Hasta La Creative!

Ultimamente, a Stella Artois tem fortalecido sua ligação com a sétima arte. Na Europa, Estados Unidos, Canadá e até no Brasil este apoio ao cinema foi e continua sendo fomentado.

A icônica e clássica marca de cervejas está executando uma competição inovadora no Canadá. Espalhando centenas de cartazes com códigos bi-dimensionais (QR Code) por todo o país que, ao ser fotografado com uma câmera de celular, leva o consumidor até um mobile site promocional onde os inscritos podem ganhar uma experiência única em festivais de cinema nacionais, incluindo o Toronto International Film Festival.

A experiência inclui um encontro exclusivo com importantes membros da indústria cinematográfica e acesso VIP aos eventos mais importantes de cinema do Canadá. A correria por este prêmio já começou… até porque o consumidor terá o direito de incluir um amigo nesta experiência inesquecível.

Que eu me lembre, aqui no Brasil a gente teve a Nova Schin usando a tecnologia QR Code. Houve mais alguma?

:: Via 2d Code

Ontem aconteceu a final do US Open. E que final, hein?! O número 1 do mundo, Roger Federer, acabou sendo derrotado pelo nosso hermano argentino, Juan Martin Del Potro, de apenas 20 anos de idade, em uma zebra histórica. Mas zebra mesmo foi nas oitavas de final, em que o atual nº2 do ranking mundial, o americano Andy Murray, perdeu para o croata Marin Cilic, tendo que deixar o campeonato muito antes do que seus fãs esperavam.

Contudo, Andy Murray não perdeu o fôlego para protagonizar a mais nova campanha interativa feita para Head, marca de raquetes que patrocina ele e tantos outros tenistas famosos.

Com o objetivo de divulgar a nova raquete Head Youtek Radical Pro, a agência Aimaq & Stolle Berlin criou um divertido aplicativo online onde o usuário pode enviar mensagens de texto em uma bola de tênis virtual.

Quem manda a bola não é outro senão o próprio Andy Murray, e a intensidade da tacada pode ser controlada através da voz. Basta o usuário gritar no microfone de seu computador. Quanto mais alto for o berro, mais forte é a bola tacada pelo Murray “virtual”. Outra opção é pelo mouse.

Este aplicativo está disponível em um microsite (radicalmessenger.head.com) ou no próprio Facebook (apps.facebook.com/radicalmessenger).

:: Dica enviada pelo Jan Lucas, Diretor de Criação da Aimaq & Stolle Berlin.

O avançado mercado digital sueco ferve como nunca. O país abriga respeitadas agências e produtoras online que dão suporte aos inúmeros clientes que buscam se infiltrar neste ambiente virtual com classe e relevância.

É o caso da cervejaria Spendrups, que decidiu desafiar sua agência, a Digitas, para desenvolver uma campanha 100% digital a fim de promover uma nova cerveja, mais segmentada – de nome quase impronunciável – Norrlands Guld Ljus. 

Segundo o blog Webbsverige, a cerveja é vendida inicialmente apenas em bares selecionados – bares que podem ser encontrados através de um mapa virtual, aqui.

Há também uma função de monitoramento onde o consumidor pode saber quando o pub mais próximo dele começou a vender a cerveja. Sem falar nas “tradicionais” ferramentas – iPhone e Facebook app, order section, uma área só com comerciais da marca e muito mais.

E, para finalizar, o site-campanha inclui uma seção exclusiva para os proprietários de bar.

Desde que campanha interativa Elf Yourself mobilizou milhares de pessoas, algumas marcas também se apropriaram do formato “faça você mesmo” na internet: Axe e Discovery Channel são algumas delas.

A última a se aproveitar dessa ferramenta interativa é a Cartoon Network.

Especialmente para comemorar os 40 anos de Scooby-Doo e promover um buzz em torno do lançamento do 3º filme da fraca série de longas do personagem mais medroso dos desenhos animados, foi lançado o Scooby-Doo Yourself.

O trailer de Scooby-Doo: The Mistery Begin você pode ver a seguir:

A estréia acontece dia 13 de setembro no Cartoon Network norte-americano, e o DVD será lançado nos EUA dia 22 de setembro. No Brasil, o longa deve chegar em DVD somente em novembro.

A Unilever introduziu na Argentina uma nova fragrância de Axe chamada Axe Music Star. O que é realmente curioso na campanha promocional do produto é que a embalagem do novo desodorante se converte virtualmente em uma guitarra ou uma bateria em que os jovens podem utilizar como se os instrumentos fossem um joystiq e, assim, brincar e competir com seus amigos que também estão na frente do computador.

O uso da realidade aumentada para promover o novo produto é criação da Ponce Buenos Aires, que se complementa com um comercial de televisão [assista abaixo, logo após um vídeo demo da realidade aumentada].

:: Via DotPod

Acabei de ler sobre o Adidas Mobile Tracker, um aplicativo móvel feito especialmente para a Maratona de Londres, onde o espectador podia trackear (monitorar) seu amigo e/ou ídolo que participou da corrida. Os calçados dos atletas foram equipados com chips RFID e assim o sistema foi capaz de traçar o trajeto, a velocidade e o exato local onde o corredor estava. Então, as informações foram propagadas para o espectador via SMS e WAP site.
A idéia era simples, porém dá uma luz àqueles que pensam em ativação de mobile marketing de forma restrita.

Os espectadores ainda podiam enviar mensagens de incentivo e motivação de seus celulares aos corredores. As mensagens eram filtradas e submetidas em algumas telas eletrônicas espalhadas pelo percurso.

Acesse o aplicativo Facial Profiler e descubra se existe alguém no Facebook parecido com você.

O Facial Profiler utiliza uma moderna tecnologia de reconhecimento facial, e com isso, rastreia por toda a rede social se há algum outro membro com um rosto semelhante ao seu.

Em meio a um ambiente lotado de aplicativos das mais diversas funcionalidades, ganha relevância aqueles que inovam e conseguem envolver os usuários a ponto de fazer com que eles repassem ao máximo de gente possível, aumentando e muito a expectativa de interações com aquele aplicativo. É o caso do premiado Whooper Sacrifice e até mesmo este da Coca-Cola Zero, ambos criados pela CP+B.

:: Dica do @dudex via @cpbgroup

Não há como negar que os veículos de comunicação precisam buscar novos formatos publicitários, e, claro, de receita, para desafiar a constante perda de grana, devido à falta de interesse dos anunciantes e outras tantas razões.

Portais de conteúdo, principalmente os de veículos tradicionais como WSJ, The Economist, NYT, Estadão.com, entre outros, são os que mais sofrem com a nova realidade. São eles que precisam provar que investir em internet é uma forma rentável, já que a audiência toda está migrando (ou já migrou) para esse ambiente.

Para complicar ainda mais, as velhas formas de publicidade não são validas no novo cenário. Não adianta simplesmente migrar de plataforma.

Como o leitor – cada vez mais desconfiado e impaciente – já não quer ser interrompido, os portais de conteúdo sofrem para encontrar a poção mágica que tornará seus veículos rentáveis e altamente sustentáveis.

No último dia do Digital Age 2.0, o co-fundador do YouTube, Chad Hurley, afirmou  que “conteúdos diferentes exigem formatos publicitários diferentes”, implicando que o grande lance é diversificar as formas de rentabilizar o seu conteúdo, e não se prender a um único formato ou a uma única plataforma. Uma colocação tão reflexiva quanto a frase: “The best advertising is not advertising“, dita pelo fundador da agência AKQA, Ajaz Ahmed.

Mas e aí?

Além de buscar outras formas não-publicitárias para reverter a situação, como cobrar por conteúdo específico ou pacotes de acesso diferenciado (Premium, por exemplo), os veículos já não podem focar apenas em formatos de publicidade tradicional como nós a conhecemos. Publicidade com cara de publicidade já não é mais a bola da vez. O que se deve é buscar maneiras de inserir o anunciante dentro do conteúdo, de forma relevante, sem que ele seja taxado de impróprio e intrusivo. Uma tafera difícil, isso sim. Mas que deve ser considerada desde sempre.

Todo mundo já sabe que o Branded Content é uma poderosa arma de comunicação, que se utiliza de vários formatos, quer seja TV, rádio, eventos e internet, com a ambição de dar às marcas a oportunidade de promoverem sua identidade, seus produtos e serviços de modo direcionado e sempre aliando conteúdo pertinente ao entretenimento.

Lá nos EUA, a Pampers lançou uma websérie de 12 episódios. A história se passa nos dias de hoje, e conta detalhes de um dos processos mais nostálgicos da vida de um casal: os preparativos para o nascimento do primeiro bebê.

A Pampers disse que a websérie, hospedada em (http://www.pampers.com), não é um branded video, nem mesmo utiliza product placement. O que é, então? De acordo com Patrick Kraus, diretor de marketing da Pampers, a marca está se promovendo também como uma plataforma de conteúdo. Ok, só mais uma filosofia corporativa, mas que não deixa de ser Branded Content.

A crise na aviação prejudicou muitas companhias aéreas. Algumas delas instituíram idéias mirabolantes para suprir a queda no faturamento, como é o caso da low cost Ryan Air, que apresentou os polêmicos projetos de cobrar pelo uso de banheiros dentro do avião e a instalação de uma infra estrutura que permite fazer com que os passageiros fiquem de pé durante o vôo.

Outra alternativa que se torna mais viável para contornar a crise, é a velha e boa publicidade. A britânica British Airways, por exemplo, que obteve um prejuízo enorme, decidiu comercializar espaços publicitários em bilhetes de avião. Uma ótima idéia, por sinal, levando em conta que só no ano passado a companhia vendeu 12 milhões de bilhetes.

E por falar em buscar alternativas na publicidade, a British ainda abriu espaço para anunciantes em seu site de reservas, assim como também fez a incansável Ryan Air. A boa notícia é que já tem uma famosa montadora britânica anunciando no site da British.

:: Dica enviada pela Milena Melo, editora do WeFind.