Televisão, a velha forma de fazer publicidade

Este comercial, sobre a eficiência da publicidade na televisão, foi feito para a Thinkbox, uma empresa britânica de comercialização de espaços na TV para o mercado publicitário, que descobri navegando na internet.

Observe que um psiquiatra mergulha no subconsciente do paciente, e descobre que não há nada além de anúncios clássicos de televisão. O contexto deste anúncio parece representar a velha maneira do marketing se aproximar das pessoas, como um canal de comunicação de via única, onde as marcas simplesmente empurravam as suas mensagens ao seu público.

Esse anúncio teria sido perfeito antes do aparecimento dos canais de mídia digital, pois todos sabemos que enquanto o investimento em publicidade na televisão e nas outras mídias tradicionais cai assustadoramente, o investimento em mídias digitais cresce com frequência. O motivo é simples, e foi diversas vezes dito aqui no blog: os consumidores já não são mais tolos, e sabem quando certo conteúdo está ali apenas para vender alguma coisa. Com tantas tecnologias novas surgindo, o consumidor se tornou parceiro das marcas, produzindo, editando, colaborando de diversas formas – a favor de uma relação duradoura e recíproca – marca x consumidor.

Os tweens e as marcas

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Os tweens (8 à 12 anos) representam cerca de USD 40 bilhões/ano em poder de compra. Responsáveis por esta representativa participação no consumo, eles foram alvos de um focus group organizado por Martin Lindstrom, autor do livro “Buyology – Truth and Lies About Why We Buy“. A pesquisa, envolvendo meninos e meninas, foi transmitida pela emissora americana NBC em seu programa Today Show, no início de agosto.

As crianças foram convidadas a realizar diversas tarefas e identificar as marcas que iam sendo apresentadas, usando a audição, a identificação, o olfato e alguns outros sentidos.

Concluiu-se que os tweens são altamente críticos e conhecem muito bem as marcas, até mais do que os próprios pais (escondidos atrás de uma janela de vidro) imaginavam.

Será que sua marca está pensando corretamente sobre como influenciar este poderoso público consumidor?

A publicidade não salva mais os veículos

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Não há como negar que os veículos de comunicação precisam buscar novos formatos publicitários, e, claro, de receita, para desafiar a constante perda de grana, devido à falta de interesse dos anunciantes e outras tantas razões.

Portais de conteúdo, principalmente os de veículos tradicionais como WSJ, The Economist, NYT, Estadão.com, entre outros, são os que mais sofrem com a nova realidade. São eles que precisam provar que investir em internet é uma forma rentável, já que a audiência toda está migrando (ou já migrou) para esse ambiente.

Para complicar ainda mais, as velhas formas de publicidade não são validas no novo cenário. Não adianta simplesmente migrar de plataforma.

Como o leitor – cada vez mais desconfiado e impaciente – já não quer ser interrompido, os portais de conteúdo sofrem para encontrar a poção mágica que tornará seus veículos rentáveis e altamente sustentáveis.

No último dia do Digital Age 2.0, o co-fundador do YouTube, Chad Hurley, afirmou  que “conteúdos diferentes exigem formatos publicitários diferentes”, implicando que o grande lance é diversificar as formas de rentabilizar o seu conteúdo, e não se prender a um único formato ou a uma única plataforma. Uma colocação tão reflexiva quanto a frase: “The best advertising is not advertising“, dita pelo fundador da agência AKQA, Ajaz Ahmed.

Mas e aí?

Além de buscar outras formas não-publicitárias para reverter a situação, como cobrar por conteúdo específico ou pacotes de acesso diferenciado (Premium, por exemplo), os veículos já não podem focar apenas em formatos de publicidade tradicional como nós a conhecemos. Publicidade com cara de publicidade já não é mais a bola da vez. O que se deve é buscar maneiras de inserir o anunciante dentro do conteúdo, de forma relevante, sem que ele seja taxado de impróprio e intrusivo. Uma tafera difícil, isso sim. Mas que deve ser considerada desde sempre.

Converse Scenes

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Para quem acompanha o blog, sabe que eu já falei algumas vezes (aqui e aqui) sobre o posicionamento da Converse.

Totalmente conectada aos seus consumidores mais jovens, a marca sempre cria iniciativas ligadas à arte, à música e ao entretenimento em geral.

Em seu novo site, criado pela sueca Perfect Fools, podem ser vistas várias fotos de festivais, concertos e eventos por toda a Europa. Ao som de bandas mais independentes, a navegação pelo site proporciona uma boa interatividade, e os visitantes podem fazer upload de suas fotografias, bem como procurar imagens deste grande mural virtual através de uma filtragem por localização, tribos comportamentais e modelos de calçados da Converse. Vale a visita ;-)

:: http://converse-eu.com/

Brand Loyalty

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Uma verdadeira fidelidade à marca é constituída por aquele consumidor que não a abandona, nem em último caso.

Nunca descontinuar a compra de produtos daquela marca, vestir camisas, bonés e outros vestuários que estampam o logo da marca favorita são indícios básicos e comuns de fidelização à uma marca. Porém, como tudo nessa vida, existe o indiscutível radicalismo. Da mesma maneira que uma religião, algumas marcas podem influenciar e redefinir os hábitos de um consumidor. Alguns chegam ao ponto de tatuar as marcas em seus braços, pernas, peitos e até nas suas partes íntimas.

Existe explicação para isso? Podemos afirmar que sim. Da mesma forma que existem marcas de personalidade – aquelas que conseguem gerar um relacionamento mais efetivo e próximo com o seu consumidor, a ponto de fazer com que as pessoas tatuem seus logos – existem também as pessoas de personalidade. Não é qualquer um que tatuaria uma imagem “comercial” em seu próprio corpo.

Dá uma olhada na quantidade de fotos de tattoos que foram encontradas na internet. E a pergunta-reflexão que fica é: Você tatuaria uma marca no seu corpo? Sim? Qual? Não? Por que?

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A rebeldia positiva da Converse

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Rebeldia, originalidade e autenticidade são os três valores que a Converse quer transmitir aos jovens, principal target da marca de calçados que no ano passado celebrou seu centenário. A campanha deste ano, que está rolando na Espanha, centrada em diversos modelos de calçados de skate e basquete, prioriza o marketing de guerrilha, eventos e ações pouco convencionais.

Centenas de calçados da Converse foram pendurados em cabos elétricos de Madri e Barcelona, uma prática muito habitual em algumas capitais do mundo e que se conhece como ‘Shoefitti‘. Essa iniciativa serve para mostrar ao público os diversos modelos dos calçados de uma maneira rebelde e original.

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Indo mais além, a marca grafitou com uma tinta especial (de fácil remoção) desenhos dos novos modelos da marca, em alguns pavimentos de ruas, avenidas e espaços públicos próprios para a prática esportiva.

A internet e as mídias sociais também foram utilizadas para “chamar” o maior número de casais a participarem de corridas com os pés presos por cadarços. As hilariantes corridas foram realizadas em parques públicos da Espanha.

Assista um vídeo que está circulando na internet e que introduz a nova campanha da Converse:

A forte personalidade da marca faz com que a Converse potencialize a sua conexão com o público mais jovem.
Ela é sem dúvida uma marca que carrega um posicionamento invejável.

:: Dica do Emil Sahyoun via PRMarketing

Nintendo | Britain’s Best Brain

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Do console para a televisão. A Nintendo chegou a um acordo com a emissora Channel 5, do Reino Unido, para a estréia do Britain’s Best Brain, um programa de televisão que vai entreter os espectadores com competições, bem como promover a sua enorme gama de jogos para “raciocinar”, informou o The Guardian e algumas celebridades, como Nicole Kidman (garota propaganda da Nintendo).

Este é o primeiro caso que um anunciante cria um programa de televisão no Reino Unido, ao estilo Branded Content. A transmissão da atração será em outubro e a produtora responsável para colocar o programa de pé é a Group M Entertainment (propriedade da WPP).

Os participantes irão disputar várias provas diferentes, mas cada uma com um foco em alguma função cerebral: coordenação, memória ou matemática. E as habilidades dos participantes deverá ser mostrada através de jogos da marca, tanto no Nintendo DS quanto no Nintendo Wii.

Geração O(bama) e as marcas

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Os únicos legados deixados por George W. Bush, foram: a queda do nacionalismo, da reputação e a perda da “imunidade” estadunidense. Nestes oito anos de mandato, o país mais poderoso do mundo se afundou em guerras, violência, corrupção e uma histórica crise econômica que se espalhou por todos os cantos do mundo. Mas, ao que tudo indica, uma nova geração de americanos busca contornar essa situação degradante. A chamada “Geração O” (Geração Obama) é um novo contexto popular difundido no país pelos democratas e pela mídia. É uma nova geração que se preocupa em resgatar os valores perdidos e trazer de volta o patriotismo ao povo dos Estados Unidos.

Super atentas a este “movimento”, algumas marcas estão criando campanhas e estratégias focadas unicamente neste público da “Geração O”. Uma das primeiras foi a New Balance. A marca norte-americana de calçados criou um pequeno documentário (assista abaixo) que celebra o fato de a empresa continuar fabricando 1/4 de seus calçados nos EUA, sendo que a grande maioria de seus concorrentes montam os produtos em países do Oriente. O nome da campanha “Made in USA” realça o forte orgulho de ser uma companhia de origem estadunidense.

Por outro lado, a Levi’s também lança sua campanha “patriótica”. Apresentada esta semana pela sua nova agência, a Wieden+Kennedy de Portland, a campanha “Go Forth” busca estabelecer uma forte conexão com a “Geração O” – tendo em vista que o dia 4 de julho (Dia da Independência) se aproxima. As peças da campanha são inspiradas no famoso e otimista Walt Whitman, autor do poema “America”.

No site da campanha (http://goforth.levi.com) os internautas podem baixar todas as peças da campanha, um mp3 e ainda concorrer a prêmios. Confira abaixo filme da W+K:

Michael Jackson: The pop has died

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A família Jackson ficou menor nesta quinta-feira. Aos 50 anos de idade e pronto para voltar a brilhar nos palcos, a estrela Michael Joseph Jackson se despede de seus incontáveis fãs fiéis do mundo todo. Michael Jackson deixa um legado cultural, comparado a artistas do gênero como Elvis Presley, John Lennon e outros poucos, muito poucos que conseguiram revolucionar a indústria da música. Para alguns, o “King of Pop” é imortal, e sua herança será eternizada – dança, som, performance inovadora e muita inspiração. O “Rei do Pop”, ou simplesmente o próprio “Pop”, Michael Jackson vai deixar saudades, não somente de seus fãs mais ardorosos, mas de toda uma geração que ouviu, viu e sentiu Michael Jackson.

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Eu não sou exatamente da época auge de Michael, mas sempre admirei e acompanhei seus principais trabalhos. E para fazer uma singela homenagem, além de escrever algo totalmente off-topic, coloco aqui no blog dois dos grandes sucessos do início da carreira de sua carreira: “I Want You Back” e “ABC”, cantada pelos cinco pequenos irmãos Jackson. Enjoy ;-)

I Want You Back & ABC: Jackson 5

Orange dá banho de pipoca em londrinos

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Para comemorar o 5º aninversário da sua promo “Wednesday is Friendsday” que incentiva a cultura do cinema, a empresa de telecomunicações Orange e a Fallon, sua agência de comunicação, organizaram um surpreendente evento em um famosa praça de Londres, neste último dia 5 de maio.

Bem perto da Tower Bridge, eles instalaram uma gigante caixa de pipoca (símbolo da promo), e convidadaram 100 sortudos, considerados ativos participantes da promoção. Os convidados tinham que aguardar a contagem regressiva para que toda aquela pipoca fosse despejada sobre eles. Além de 1 tonelada de pipoca, o pessoal da Orange chegou a espalhar dinheiro dentro da caixa, dando ainda mais ânimo para que os sortudos pudessem mergulhar naquele “mar” de pipocas.

Por ter sido uma ação extremamente chamativa, a Orange se beneficiou, sendo mencionada como autora dessa inusitada brincadeira em diversos veículos de comunicação, inclusive na televisão.

O pessoal da Reuters filmou o banho de pipocas, e você pode conferir o vídeo embedado aí abaixo ;-)

Studio SmartKids, uma agência de publicidade especializada em conteúdo infantil

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O modelo de negócio das agências está precisando mudar. Com o advento da recessão atual, muitos anunciantes tem repensado suas demandas e, por esse fator, suas prestadoras de serviços (as agências) já não sobrevivem mais utilizando o mesmo pensamento de antigamente. Talvez a principal tendência seja a da ultra-segmentação corporativa, como é o caso do recém lançado Studio SmartKids, que vem a ser a primeira agência brasileira, segundo eles próprios, especializada em conteúdo online e offline de qualidade para o público infantil. Nesse momento em que as principais marcas estão revendo toda a forma de comunicação com esse público, eles chegam para fazer jus à estas novas tendências do mercado publicitário. O Studio Smartkids conta com uma equipe especializada em conteúdo educacional, redatores, psicólogos e profissionais de publicidade e mídia. Com este know-how a empresa ganhou a conta da Colgate-Palmolive, desenvolvendo pra ela o portal “Mundo da Criança Colgate“.

:: Algumas curiosidades: o Studio SmartKids nasceu de um portal online infantil de grande audiência – www.smartkids.com.br – que sempre contou com muito entretenimento e conteúdo multimídia para crianças brasileiras. O Portal conta com cerca de 5 milhões de acessos por mês. E por falar em dados, dentro do portal do Studio SmartKids é possível conferir charts sobre comportamento e hábitos de consumo das crianças. Uma ótima fonte para os mídias de plantão. O ADivertido deseja uma boa sorte aos empreendedores do projeto ;-)

Everyday Models

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O estudante James Brookner e o fotógrafo Matt Garcia, ambos do Reino Unido, tiveram uma idéia simples e fabulosa. Eles criaram uma solução que se insere no atual momento em que o panorama midiático está se reinventando diariamente. Esta solução foi denominada Everyday Models: um programa que convida alguém a receber o pagamento por alugar coisas da sua vida cotidiana para anunciantes, seja roupas, carros, casa ou até perfil online.

Para fazer parte deste clube, os britânicos precisam se cadastrar no site da iniciativa. Fornecendo os dados pessoais, fica mais fácil para os anunciantes identificarem quais destes perfis tem mais a ver com a mensagem e o target definido para sua campanha.

Em tempos onde as empresas buscam gastar cada vez menos com inserções publicitárias, e o investimento em publicidade cada vez mais segmentada também está em ascensão, esta acaba sendo uma saída totalmente inovadora e pertinente. Só resta saber se vai dar certo.

:: www.everydaymodels.co.uk

Desempregado se coloca à venda no eBay

ebay.jpgEm tempos de crise, executivos buscam formas criativas para conseguir mostrar cada vez mais seu verdadeiro potencial. Ainda mais para quem está desempregado, a criatividade tende a ser um papel (fundamental) para conseguir voltar ao mercado de trabalho.

O caso do jovem francês Yannick Miel é um exemplo claro e “bizarro(?)” do quanto as pessoas estão buscando formas não convencionais para surpreender RHs e headhunters.

Ele criou uma página no eBay (expirada), famoso portal de leilões da internet, e acabou se colocando à venda no portal. E ainda por cima, criou um website onde descreve toda a sua qualificação.

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Após 5 meses desempregado, passando por mais de 20 entrevistas frustradas, Yannick Miel decidiu “provocar” o mercado, e acabou gerando muita polêmica na França.

O jovem ambicioso pode não ter planejado, mas o boca à boca gerado em torno de sua iniciativa, acabou ultrapassando suas expectativas. Blogs, sites, jornais e revistas do país (e do mundo), acabaram mencionando o que Yannick havia feito.

Em pouco tempo, uma empresa de recrutamento de jovens franceses, acabou lhe oferecendo um emprego experimental de 3 meses.

Loucura ou não, nem vem ao caso. O que podemos concluir, é que esta foi apenas uma referência positiva de que, hoje, em tempos onde a internet colaborativa reina no cotidiano dos jovens de todo planeta, pode ser encontrados novos meios para expor seus próprios objetivos, sem nenhuma burocracia. Basta uma boa idéia e a coragem de implementá-la.

:: Via Le Figaro

O Lado Negativo da Publicidade (Protesto)

antiad.JPGAs rebeliões sempre fizeram parte da história da França. Manifestações contra as guerras, políticas sujas, colonialismos e outros fatos são e sempre foram comuns no país europeu. Mas no dia 31 de janeiro, o Los Angeles Times publicou uma notícia um tanto quanto polêmica – principalmente para nós – publicitários.

Um grupo até então desconhecido de ativistas, chamados de “The Dismantlers“, surgiu com o intuito de “extinguir” toda e qualquer publicidade intrusiva, opressora e que não seja relevante para eles. Ou melhor, todos os outdoors e painéis de rua que tentam insinuar algo em troca de um consumo forçado.

O grupo, chamado “The Dismanstlers” usa a retórica de ser alvo da publicidade 24h por dia.

Você vê milhares de mensagens comerciais todos os dia, na sua casa, no metrô, na rua, o tempo todo, e se você não quiser, não tem a escolha“, gritava um dos manifestantes.

Indiferente de qualquer meio de comunicação se tornar alvo de protesto, grafitar as peças publicitárias de rua é um sinal tangível e fatídico de que as pessoas estão saturadas da má publicidade.

Muito já falamos, e continuaremos destacando aqui no bog, idéias que fazem a diferença para os consumidores. O uso da interatividade, a adequação viável em momentos de entretenimento e outras situações não invasivas, fará com que a nossa indústria sobreviva por muitos e muitos anos.

Se continuarmos nessa história de forçar mensagens e acreditar que os consumidores sempre serão passivos a elas, estaremos construindo a derrota de nosso estigma criativo, e o nosso próprio valor.

 
 

Superbowl prova que o Twitter é uma ferramenta comportamental

super_bowl_2009_logo1112.jpgEncerrado o Superbowl 2009 e muita coisa relacionada a ele continua a pipocar na internet.

O portal online do New York Times criou um mapa interativo, onde qualquer pessoa pode acompanhar tudo o que foi dito no Twitter durante a final da NFL.

Nada de muito surpreendente até esse ponto, a não ser a segmentação definida pelo mapa.

Em uma das funções na barra lateral, tem a opção “Talking About Ads“, ou seja, uma retratação de tudo que foi dito em relação as propagandas veiculadas durante o Superbowl. Nesta função, o curioso acontece lá para o final do jogo (mova o cursor da linha do tempo até o anti-penúltimo TD, touchdown) e perceba que praticamente todos os tweets mencionam sobre Hulu. Provavelmente sobre o seu comercial. Aquele com Alec Baldwin que postei (aqui).

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Essa reflexão serve para a gente compreender o quão oportuno é a utilização do Twitter em momentos de proporções massivas como esta. As pessoas que mais conhecem o Hulu também estão no Twitter. O que gera um ótimo resultado de afinidade entre usuários (relevância).

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Outra questão, é que para quebrar o paradigma de muitos “leigos”, essa demonstração interativa é uma consequência da extrema importância que o Twitter vem ganhando, como uma ferramenta de medição e, porque não, uma ferramenta antropológica.

Na opção “People Saying Go“, na barra lateral, e mais para o final da competição, você observa o poder da emoção nas pessoas – que pelo microblog diziam “go” – em prol de algum time. Dá para saber pra qual time certas regiões tendiam torcer.

O Superbowl provou mais do que nunca, que o Twitter gera uma imensa oportunidade de medir a repercussão de tudo aquilo que vêm sendo dito sobre produtos, serviços e anunciantes. Se fosse só um “programinha de nerds”, o NYT não iria montar um produto online inteiro só pra tal demonstração. Concordam?

Dica enviada pelo @felipesantini