Novidade no Google Maps é um indicador de inclinação da rota para ciclistas

O uso da bicicleta como transporte alternativo está cada vez mais em evidência, com uma boa parcela da sociedade pedindo por melhorias nas ciclovias e por mais respeito dos motoristas à quem faz um trajeto pedalando. No entanto, quem usa a bike como meio de transporte sabe que o relevo do local influencia bastante na escolha do caminho do pedal.

Há alguns anos, o Google Maps já mostra a versão ciclística de trajetos no mapa, indicando o tempo estimado para percorrer o trecho escolhido, e agora traz também um indicador de inclinação para os ciclistas.

A ideia é bem simples, mas muito útil: de um ponto A até um ponto B, o Google Maps agora mostra tanto o tempo estimado e comprimento do trecho, quanto também quantas rampas e ladeiras o ciclista terá de enfrentar.

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É um jeito interessante de ajudar a escolher caminhos que, apesar de serem um tantinho mais longos, sejam mais leves para quem pedala, evitando excesso de suor e de esforço – lembrem-se que tem muita gente usando a bike para ir até o trabalho, e não é exatamente comum que empresas tenham vestiários disponíveis para seus funcionários.

Segundo o TechCrunch, o indicador de inclinação está disponível em todos os 14 países onde o Google Maps oferece rotas ciclísticas – que incluem a Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Suíça, Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Grã-Bretanha, Holanda, Noruega, Nova Zelândia, Suécia e EUA. O Brasil, infelizmente, ainda fica de fora.

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Gi Bike, a bicicleta integrada com seu smartphone

Está prevista para entrar no ar amanhã, no Kickstarter, a campanha de financiamento da Gi Bike, uma bicicleta elétrica em tamanho real e cheia de recursos interessantes. Além de dobrável, o modelo feito em alumínio é bastante leve – pesa certa de 17 quilos (o modelo não-elétrico pesa 12 quilos) -, mas a grande sacada está na conectividade com o smartphone do usuário, que permite controlar a bicicleta quando seu dono está a mais de 3 metros de distância.

De origem argentina, a Gi Bike é o resultado das próprias necessidades de seus criadores, que tentaram desenvolver um produto que preenchessem as lacunas deixadas por outros produtos deste segmento. Isso inclui, por exemplo, a praticidade – é possível dobrar a bicicleta em segundos, recarregá-la na tomada, com a bateria do modelo elétrico durando por até 40 milhas (aproximadamente 64 quilômetros), com velocidade máxima de 25 km/h.

Outro destaque está nas rodas, com luzes de LED que tornam o ciclista visível durante a noite, conferindo maior segurança. A Gi Bike também tem integração com o FacebookTwitter e Maps, com aplicativos disponíveis tanto para Android quanto iOS.

É preciso lembrar, entretanto, que esta é uma bicicleta criada para o cenário urbano – não foi feita para competições ou mountain bike.

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Halfords incentiva britânicos a caírem na estrada…

A Mother, de Londres, assina a nova e divertidíssima campanha da Halfords, uma rede britância especializada em bicicletas. Em Keep on Rollin‘, uma família está pronta para sair pedalando por aí, em um cenário que lembra muito os clássicos road movies americanos, como Sem Destino ou Thelma & Louise.

Enquanto vemos a paisagem mudar – assim como os protagonistas, que parecem sofrer um efeito Forrest Gump naquela sequência em que ele resolve passar alguns anos correndo -, o narrador declama a letra de Born to Be Wild, do Steppenwolf, tornando tudo ainda mais poético e inspirador.

Sei lá, de repente bateu uma vontade de ir pedalar…

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Esse elevador para ciclistas facilita na hora de enfrentar aquela ladeira

Ao invés de usar o relevo da cidade como desculpa, a cidade de Trondheim, na Noruega, tem um elevador para ciclistas. A ideia é ótima e, principalmente, não é nova – o primeiro elevador para bikes foi instalado em 1993, quando ainda era conhecido pelo nome de Trampe. No ano passado, 20 anos após a instalação inicial, o sistema foi refeito e ganhou um novo nome – CycloCable.

A criação foi inspirada nos elevadores para esqui e o funcionamento é simples: um pedal recebe um impulso e leva o ciclista a uma velocidade de 2m/s (cerca de 7km/h) até o final do trajeto. Grande parte da estrutura é subterrânea, e o design permite que pessoas e até veículos passem por cima dos ‘trilhos’ sem que haja dano para nenhuma das partes.

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Parece uma iniciativa bobinha, mas em Trondheim, 41% das pessoas que usaram o sistema alegaram que têm usado a bicicleta para mais trechos urbanos por conta desse ‘empurrãozinho’ do CycloCable. Apesar de alguns ciclistas serem capazes de pedalar morro acima, é sempre bom lembrar que existem crianças, pessoas mais velhas e até o ciclista médio, sem muito preparo físico, que podem se beneficiar bastante com essa carona, que evita cansaço e suor.

A capacidade máxima do CycloCable é de cerca de 360 ciclistas por hora, mas outros tipos de uso também tem sido criados, como papais e mamães que pegam uma carona com o elevador enquanto estão passeando com os filhos em carrinhos de bebês. Aqueles que preferem patinetes também podem usar o sistema – basta ter um veículo com rodas para funcionar como apoio.

Nada como parar de reclamar dos fatos e arranjar jeitos criativos para contornar os empecilhos. Já imaginou poder usar um CycloCable em cidades brasileiras?

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Lumen: uma bike mais segura, que brilha quando é iluminada

Um dos principais desafios dos ciclistas é se fazer ser visto nas ruas, em especial quando pedalam durante a noite. Alguns se utilizam de luzes piscantes no capacete ou na própria bicicleta, tiras de adesivos reflexivos e há até quem aposte em vestimentas especiais, que refletem a luz.

Por isso que a bicicleta Lumen, criada pela Mission Bicycle Company, é tão bacana. O material usado na sua fabricação retro-reflete a luz que incide sobre a bike, fazendo a magrela brilhar como se fosse feita de neon. Desse jeito, o motorista consegue perceber o ciclista, e a pedalada fica mais segura.

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A vantagem da retro-reflexão, em relação a outros materiais reflexivos, é que ela retorna a luz para a fonte de origem, ao invés de dispersar a iluminação. Ou seja, assim que o farol do carro ou do ônibus bater na bike, ele voltará para o motorista, alertando sobre a presença de quem pedala.

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O precinho de uma dessas, contudo, não é para qualquer um – a Lumen ainda está aguardando financiamento no Kickstarter, e o modelo mais barato custa a bagatela de 1.245 dólares. Segura, bonita, brilhante, mas uma facada, né? Existe também uma opção mais barata, que inclui apenas o quadro e o garfo, que sai por 499 doletas… pelo menos alivia um pouquinho.

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Virgin Active: viva ativamente feliz

É muito legal quando determinadas marcas conseguem sair do lugar-comum de seus mercados e se apresentar de uma maneira diferente para o público. Não tem muito tempo que mostramos dois bons exemplos disso por aqui, o da Oral-B e o da Luvs. Agora, a Virgin Active – que se posiciona como um “clube de saúde” e não uma academia de ginástica – aumenta esta lista com Live Happily Ever Active, filme criado pela M&C Saatchi Abel de Cape Town.

A ideia é simples: mostrar como a atividade física é capaz de transformar a vida de alguém, não importa a idade. O que se vende, neste filme, é a ideia da prática de exercícios, e não a anuidade da Virgin Active.

Ao meu ver este é o grande mérito deste comercial: não vemos o ambiente chato da academia (ou do clube de saúde, que seja), não vemos nenhum instrutor gritando, menos ainda marombeiros de plantão. Vemos pessoas se divertindo, dando um rolê de bicicleta, fazendo novas amizades e mostrando que a qualidade de vida é muito mais do que malhar sem parar.

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Itaú lembra que todo mundo já precisou de um “empurrãozinho de pai”

Aprender a andar de bicicleta exige, pelo menos no início, um apoio em quem você pode confiar. E, assim como em determinados momentos da vida, a gente também precisa colocar os pés no chão, para evitar de se machucar. É um momento de confiança e cumplicidade que muitas crianças dividem com seus pais, e que rendem histórias inesquecíveis, como as contadas no novo filme da Africa para o Itaú.

Empurrãozinho de Pai traz depoimentos muito legais de homens contando como seus pais os ensinaram a andar de bicicleta e, de repente, hoje se veem no lugar deles, ensinando seus filhos.

A produção ficou muito bacana, com emoção na dose certa. Uma boa forma de homenagear o Dia dos Pais que vem chegando.

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MacAskill’s Imaginate – Enter Danny’s Mind

Danny MacAskill é um ciclista escocês especializado em Biketrial, uma modalidade que é quase um “Parkour” das bicicletas.

Junto com a RedBull (sempre ela) ele acaba de lançar um vídeo incrível, que demorou 2 anos para ser finalizado: MacAskill’s Imaginate – Enter Danny’s Mind. No vídeo de aproximadamente 6 minutos, ele faz acrobacias incríveis em um cenário com brinquedos gigantes dos anos 80, inspirado em sua infância em Glasgow.

A qualidade da produção do cenário, assim como a interação de Danny com os obstáculos é impressionante. Em 68 semanas de filmagem, houveram cenas que foram gravadas quase 300 vezes. Assista:

Se você gostou, dê uma procurada por mais vídeos desse cara. Tem coisas muito boas por aí.

 

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Zurique monta drive-in para bicicletas em cafés da cidade

A câmara municipal de Zurique lançou o projeto Velokafi, um drive-in para bicicletas em uma área externa no popular e disputado café Rathaus Cafe.

Duas estações de madeira, altas, com encaixes na parte inferior para a bicicleta e mesas na parte superior, permitem que o ciclista estacione brevemente para pegar um café, sem precisar descer da bicicleta, apenas encaixando-a na estação, pronto para fazer uma breve pausa para o café.

O projeto é parte do programa Stadtverkehr 2025 da cidade, que visa acomodar melhor a comunidade ciclista em Zurique, transformando a infraestrutura a seu favor e reduzindo o trânsito.

Lançado no início deste mês, Velokafi fica algumas semanas neste café, para depois mudar para outros locais. Uma iniciativa para influenciar novos pensamentos e mudanças nas estruturas de como vivemos e nos conectamos com o espaço.

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Nutcase Helmets brinca com mídia exterior para mostrar que usar capacete é legal

Copenhague, na Dinamarca, é tradicionalmente conhecida como a cidade das bicicletas (tipo São Paulo, só que ao contrário). Quase 40% da população utiliza o veículo no dia a dia, porém, tem algo que quase ninguém quer usar: capacete.

As desculpas podem ser muitas: não é fashion, estraga o cabelo, capacetes são feios, etc e tal. É por isso que a marca Nutcase, com uma simples e divertida ideia de mídia exterior, tentou mostrar que capacetes são legais, além, é claro, de proteger o que mais interessa.

A criação da Ogilvy.

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Bicycled transforma carros velhos em bicicletas

 

Imagine se os veículos que apodrecem em um ferro-velho pudessem ser úteis, mais uma vez, como meio de transporte? Só que nessa segunda chance para voltar a rodar por aí, os carros retornariam em uma forma mais evoluída: uma bicicleta. Os criativos da Lola Madrid resolveram ir além da imaginação e colocar essa ideia em prática no projeto Bicycled.

Todos os pontos apresentados pela iniciativa são bem bacanas. Além da questão ambiental, a bicicleta também é um meio de transporte saudável (desde que os ciclistas sejam respeitados) e o projeto está dando a oportunidade de resgatar a velha arte das bicicletas feitas à mão, o que resulta em peças únicas.

Ainda assim, uma questão permanece no ar: o preço. Quem acessar o site pode fazer uma pré-encomenda das bicicletas que serão produzidas pelo Biclycled, mas até o momento não foi divulgado quanto cada peça irá custar. Pode ser um preço simbólico, o que certamente serviria de estímulo para muitas pessoas, quanto pode ser um valor absurdo – que até faz sentido se levarmos em conta a origem artesanal do produto, mas que pode ser um grande obstáculo em uma ação social.

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Menos de 3. Uma proposta interessante da Caloi.

Amanhã é o Dia Mundial Sem Carro. E daí? Bom, para começar, o tema bicicletas no trânsito está bastante em voga. Seja porque alguns heróis estão realmente usando a bicicleta como meio de transporte em São Paulo mesmo sem a menor estrutura para tal ou porque as pessoas têm notado que as grande cidades vão colapsar se continuar a ter tanto carro na rua.

Eu sempre usei bicicleta como meio de transporte. Só aprendi a dirigir com 24 anos. Mas reconheço que em São Paulo é praticamente inviável usar bicicleta para trajetos maiores. Assim como é praticamente impossível tolerar sair de carro para qualquer coisa. Tem carro demais nas ruas. Ciclo-faixa é um começo mas está longe de ser a solução.

Mas enfim, eis que a Caloi vem como uma ação legal para o dia mundial sem carro. É simples, elegante e, na minha opinião, factível. Para percursos menores que 3 km, use a bicicleta. Simpático e com um vídeo lindo que segue a estrutura do poema “Não Te Amo Mais” da Clarice Lispector que pode ser lido de duas maneiras com sentidos completamente distintos.

A criação é da Salve_ e você pode ver o manifesto e mais informações no Facebook da Caloi.

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