O que essa marca teve coragem de fazer vai te deixar chocado

A revolta de diversas marcas com o Facebook não é de hoje. A empresa parece levar a sério o lema de “move fast and break things”, e anda quebrando a confiança das marcas ao tirar delas o poder de alcançar o público conquistado em suas páginas.

Com um novo algoritmo, o alcance orgânico é cada vez menor, e cansado de ver resultados pífios, o site Eat24 decidiu desistir de vez de investir na rede social de Mark Zuckerberg. A saída, contudo, não foi nada discreta. Em uma “carta de despedida”, a marca explica que depois de longos anos de relacionamento está “terminando tudo”, já que a ferramenta não é mais capaz de entregar o conteúdo para pessoas que – vejam só – haviam curtido a página exatamente para ver aquele tipo de ‘food porn’ publicado por eles. Portanto, cansada de publicar um material que nem sempre era entregue a todos os seus fãs, a Eat24 decidiu sair do Facebook. Cancelou sua página e encerrou os esforços em divulga-la nessa mídia, focando agora  no Twitter e no Instagram.

A reclamação foi respondida por Brandon McCormick, diretor de comunicação global do Facebook, que escarneceu da Eat24 ao dizer que hoje em dia o conteúdo oferecido pelo site já não é mais tão divertido quanto era antes, e que “respeita se a marca precisa ‘dar um tempo’ no relacionamento” com o Facebook.

eat24-Facebook

O assunto foi bastante discutido – ironicamente via Facebook comments – no blog da Eat24, mas o mais curioso é que poucos dias depois uma pesquisa parece endossar o que a empresa decidiu fazer.

 O engajamento gerado pelo Google+ está bem próximo do oferecido hoje pelo Facebook, e com o dobro do que atualmente ocorre no Twitter.

Um estudo da Forrester Research estima que o engajamento gerado pelo Google+ está bem próximo do oferecido hoje pelo Facebook, e com o dobro do que atualmente ocorre no Twitter.

grafico-engajamento-facebook

“Se você não está ativamente utilizando o Google+ para marketing, deveria estar começando”, alerta Nate Elliot, analista da Forrester. Considerando esses números, não parece assim tão absurdo desistir de investir no Facebook como ferramenta de divulgação de conteúdos.

O Digiday, no entanto, pondera que para alguns setores do mercado pode ser mais benéfico impactar as pessoas certas do que ser visualizado por toda a sua audiência de curtidas. Ainda assim, o incentivo para aumentar a base de fãs e a posterior decisão de permitir que apenas parte deles pudesse ser realmente alcançado parece mesmo uma ‘puxada de tapete’, e nem todos estão felizes em conviver com isso.

Apps do Twitter vão deixar marcar pessoas em fotos e subir até 4 imagens de uma vez

Brace yourselves, Twitter tagging is coming. Os apps da rede social para iOS e Android ganharam uma atualização que foca em um maior uso de fotos, e traz duas novidades: a possibilidade de marcar @perfis nas imagens e de subir até 4 arquivos em um mesmo tuíte.

A marcação está limitada a 10 pessoas por imagem, não influenciará na contagem dos 140 caracteres e vai gerar um aviso por email para as pessoas marcadas, igualzinho acontece com as atuais menções.

twitter_tagging_multi_photo

Na tentativa de evitar uma brecha para spammers, uma opção de privacidade permite limitar quem pode marcar você em tuítes, mas a opção padrão autoriza que qualquer perfil possa taguear você. Ou seja, se você se incomoda com esse tipo de coisa, é bom alterar essa configuração.

Já o upload de múltiplas imagens mostrará um mosaico automático na timeline, e quando o tuíte for “aberto” será possível deslizar com os dedos entre as imagens disponibilizadas.

MultiUpload_FINAL_11

O interessante da chegada desse tagueamento nas fotografias é que isso combina bastante com os rumores sobre o fim das menções e das hashtags. Além de economizar alguns caracteres na confecção do tuíte, não seria impossível que o Twitter expandisse o sistema de marcações também para as postagens apenas com texto.

Considerando que já é comprovado que tuítes com imagens tem maior engajamento, tanto o tagueamento quando o upload múltiplo podem ser interessantes para quem trabalha com mídias sociais.

Só fica a torcida para que não passem a tuitar aqueles incomodativos flyers de festa em que ‘marcam’ o seu nome para te convidar. De spam, já basta o que chega nos nossos emails todos os dias.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

É oficial: tuítes com fotos e vídeos têm mesmo maior taxa de RTs

Quem trabalha com mídias sociais já havia reparado que tuitadas acompanhadas de foto geram muito mais engajamento do que um simples texto. Tanto é que muitas publicações deixaram de atualizar seus perfis do Twitter por meios automatizados, que tradicionalmente publicam apenas texto e link, para efetivamente postar e monitorar as suas redes, incluindo fotos, vídeos, aspas e até opiniões nas tuitadas.

E o que era apenas um feeling de quem trabalha na área agora foi comprovado oficialmente. Douglas Mason, cientista de dados do Twitter, analisou tuítes de diversos usuários verificados nos EUA, dos setores de música, notícia, esportes, TV e governo, e encontrou uma relação direta entre postagens com conteúdos multimídia, links, hashtags e informações diretas – como citações ou estatísticas – e um maior número de retuitadas.

Existe uma relação direta entre postagens com conteúdos multimídia, links, hashtags e informações diretas – como citações ou estatísticas – e um maior número de retuitadas

Em geral, independentemente do setor de atuação do perfil, adicionar uma fotografia eleva em 35% a chance de um RT, enquanto vídeos alavancam 28% do engajamento. A inclusão de aspas ou de estatísticas dá um empurrãozinho de 19 e 17%, respectivamente, enquanto a hashtag aparece na lanterninha, elevando em apenas 16% os RTs.

Cada ‘editoria’ também tem sua peculiaridade – perfis associados a música costumam ter melhor taxa de engajamento quando compartilham um vídeo (35%), enquanto assuntos sobre televisão tem melhor engajamento com o uso de citações (53%). O infográfico interativo abaixo funciona como uma boa justificativa para as suas próximas estratégias de social media.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Corrida por cliques: O risco de se criar conteúdo com engajamento artificial

Semana passada o Yassuda escreveu um post incrível aqui no B9 sobre como a nova ~tendência~ nas redes sociais são chamadas no estilo Upworthy ou listas como o BuzzFeed. Logo depois o Passamani escreveu a sua visão sobre o tema em outro post ótimo. Eu acho muito bom quando posts geram a vontade de debater esses assuntos e que isso extrapola os comentários no blog e viram posts em outros blogs. É isso que a internet e as redes sociais vêm fazendo há anos.

Aí eu resolvi escrever algo a respeito disso. É capaz que eu não consiga acrescentar nada de novo já que, como o Passamani bem colocou no post dele, tudo está mudando sempre. Mas vamos lá.

Tem um trecho do post do Yassuda que eu acho que vale repetir:

“O mais importante de tudo é que o bom conteúdo persiste. Upworthy e BuzzFeed são fenômenos relativamente novos, mas grandes blogs estão aí até hoje. Alguém lança uma nova maneira de burlar Facebook e Google, mas quem fica no fim é aquele que entregava conteúdo efetivamente bom.”

Existem duas maneiras de ler essa trecho.

BuzzFeed

Uma delas é algo que já venho dizendo há algum tempo: Trabalhar com Social Media (e conteúdo também) não tem atalho e dá trabalho mesmo. Então faça um conteúdo bom, persista que seu conteúdo uma hora poderá chamar a atenção e o seu trabalho será recompensado. O lance é exatamente esse. Todo mundo quer atalho. Todo mundo quer viver de renda. Todo mundo quer trabalhar pouco e ganhar uma fortuna. Afinal de contas, todo mundo tem mais o que fazer além de ficar trabalhando, né? Errado.

É esse pensamento que nos trouxe até esse ponto que estamos. Gente, trabalho não é palavrão. Trabalhar criando conteúdo para blogs, canais do YouTube e etc não é ruim e é um trabalho como qualquer outro. O lance é que muita gente acha que criar um blog, copiar conteúdo, colocar chamadas de efeito, caprichar no SEO e colocar links de afiliados é o que vai te dar todas essas possibilidades. Isso é uma falácia. Isso dura algum tempo e com a inclusão digital, parece que nunca vai parar porque continua funcionando.

Agora adivinha o que também continua funcionando? SPAM. É e mesmo assim isso não é uma coisa boa. É, novamente, alguém tentando um atalho. E como todo atalho, ele vicia. E a pessoa fica achando que só assim funciona. Já passamos por muitas fases nas Redes Sociais e em conteúdo. Já passamos pela parte do Seeding (com personagens falsos enganando as pessoas), pela polêmica do post pago, pelo Curte e Compartilha, agora estamos na fase das listas e chamadas malandras. O engraçado é que isso sempre continua até ninguém aguentar mais, aí para e começa a ser motivo de chacota.

Um erro baseado na câmara de eco que nossos feeds causam é a falsa sensação de que todo mundo está falando sobre o mesmo assunto

O BuzzFeed mesmo usando listas (e agora testes) como seu carro chefe tem também uma parte sua de editorial mais sério e ~tradicional~ com matérias políticas que furam a CNN e tudo. Então, acho que quando usamos o BuzzFeed como exemplo acaba sendo o que as pessoas compartilham mas não a qualidade do seu conteúdo como um todo. É um erro baseado na câmara de eco que nossos feeds causam. Uma falsa sensação de que todo mundo está falando sobre isso.

Mas se pararmos para pensar, os grandes responsáveis por essa corrida atrás do próprio rabo somos nós, publicitários, brand managers, gerentes de marketing e etc. Nós estamos querendo acelerar as coisas. Para mostrar competência. Para bater metas. Para mostrar que esse é um canal importante. Mas o grande problema é que estamos usando as métricas erradas. Redes Sociais são ideais para o relacionamento. E como todos nós sabemos, relacionamentos é baseado em confiança. E confiança é baseada em empatia para dar o primeiro passo. É assim com qualquer relacionamento. Entre pessoas e entre marcas e pessoas.

Você não pensa em comprar algo diferente só para testar. Alguma coisa fez com que você considerasse isso, certo? Você não começa a flertar com qualquer um mas sim com quem você acha que tem empatia e que combina com você. Só que ao tentarmos acelerar isso, seja com a corrida por popularidade de ter mais fãs/seguidores, seja por quem tem uma ~taxa de engajamento~ maior, na minha opinião acabamos errando. Ao invés de usarmos os dados que temos das pessoas que já se relacionam conosco para entender melhor como cada conteúdo mexe o ponteiro de awareness e compras, na maioria das vezes só queremos mais, mais e mais.

É uma herança da Revolução Industrial mas que não se aplica tanto em um mundo com tantos nichos. Talvez a métrica certa não seja essa. Talvez seja conexão real. Mas, bem, isso dá trabalho então acho que não deve ser muito rentável, né?

postB9_04

A segunda maneira de ler o trecho é pensar que essa pode ser uma maneira de tentar quebrar a hegemonia de blogs antigos e que se mantém na ativa até hoje e são bastante populares. Mais ou menos como alguns desenvolvedores estavam fazendo na Appstore para ficar entre os Top Grossing apps. Eles começavam com um preço bem alto. Algo como US$ 999. Os próprios desenvolvedores compravam esse app para furar a fila e já tirar dá frente 1000 downloads dos apps padrão.

Ter um ranking tão facilmente manipulável premia quem burla o sistema

Depois de um período eles baixam para US$ 99 e vão baixando aos poucos até chegar nos US$0.99. O sistema é foda. Então eles simplesmente burlavam o sistema e pagavam a Apple para ter essa exposição. Pagavam à Apple porque 30% do valor da venda vai para ela e o resto vai para o desenvolvedor.

Isso, de alguma forma, pode ser visto como investimento de mídia. É de uma maneira legal? Juridicamente sim mas é moralmente questionável. Eles estão jogando com as zonas cinzas do sistema. Mas, de qualquer maneira, conseguiram quebrar um vício desse ranking Top Grossing apps. Porque na real, o que eles estavam fazendo é deixar com que nós preenchêssemos as lacunas.

“Se um app de US$0.99 está entre os que mais lucraram então ele deve ser muito bom e muita gente deve ter baixado. Vou comprar também”.

É um golpe. É um atalho (olha ele aí de novo) e dá o resultado que todo mundo quer. Nem todos os atalhos são golpes, mas atalho, por princípio, é uma maneira de encurtar um caminho ou, segundo o Aulete é um “Método alternativo pelo qual se busca atingir certo objetivo em menos tempo ou com menos esforço”. Não sei o que a Apple está fazendo a respeito, mas ter um ranking tão facilmente manipulável não me parece um bom caminho pois premia quem burla o sistema.

Apps

Se tem uma coisa que podemos aprender com essa história é que o nosso conteúdo tem que deixar algumas lacunas para que as pessoas possam preencher. Esse talvez seja uma coisa que, nós publicitários (clientes ou agência), tenhamos que aprender novamente. É um risco. As pessoas podem não entender mas é uma maneira de mostrar para essas pessoas que não estamos apenas mandando eles fazerem alguma coisa. Estamos induzindo-os a pensar. Talvez seja por isso que algumas séries de posts como as do Oreo ou aquela do LEGO sobre cultura pop tenham encantado tanto.

Corremos o risco de fazer com que o conteúdo da internet seja todo orientado a cliques, com um engajamento falso e superficial

Mas voltando aos posts, o Status Quo incomoda. E muitas pessoas querem mudá-lo logo. A única coisa que as ferramentas estão fazendo é disponibilizando maneiras de tentar acelerar o processo de mudar o seu status. Seja comprando fãs e seguidores ou mostrando o conteúdo para mais gente através de formato de mídia. Mas, adivinha o que acontece com esse formato ao longo do tempo? Ele começa a perder a eficiência. E aí, os dependentes dos atalhos começam a procurar outras maneiras de atingir aquele mesmo resultado. E começam a procurar zonas cinzas nas regras para que possam burlar e serem chamados de inteligentes. Gênios da mídia e etc.

Agora, quem quer manter o status quo muitas vezes continua fazendo o seu trabalho e faz algumas mudanças cosméticas para se adequar ao que chama a atenção e não mudam o resto. É nesse momento que estamos. Com chamadas de veículos tradicionais copiando as chamadas dos sites que fazem sucesso nos índices de compartilhamento para aumentar o número de acessos. E isso é legal. Só não dá para reduzir o seu conteúdo para apenas o que gera clique.

Devemos achar um equilíbrio entre o que a marca quer falar e o que o consumidor quer ouvir. O ideal é ficar na interseção e nos assuntos que o consumidor quer. Caso o contrário, voltamos para o tradicional anúncio de revista que apenas comunica e não gera conversa. Corremos o risco de fazer com que o conteúdo da internet seja como um TMZ ou um Ego potencializado. Tudo orientado a cliques e um engajamento falso e superficial.

PostB9.002

Outra coisa que eu noto é que poucas marcas realmente criam conteúdo por plataforma. Geralmente o tweet vira um post no Facebook, uma foto no Instagram vira um tweet com imagem e um pin no Pinterest. Ou seja, estão partindo do pressuposto que agimos exatamente igual em todas as redes.

Qualquer pessoa que tenha lido a introdução do livro “A Representação do Eu na Vida Cotidiana” na faculdade consegue fazer o paralelo com como agimos em cada rede social. Se as pessoas funcionam diferente em cada rede social, porque continuamos tratando o conteúdo como se uma pessoa agisse da mesma forma na academia e no botequim? Isso porque nem falei do objetivo de cada rede porque isso é feito pelas pessoas que usam aquele serviço.

Se as pessoas funcionam diferente em cada rede social, porque continuamos tratando o conteúdo como se uma pessoa agisse da mesma forma na academia e no botequim?

Gostaria que me indicassem marcas incríveis que foram construídas da noite para o dia. Que tenham nascido da noite para o dia e se mantido bem. Na minha opinião, isso não existe. Eu gosto de citar dois exemplos: o Camiseteria por que eles apostam na força da sua comunidade. Já a Netshoes faz bastante mídia segmentada e isso funciona para eles.

Mas quer saber o que é legal em ambas? É que elas prezam por um serviço/produto/atendimento bom. Uma experiência boa. Claro que tem gente que vai falar mal, que vai ter (ou teve) problemas e tal. Faz parte do jogo. Mas a maioria teve experiências boas com ambas as marcas. Mas de novo, isso não foi conquistado da noite por dia. Isso foi conquistado a duras penas por anos a fio de bons serviços. Se falarmos de marcas antigas então, isso fica bem mais claro.

Então quando vêm me perguntar qual a solução para um conteúdo que dependa menos de mídia, a única resposta que me vem a mente é: esqueça os atalhos. Foque no conteúdo e não pense em curto prazo. Confiança precisa de tempo. E é essa confiança, que a sua comunidade que cresceu organicamente tem por você, que vai fazer com que a sua marca seja divulgada por essas pessoas e que o boca a boca funcione.

É engraçado, antigamente, falar em ter mídia paga em Redes Sociais era um palavrão. Hoje, falar em crescimento orgânico é que soa como algo feio e ineficiente. Mas para mim é o seguinte: conteúdo bom, promovido com inteligência, privilegiando a comunidade ao redor e que não pensa na pressa dos resultados que vêm de atalhos ainda é o melhor caminho.

Calma, gente. É uma maratona, e não 100 metros rasos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Interlude lança ferramenta para construção de vídeo interativo

Acostumado com intensa interatividade, imersão em universos e construção de seu próprio labirinto, o usuário hoje espera ter uma maior participação em qualquer coisa que consume. Frutos destes pensamentos convergentes e não-lineares gerados a partir do caráter líquido do ambiente em que vivemos, vídeos que permitem interações e intervenções já não são mais novidade.

O usuário quer tomar decisões, o que exige novos caminhos para se conseguir realizar processos de comunicação.

Foi baseado neste princípio que a startup Interlude, de Israel, foi fundada em 2009. Com metodologia e tecnologias próprias, a empresa já coleciona alguns prêmios em filmes, videoclipes e campanhas audiovisuais inovadoras. Suas entregas? Vídeos com elementos interativos que permitem que o usuário transforme a narrativa apresentada em não-linear, escolhendo sua própria direção a partir de indicações e gráficos na tela.

Apesar de tais funções e características não serem incomuns em projetos lançados hoje, visto a necessidade de criar constantes links e respostas com o público, a vantagem da Interlude está no serviço que ela passou a oferecer estes dias: Treehouse.

interlude-treehouse-2

Frames do vídeo “Sound Of Energy”, para Shell

Para criativos, artistas, agências e demais entusiastas que queiram arriscar um vídeo interativo, não é preciso mais se submeter aos links simplistas que o Youtube permite, nem envolver programadores ou se aventurar com softwares livres como Processing ou Isadora.

O vídeo interativo passa a ser mais uma fonte para criar experiências e entender o que motiva o usuário e como ele interage.

Com a ferramenta online disponibilizada pela empresa, qualquer usuário pode criar histórias baseadas em uma estrutura fluída como a de video games, inovar no design de interface e de interação, embedar o vídeo em qualquer ambiente online e acompanhar as métricas de visualizações, cliques e engajamento em um dashboard exclusivo.

O processo é bastante interessante não apenas para explorar novas experiências de interação e imersão, mas também para aprender com a sua construção. Aqui, o roteiro precisa ser pensando em regras, totalmente multimídia, devendo sustentar um universo de possibilidades para que, de fato, o usuário queira interagir. Do contrário, os gráficos e botões serão enfeites, e o vídeo rodará como todos os outros, sem que o usuário deixe sua marca e construa qualquer caminho. Ou seja, sem engajamento.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

As 10 marcas mais engajadoras no Facebook

Segundo números levantados pela consultoria Statista, o gráfico abaixo mostra as 10 marcas mais faladas no Facebook hoje, segunda-feira, 19 de agosto.

É uma boa amostra de engajamento atual na rede social, certamente uma estatística melhor do que apenas quantidade de fãs. A Coca-Cola lidera o ranking, com mais de 1 milhão de pessoas participando de posts publicados pelo perfil da Coca-Cola, seguido de Avon, Walmart e Disney.

Destaque para a presença da estratégia brasileira de Guaraná Antarctica, na oitava posição, com cerca de 494 mil interações.

Tenho a percepção de que as marcas evoluíram um pouco (repito, um pouco) no tipo de conteúdo trabalhado nas páginas, indo além daquele esquema “quem X, dá like. quem Y, compartilha”. Porém, a qualidade da participação dos usuários é duvidosa.

Entrei na versão brasileira da fanpage de Coca-Cola agora, e o primeiro comentário de um usuário é: “NÃO PARE DE LER OU VOCE MORRERÁ…”, assim, em Caps Lock, seguido de uma corrente bizarra. As outras interações também não ajudam muito. A estatística de engajamento pode ser melhor do que a quantidade de fãs, como afirmei, mas ainda falta analisarmos o real valor dessas conversas.

Facebook

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

A aposta da Pepsi na seleção checa

O que você faria se o time que você patrocina participasse de um grande campeonato em que o principal patrocinador fosse o seu concorrente direto? Recentemente, a Pepsi se viu nesta situação. Patrocinadora da seleção checa de futebol, a marca se viu diante deste desafio durante a Eurocopa 2012, patrocinada pela Coca-Cola. A solução veio da Mark BBDO: com um orçamento de 130 mil euros, eles convocaram a Nightwork – uma das bandas mais populares do país – para uma aposta.

Se a seleção checa fizesse 5 gols na fase classificatória, a Nightwork faria um show gratuito. Para divulgar a ação, foi criada uma página no Facebook e um canal no YouTube, onde eram postados alguns vídeos bem divertidos da banda.

Apesar de não ter cumprido a meta de 5 gols, os checos se classificaram com 4 gols e a Nightwork garantiu que faria o show de qualquer jeito. A apresentação contou com milhares de pessoas e virou notícia em diversos meios.

Ao longo de 4 semanas, 678 mil pessoas foram alcançadas no Facebook, e os vídeos ultrapassaram os 240 mil views. Isso sem contar a mídia espontânea e o envolvimento ativo com a marca. Boa solução, não?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement