Quantas crianças nunca sonharam em ser astronautas? Explorar o espaço, descobrir novos planetas e quem sabe até fazer amizade com seres extraterrestres… De volta ao Planeta Terra, a realidade pode ser muito mais dura para algumas delas, especialmente quando sua saúde está em risco. A medicina faz uma parte do trabalho, mas é preciso lembrar que o psicológico pode influenciar no resultado. Então, criar ambientes coloridos e artísticos que contribuam com a recuperação dos pacientes infantis, estimulando sua imaginação, tem se tornado uma missão para hospitais mundo afora, como o Chelsea Children’s Hospital, na Inglaterra.
A partir do conceito My Universe, o estúdio de design Thomas.Matthews desenvolveu um projeto para as sete alas do hospital, criando um ambiente que funcionasse também como ferramenta terapêutica.
![foto4](http://www.brainstorm9.com.br/wp-content/uploads/2013/04/foto4.jpg)
As ilustrações de Gilles Jourdan e Cecilie Barstad, do Giles & Cecilie Studio, e de Malika Favre foram essenciais para tornar cada uma das alas a casa de uma família de ETs, cada uma delas com características, comportamentos e expressões únicas. Destas, três já estão prontas. É o caso, por exemplo, da família de Marte, aventureira e que deseja voar a qualquer custo. Mesmo com as quedas e arranhões que colecionam, eles não desistem do sonho e continuam tentando.
Já a família Apollo tem uma pegada mais excêntrica e adotou todos os animais que já foram mandados para o espaço ao longo da história, enquanto a família Mercury é formada por árvores que adoram ler e têm muito conhecimento.
Cada personagem foi pensado para interagir com visitantes e pacientes, oferecendo conforto, segurança e sabedoria.
![foto3](http://www.brainstorm9.com.br/wp-content/uploads/2013/04/foto3.jpg)
![foto2](http://www.brainstorm9.com.br/wp-content/uploads/2013/04/foto2.jpg)
Também na Inglaterra, o Royal London Children’s Hospital inaugurou há algumas semanas a Woodland Wiggle, uma instalação interativa criada pelo artista Chris O’Shea e Nexus Interactive Arts, que coloca os pacientes dentro de um livro de histórias. Neste caso, o projeto conta com um cenário montado por brinquedos feitos em tecido macio, que se integra a um game interativo exibido em uma tela gigante. Todos os movimentos feitos pelas crianças no jogo foram pensados dentro de parâmetros terapêuticos.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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