Bloquinhos robóticos ‘saltam’ de um lugar para o outro, são os ‘transformers’ da construção

Já pensou poder mandar os blocos se movimentarem para construir uma determinada estrutura, fazer uma ponte ou até mesmo levantar paredes? Não é feitiçaria, é tecnologia! 🙂 Os M-Blocks, criados por cientistas do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciências da Computação, no MIT, são cubos robóticos, controlados remotamente, que possuem bordas magnéticas e um ‘volante’ interno, que gira para fazer com que as peças possam ‘voar’ e se encaixar (magneticamente)  em outras.

Esse volante, tecnicamente chamado de ‘roda de reação’ (reaction wheel) pode girar em até 20 mil RPM, e quando para de supetão, faz o bloquinho se encaixar em outro bloco mais próximo. Quanto mais rápido essa roda girar, mais o bloquinho consegue ‘pular’ para a direção correta, como no GIF acima. Se o giro for mais lento, a mudança de local é mais sutil, como na imagem abaixo.

De acordo com John Romanishin, cientista responsável pelos M-Blocks (de ‘Momentum blocks’), a intenção é desenvolver ainda mais esta tecnologia, fazendo com que cada bloco possa ter ciência do outro ao seu redor e da ‘peça’ da qual ele faz parte. Com isso, não seria impossível colocar um punhado de blocos no chão e programa-los para que se transformassem em um determinado objeto ou arquitetura.

Por dentro dos M-Blocks

Por dentro dos M-Blocks

Entre as propostas desses ‘bloquinhos transformers’ está melhorar a velocidade da construção civil. Eles poderiam ser programados para rapidamente se transformarem em uma ponte ou um abrigo, o que poderia ser muito útil em áreas devastadas por desastres naturais.

Pensando no nosso cotidiano, a mesma tecnologia poderia ser implantada na mobília das casas, e montar um móvel seria algo como desempacotar as peças e apenas aguardar que elas se ‘auto-montassem’. Praticamente um Lego automático.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Anúncios digitais sofrem com fraude, já que 36% do tráfego web é fake

A internet tem se tornado uma ferramenta tão poderosa para a publicidade que as marcas já não podem mais ‘se dar ao luxo’ de não ter ações online em suas campanhas. A cada ano que passa, o montante investido em anúncios na web continua em alta, e em 2014 a expectativa é que os norte-americanos invistam cerca de 50 bilhões de dólares em publicidade digital, o que representará 28% do total investido em propaganda nos EUA. Para se ter uma ideia, há apenas 5 anos os investimentos em mídias digitais somavam apenas 16% do total gasto no país.

No entanto, esse valor só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude. O Interactive Advertising Bureau (IAB) estima que 36% do tráfego na web é fake, com robôs gerando impressões e cliques sem que nem uma pessoa sequer tenha sido impactada. Ou seja, mais de um terço do valor investido em campanhas online está basicamente sendo jogado fora, já que não está cumprindo o propósito básico de divulgar ou estabelecer uma presença da marca ou produto.

Mesmo sabendo disso, o esforço para mudar o cenário é pífio. Isso porque todo mundo ganha no processo, exceto o anunciante – com um bocado de impressões falsas, o tráfego dos veículos é visto como alto, as ferramentas de monitoramento de espaços publicitários levam a sua porcentagem pela administração das impressões (mesmo as falsas), e as empresas que compram mídia podem fazer um relatório com números astronômicos, fazendo as agências repassarem aos clientes resultados que parecem bons. Nada como um CTR alto, mesmo que boa parte dele tenha sido realizado por robôs.

O investimento em publicidade digital só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude

“Eu fico indignado. Estamos aqui, tentando fazer a coisa certa, e precisamos lidar com o dilema de trabalhar com uma concorrência que mostra resultados incríveis, mas que advêm de tráfego fraudulento”, reclama Tom Phillips, CEO da Dstillery, uma empresa especializada na venda de espaços de mídia que preza pela confiabilidade dos veículos da sua rede, em entrevista ao AdAge.

Isso acontece porque grande parte dos anúncios online são adquiridos ‘programaticamente’, ou seja, através de um software que encontra locais em que o tráfego esteja de acordo com o plano de mídia do cliente. Só que os ‘robôs’ que compram o tráfego não sabem identificar os outros ‘robôs’ que visitam o site para gerar visitas falsas.

“Os clientes com quem trabalhamos iriam adorar investir mais em publicidade digital. Mas até que possamos oferecer a eles mais controle e transparência sobre como esse dinheiro está sendo gasto, eles vão continuar receosos e manter o investimento baixo”, explica Quentin George, co-fundador de uma empresa de consultoria em tecnologia de publicidade digital, em matéria do Wall Street Journal.

Enquanto esse cenário de fraude e visitas fake não conseguir ser resolvido, as marcas provavelmente continuarão investindo, mas cientes de que existe uma enorme margem de erro de 36%. Alguns anunciantes já começaram a incluir em seus contratos cláusulas que estipulam um reembolso caso a audiência das impressões seja falsa, mas o custo de realização de uma auditoria pode fazer com que o contrato seja pura formalidade.

Com isso, deve aumentar ainda mais o interesse por novos formatos, como a publicidade ‘nativa’ (ou customizada) e o investimento em anúncios para as mídias sociais, já que a audiência da web em geral anda tão em descrédito.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Intel faz show musical com 60 tablets e um robô DJ

Com 60 tablets e um Wall-E DJ, a Intel criou um espetáculo de música e luzes intitulado “Intelligent Sounds”, tudo equipado com processadores da marca, é claro.

É uma parceria da agência The Monkeys com o produtor musical Flume, que levou 3 meses de desenvolvimento. No vídeo final, acima, parece tudo muito bem ensaiado, mas o making of dá uma boa noção do trabalho:

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GE reúne robôs famosos em novo filme

Robots on the Move, novo filme da BBDO New York para a GE deve ter mexido com a memória afetiva de muita gente. Nele, vemos um desfile de personagens marcantes da história do cinema e da televisão, que têm em comum a inteligência artificial. Data, de Star Trek: A Próxima Geração, B-9, de Perdidos no Espaço, K.I.T.T., de Supermáquina, e Robby, o Robô, de O Planeta Proibido estão entre os citados na descrição do vídeo, provavelmente os convidados principais.

Todos eles viajam em direção do quartel-general da GE com o objetivo de conhecer em primeira mão a tecnologia que irá tornar as máquinas melhores e mais espertas.

No descritivo não aparece, mas me parece que o fofíssimo Johnny 5, de Curto-Circuito, também faz parte do elenco. Algumas ausências foram sentidas, provavelmente a maior delas seria a de R2D2 e C3PO. E também Hal 9000 (2001), T800 e  T1000 (O Exterminador do Futuro) e Rose (Os Jetsons). De quais robôs você sentiu falta?

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O show de robôs da Saatchi & Saatchi

No Festival de Cannes esse ano, a Saatchi & Saatchi promoveu uma apresentação diferente no painel New Directors’ Showcase.

Com 16 robôs voadores (quadrotors), uma exibição futurista de luz e som resultou numa mistura de “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” com Daft Punk.

O mundo do entretenimento tá ficando assim: hologramas de artistas mortos e apresentações robóticas.

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