Desigualdade entre gêneros começa dentro de casa

A igualdade de direitos entre gêneros é uma luta constante para muitas mulheres, mas que costuma ganhar maior destaque – e por isso mesmo chamar mais atenção – durante o mês de março, quando se estendem as celebrações em torno do Dia Internacional da Mulher. Geralmente, o foco maior está no ambiente profissional, como mostra a campanha realizada pela Kommunal, mas muitas vezes nos esquecemos que o problema começa dentro de casa, com a divisão desigual das tarefas domésticas.

Para entender bem como isso funciona na prática, ou seja, como a combinação dessa divisão desigual das tarefas domésticas mais o trabalho remunerado sobrecarregam a mulher em seu dia a dia, criando uma tensão permanente, o Instituto Patrícia Galvão disponibilizou duas ferramentas online.

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A primeira delas, é um infográfico interativo que apresenta os dados da pesquisa “Trabalho Remunerado e Trabalho Doméstico – Uma Tensão Permanente”, realizada em parceria com o Data Popular e SOS Corpo, dentro do Projeto Mais Direitos e Mais Poder, apoiado pela ONU Mulheres. O estudo destaca a percepção feminina de como a presença cada vez maior da mulher no mercado profissional – trabalhando tantas horas quanto os homens – não se refletiu em uma divisão mais justa das tarefas domésticas, nem na criação de políticas públicas igualitárias.

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E independentemente se você é homem ou mulher, pode experimentar a outra ferramenta do projeto, o teste “Quanto Você Realmente Trabalha?”, para descobrir qual é real participação de cada pessoa de sua casa na divisão das tarefas do dia a dia, como limpeza e compras, entre outras. O resultado pode surpreender você.

A partir do conteúdo do infográfico e no teste, o Instituto Patrícia Galvão quer incentivar as pessoas a refletirem sobre os papéis que desempenham neste cenário. As pessoas podem compartilhar suas opiniões e sugestões em redes sociais utilizando a hashtag #igualdadeemcasa.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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O que uma mulher precisa fazer para ganhar mais na Suécia?

Conforme vamos nos aproximando de 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, começam a pipocar campanhas em torno da igualdade de direitos entre os gêneros, seja para lembrar que elas podem fazer qualquer coisa ou ainda para destacar que profissionais do sexo feminino ainda têm salários menores que os do sexo masculino, apesar da a carga de trabalho ser a mesma.

Daí que, na Suécia, Annelie Nordström, presidente da Kommunal, resolveu responder à pergunta que não quer calar: “O que uma mulher precisa fazer para ganhar mais?”. A resposta é curta e indigesta: se tornar um homem. E, para isso, são necessários apenas 47 segundos, como mostra o vídeo acima.

O filme dá continuidade à premiada campanha Be a Man, criada pela agência Volontaire com o objetivo de mostrar que muito pouco se mudou nas últimas três décadas no país, quando o assunto é igualdade salarial para ambos os gêneros. A solução, então, foi promover uma “mudança de sexo” em Annelie, que convidou outras mulheres a fazerem o mesmo. Quem sabe não seja o começo de uma mudança?

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Pantene destaca rótulos masculinos x rótulos femininos

Se um homem tem um longo histórico de relacionamentos amorosos, ele é um “garanhão”. Se uma mulher tem um longo histórico de relacionamentos, ela é uma “galinha”. Só por aí já dá para perceber como alguns rótulos costumam ser injustos e cheios de preconceito, de acordo com o gênero ao qual se aplica. No mercado de trabalho, esse hábito não é diferente, conforme resolveu mostrar a Pantene nas Filipinas, com filme produzido pela BBDO Guerrero, de Manila.

#WhipIt, Labels Against Women mostra que um homem é o chefe, enquanto uma mulher é mandona (em inglês, boss x bossy). Persuasivo x insistente, dedicado x egoísta, arrumado x vaidosa, tranquilo x exibida… tudo ao som de um belo cover de Mad World, dos Tears for Fears. A mensagem final também é bacana: “Não permita que os rótulos detenham você. Seja forte e brilhe” (esta última parte valendo para seus cabelos também, afinal, é um comercial de xampu).

É claro que não dá para negar que há momentos em que o contrário acontece, e a batalha de gêneros segue com os homens sendo diminuídos em relação às mulheres, mas é em uma escala muito menor. A guerra dos sexos é antiga, e ao que parece, ainda está longe de acabar. Infelizmente 🙁

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Mulheres de verdade não fingem

São raras as ocasiões em que sequências são uma boa ideia. O cinema está cheio de exemplos de continuações que não deram lá muito certo, assim como a própria publicidade. É um risco que se corre, tentar explorar novamente o mesmo conceito e acabar errando a mão. Este foi o caso da agência Portal A com Real Women Don’t Fake, que dá continuidade ao divertido Real Men Don’t Fake, da Benefit.

Enquanto o primeiro filme brincava com a obsessão feminina por cílios gigantes, comparando-a à obsessão masculina pelo tamanho do seu genital, desta vez a piada está nas caras e bocas que a mulherada faz ao aplicar a máscara nos cílios, como se estivessem tendo um orgasmo – alguns deles com as participações de Kristin CavallariCarmen Electra e Kyle Richards. Só faltou mesmo a Meg Ryan

Mais uma vez, houve quem ficou chocado com o filme, mas na verdade ele não traz nada de novo, nem mesmo a graça do primeiro. E, infelizmente, as comparações são inevitáveis, como em qualquer continuação. Poderia ter sido melhor.

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