Selfie e Hashtag ganham verbetes no dicionário Merriam-Webster

A linguagem é algo que evolui com o tempo, e dicionários não podem deixar que novas palavras passem despercebidas e mal explicadas. Na atualização deste ano do Merriam-Webster, entre os 150 novos verbetes adicionados estão as palavras Selfie e Hashtag, que segundo a própria publicação, refletem a crescente influência da tecnologia no nosso cotidiano.

Selfie: uma imagem de alguém, feita por ela mesma, usando uma câmera digital, feita espeficicamente para postar em redes sociais”

Outras expressões, como crowdfunding (traduzida como ‘financiamento coletivo’), big data, gamification, hot spot, paywall e unfriend também irão estrear no dicionário norte-americano neste ano. “Selfie e hashtag referem-se aos modos como nós nos comunicamos e compartilhamos informações como indivíduos. Palavras como crowdfunding, gamification e big data mostram como a internet já alterou o mundo dos negócios de forma muito profunda”, comenta Peter Sokolowski, editor do Merriam-Webster.

A dicionarização de palavras desse tipo também facilita a vida dos repórteres, que podem aos poucos deixar de colocar apostos que explicam os termos. Grosso modo, podemos dizer que algumas buzzwords acabaram se ‘graduando’ e se transformaram em expressões moderninhas e dicionarizadas.

Quem se interessar pode conferir algumas das outras palavras adicionadas ao Merriam-Webster em matéria na Time.

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#AmazonCart ajuda a encher o seu carrinho virtual sem sair do Twitter

O consumismo acaba de ficar ainda mais fácil. Como se a loja virtual já não fosse uma tentação, a Amazon traz uma nova facilidade para as suas compras: uma hashtag para juntar itens no seu carrinho virtual, a #AmazonCart.

Os usuários interessados precisarão associar o seu perfil do Twitter com a conta da Amazon, e depois disso bastará responder a um tuíte que tenha um link da Amazon incluindo a hashtag #AmazonCart para coloca-lo no seu carrinho e encerrar a compra mais tarde.

O único detalhe é que os itens da sua compra começam a se tornar públicos, em especial se você estiver dando um reply para uma marca, ou se o seu perfil do Twitter não for privado – cada coisa que você quiser deixar para comprar mais tarde acaba identificado pela hashtag. Mas se a facilidade for maior que a possível vergonha de deixar público o seu interesse de compra, pode valer a pena.

amazon-cart

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Banana pra dar e vender

O gesto do Daniel Alves, de uma presença de espírito muito bem-vinda, gerou milhares de comentários e uma campanha com famosos que por sua vez gerou uma infinidade de textos, postagens e novos comentários de tudo o que é jeito. Tem pra todos os gostos. O viés também vai de acordo com a preferência do freguês. Cada um tem a sua agenda, meus amiguinhos.

Um colunista da Carta Capital diz que não devemos juntar macaco e banana em campanhas contra o racismo (hein?). Gente que adorava o auê ficou decepcionado porque atrás da campanha existe uma agência de propaganda (não me diga). Teve um cara no Twitter que falou que era negro e que eu não sabia do que estava falando. Tem um povo que não gostou do #somostodosmacacos porque, afinal, ninguém é macaco – por que não #somostodoshumanos?

Um amigo meu disse que preferia algo mais agressivo, tipo #enfiaessabanananoc*, no que eu concordei. Até eu resolvi escrever um texto, ora, vejam só – minha agenda, caso vocês não saibam, é soprar as brasas que alçarão meu balão de festa junina ao estrelato nas redes sociais.

Não temos a menor noção do impacto da hashtag no dia-a-dia das pessoas, mas preferimos vaticinar o certo e o errado tendo como amostragem nossos amigos do Facebook

Mas as poucas considerações que faço acerca da campanha publicitária são:

1. Difícil prever quando sairá algo autêntico do Neymar além dos dribles. Tudo ali é estudado, o que é uma pena – pena pra nós; ele parece estar muito bem, obrigado.

2. O Luciano Huck está em todas e dessa vez lançou uma camisa de R$69,00 para surfar a onda – deve haver alguma espécie de Nobel pra isso.

3. Não temos a menor noção do impacto da hashtag no dia-a-dia das pessoas, mas preferimos vaticinar o certo e o errado tendo como incrível amostragem nossos amigos do Facebook (os que pensam como a gente, porque os que pensam diferente já foram devidamente expurgados).

E 4. Racismo não é um problema apenas dos negros, embora sejam eles que sofram na pele com isso, racismo é um problema da humanidade. Portanto, se alguém vier com a carteirada de que é negro e que por isso tem autoridade inconteste e a palavra final sobre o assunto, levanto meu registro geral de homo sapiens sapiens e cabôsse.

Mas isso, é claro, é só o que eu penso.

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NYPD pede nas mídias sociais fotos fofas com policiais, recebe imagens de truculência

A polícia de Nova Iorque, conhecida pela sigla em inglês NYPD, tentou interagir com os munícipes pedindo que eles enviassem fotos suas com os policiais da cidade, usando a hashtag #myNYPD.

A princípio, as interações foram bonitinhas, com gente posando ao lado de policiais paramentados, na ânsia por alguns minutos de fama ao ter sua foto destacada no Facebook da corporação.

No entanto, não demorou muito para o feitiço virar contra o feiticeiro. Em pouco mais de uma hora após o convite, muitos usuários passaram a enviar fotos suas em companhia dos policiais, só que em situações nada agradáveis. Retratos de truculência e violência foram tirados dos ‘arquivos pessoais’, com cidadãos retratando a ~emoção~ de estarem ao lado de policiais. “Minha foto com a polícia de NY. Eles me fazendo uma massagem no pescoço”, diz esse tuíte.

O pessoal do Occupy Wall Street também se movimentou, trazendo um razoável arsenal de truculência policial.

Como as mídias são um fórum público, fica difícil calar as vozes que usaram a campanha como uma forma de protesto. Em resposta sobre o ricocheteio da iniciativa, o departamento de polícia de Nova Iorque esclareceu que “está criando novas formas de se comunicar efetivamente com a sua comunidade. O Twitter funciona como um fórum público e sem censura, que promove um diálogo aberto que é importante para a cidade”.

Segundo o Guardian, até a noite desta terça-feira já eram contabilizados mais de 70 mil tuítes a respeito da truculência da polícia de Nova Iorque, com fotos e mensagens que lembravam vítimas da corporação. Por isso é sempre bom tomar cuidado com o que você pergunta para a sua audiência nas mídias sociais.

Peça, e será atendido.

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Respeitem as hashtags

Saber usar hashtags em campanhas é uma arte e poucos souberam usar até hoje. E isso em qualquer lugar no Brasil, no exterior, tanto faz. Criar uma hashtag que pegue na veia e que motive as pessoas a usarem é algo tão difícil e importante que, parafraseando aquela máxima futebolística do Neném Prancha “Penalti é uma coisa tão importante, que quem devia bater é o presidente do clube”.

Pois é, hashtag é algo que deveria ser levado mais a sério. Não precisa ser o presidente da agência mas só de ter o Planejamento, a Criação e um Community Manager pensando nisso já mudaria bastante as coisas. Claro que o cliente teria que ajudar e aprovar mas o ponto aqui é dar mais peso para as hashtags. Algo que ainda não está acontecendo como deveria.

As hashtags originalmente foram usadas no mIRC e em algum momento alguém teve a idéia de usar no Twitter

No Super Bowl desse ano pela primeira vez tivemos mais filmes com hashtags (44) do que com URLs (39). Mas para se ter uma idéia de como esse negócio de criar hashtag é complicado, a maior parte dessas hashtags apareciam apenas no rabicho do filme meio que como um “vamos colocar uma hashtag para mostrar que somos descolados” ou seja, hashtags vazias e sem propósito. Uma das que se destacou foi a de uma campanha da Esurance que daria US$ 1.5 milhão num sorteio.

Só que eles fizeram de uma maneira ~malandra~, o filme foi para o ar logo após o fim do jogo e com isso eles economizaram o dinheiro que foi revertido para a promoção. Eles cresceram de 8.900 seguidores para 204 mil até agora. Se pararmos para pensar, o custo por seguidor foi bem alto mas o buzz que eles conseguiram não tanto. Mais de 1 milhão de tweets na primeira hora está bom para você? Mas peraí, a hashtag foi a responsável por isso tudo? Claro que não mas ela fez parte da estratégia.

Na minha opinião, uma hashtag proposta e usada por uma marca deve ser um convite a participação mas aí caímos novamente naquele velho dilema de boa parte dos clientes “…mas eles podem usar isso para falar mal da gente…” Todo mundo sabe que já estão falando e não vou repetir o discurso de 2005 pela milionésima vez.

Explorar hashtags na segunda tela já está sendo usado por muita gente da indústria de entretenimento

Quando uma marca decide criar uma hashtag do zero, ela está correndo o risco de fazer algo vazio e que não faz o menor sentido para a comunidade. Nesse caso a melhor coisa é pensar que existem assuntos que são interessantes para a marca, assuntos interessantes para a comunidade e há a interseção desses dois, assuntos que são “bons para ambas as partes”. Já vi marcas usando apenas assuntos que são interessantes para elas como hashtag e o resultado foi exatamente o esperado. Nada aconteceu.

Quando marcas usam hashtags já existentes e tentam se apropriar de algo criado pelas pessoas também já vi dar errado e notar pessoas parando de usar aquela hashtag para não fazer propaganda para essas marcas. Nesse caso a marca ~matou~ uma hashtag. As vezes ela volta desvinculada da marca mas na maioria das vezes o estrago já está feito e aquela hashtag vira uma gíria velha. Dá até vergonha alheia ao ver alguém usando. Um exemplo legal de uso de hashtag existente para uma campanha foi a #firstworldproblems com pessoas de países em desenvolvimento lendo aqueles tweets.

Outro caso interessante é o sentido contrário. Uma hashtag que começa a ser usada pelo público mas que na verdade é um slogan de alguma campanha. O que costuma acontecer é que há uma dissonância cognitiva sobre quem é o dono dessa hashtag. A marca é dona do slogan mas quando as pessoas usam como hashtag nas redes sociais, de quem é aquele post (tweet/foto/etc)? Na minha opinião, é da pessoa mas sempre vai remeter a marca. O que pode ser bom ou não. Nesse caso, se a marca resolver usar esses posts sem permissão do seu autor, pode acabar tendo problemas legais.

Agora quando vemos algo emocional e que usa a hashtag como call to action para a campanha o jogo muda. Se essa campanha começa dos meios de massa e vai para a internet acaba funcionando bem também. Itaú e Nextel já fizeram isso com #IssoMudaoMundo e #AceitaLaura. Campanhas de TV, emocionais e que quase demandam uma reação do público via segunda tela.

Trending Topics é o objetivo de qualquer marca que invente uma campanha usando hashtags. Elas querem ser a campanha que todo mundo está falando.

E esse lance de explorar hashtags na segunda tela já está sendo usado por muita gente da indústria de entretenimento. Séries de TV já vem com a hashtag a ser usada pela audiência para comentar o episódio e basta assistir um final de novela, um clássico local de campeonato de futebol (ou curling feminino) ou final de reality show para notar que as pessoas naturalmente comentam usando as hashtags.

As hashtags originalmente foram usadas no mIRC e em algum momento alguém teve a idéia de usar no Twitter, a moda pegou e elas viraram uma forma de dar um contexto para o que está sendo falado e poder indexar e agrupar tudo sobre aquele assunto. Como isso virou referência de uso público, as ferramentas que não tinham a funcionalidade de buscar hashtags foram, uma a uma, se adaptando para poder fazer parte das discussões em tempo real. E as pessoas gostam de estar junto de zilhões de pessoas que estão dividindo aquele momento, assunto ou interesse e se expressando.

Me lembro quando assisti o final de “Lost” em streaming e a sensação que eu tinha era que TODO MUNDO estava falando sobre isso. É uma sensação estranha fazer parte de algo global mas é, ao mesmo tempo incrível. Hashtags em eventos também é muito bom tanto para quem está lá quanto para quem não está presente. É uma maneira de participar mesmo sem estar lá presencialmente. #Claro #que #quem #abusa #das #hashtags #não #entendeu #nada.

E aí chegamos no resultado direto das hashtags: os Trending Topics. Assuntos que estão sendo comentados por muitas pessoas viram isso. E esse é o objetivo de qualquer marca que invente uma campanha usando hashtags. Elas querem ser a campanha que todo mundo está falando. Algo com a campanha de outdoors de Veja foi nos anos 90, como a campanha de Bombril, da Brastemp, de Dreher e tantas outras que caíram na boca do povo.

“Don’t #spam #with #hashtags. Don’t over-tag a single Tweet.” – Manual do Twitter

Hoje são poucas marcas que conseguem aproveitar bem os Trending Topics e as hashtags. A persona do Pinguim do Ponto Frio e a quantidade de produtos que a marca tem permitem que, com criatividade, ele entre em quase qualquer assunto em voga na internet com humor e senso de oportunidade. Isso vai da trama da novela das nove até a o último meme da semana. Mas não lembro de ter visto eles inventando alguma hashtag que tenha virado. Se alguém lembrar, por favor coloque nos comentários.

Voltando as Hashtags para marcas. Quem vai fazer com que essa realidade mude? Queria ver uma campanha com hashtag sair da Internet e ir para a mídia de massa. Queria ver uma campanha de marca com hashtag própria que tenha uma nova vida assim como #nãotempreço da MasterCard que, mesmo não sendo nada da campanha atual, é algo que remete totalmente a marca. Queria ver uma marca abraçar uma hashtag parodiando uma campanha sua e ver no que ia dar.

O lance é continuar tentando. Mas sem deixar a hashtag ser a última coisa da campanha. Não seria legal se ela fosse a estrela da campanha e que tudo rodasse a partir dela? Existe algo mais focado nas pessoas e em Redes Sociais do que isso? Agora, qual será a marca que vai realmente tentar e conseguir executar isso com sucesso?

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Agency Creates App to Break the Cycle of Over-Hashtagging

You think you're clever, but you're not, with your #amirite, #notgonnalie, #bitchesbetrippin and (God forbid) #epic. You, wanton hashtagger, must be stopped. 

Threshold Interactive, an independent digital shop in Los Angeles, has created an app called Hash Snag that aims to rid the world of #useless #meaningless hashtags. That's a whole lot of heavy lifting.

Here's how it works: The app intercepts your attempted tweets and then butchers them to help you avoid embarrassment. It either erases the hashtags for you or replaces the most common offenders (#YOLO, #LOL, etc.) with self-defeating terms like #Unfollow.

The agency, responsible for "Pocket Like It's Hot," Snoop Lion's musical ode to frozen meat snacks, dispatched chief innovation officer John Montgomery to explain why we need this tool. In the video below, he tries to chip away at the problem of misused, over-the-top hashtagging. And, oh yeah, he mows down a distracted hashtag abuser with his car. Hey, #shehaditcoming.


    



When an Event Is Brands Only, Are Hashtags Even Off Limits to Vendors?

When some people say #brandsonly, they mean it quite literally. This week, SocialMedia.org has been hosting a Brands-Only Summit, and while a vendor-free environment can certainly sound appealing, it can also create a bit of awkardness when enforced on non-attendees trying to participate on Twitter.

Case in point: Here's a tweet from Whole Foods senior social media program manager Ryan Amirault:

Shortly after, social media management service Sprinklr made the mistake of responding to one of Amirault's tweets from a #brandsonly session, and the company included a link to one of its recent blog posts:

Amirault told Sprinklr to cut it out:

Sprinklr responded, noting that it actually had employees at the event:

But Amirault still felt the vendor's tweet was out of line:

So I asked Amirault whether he felt the hashtag should be limited solely to non-vendors attending the conference:

Here's the conversation that followed:

Interestingly, AMC Theatres' socially savvy loyalty marketing manager, Shane Adams, also weighed in at this point, taking a bit more of an accommodating stance on outsiders' tweets:

As someone who has attended a lot of conferences and seen how aggressive or just annoying vendors can get with consumer brands, I understand why there would be some tension on this issue. And I understand why a "brands only" event would have some appeal.

But the conversations coming out of this week's #brandsonly conference raise several issues that are probably worth debating:

• How do we define a brand these days? Is it a company that only targets consumers? If so, why are so many of the Brands-Only Summit attendees from b-to-b services like staffing company Adecco, IT hardware provider EMC and aerospace firm BAE Systems?
• Brand marketers spend every day of their professional lives trying to get sales messages in front of potential customers, so is it hypocritical to get upset when vendors do the same?
• What is the point of an event hashtag, anyway? Is it primarily to help attendees better engage with the content and their fellow audience members? Or is it a way to propagate speakers' information to a larger crowd that couldn't or normally wouldn't attend?
• Where do agencies fit in this mix? They're vendors, certainly, but you'd be hard-pressed to argue that a content-creating powerhouse like 360i wouldn't bring a lot to the table at these events.

On that last note, at least the agency types appreciate they haven't been perma-banned from listening in: