão querer jornais?
??Kevin Kelly: O livro vai continuar existindo mas de uma maneira diferente. Talvez exista um jornal que tenha a sensação de papel mas que será digital.
??Steven Spielberg: Isso é factível hoje?
?
Doug Glen: No futuro, os mais pobres poderão começar a usar publicidade e se tornarem outdoors/cartazes ambulantes
Mas se alguém te perguntasse qual é o futuro da publicidade o que você responderia?
Será que em 10 anos redes sociais, mashups, crowdsourcing, realidade aumentada teriam espaço definitivo assim como a TV e jornais têm hoje (e ontem)?
Se você ficou curioso sobre esse documento, pode baixar a versão na íntegra.
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Uma apaixonada e bem-humorada ode aos complexos corredores de filmes de sci-fi.
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O mundo não precisava de outro filme da série “Premonição”, mas os produtores resolveram fazer mesmo assim. O quarto longa da franquia, “The Final Destination”, vai ser em 3D, e para mostrar isso na prática em um trailer na internet, a New Line Cinema criou uma ação especial no Break.com.
É basicamente uma cópia do premiado “Wario Land: Shake It” da Nintendo, mas com outros efeitos, incluindo pneus que saem da tela e sangue jorrando. Não é tão legal e nem tão bem produzido quanto a intervenção do Wario, mas ainda assim uma proposta interessante para promover um filme 3D.
Para ver, só clicando aqui.
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Nada mais apropriado do que uma campanha viral, com pistas e mistérios, para um filme de detetive, certo? Pois foi a mesma coisa que a Warner Bros. pensou, dando início hoje ao esforço online para o “Sherlock Holmes” dirigido por Guy Ritchie.
Há algumas horas, a WB Pictures revelou no Twitter uma estranha URL: http://94.236.57.221. A página traz cinco caixas vazias e um ponto de interrogação, e quem descobrir a senha é levado para um vídeo misterioso com um homem encapuzado, além de um cadastro de email que diz que Sherlock Holmes precisa da sua ajuda.
A pista dada foi essa imagem, um poster com a personagem Irene Adler, interpretada por Rachel McAdam’s. Aí foi fácil: “I R E N E”. É um começo tímido, mas uma mensagem no site avisa para ninguém subestimar a gravidade dos próximos eventos.
“Sherlock Holmes” estreia nos EUA no Natal desse ano, e aqui no Brasil em 8 de janeiro de 2010.
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Diablo Cody, a roteirista de “Juno”, escreveu “Jennifer’s Body”, uma mistura de comédia com horror que estreia em setembro nos EUA, e em 23 de outubro aqui no Brasil.
Protagonizado por Megan Fox, o filme mostra uma cheerleader que é zoada no colégio. Acontece que ao invés de ir chorando pra casa, ela mata e devora seus desafetos.
Em um vídeo-viral para promover o longa, Megan Fox aparece como em um típico comercial PSA (Public Service Announcement) falando sobre bullying. Se você é pentelhado pelos amigos na escola, ela dá a dica: devore-os.
Ah, e aqui no Brasil o filme ganhou o título de “Garota Infernal”. Se o filme já tinha cara de ser uma grande bobagem, a tradução não ajudou em nada.
| Via Judão
“Distrito 9″ é uma revelação. Um filme de baixo orçamento (30 milhões de dólares) para os padrões hollywoodianos, mas que parece uma mega produção recheada de efeitos especiais. Mais do que isso, a obra do jovem diretor sul-africano Neill Blomkamp ganhou atenção e elogios da crítica pelo conteúdo político.
Neste exato momento, “Distrito 9″ está cravando uma impressionante taxa de 97% de críticas positivas no Rotten Tomatoes, considerado “tecnicamente brilhante e socialmente pungente, com ação, imaginação e todos os elementos capazes de criar um clássico da ficção científica”.
O filme utiliza naves gigantes e uma rixa entre humanos e alienígenas para fazer uma alegoria sobre a segregação. Neill Blomkamp cresceu na África do Sul em meio a era do Apartheid, e mostra em seu filme a tentativa do governo, que contrata os serviços da mercenária Multi-National United, de retirar os aliens de uma área conhecida como Distrito 9, em Joanesburgo. Obviamente, esse trabalho sujo precisa dar lucro, e a MNU deixa de lado qualquer diferença cultural e bem-estar dos extraterrestres para cumprir seu objetivo.
O título do filme foi inspirado justamente no Distrito 6, uma área residencial na Cidade do Cabo que ficou conhecida por causa dos 60 mil de seus moradores que foram expulsos na década de 1970, durante o regime do Apartheid.
Neill Blomkamp [foto por Wired]
Neill Blomkamp idealizou e escreveu “Distrito 9″ sozinho, partindo de um curta metragem que ele mesmo produziu em 2005, chamado “Alive in Joburg”. Blomkamp entrevistou pessoas que viveram o fluxo imigratório na pele na capital sul-africana, transformando os depoimentos reais dos refugiados em uma espécie de documentário sobre alienígenas indesejados pela população local.
Mas o que mudou na vida de Neill Blomkamp para que ele conseguisse transformar “Distrito 9″ em um filme de grande expectativa, investimento em marketing e com ampla distribuição? O apoio de ninguém menos que Peter Jackson.
O diretor da trilogia “O Senhor dos Anéis” contatou Blomkamp para que ele dirigisse o filme baseado no game “Halo”. Como até hoje o imbróglio entre Fox, Universal e Microsoft não foi resolvido, o projeto ficou em standby. Peter Jackson resolveu então dar suporte financeiro para que Blomkamp dirigisse outro filme, justamente “Distrito 9″.
A pergunta que ficou depois disso se resumiu a uma única palavra: porque? O que fez Peter Jackson confiar no talento de um diretor novato, que além de curtas, nunca sequer tinha produzido um filme em longa metragem? A resposta é simples: comerciais.
Blomkamp era desconhecido em Hollywood, mas colecionava uma série de filmes publicitários memoráveis em seu portfolio, sem contar sua experiência com efeitos especiais e animação 3D. Sabe o famoso carro-transformer da Citroën? A direção e efeitos foram responsabilidade de Blomkamp.
O diretor sul-africano também foi o responsável por “Evolution” e “Crab” da Nike, vários filmes da campanha Adicolor da Adidas, como “Yellow”, e, principalmente, os comerciais do GP em Cannes 2008, “Halo”. Vale lembrar que em 2007, Blomkamp já havia colaborado com a Bungie Studios na criação de três curtas promocionais do jogo, chamados “Halo: Arms Race”.
Bem, e o que aprendemos com tudo isso? Que talvez não devêssemos reclamar tanto que esse dia a dia insano e anti-criativo trabalhando com publicidade não vai nos levar a lugar nenhum. Pelo menos pra Blomkamp, deve ter se cumprido a profecia feita por Peter Jackson: “Quando ‘District 9′ for lançado, o telefone dele vai tocar feito louco”.
“Distrito 9″ estreia nos Estados Unidos na próxima sexta-feira, 14 de agosto, e chega no Brasil no dia 30 de outubro. Abaixo você confere o trailer:
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Terry Gilliam é um desses caras que volta e meia arruma encrenca com algum grande estúdio de Hollywood. Só que ao invés de reclamar da falta de crença e insensibilidade de muitos engravatados da indústria do cinema, ele vai lá e coloca na telona as suas ideias, sozinho mesmo. Muitas vezes de forma independente, sem grandes verbas, ele realizou pequenas obras-primas ao longo da carreira.
Ainda que longe do que pode ser considerado sucesso comercial, os filmes de Gilliam geralmente acompanham a palavra “cult” como etiqueta. Apenas “Os Bandidos do Tempo” (1981), “O Pescador de Ilusões” (1991) e o espetacular “Os 12 Macacos” (1995) são comercialmente rentáveis na carreira do diretor. Mas por mais prejuízo que tenham dado a seus respectivos estúdios, o fundamental “Brazil” (1985), “As Aventuras do Barão Munchausen” (1989) e “Medo e Delírio em Las Vegas” (1998) ajudaram a dar a Gilliam o rótulo de visionário.
Ele mesmo revela que não tem a pretensão de fazer filmes difíceis e elitistas, mas que suas tentativas de atingir um maior número de pessoas continuam falhando miseravelmente. Se isso pode mudar esse ano, com o lançamento de “The Imaginarium Of Doctor Parnassus”, ainda é um enigma. Será lembrado para sempre como “o último filme de Heath Ledger”, que foi substituído na segunda metade da obra por atores populares, chamarizes de bilheteria, como Johnny Depp, Jude Law, e Colin Farrell, mas deve continuar sendo um longa com a cara e imaginação de Terry Gilliam, como revelaram as resenhas durante o Festival de Cannes em maio passado.
Gilliam começou sua carreira participando de um grupinho aí, nada conhecido e que nem foi responsável por influenciar para sempre o humor e a comédia do absurdo pelo resto dos tempos: Monty Python. Era Gilliam que criava as icônicas animações presentes nos filmes e gags da trupe britânica, o que acabou definindo toda a linguagem visual do grupo, até ser incorporado de vez ao elenco ao lado de Graham Chapman, John Cleese, Terry Jones, Michael Palin, Eric Idle e Carol Cleveland.
Terry Gilliam durante as filmagens de “The Imaginarium Of Doctor Parnassus”
Aliás, Terry Gilliam é o único integrante não britânico do Monty Python. Ele nasceu em Minnesota, nos EUA, e em 1968 obteve a cidadania britânica. E foi assim durante 38 anos, com dupla cidadania, até que em 2006 resolveu renunciar o seu registro de cidadão americano, como forma de protesto contra o governo de George W. Bush. Se Gilliam bate o pé com grandes estúdios por conta de suas convicções artísticas, não dava para esperar diferente em se tratando de política.
Passou das animações para papéis menores em sketches, e deu um passo além quando co-dirigiu, ao lado de Terry Jones, o longa “Monty Python: Em Busca do Cálice Sagrado” em 1975. O surrealismo e nonsense empregado por Gilliam nas animações do Monty Python já davam o tom do que ele faria em seus filmes no futuro. Suas produções são conhecidas por serem enormes fantasias de visual extravagante, em que a história é contada em parte ou no todo através da imaginação de um personagem.
“The Imaginarium Of Doctor Parnassus” é criação original de Terry Gilliam, que escreveu o roteiro em parceria com Charles McKeown. Os dois já haviam trabalhado juntos na concepção dos roteiros de “Brazil” e “As Aventuras do Barão Munchausen”. Em busca da imortalidade, Dr. Parnassus, interpretado pelo veterano Christopher Plummer, faz um pacto com o Diabo (Tom Waits), carinhosamente chamado de Mr. Nick. Já com 1000 anos de idade, Parnassus continua viajando com o seu circo, oferecendo ao público a possibilidade de ir além da realidade ao atravessar um espelho mágico.
Dr. Parnassus faz um segundo pacto com o tinhoso, dessa vez querendo ser jovem novamente. Acontece que em troca, Mr. Nick quer ser dono da filha de Parnassus, e assim que ela completar 16 anos voltará para buscar o pagamento. O misterioso Tony (Ledger, Depp, Law e Farell) é que vai tentar fazer o Diabo mudar de ideia, viajando em mundos paralelos para salvar a jovem Lily Cole.
Quando perguntado quais suas influências na produção do filme, Gilliam responde rápido: “Meu cérebro. As inspirações para meu o trabalho vêm de pinturas, livros, música e não filmes, como muita gente imaginaria”. Durante painel na Comic-Con 2009, brincou: “Sempre que fico sem ideias vou para a National Gallery de Londres e roubo ideias de artistas mortos… porque aprendi que eles não podem me processar.”
Assim como aconteceu em seus filmes anteriores, Terry Gilliam teve problemas com “The Imaginarium Of Doctor Parnassus”. A morte de Heath Ledger, no meio das gravações, quase fez o filme ser esquecido no fundo de uma gaveta. Depois de contornar a ausência do ator, Gilliam enfrentou a resistência de distribuidoras, que não queriam arriscar com mais um projeto experimental do diretor.
Nessa semana, a data de estréia no Reino Unido foi finalmente definida, 16 de outubro, com o lançamento do trailer que você confere (e deve conferir) no fim desse post. Aqui no Brasil, apesar de ainda sem previsão de chegada, a distribuição ficará por conta da Sony Pictures.
Em longa entrevista ao programa One on One, em abril deste ano, Terry Gilliam revisita sua carreira
A persistência de Terry Gilliam em criar obras absolutamente autorais e únicas, burlando as cruéis leis do mercado cinematográfico, é a prova do gênio de fértil e inesgotável imaginação. Seja com filmes atemporais ou com comerciais da Nike (sim, ele dirigiu dois, em 2002), sua batalha para fincar o pé quanto suas concepções artísticas transformam qualquer set de filmagem em um campo de guerra. Já que é assim, ele faz o que quer e pronto. Paga o preço por não entrar no jogo, mas tem todas as suas ideias nos lugares em que deveriam estar.
Nos próximos anos, Terry Gilliam volta as suas atenções novamente para um projeto que já sonha faz tempo. Levar para os cinemas a história “The Man Who Killed Don Quixote”, uma sátira que combina o clássico de Miguel de Cervantes com os dias atuais. Um publicitário que começa a viajar no tempo involuntariamente e vai parar no século XVII, onde é confundido com Sancho Panza.
Gilliam tentou produzir o filme no final do ano 2000, quando enchentes no set e uma doença do ator Jean Rochefort interromperam as filmagens, cancelando todo o resto. O diretor transformou a iniciativa desastrosa em um documentário, e em 2010 vai tentar de novo. Mais um exemplo de sua incansável persistência.
| Fontes: Dreams, Omelete, One on One
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Nada de blockbusters hollywoodianos, o filme que você vai querer assistir nesse mês de agosto é “Art & Copy”. Dirigido por Doug Pray, é um documentário sobre propaganda, sim, essa criatividade em série (muitas vezes nem tão criativa assim) que invade nossas vidas.
Pray conversou com uma porrada de grandes nomes da indústria, para traçar um cenário de influência e impacto da publicidade na nossa cultura. Passando pela chamada revolução criativa da década de 1960 e chegando até os dias de hoje, o filme mostra porque pessoas com espírito rebelde e criativo acabaram caindo em um negócio geralmente associado com mediocridade e manipulação.
Segundo o próprio Doug Pray, sua intenção com “Art & Copy” é influenciar artistas e escritores a criarem algo mais significativo, social e divertido. Vai um pouco pro lado daquela teoria de que todo publicitário é um artista frustrado. Lee Clow, Dan Wieden, David Kennedy, Rich Silverstein e Jeff Goodby são alguns dos entrevistados por Pray: “11 pessoas que você provavelmente não conhece, mas que afetam a sua vida”.
“Art & Copy” estréia em cidades selecionadas nos EUA no dia 21 de agosto. No Brasil, sem previsão, provavelmente nem deve passar pelos cinemas daqui. Assista o trailer abaixo:
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Quentin Tarantino e Robert Rodriguez pensarem em todos os detalhes para deixar o filme dois-em-um “Grindhouse” com a cara daquelas sessões de cinema da década de 1970. As atrações duplas, geralmente filmes trash de baixo orçamento com violência e nudez gratuitas, eram divididas por diversos trailers, geralmente de filmes trash de baixo orçamento com violência e nudez gratuitas. Essa era a deixa pra pausa do banheiro.
Para entrecortar “Planeta Terror” e “À Prova de Morte”, Tarantino e Rodriguez criaram uma série de trailers falsos e convidaram diretores amigos, como Rob Zombie e Eli Roth, para comandar a brincadeira. Eles não só filmavam esses filmes-dentro-do-filme, como também produziam cartazes e outros materiais de um longa que nem sequer existiria.
“Werewolf Women of the SS”, “Don’t”, “Thanksgiving” e “Hobo With a Shotgun” são alguns deles (veja todos aqui), mas o mais famoso foi “Machete”, uma espécie de Charles Bronson mexicano, personagem concebido por Roberto Rodriguez exclusivamente para o ator Danny Trejo. O que era pra ser só um trailer falso, acabou ficando sério, e vai virar um filme longa-metragem em 2010.
Para o seu “Inglourious Basterds”, Quentin Tarantino resolveu repetir a brincadeira, e criou um filme dentro de um filme que nunca vai existir, além do trailer precedendo a exibição da atração principal. A diferença é que dessa vez a The Weinstein Company (antiga Miramax) foi mais esperta, e está usando o vídeo como um viral para promover a estréia do filme, o de verdade, no dia 21 de agosto nos EUA e 23 de outubro no Brasil.
“Nation’s Pride” conta a história (ou pretenderia contar) do sniper alemão Frederik Zoller. Na verdade, não passa de um filme-propaganda feito por Joseph Goebbels, o chefe de propaganda nazista durante o Terceiro Reich. “Nation’s Pride” tem direção de Eli Roth, que em “Inglorious Basterds” faz o papel do sargento Donny Donowitz.
Para tornar a brincadeira real, até a Apple está colaborando, com uma página “oficial” do filme trazendo o falso trailer em diversos formatos. Todos os truques de edição de trailers atuais estão lá, incluindo o narrador de voz embargada.
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Trilha sonora recomendada para a leitura desse post, é tambem a música do trailer de “Where The Wild Things Are”
O diretor Spike Jonze, depois de dirigir uma tonelada de videoclipes famosos e filmes como “Quero Ser John Malkovich” e “Adaptação”, passou a ser considerado um visionário. Não por menos, suas escolhas nonsense e criativas em parceria com o roteirista Charlie Kaufman chamaram a atenção quase que instantânea de Hollywood, que o indicou ao Oscar de Melhor Diretor em 2000 (mas quem levou foi Sam Mendes, por “Beleza Americana”).
O rótulo preferido da mídia para caras como ele é “excêntrico”. Apesar disso, Jonze dirigiu um monte de comerciais, como o “Hello Tomorrow” da Adidas e “Pardon Our Dust” da Gap, além de atuar em filmes de amigos e ainda editorar revistas da cena BMX e skate. Jonze também é co-criador da série politicamente incorreta “Jackass” da MTV. E é justamente desse cidadão, nascido em Rockville, Maryland, EUA, um dos filmes mais hypados e aguardados do ano. Eu sei, isso parece frase de trailer, mas se considerarmos o buzz gerado apenas com o pouco de material lançado até agora, não é exagero.
Ficou na mão de Spike Jonze, e do inexperiente roteirista Dave Eggers, transformar uma história de 338 palavras em um roteiro de 111 páginas. Escrito e ilustrado por Maurice Sendak em 1963, “Where The Wild Things Are” (Onde Vivem os Monstros) é um dos mais cultuados livros infantis da curta história do mundo, pequeno em tamanho, mas enorme em idéias.
A obra segue as aventuras de Max, um garoto malcriado que foi mandado para a cama sem jantar. Depois de ser chamado de “wild thing” pela mãe, ele vai pro quarto e começa a imaginar um mundo distante em que chega de barco, a terra dos Wild Things. As estranhas criaturas selvagens desse lugar acabam transformando Max em uma espécie de Rei. “Where The Wild Things Are”, ao mostrar um garoto solitário, com pai ausente, irmã e mãe cada vez mais ocupada com o trabalho, estabelece um belo retrato psicológico da raiva.
Segundo Sendak, o conceito original do livro incluia cavalos ao invés de monstros. Porém, ele resolveu trocar de personagens quando descobriu que não sabia desenhar cavalos. Em seus desenhos feitos em aquarela, Sendak representa criaturas exóticas, com ar demoníaco, mas que ao mesmo tempo transmitem algum tipo de carisma e charme.
No recente vídeo making-of divulgado pelo diretor Spike Jonze (assista abaixo), o escritor revela que o livro foi um grande risco comercial, sumiu das prateleiras e sofreu pesadas críticas dos entendidos literários. Sendak conta que apenas dois anos depois do lançamento é que as pessoas começaram a perceber o valor de “Where The Wild Things Are” como uma obra infantil.
Com 109 contos publicados, as inspirações de Maurice Sendak foram sua própria vida. Os protagonistas de suas histórias são uma espécie de alter-ego, como o Max de “Where the Wild Things Are”, e os monstros representam seus medos e membros da própria família. A infância de Sendak foi complicada. Cresceu no Brooklyn, depois que seus pais se refugiaram do anti-semetismo crescente na Polônia da década de 1930, e os primeiros anos nos EUA foram marcados por complicadas doenças.
Sendak não podia sair muito na rua para brincar com outros garotos, então seu passatempo era ler e assistir filmes. Como ele mesmo revela no documentário “There’s a Mystery There: Sendak on Sendak”, sua primeira experiência com storytelling foi logo na infância. Baseado nos filmes que via no cinema, o menino Sendak contava diversas histórias para as outras crianças, alterando e criando partes, e se colocando como um personagem.
“Where The Wild Things Are” também é auto-biográfico, e vai na contramão do que a literatura infantil oferecia na época. Para Sendak, a grande parte dos livros voltados para crianças são moralistas, sentimentais e com personagens que se comportam bem, uma falsa sensação de conforto. Não existem ações impulsivas ou emoções repentinas. A essência de WWTA reside na autenticidade dos sentimentos e medos infantis, em colocar uma criança em um mundo mágico e assustador, mas o mesmo tempo não completamente protegida.
E como um diretor de cinema pode transformar isso em um filme live-action? Só com a colaboração irrestrita do autor, é claro. Na adaptação para a tela grande, o trabalho conjunto de Maurice Sendak e Spike Jonze é mais próximo do que poderíamos imaginar. A responsabilidade de Jonze é imensa, mas o próprio Sendak declarou que mais do que adaptar, o roteiro desenvolvido por Jonze e Eggers ampliou e enriqueceu a história original. Quem assistiu os 10 minutos do longa exibidos na Comic-Con 2009, garante que é uma mistura fantástica das emoções e detalhes psicológicos imaginados por Sendak, com o inventivo senso visual criado por Jonze.
Tudo parece acertado agora, mas o filme de “Where the Wild Things Are” passou por uma série de problemas até sua data de estréia finalmente ser definida: 16 de outubro de 2009 (23/10, aqui no Brasil). Quem antes tinha os direitos sobre a adaptação era a Universal, mas desentendimentos entre o estúdio e o diretor levaram o filme para a Warner Bros.
As filmagens ocorreram em um distante abril de 2006 na Austrália, e o material ficou envolvido em discussões criativas até pouco tempo atrás, entrando em pós-produção somente em meados de 2008. Isso porque, em fevereiro do ano passado, rumores dão conta de que a Warner considerava refilmar todas as cenas. O motivo: em sessões teste do filme, crianças estavam saindo chorando e assustadas da sala de cinema.
Para a Warner, o clima sombrio e melancólico adotado por Spike Jonze não combinava em nada com o que eles tinham imaginado ser uma obra infantil comercial. O diretor concordou em repensar algumas cenas, mas sempre deixando claro que não se tratava de um filme-fantasia para crianças de 4 anos de idade, e sim algo de verdade, para crianças de verdade. O roteiro permaneceu intacto, desde que foi finalizado no final de 2005, e o estúdio cedeu a grande parte das escolhas criativas de Jonze.
Obviamente, ajuda o fato de que a Warner tem em sua estratégia recente diversos motivos para se assegurar. Combinar diretores novatos e talentosos com material mainstrean tem sido uma jogada de mestre da companhia. Foi assim com Christopher Nolan e “Batman Begins” / “The Dark Knight”, Alfonso Cuarón e “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, Steven Soderbergh e “Onze Homens e Um Segredo”. É claro que fica de fora dessa conta o fiasco Wachowski Brothers com “Speed Racer”.
Cenas de “The Quiet Room” e “Ratcatcher”, filmes que inspiraram Spike Jonze para o tom de “Where The Wild Things Are”
No blog We Love You So, Spike Jonze conta que assistiu uma infinidade de filmes para decidir o tom que daria para “Where The Wild Things Are”. Ele cita dois, em particular, que influenciaram fortemente suas escolha: “The Quiet Room” e “Ratcatcher”. Ambos mostram o mundo pelos olhos de crianças, que narram suas experiências e medos.
O diretor conta também da busca pelas emoções naturais e sinceras durante as filmagens. O ator-mirim Max Records teve que contracenar com bonecos sem expressão (que estão sendo inseridas digitalmente pela Framestore CFC), mas em contrapartida pode ouvir os monstros como eles mesmos serão. Jonze gravou todas as vozes de James Gandolfini, Lauren Ambrose, Catherine O’Hara, Forest Whitaker, entre outros, antes de filmar qualquer cena.
As expressões e linguagem corporal dos personagens foram criadas a partir das vozes, ao mesmo tempo que eram utilizadas no estúdio durante as filmagens. Sendo assim, mais do que atuar com os bonecos, Max Records atuou com as vozes.
Se considerarmos que a produção de “Where the Wild Things Are” foi anunciada em 2003, e as filmagens começaram em 2006, Spike Jonze está trabalhando no projeto há nada menos que 6 anos. Ele teve que enfrentar o desafio de trabalhar com uma obra consagrada, ampliar o universo da história, e ainda que com a colaboração próxima de Maurice Sendak, precisou tomar decisões corajosas. Em entrevista ao Ain’t It Cool News, declarou:
“No longa, temos uma criança real em um mundo real e acredito que foi esse o problema para o estúdio. No final eles perceberam sobre o que é o filme de verdade. É como se eles estivessem esperando um filho homem e eu dei luz a uma garota. Então eles precisaram do tempo deles para perceberem isso e descobrirem como eles vão aprender a amar a nova filha”.
Ainda que aos solavancos, conseguiu levar adiante suas idéias e acabou gerando essa gigantesca expectativa, além de uma busca incessante de novas informações por parte dos fãs e da mídia todos os dias. Porém, no fim das contas, o que deve importar mesmo é receber uma carta como aquela que Maurice Sendak ganhou um dia de um garoto de 8 anos de idade:
“Quanto custa ir para onde os monstros vivem? Se não for caro, minha irmã e eu gostaríamos de passar o verão lá.”
| Trailer | Site |
| Com Weekly Press, NY Mag, Ain’t It Cool News e The Art Of Maurice Sendak
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Como se esperava, a Disney deu início ontem ao ARG de “Tron 2″ (que oficialmente ganhou o título de “Tron Legacy”), durante a Comic-Con 2009. Como conta Alex Billington, editor do FirstShowing, o painel sobre o filme não trouxe muita novidade, o que os produtores fizeram foi apenas repetir o teaser que já tinha sido revelado no ano passado. Só que no fim da apresentação, foi mostrada uma estranha cena em que a Flynn’s Arcade aparece fechada, com os fliperamas cheios de pó. Vasculhando o local, Sean Flynn, interpretado pelo ator Garrett Hedlund, encontra a velha máquina Tron nos fundos da loja.
Ao final do painel, cerca de 500 pessoas saíram da Comic-Con e resolveram seguir as pistas deixadas pela campanha viral na última semana. O endereço era a esquina da Cul de Sac com a J Streets em San Diego, distante apenas algumas quadras do evento, e o horário marcado era 21h30.
Cada pessoa recebeu um pacote contendo instruções, uma lanterna azul e uma ficha da Flynn’s Arcade. Era o equipamento necessário para descobrir as coordenadas de mais um local secreto. Diversos posters com a frase “Flynn’s Live” foram espalhados pelos arredores, e os participantes deveriam utilizar a laterna azul para encontrar códigos nesses cartazes.
A caçada pelos posters revelaria seis coordenadas, que levavam ao destino final: a grande reinauguração da Flynn’s Arcade. A Disney reconstruiu, no mundo real, o fliperama de “Tron”. Quem encontrou o local pode tirar fotos e jogar nas máquinas presentes na história do filme.
Foi então que algumas pessoas da organização começaram a sugerir aos presentes que jogassem “Space Paranoids”, justamente o fliperama que Flynn está jogando no início do filme original. A cada vez que se terminava uma fase, um código aparecia na tela. Para o que servia, ninguém sabia ainda, mas deveria ser anotado.
Passado algum tempo, as luzes do local começaram a piscar até que tudo apagou. Alguns fliperamas no fundo acenderam de repente, revelando uma passagem secreta. Lá dentro, ao som da trilha sonora do Daft Punk que estará no filme, encontraram a nova Lightcycle, em tamanho real. Ao saírem de lá, os participantes ainda ganharam um poster e uma camiseta com a inscrição “Flynn’s Lives”.
Quanto aos códigos encontrados em “Space Paranoids”, eles estão relacionados com a URL flynnlives.com/derez/. Ainda falta um para completar a sequência, e o que acontece depois ainda ninguém sabe.
Pelo visto, o ARG deve continuar por um bom tempo, e olha que a previsão de estréia de “Tron Legacy” é apenas em algum dia de 2011. Como você já deve imaginar, além da grande produção por trás disso, a experiência para os fãs deve ser inesquecível. Alguma dúvida do quanto isso é capaz de construir e colar na cabeças desses influenciadores?
| UPDATE
Assista abaixo o teaser apresentado na Comic-Con, e liberado no site para download depois que todos os códigos foram reunidos. Dica do @juanhb.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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