O filme não vale nada, mas o trabalho de sound design é impressionante. É desses que ganha Oscar e nós mal entendemos os critérios de julgamento.
Segundo Erik Aadahl, o responsável pelos efeitos sonoros de “Transformers 2″, tudo foi criado do zero. Nenhum som pré-gravado ou de biblioteca sonora foi utilizado no filme. Cada som foi produzido exclusivamente para a pirotecnia de Michael Bay.
Eu só não entendi porque quiseram regravar sons comuns, como de tiros, por exemplo. Nesse aspecto, o sound design do lendário Ben Burtt para “Wall•E” foi bem mais criativo.
Para apresentar o Novo Doblò, e seu conceito “Uma coisa leva a outra. O Novo Doblò leva a todas”, a FIAT colocou no ar um site com interação ao vivo.
Até o dia 22 de janeiro, das 13h às 21h, quem acessar a página pode preencher os campos determinados, dizendo alguma coisa que leve a outra, e ver um dos doze cartunistas criar um desenho relacionado. Depois de pronto, é possível salvar ou compartilhar a ilustração.
A criação do conceito é da Leo Burnett, e o site da AgênciaClick.
Pena que o Doblò mesmo quase não mudou. Continua parecendo uma caixa de Maizena.
O acordo da American Airlines com a Paramount e o diretor Jason Reitman (“Juno”, “Obrigado Por Fumar”) foi um dos assuntos recorrentes durante a produção de “Up In The Air”. Olhado com desconfiança, o que parecia é que o filme se tornaria um grande comercial da companhia aérea.
E não pense o contrário, é sim um comercial que a American Airlines jamais poderia sonhar. Porém, de uma forma tão pertinente e carismática, que fica impossível imaginar a história contada de outra forma.
Intepretado por George Clooney, Ryan Bingham trabalha para uma empresa especializada em demitir pessoas. Sendo assim, ele viaja o país para realizar o trabalho sujo que os donos das companhias não tem coragem de fazer, bem na época da crise econômica norte-americana.
Com tanto vôos no currículo, Ryan Bingham virou um mestre em aeroportos, e criou uma meta: acumular 10 milhões de milhas. Segundo conta o próprio filme, apenas 7 pessoas conseguiram tal façanha, o que dá direito a um cartão da American Airlines com passagens vitálicias e ter o próprio nome grafado em um dos aviões da companhia.
A importância da empresa no roteiro de “Up In The Air” é vital, contando com cenas que detalham os programas de fidelidade, o tratamento especial dado aos clientes leais, e até um personagem dedicado com bons minutos de tela durante o climax do filme.
Apenas contando, a tal parceria de marketing pode parecer exagerada e forçada, mas jamais soa assim durante as quase duas horas de filme. Raras vezes se viu uma simbiose tão marcante entre conteúdo e publicidade.
O mais impressionante é que a American Airlines conseguiu tudo isso sem gastar um único centavo. Tudo o que a Paramount e Jason Reitman queriam era livre acesso aos terminais, aviões e salas especiais da companhia nos aeroportos, além do transporte do elenco, equipe de filmagem e equipamentos para diversas cidades americanas.
Esse mesmo acordo não foi exclusivo da companhia aérea. A rede de hóteis Hilton e a locadora de automóveis Hertz também se beneficiaram da história de “Up In The Air”, sem gastar nada da verba de marketing. São participações menores, mas também de importância fundamental para o filme e desenvolvimento dos personagens.
Porém, mais importante do que a presença em si, é a forma como essas marcas são apresentadas. Se transformaram em parte intrínseca de uma história madura, ao mesmo tempo melancólica e bem humorada, contada com uma marcante atitude século 21.
O filme, que estreia no Brasil na próxima sexta com o infeliz título “Amor Sem Escalas”, é um dos grandes candidatos da temporada de premiações do cinema. Ontem mesmo ganhou o Globo de Ouro de Melhor Roteiro, além de outras tantas indicações, incluindo Melhor Diretor e Melhor Filme.
Ah Coca-Cola, mesmo que você não fosse um produto fundamental para o bem-estar e felicidade da nossa sociedade moderna, tudo já valeria a pena por causa dos seus comerciais.
Nesse novo filme criado pela Wieden + Kennedy, o garoto cai no sono enquanto está estudando para a prova de história. É aí que entram os personagens do passado para ajudar com o despertador.
Dá o play abaixo que vale a pena. E para não dizer que eu puxo o saco da Coca, eu também bebo Pepsi numa boa.
É agora que o Haiti vira um país de primeiro mundo. Para arrecadar fundos para ajudar a nação devastada por um terremoto, a Zyngaanunciou o lançamento de itens especiais em seus três populares aplicativos no Facebook: FarmVille, Mafia Wars e Zynga Poker.
São itens que serão vendidos dentro dos jogos, e que terão 100% de seu custo revertido para o fundo de ajuda ao Haiti. No FarmVille, são sementes de milho, no Mafia Wars, um tambor haitiano e no Zynga Poker, um pacote de fichas especiais.
Juntos, os três aplicativos tem mais de 40 milhões de usuários diariamente. Em poucas horas, a Zynga afirmou que já arrecadou cerca de US$ 1.2 milhão de dólares para o Haiti através da venda de itens sociais virtuais, é mais do que a Cruz Vermelha angariou com doações via SMS, conforme anunciado ontem.
É a economia dos aplicativos e as máquinas de fazer dinheiro da Zynga prestando ajuda social, para aqueles que precisam de uma desculpa virtual para colaborar.
Assim como hoje todos podem gerar conteúdo, formar opinião, serem veículos e serem audiência, venderem seus produtos, criarem suas músicas ou todo tipo de iniciativa livre e democraticamente, ajudar quem precisa também pode ser feito dessa forma.
Ultimamente tivemos 2 grandes pontos de atenção. A tragédia imensa que aconteceu em Angra e que afetou diretamente os brasileiros, e essa semana o terremoto no Haiti, que acho que dispensa maiores comentários.
Vi nascer pelo twitter o Projeto Enchentes, que de forma totalmente independente, agrupou pessoas ativas nas redes sociais para prestarem serviço de informação e de conexão entre pessoas com vontade de ajudar.
Outra iniciativa muito legal que acabei de ver é do designer James White, que tem uma loja online, a Signalnoise, onde vende pôsteres de suas artes. Ele resolveu seguir o que um outro artista está fazendo, o Chris Anderson do No Pattern, doando 100% das vendas da sua loja para ajudar nos recursos básicos que o Haiti precisa.
É legal ver gente que pode disponibilizar tempo ou dinheiro para ajudar. Mesmo que seja pouco. O que consigo fazer, é de alguma forma amplificar essa mensagem aqui, para que os leitores que quiserem de alguma forma ajudar no projeto enchentes ou em doações pro Haiti.
Vi muita gente no Twitter criticando o governo brasileiro por mandar dinheiro e mantimentos pro Haiti, ao invés de cuidar de alguns problemas muito graves por aqui. Nem quero entrar nos méritos da divisão de orçamentos públicos por aqui, mas digo: ridículo mesmo é trocar o padrão das tomadas. Picaretagem dá mais suja e inútil. E ninguém diz nada.
Cadê as pessoas que fabricam as novas tomadas pra doar dinheiro agora? Não deve estar faltando dinheiro por lá.
O comercial da Adidas para divulgar sua linhaOriginals baseada em “Star Wars” confirma a tendências dos últimos anos: ser nerd agora é cool.
Antes eram todos gordinhos ou magrelos espinhentos de óculos. Agora já podem ser convidados para a festa, e melhor, continuar conversando sobre as diferenças entre a trilogia clássica e moderna de “Star Wars”, sobre a mitologia de “Senhor dos Anéis”, ao mesmo tempo que usa o Twitter e Foursquare no celular.
Quem imaginaria ver Darth Vader e Stormtroopers misturado a essa gente descolada da Adidas? Com DJ’s, pessoas dançando pelas ruas (detesto comercial com gente dançando), Snoop Dogg, David Beckham e Daft Punk. Todo mundo no mesmo barco.
Se fosse eu, negava o convite. Ia ficar em casa jogando “Halo”. Bazinga!
Em campanha para ajudar o Haiti, depois do terremoto que devastou a capital do país anteontem, a Cruz Vermelha está utilizando uma plataforma de doações via celular.
Enviando um SMS com a palavra “Haiti” para 90999, é possível fazer uma contribuição de 10 dólares. Infelizmente, só funciona nos Estados Unidos.
A Cruz Vermelha anunciou que, apenas através de SMS’s, já arrecadou 1 milhão de dólares. Um importante número para ajudar o país, e que representa a força e praticidade da tecnologia.
Aliás, diversas notícias reportam o papel fundamental dos celulares, internet e Twitter na divulgação de informações e pedidos de ajuda para a tragédia no Haiti.
Jack Bauer, o cara mais importante do planeta, no papel de seu alter-ego, Kiefer Sutherland, é o tipo de pessoa que faz apostas. E perde.
Ele apostou com um amigo que o New England Patriots venceria no fim de semana, mas a história foi outra. Como pagamento, ele deveria ir a sua entrevista marcada no David Letterman com um vestido.
Sucesso ontem a noite na CBS, viral hoje na internet. Olha aí:
Em seu primeiro trabalho com a Anomaly, a Diesel estreia nova assinatura, uma singela: “Be Stupid”.
Pode tudo parecer muito descolado e um “viva a vida se divertindo”, mas não se engane, vejo nessa tentativa de humor um conceito retrógrado.
A campanha começa com esses outdoors e o manifesto abaixo, mas vai ser global. A assinatura será estendida para conteúdo digital e viral. Mais imagens depois do jump.
Criado pela AKQA, a Nike prepara o lançamento de um aplicativo para iPhone chamado “True City”.
Com funções de geo-tag e integração com redes sociais, a ferramenta promete lhe ajudar a explorar seis cidades européias – Londres, Berlim, Amsterdam, Milão, Paris e Barcelona – com os olhos de pessoas descoladas (atentem para esse detalhe) locais.
Qualquer usuário do aplicativo pode colaborar, e correr o risco de ser escolhido pela Nike com um desses descolados aí. Assistindo o vídeo abaixo, eu tive a impressão de uma forte inspiração do Foursquare.
Lançamos hoje o aplicativo do Brainstorm #9 para iPhone e iPod Touch. Você pode ler os últimos posts, os tweets dos editores, Braincast TV e as vagas mais recentes públicadas no Na Labuta.
Lembrando que essa é a primeira versão do aplicativo, então se você encontrar erros ou problemas, ou até mesmo tiver sugestões, nos avise aqui nos comentários. A ideia é evoluir a cada atualização do app.
Estamos trabalhando também em um aplicativo para Android. Aguarde notícias, em breve.
O novo viral da Ray-Ban é agressivo: “Pega uma grana aí, Mathew, e tatue o nosso óculos na sua cara”.
Eu já vi até a Coca-Cola incentivar piercing na língua, mas depois que cansar é só tirar. Já o Mathew, vai ser um outdoor da Ray-Ban ambulante pra sempre.
A mídia espontânea está garantida. O G1 foi um dos que publicou, sem citar a relação da atitude com a marca, é claro.
No Flickr do Mathew tem um álbum de fotos dedicado ao processo. E agora fica assim, ninguém mais vai conseguir conversar com esse cara sem dar risada.
[update] Pra quem está levantando dúvidas sobre ser da Ray-Ban ou não: está no canal da marca no Facebook e no YouTube[/update]
A “teoria da diversão” da Volkswagen inspirou até a Coca-Cola. Não que eles tenham admitido isso, é claro. Mas não é problema.
Até porque eles sempre foram “donos” da felicidade, e tem vários comerciais que mostram isso, só faltava tornar realidade. E é esse o experimento do vídeo abaixo. Uma produção exclusiva para internet, divertida e viral.
Pouca idéia, mas lindo e cheio de estilo esse comercial animado da Honda para o seu novo Accord Crosstour. Eu só continuo sem entender o porque, meu Deus, as malditas locuções precisam estragar tudo no final.
Criação da RPA, com produção da Elastic. Na trilha, “Sunshine Superman” do Donovan.
No ano passado, a Starbucks deu início a sua estratégia de transformar algumas de suas lojas em locais, digamos, menos parecidos com uma gigante corporação padronizada presente no mundo todo.
A primeira experiência começou em Seatle, terra natal da marca, com uma loja chamada 15th Ave Coffee and Tea, e que rapidamente ganhou o apelido de “Starbucks camuflada”. Nada de logos da sereia ou baristas em uniformes verdes, apenas o que parece ser um simpático e artesanal café local.
A única coisa que dá a pista de ser uma Starbucks é a frase “Inspired by Starbucks” logo na porta, de resto, tudo é diferente. A intenção da marca não é criar uma nova rede, mas usar essas lojas locais como um laboratório para novas ideias. Um espaço com liberdade para inovar, e o aproveitar o que sair de melhor nas Starbucks regulares.
Já outros, indicam a estratégia como uma experiência artificial. Uma tentativa dissimulada de se parecer um café local e atrair novos consumdores.
No vídeo abaixo, Patrick Oppmann da CNN visita a “Starbucks camuflada” e conversa com Arthur Rubinfeld, presidente de desenvolvimento global da marca.
Para quem anda apostando no crescimento destas redes sociais e que elas vão ultrapassar o Orkut no Brasil, fica nossa aposta: O Orkut não será batido por nenhum outro player no curto prazo. Pode haver mais diluição da presença online do brasileiro em 2010, mas o Orkut continuará soberano. Para empresas que focaram seus esforços de marketing apenas no Facebook e no Twitter, pode ser uma boa hora para replanejar, e entrar no segmento de aplicativos sociais agora é uma boa pedida.
É como já falamos por aqui outras vezes: é fácil cair no truque de que “o orkut já era”, afinal de contas você nunca mais foi no site ver o que aquela ex-namorada (ou namorado) anda fazendo. Fazer aplicativos para Twitter, Facebook e iPhone parece ser muito mais sexy e provavelmente mais fácil de vender para o seu cliente. (ei, eu também uso muito mais o Twitter!) Mas se você quer sair do nicho e ir aonde o povo está ainda precisa ir nas Redes Globos da internet brasileira: orkut e MSN Messenger (que nem tem mais esse nome mas todo mundo continua chamando de MSN). Continua valendo a história de que não existe solução de mídia que sirva para tudo, mas as notícias da morte do orkut foram um tanto exageradas.
Em mais uma ação comemorativa aos 20 anos dos Simpsons, a Fox lançou um aplicativo para desktop em Adobe Air integrado com Facebook.
Além de colocar Homer Simpson na sua tela, olhando pra tudo o que você faz, o “The Simpsons Unleashed” permite enviar pegadinhas digitais para os seus amigos do Facebook.
A brincadeiras incluem: bomba de Duff, barra radiotiva, bomba do Comichão e Coçadinha, entre outras. Quem estiver online no aplicativo, pode receber uma dessas a qualquer momento. Se isso te encher o saco, pode optar por ficar oculto por um tempo determinado.
O “The Simpsons Unleashed” ainda tem níveis. Aquele que conseguir pregar mais peças nos amigos, vira o “Prince o’pranks”
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