Serviço, conteúdo, relevância e ponto final

Estratégias de marketing que enupliv_nyt.jpgvolvem o relacionamento com os consumidores, só se tornam efetivas quando há relevância.

Apesar de ela estar um pouco desgastada, a palavra ‘relevância‘ continua desempenhando um papel fundamental.

Vejamos uma boa idéia implantada pela Johnson & Johnson.

Trata-se de uma plataforma de conteúdos especializados para auxiliar no combate ao stress, criado exclusivamente para mulheres (residentes nos Estados Unidos).

O Upliv fornece artigos escritos por especialistas de renome, dicas e exercícios práticos, além de uma linha exclusiva de cosméticos com propriedades relaxantes.

As interessadas em obter um apoio para melhorar seu bem-estar, precisam apenas se inscrever no site e definir os pacotes de acesso ilimitado ao serviço.

Em tempos onde o marketing e a publicidade tradicional não tem a mesma força e importância de antes, se apoiar em três pilares, como serviço, relevância e conteúdo, concede à marca novas chances de fortalecer sua presença na vida das pessoas.

Neuromarketing é a nova arma da Campbell’s

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As ciências e os estudos em torno do cérebro humano vêm avançando em ritmo acelerado, o que parece ser benéfico para nós, que trabalhamos com marketing e, consequentemente, com a percepção dos espectadores de nossas mensagens e consumidores de nossas marcas.

Felizmente, encontrei um exemplo bem novo e muito interessante para ilustrar a real utilidade do “neuromarketing“, considerado uma chave para o entendimento da lógica de consumo, que visa entender os desejos, impulsos e motivações das pessoas.

Os cientistas da Campbell’s, conhecida marca de sopas e enlatados, passaram dois anos pesquisando mudanças microscópicas na hidratação da pele, no batimento cardíaco e em outros indicadores biométricos para descobrir como as pessoas reagem a todo tipo de coisa, de fotos de tigelas de sopa ao desenho do logotipo.

O resultado gerou algumas mudanças significativas no posicionamento de seus produtos e da própria marca, como você pode conferir na imagem acima, divulgada pelo The Wall Street Journal.

Após essas mudanças, a marca descobriu que há possibilidades de impulsionar as suas vendas, o que fará também com que esta tendência seja mais explorada e popularizada.

Eu acredito que, com tantas mudanças na forma de consumir, o “neuromarketing” seja percebido como uma ferramenta altamente eficaz para detectar razões e emoções dos consumidores.

Se buscamos a preferência deles, temos que, no mínimo, conhecê-los cada vez melhor.

Zappos chega ao meio impresso?!

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Sem dúvida uma notícia que contradiz com a realidade atual das mídias. A Zappos.com, recém adquirida pela Amazon e referência em todo mundo graças ao formidável sucesso de vendas com seu e-commerce, anunciou a produção de uma revista impressa.

Para não ser um ‘tiro no pé’, o plano inicial da Zappos é publicar e distribuir para seus consumidores cerca de 750.000 cópias de seu ‘catálogo impresso’, chamado Zappos Life, antes do Natal. Ou seja, se der certo, a marca vai continuar publicando suas revistas/catálogos sazonalmente em períodos próximos a outras datas especiais e estações distintas.

A Zappos Life terá um foco maior em moda e design, com destaques para produtos como bolsas, jóias, roupas, perfumes e, lógico, calçados, a grande coqueluche da varejista virtual.

O argumento pertinente do diretor de marketing da Zappos, é que “diferentes pessoas respondem melhor e/ou pior a diferentes meios de comunicação”, o que ainda é um fato presente nos hábitos de muita gente. Além do mais, a marca quer usar a reputação da sua qualidade de serviço como objetivo desta extensão.

A Zappos Life já está disponível na versão online, o que serviu de teste para os seus consumidores. Apenas a terceira edição será publicada no formato impresso.

Apesar da novidade, as compras continuaram sendo feitas apenas pelo site ou através de um nº de telefone impresso na revista. Qual a sua opinião?

:: Com fonte do BrandChannel e Zappos.com

Social Media ROI: Socialnomics

Erik Qualman, autor do livro Socialnomics e do vídeo Social Media Revolution, lançou agora uma nova versão sobre o alcance e poder efetivo que as mídias sociais implicam no resultado de uma empresa. Uma nova referência para que possamos refletir e repensar (sempre) diante de todo esse complexo e diverso cenário de comunicação. Enjoy ;-)

:: A trilha sonora ficou por conta de Tennessee, do Bob Sinclair.

Rio 2016, um recado para o Brasil

Apesar das críticas ferrenhas em relação a candidatura do Rio, a gente sempre acaba comemorando no final.
Comemorar é bom e saudável para a nossa auto-estima tupiniquim. Mas como disse o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, não podemos encobrir os fracassos futuros com este entusiasmo. Exemplos como o da bem sucedida Olimpíadas de Barcelona (1982) e o do fracasso do pós Atenas (2004), são referências que servem para nós tomarmos as devidas precauções antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Aliás, promessas só valem quando cumpridas!

Para fechar a semana, não vou postar nenhuma campanha referente às Olimpíadas, até porque isso eu já fiz antes. Apenas estou replicando este primoroso recado dado pelo Jabor durante o Jornal da Globo, horas antes do anúncio oficial que declarou a cidade do Rio de Janeiro como cidade sede das Olimpíadas de 2016.

Aqui, só desejo duas coisas: que as nossas autoridades considerem este recado com atenção e levem a sério esta nova jornada que virá pela frente. Também deixo meus parabéns ao Rio, ao Brasil e aos brasileiros. Boa sorte para todos nós! Que venha a 2014 e 2016 ;-)

Televisão, a velha forma de fazer publicidade

Este comercial, sobre a eficiência da publicidade na televisão, foi feito para a Thinkbox, uma empresa britânica de comercialização de espaços na TV para o mercado publicitário, que descobri navegando na internet.

Observe que um psiquiatra mergulha no subconsciente do paciente, e descobre que não há nada além de anúncios clássicos de televisão. O contexto deste anúncio parece representar a velha maneira do marketing se aproximar das pessoas, como um canal de comunicação de via única, onde as marcas simplesmente empurravam as suas mensagens ao seu público.

Esse anúncio teria sido perfeito antes do aparecimento dos canais de mídia digital, pois todos sabemos que enquanto o investimento em publicidade na televisão e nas outras mídias tradicionais cai assustadoramente, o investimento em mídias digitais cresce com frequência. O motivo é simples, e foi diversas vezes dito aqui no blog: os consumidores já não são mais tolos, e sabem quando certo conteúdo está ali apenas para vender alguma coisa. Com tantas tecnologias novas surgindo, o consumidor se tornou parceiro das marcas, produzindo, editando, colaborando de diversas formas – a favor de uma relação duradoura e recíproca – marca x consumidor.

O futuro do jornalismo pode estar na exclusividade

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Nas últimas semanas, o magnata de mídia estadunidense, Rupert Murdoch, provocou alvoroço no mundo editorial quando proferiu alguns pitacos, tais como: “O jornalismo de qualidade não é barato“. Isso levou à sua decisão de começar a cobrar, em muito breve, pelo acesso online aos seus muitos jornais espalhados pelo mundo. Se vai dar certo ou não, só a bola de cristal poderá nos dizer. Porém, se Murdoch conseguir o que quer, os dias da cultura gratuita da internet estarão contados.

Wall Street Journal e Financial Times cobram por acesso ao conteúdo online, e apostam no modelo híbrido: mix de conteúdo pago com conteúdo gratuito. The Economist e The New York Times também anunciaram que irão cobrar por parte de seus conteúdos na internet.

Porém, existe uma tendência que eu vejo com verdadeiros bons olhos por ser menos “intromissiva” e mais “racional”.
Acontece que, no lugar do conteúdo, alguns jornais estão planejando cobrar por serviços exclusivos em busca da salvação deste tenebroso dilema.

O Le Figaro descreveu seu projeto de criar um espaço “especial” para os assinantes. Estes mesmos assinantes poderão ser contemplados com opções exclusivas na área do lazer, cultura e esporte. Em seguida foi a vez do diário britânico The Guardian, anunciando que estava testando a idéia de abrir um “club member” cheio de benefícios aos utilizadores que pagam pelo serviço. Dias atrás o grupo alemão Axel Springer diz preparar a introdução de sistemas de pagamento para conteúdos digitais exclusivos de vários de seus jornais em aplicativos de iPhone.

Em julho deste ano, uma notícia do Gawker mencionava os planos do The New York Times em oferecer serviços pagos para membros distintos. É o que a companhia chamaria de NYT Gold e NYT Silver: pacotes com custo anual de U$ 150 e U$ 50, respectivamente, enfatizados por benefícios como passeios à redação, obtenção de vídeos exclusivos dos jornalistas e um acesso ilimitado a todo acervo do New York Times são alguns dos benefícios que ainda estão sendo estudados.

Agora, quando o Le Figaro, por exemplo, disse que vai cobrar dos internautas apenas pelo acesso à uma parte exclusiva do site, alimentada por jornalistas exclusivos também, não quer dizer que eles estão cobrando por seu conteúdo básico e tradicional. Eles estão, na verdade, cobrando por exclusividade.

Perceba o quanto a palavra “exclusiva” e suas variáveis apareceram neste post. O que isso quer dizer, meu povo?

Se o futuro for mesmo a base da cobrança, não será feito através de conteúdo, e sim da exclusividade.

Fica aqui apenas uma luz ;)

:: Crédito do cartoon – Joe Heller.

Blockbuster decide mudar seu modelo de negócio

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Embora não tenha tido nenhum anuncio único e oficial, a mídia norte-americana revelou que a Blockbuster está mesmo planejando mudar completamente seu modelo de negócio para driblar a falência. O problema se remete principalmente aos novos hábitos dos consumidores, que preferem alugar filmes através da internet e outros meios alternativos.

De acordo com a Reuters, a Blockbuster pretende fechar 960 lojas até o final de 2010. Um número maior do que o esperado. Afinal, pra que pagar a mensalidade por grandes “mansões” se o produto comercializado pode ser oferecido virtualmente?

Primeiramente, a Blockbuster está analisando seus concorrentes principais e mais ascendentes: NetFlix e RedBox.

Um dos primeiros modelos que a empresa deve assumir é algo semelhante ao adotado pela NetFlix, que não tem lojas físicas e faz todas as suas entregas à partir de pedidos feitos pelo site, oferecendo filmes também via streaming. Sendo assim, a empresa já desenhou seu plano de oferecer vídeos on demand por meio de provedores online. Outra opção, também estudada pela Blockbuster, é substituir o arrendamento de imóveis, colocando quiosques em lojas e outros locais (como faz a RedBox). Um relatório oficial da empresa foi encontrado no site da Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos, e ratifica o plano da Blockbuster em busca de renovar sua estrutura, transformando-se numa empresa de conteúdo e entretenimento. Anytime, Anywhere.

As boas novas começarão a ser percebidas ao médio e longo prazo. Sendo para o bem da empresa e dos consumidores, vamos torcer para que dê tudo certo.

| Com fonte do The Big Fat Marketing, US. Securities and Exchange Commission, CrunchGear e Link.

ProXXIma 2009 | Reflexão

proxxima2.jpgTerminou há pouco o segundo e último dia do ProXXIma 2009. Uma enxurrada de conteúdo interessante para quem gosta de reciclar alguns conhecimentos.

Apesar de não ter tido algo absolutamente novo e alguma receita infalível para o sucesso proeminente de nossas idéias e investimentos, um evento como esse, que considera a importância de debater questões do futuro, nos propicia momentos de dúvidas, incertezas e reflexões totalmente válidas. Sair de lá sem ao menos nos questionarmos de uma coisa ou outra, significa que o evento não conseguiu condizer com seu real propósito: espremer a nossa “cachola”.

A grande maioria dos palestrantes e painelistas se prenderam em abordar principalmente as mudanças de hábitos do consumidor; o que já era meio esperado. Achei que faltou dar um pouco mais de ênfase na pluralidade dos contextos apresentados durante o evento, apesar de alguns temas serem um pouco distintos.

goldeggs.jpgDe qualquer forma, ficou mais do claro que a internet e os meios digitais são parte do maior foco dos especialistas e empresas que trabalham marketing, mesmo que as mídias tradicionais ainda sejam grandes centralizadoras de audiência massiva e, de certa forma, respeitável.

A sociabilidade, a participação ativa, a agilidade e a interatividade proporcionadas pelos novos meios de comunicação fazem desse ecossistema tecnológico a “galinha dos ovos de ouro” desse novo momento enfrentado por nós, guerreiros dessa batalha sem fim.

Walter Longo, VP de estratégia e inovação da Y&R, foi feliz quando comparou a Revolução Industrial com a atual revolução na forma como consumimos mídia hoje em dia, fato batizado por ele de “mídiamorfose“. De acordo com Walter, essas são as duas maiores revoluções já enfrentadas pela humanidade até hoje.

E muito está sendo feito para tentar mudar e chegar ao mais próximo do que o consumidor de hoje realmente deseja.
Essa busca pela efetividade de um investimento 100% assertivo, acontece em todo mundo, inclusive no Brasil, de forma experimental. É fato. Vivemos num mundo de experimentos. Contudo, vivemos arriscando, e isso é bom.

Imagina só se tudo nesse mundinho em que vivemos fosse totalmente alinhado, não houvessem dúvidas, transformações e complexidades, o quão chato e sem graça ele seria. Vamos aproveitar que estamos no meio de um vulcão em plena erupção e começar rapidamente a investir neste avanço e superar o medo.

A publicidade não salva mais os veículos

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Não há como negar que os veículos de comunicação precisam buscar novos formatos publicitários, e, claro, de receita, para desafiar a constante perda de grana, devido à falta de interesse dos anunciantes e outras tantas razões.

Portais de conteúdo, principalmente os de veículos tradicionais como WSJ, The Economist, NYT, Estadão.com, entre outros, são os que mais sofrem com a nova realidade. São eles que precisam provar que investir em internet é uma forma rentável, já que a audiência toda está migrando (ou já migrou) para esse ambiente.

Para complicar ainda mais, as velhas formas de publicidade não são validas no novo cenário. Não adianta simplesmente migrar de plataforma.

Como o leitor – cada vez mais desconfiado e impaciente – já não quer ser interrompido, os portais de conteúdo sofrem para encontrar a poção mágica que tornará seus veículos rentáveis e altamente sustentáveis.

No último dia do Digital Age 2.0, o co-fundador do YouTube, Chad Hurley, afirmou  que “conteúdos diferentes exigem formatos publicitários diferentes”, implicando que o grande lance é diversificar as formas de rentabilizar o seu conteúdo, e não se prender a um único formato ou a uma única plataforma. Uma colocação tão reflexiva quanto a frase: “The best advertising is not advertising“, dita pelo fundador da agência AKQA, Ajaz Ahmed.

Mas e aí?

Além de buscar outras formas não-publicitárias para reverter a situação, como cobrar por conteúdo específico ou pacotes de acesso diferenciado (Premium, por exemplo), os veículos já não podem focar apenas em formatos de publicidade tradicional como nós a conhecemos. Publicidade com cara de publicidade já não é mais a bola da vez. O que se deve é buscar maneiras de inserir o anunciante dentro do conteúdo, de forma relevante, sem que ele seja taxado de impróprio e intrusivo. Uma tafera difícil, isso sim. Mas que deve ser considerada desde sempre.

United Breaks Guitars

Poderia ser só mais um sucesso de visualizações no Youtube, mas o clipe musical “United Breaks Guitars” é mais do que isso. Composta pelo músico canadense Dave Carroll, a música é uma crítica ao ocorrido entre a companhia aérea United Airlines e o cantor.

Os responsáveis pelo transporte de bagagens da United Airlines destruiram a guitarra do músico. O descuido, alertado por uma testemunha que estava no mesmo avião de Dave, revoltou o músico e a sua equipe.
Meses após o fato, sem ter recebido nenhum reembolso, Dave e sua banda, Sons of Maxwell, criaram este clipe para criticar a companhia aérea, chamando a até de “destruidora de guitarras“. O vídeo, lançado na semana passada, é o primeiro de três vídeo-críticas que Dave Carroll pretende produzir para difamar a imagem da companhia.

United Breaks Guitars conta com mais de 2 milhões de views e 12.756 comentários, tornando-se um verdadeiro hit musical nos Estados Unidos. Assista acima!

A Conclusão é:

Clientes insatisfeitos nunca tiveram tantas possibilidades e espaços para poder criticar algo e até popularizar as difamações. A vulnerabilidade das empresas se tornou um fator preocupante. O que resta as empresas é saber gerir de forma coerente e precisa para que se tenha uma boa saída diante dos possíveis acontecimentos. Afinal de contas, errar é humano.

Michael Jackson: The pop has died

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A família Jackson ficou menor nesta quinta-feira. Aos 50 anos de idade e pronto para voltar a brilhar nos palcos, a estrela Michael Joseph Jackson se despede de seus incontáveis fãs fiéis do mundo todo. Michael Jackson deixa um legado cultural, comparado a artistas do gênero como Elvis Presley, John Lennon e outros poucos, muito poucos que conseguiram revolucionar a indústria da música. Para alguns, o “King of Pop” é imortal, e sua herança será eternizada – dança, som, performance inovadora e muita inspiração. O “Rei do Pop”, ou simplesmente o próprio “Pop”, Michael Jackson vai deixar saudades, não somente de seus fãs mais ardorosos, mas de toda uma geração que ouviu, viu e sentiu Michael Jackson.

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Eu não sou exatamente da época auge de Michael, mas sempre admirei e acompanhei seus principais trabalhos. E para fazer uma singela homenagem, além de escrever algo totalmente off-topic, coloco aqui no blog dois dos grandes sucessos do início da carreira de sua carreira: “I Want You Back” e “ABC”, cantada pelos cinco pequenos irmãos Jackson. Enjoy ;-)

I Want You Back & ABC: Jackson 5

Meu Orby

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Fui convidado pra ser beta testar deste novo aparelho que a Telefônica está apresentando em terras tupiniquins. O Orby é como se fosse um smartphone para sua casa ou escritório, que vem acompanhado de mini computador de mesa + um telefone sem fio (estilo Voip).

O Orby traz uma série de aplicativos (ainda limitados) que permite ao usuário fazer uma navegação touch screen e descobrir as últimas informações da bolsa e notícias do Terra ou Estadão Online. Em parceria com a Editora Abril, o Orby também permite ao usuário fazer uma consulta pelas atrações da cidade, bem como dicas de teatro, restaurantes, bares e baladas. Há, ainda, aplicativos do Youtube e do Flickr para você visualizar vídeos e fotos. São muitas as ferramentas disponíveis, mas ainda faltam outras muitas pra serem incluídas. Não é à toa que está nos planos da Telefônica, a criação de uma app store exclusiva do Orby.

Para divulgar a comercialização do gadget (2 em 1), a Telefônica criou uma comunidade virtual dentro do Ning onde usuários do produto podem trocar idéias e sugestões sobre o Orby. E também fui convicado pra escrever alguns posts alí, deixando minhas impressões sobre o aparelho.

Para finalizar essa primeira grande fase de divulgação do Orby, esta semana eles criaram um outro novo site (www.novoorby.com.br). É um espaço de vendas que foi criado para comercializar um número limitado de aparelhos.

Swine Flu Guerrilla Media

swine.jpgE não é que o mais inimaginável aconteceu? Sempre eu estive bem atento as tendências da publicidade, principalmente ao que diz respeito ao pensamento que enxerga tudo e qualquer coisa como uma mídia, um meio de comunicação. Um copo, um carro, um poste. Tudo é mídia! Porém, tem algo que me desperta uma curiosidade e um interesse ainda maior: estou falando do “senso de oportunidade“. Na publicidade isso ocorre comumente. Já disse uma vez sobre uma ação promocional que rolou no Reino Unido, realizada pela Innocent Drinks durante uma forte nevasca que atingiu a região. Até esse ponto, beleza, nenhum problema. Agora, a empresa nova-iorquina GoGorilla Media, especializada em “non traditional media” teve uma idéia totalmente incomum na última semana. Levando em conta que um monte de americanos estavam com medo dos acontecimentos relacionados à gripe suína, tentando se proteger usando máscaras anti-virais, eles pensaram: então por que não estampar imagens/mensagens de anunciantes na frente dessas máscaras e transformar essas pessoas em embaixadoras da marca (anunciante)?

Bizarro, absurdo e genial ao mesmo tempo. A GoGorilla Media diz que muitas máscaras estão em falta nas farmácias de Nova Iorque. Assim, eles começaram a “doar” máscaras anti-virais para a população caso elas aceitem usá-las com estampas de anunciantes na frente. “Ter uma marca estampada em sua máscara agora é o preço para não morrer“, brincou o Gawker, lugar de onde tirei essa notícia.

Abaixo, você pode ver o e-mail marketing que a GoGorilla Media está espalhando nos Estados Unidos. Adoraria poder gerar uma discussão nos comentários. Diga o que você achou e a gente começa a discussão ;-)

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GreenTube (Greenpeace)

O João Paulo me enviou 3 vídeos que simulam uma brincadeira com o player do Youtube pra falar das alterações climáticas e os problemas enfrentados pelo meio-ambiente. O Greenpeace é responsável pela ação que, na realidade, não muda de imediato o comportamento das pessoas, mas é mais uma forma original de conscientização. Confira os vídeos abaixo:

Skol Sensation | Brand Experience “Redondo”

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Acordei hoje e descobri que a festa da noite de ontem não foi um sonho, sendo que bem poderia ser. O Skol Sensation está na minha lista de uma das festas noturnas mais incríveis que eu já presenciei. Não apenas pela festa em si (isso rende um posts no INvertido), mas também pela enorme “experiência sensitiva” proporcionada pela Skol ao seu público.
Um público que, por sinal, não via razões negativas em pagar R$5,00 para ter em mãos um copo de Skol gelada, a cada minuto. Era tudo muito lúdico, diferente de tudo que eu já tinha visto nessa vida. A Skol retribuiu o sucesso de sua marca, entregando a todos um verdadeiro exemplo de Brand Experiênce “Redondo”. “Redondo” porque conseguiram fortalecer o contato com todas as pessoas presentes de maneira indescritível, ou melhor, perfeita.

Mas não acabou por aí, nem mesmo começou apenas com isso tudo, o Skol Sensation foi além. Provou que é capaz, nos dias de hoje, de se criar e efetivar uma comunicação 360º pertinente. Comunicação na Rua, na Internet, na Televisão e em tudo mais que era ponto de contato. E se tudo nesse mundo é mídia, até vestuários foram usados como veículo de comunicação para promover o evento.

Posso garantir que este foi um evento inesquecível pra mim e pra todos os demais que foram até o Anhembi, acompanhar esta “crazy party”.

Com o Skol Sensation, a Skol conseguiu fixar sua presença na mente de mais de 40 mil pessoas, de maneira super positiva e com uma vibe extraordinária, em apenas uma noite. Foi um tiro certeiro e de grande sucesso. Deu água na boca? Deixo pra vocês uma pontinha do que rolou ontem:


Visual do Sensation from Skol on Vimeo.

Que venha o Skol Sensation 2010 \o/

Empresas mais criativas em meio a crise #2

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A generosidade e a criatividade das empresas, em tempos de crise, tendem a ser cada vez mais exploradas. Eu já comentei (aqui) sobre dois casos de montadoras que estão trazendo soluções para quem, de fato, vive os momentos difíceis dessa recessão.

Hoje, decidi abordar mais dois exemplos reais de empresas. O primeiro deles é o da Wal-Mart, a rede norte-americana de hipermercados que inaugurou seu novo produto digital, o SaveMoneyLiveBetter.com. O site, criado pela R/GA, New York é um experimento multi-plataforma que, ainda em fase “beta”, sugere e relata casos de consumidores que economizam a grana quando vão às compras na Wal-Mart. O site ainda convida as pessoas a submeterem suas histórias de retenção de gastos.

Na verdade, “Save Money. Live Better” é uma campanha. A mais recente da Wal-Mart. Inclusive já foram veiculados dois filmes (você pode conferir no site) correspondentes ao conceito “Economize Dinheiro. Viva Melhor“.

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A espanhola Telefônica também despertou seu instinto generoso, em seu país de origem. Lançou um comercial na TV e um site na internet para transpor uma imagem mais fiel aos consumidores, nestes tempos difíceis. A campanha está sendo toda voltada para os desempregados. A Telfônica tá concedendo descontos especiais e outros produtos e serviços mais acessíveis.

O pessoal da agência Sra. Rushmore, de Madri, que está trabalhando na criação e desenvolvimento da campanha.

“I Am The Long Tail”

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Para provar o conceito da “Cauda Longa” (Long Tail), termo aprofundado pelo editor-chefe da Wired, Chris Anderson, em seu livro de 2006,  o Internet Advertising Bureau (IAB) lançou um vídeo-documentário que humaniza a tendência que está fazendo com que as pessoas se tornem poderosas geradoras de conteúdo (relevante).

O vídeo, produzido pela Scribe Media, revela uma série de blogueiros e editores de sites dos mais variados temas, falando sobre a qualificação de seus veículos online, e o quanto eles podem ser valiosos para anunciantes que necessitam prover sua mensagem de maneira mais segmentada. Acompanhe o vídeo abaixo:

No site IAmTheLongTail.com, onde este vídeo está hospedado, outros vídeos menores mostram demais “Small Publishers” também dando depoimentos interessantes sobre o assunto (Cauda Longa).

:: Chris Anderson Blog

Tap Project Radio: inovação a favor da sociedade

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Ontem à noite, conversando por e-mail com o Paulo Cruz, da TBWA Chiat/Day (Los Angeles), ele me contou sobre o projeto Tap Project Radio, uma rádio online que faz parte da campanha Tap Water, iniciada pela Droga5, em 2006, para o WWF – visando levantar fundos para que se limpem as águas – tornando-as mais potáveis e próprias para o consumo da população mundial.

Lançado neste último final de semana, em parceria com a TBWA, o Tap Project Radio traz, desde domingo, músicas escolhidas e tocadas por renomado(as) DJs/ Bandas/ Artistas e Celebridades. Ao mesmo tempo, dentro de um estúdio de som, eles vão falando do projeto e pedindo pra galera doar (online ou pelo celular).

Bandas como Duran Duran, Ok Go, Rilo Kiley, Kenna e artistas como Elijah Wood foram convidados para colaborar com este movimento social.

US$ 10.000 para prover água potável para 10.000 crianças por 40 dias.

Confiram detalhes e ouça ao vivo no site do projeto. A programação vai até o próximo dia 27, sexta-feira.

| Missão: levantar USD 10 mil para prover água potável para 10.000 mil crianças.

| Periodicidade: a programação da rádio online vai ao ar até o dia 27 de março.

| Site: www.tapprojectradio.org

Toyota-Future

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Empenhada em se tornar uma marca de “alma verde” até 2010, a Toyota está buscando formas de satisfazer as crescentes necessidades da sociedade em maneiras que são menos prejudiciais para o Planeta Terra.

A sua dedicação à sustentabilidade do meio ambiente se estende a partir da criação e melhoria de tecnologias automotivas “eco-friendly”. Sem falar nas novas formas de comunicação que servem para divulgar a sua essência “green”.

Uma nova ferramenta de comunicação lançada pela montadora é a Toyota-Future.com: um portal multimídia que agrega um leque de conteúdos interativos – referentes a todos os desenvolvimentos que a marca que está no aplicando no ramo da sustentabilidade.

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Vídeos, apresentações, documentários e muitas outras interações estão disponíveis no Toyota-Future.com.

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Um half e full-banner foram colocados na home da Wired.com, como uma das inserções online que levam os internautas à página do projeto.

Não vai demorar muito para ele ir parar no “The Favorite Website Awards” (The FWA). Alguém duvida?