Já devidamente instalados na Campus Party 2010, vamos começar logo mais nossa investigação pela área Expo do evento. É lá que as marcas (não os participantes) fazem a festa, mas geralmente sem tanta criatividade como gostaríamos.
É por isso que chama a atenção uma pertinente ação realizada na área de camping, onde geralmente o que se vê é “apenas” um mar de (desconfortáveis) barracas azuis da Telefonica.
Trata-se de uma barraca ecologicamente correta, instalada pela loja online de móveis Meu Móvel de Madeira. Com madeira certificada, o local traz um frigobar, TV LCD de 32 polegadas, computador, ventilador, roupão e uma confortável cama com travesseiro. E sem esquecer, é claro, das tomadas e conexão com internet.
Comparada a uma barraca padrão da Campus Party, é um luxo invejável, só disponível para aqueles que ganharem uma das seis diárias. Para tentar a sorte, é preciso seguir o perfil @moveldemadeira no Twitter e responder perguntas , cujas respostas estarão no site meumoveldemadeira.com.br
Se você não é de São Paulo, talvez não saiba que os torcedores dos grandes clubes de futebol por aqui tem um segundo time: a Portuguesa. Corintianos, palmeirenses, são-paulinos e santistas podem até não torcer fervosamente, mas sempre ficam felizes quando a Lusa ganha.
E esse ano, além do 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista, a Portuguesa começa com inovações tecnológicas. O clube apresentou ontem seu terceiro uniforme, desenhado pela Cavalera e escolhido pelos próprios torcedores através de votação no site oficial.
Na manga direita, um código de realidade aumentada é o que dará acesso ao torcedor em uma promoção. O tudosobrealusa.com.br traz perguntas sobre a história da Portuguesa, e aqueles que se saírem melhor no ranking ganharão prêmios ao longo do ano.
Essas premiações tem como mote o relacionamento entre clube e torcedor, e inclui a possibilidade assistir treinos da Lusa dentro de campo, entrar na concentração, e até reunir os amigos para disputar uma partida no Canindé.
A criação é da agência Fri.To, que tem seu nome estampado na manga esquerda, e a estreia do uniforme é no próximo dia 3, contra o Palmeiras.
Eu sou do tempo dos diskettes de 5 1/4″ da Verbatim, que você furava para se transformar em dupla face. Em tempos de modernidade é o futuro e cartões de memória com capacidade de armazenamento um quaquilhão de vezes maior, o site japonês da empresa usou algo extremamente enraizado na cultura japonesa para divulgar seus produtos: robôs lutando.
Criado pela Roxik, o jogo tem uma mecânica de luta parecida com o LaBrute (que é animado em 2D, enquanto a luta japa é toda em 3D), mas aqui além de assistir você tem uns poucos golpes para escolher durante a luta – os powerups do seu oponente são controlados pelo site. Após cada luta seu robozinho ganha mais poderes, aqui chamados de GB.
Quer sair no tapa com o bonequinho do B#9? Round one fáit, dá raduqui Ryu! (e adeus produtividade)
Uma coisa que funciona bem (e tem saído bastante) em propaganda é ter uma causa. Levantar uma bandeira. A Oi fez isso com o desbloqueio do celular. A Arnet com a campanha do “Todos por un pelo”.
E agora mesmo você já deve estar lembrando de milhares de outros exemplos. Pois bem aqui tem outro e dos bacanas. É a nova campanha do Speedy na Argentina. Um grupo de amigos vai passar o verão na casa que o pai de um deles tem na praia.
Acontece que a praia é Las Brotolas. Já ouviu falar? Pois é. O problema é justamente esse. É um lugar que ninguém nem desconfia que exista. Uma praia pacata, semi-deserta, bem diferente do que um bando de adolescentes com o nível de testosterona na estratosfera espera encontrar.
O que fazer? Usar a internet para fazer de Las Brotolas o novo point do verão contando com a preciosa ajuda dos internautas. Os quatro primeiros filmes da campanha estão aqui e você pode acompanhar a história toda através do site lasbrotolas.com.ar.
A criação é da DDB Argentina com produção da El Bagre Films. Abaixo você assiste o primeiro filme, os outros três você pode ver depois do jump.
Quando publicamos o vídeo aqui na semana passada, rapidamente se tornou um dos posts mais tweetados dos últimos meses. A máquina da felicidade da Coca-Cola atingiu quase 900 mil visualizações, e contabiliza 464 menções em blogs de todas as línguas.
Sendo assim, é o vídeo mais visto dos últimos 7 dias. Você certamente já assistiu ou pelo menos ouviu alguém comentando em algum lugar, então, dê o play novamente.
2. Martin Luther King | I Have a Dream
Toda terceira segunda-feira de janeiro é feriado nacional nos Estados Unidos. O que sempre cai por volta do dia 15, data de aniversário de Martin Luther King. Em 2010, o feriado caiu no dia 18, e a ocasião rendeu um novo pico para os vídeos do famoso discurso “I Have a Dream” no YouTube.
Existem várias cópias do discurso em diversas ferramentas de vídeo, muitas delas com 20 ou até 30 milhões de visualizações. A entrada no segundo lugar do ranking nessa semana foi garantida com as novas milhares de menções em blogs e no Twitter.
3. Adidas | Star Wars
A parceria Adidas e Star Wars promete render, além de uma coleção, diversas peças e ações de comunicação. O primeiro comercial da linha foi lançado na semana passada, e essa mistura de nerds e descolados na mesma festa alcançou 679 mil visualizações até o momento.
4. Sneak peek of Baby
Eu nunca tinha ouvido falar desse moleque, mas parece que ele é mais um dos produtos adorados por adolescentes mundo afora. Justin Bieber tem 15 anos, ficou famoso postando seus vídeos no YouTube, e agora vira astro internacional.
Para divulgar seu novo single, “Baby”, Justin postou um vídeo com uma versão acústica da música no dia 12 de janeiro. Pouco mais de uma semana depois, atinge 1.7 milhão de views.
5. DJ Earworm – United State of Pop 2009
O mashup do DJ Earworm reunindo os 25 maiores hits pops de 2009, de acordo com a Billboard, vem caindo no ranking a cada semana, mas ainda assim permanece em um importante quinto lugar. Foi o primeiro colocado no ranking da primeira semana do ano. No momento, já contabiliza pouco mais de 8 milhões de views.
———————————————— * Top 5 Viral é um ranking do Brainstorm #9 que apresenta os vídeos mais assistidos na internet durante a semana. Os dados, mensurados e compilados, são fornecidos pela Unruly Media.
Para ajudar na escolha do protetor solar, a Nivea lançou um aplicativo para iPhone que indica o fator de proteção ideal de acordo a sua localização e temperatura da região.
A ferramenta pode ser configurada para diferentes tipos de pele, e através de alarmes avisa os horários necessários para reaplicação do protetor solar.
O aplicativo está disponível para download na App Store. A criação é da Lew´Lara\TBWA, com produção da PontoMobi.
Além do Google e seu serviço de locação de filmes via YouTube, o Sundance Film Festival, que começa hoje, apresentará outra parceria de marketing: Entre o diretor Spike Jonze (“Quero Ser John Malkovich”, “Onde Vivem Os Monstros”) e a Absolut.
Jonze vai exibir no festival o curta “I’m Here”, de 31 minutos de duração, produzido em conjunto com a marca de vodka. Trata-se de uma história de amor entre dois robôs que vivem em Los Angeles.
Não fica claro como a Absolut entra no meio disso, talvez com alguma presença no roteiro ou simplesmente como patrocinadora de mentes criativas, como já faz há algumas décadas. De qualquer forma, Spike Jonze utilizou aquele discurso batido: “Me deram total liberdade criativa para trabalhar e fazer o que eu quisesse”.
O filme, que vai ser distribuído globalmente em março, contará com o apoio de uma campanha de mídia, com veiculações de 30 e 60 segundos na TV.
Além do site oficial, imheremovie.com, você pode conferir o trailer abaixo. A criação é da TBWA\Chiat\Day, e tem produção da MJZ e efeitos visuais da Method Studios.
Cada um dos títulos custará US$ 3.99, cobrado através do Google Checkout, com prazo de 24 horas para ser assistido. Depois disso, a intenção é oferecer o serviço para produtores independentes, para que possam rentabilizar suas obras além das migalhas do AdSense, e claro, atingir no futuro os grandes estúdios de Hollywood.
Esse é o primeiro modelo de negócio do Google não baseado em publicidade. A cobrança por conteúdo on demand começa como um experimento, mas pode representar a entrada da gigante internética em um terreno já disputado pela Apple, Amazon, Netflix e outras.
E a Bud Light segue com sua campanha focada no drinkabillity. Conceitualmente lembra muito o apelo usado pela cerveja Sol no seu lançamento aqui no Brasil. Alguém lembra do “Nem forte, nem fraca. No ponto?”
Bom, na campanha da Bud e em inglês virou “Not too heavy, not too light. Bud Light. The difference is drinkabillity.” Coincidências a parte, a campanha é muito bacana como via de regra são todas as de Bud.
O recurso aqui é levar as últimas consequências o que seria o “too heavy” e o “too light” em situações corriqueiras. Diverte. Criação da DDB Chicago.
Mais um Axe argentino, criado pela Ponce Buenos Aires e produzido pela Furlined e Soft Citizen. O filme apresenta o novo Axe Twist, uma fragrância que muda durante o dia.
O robô é trabalho de efeitos realizado pela The Mill. Diverte.
Filme bacana. Muito pelo exotismo das locações e da trilha. Mas é daquelas propagandas clássicas: uma só coisa para dizer, viradinha e piada no final, enfim, tudo do jeito e no lugar certos.
A criação é da JWT India e a produção da Good Morning Films.
Lembra daquele vídeo da Nokia, que apresentava o que chamam de Realidade Mixada e alguns exemplos de uso da tecnologia no dia a dia?
Esse exemplo abaixo, criado pelo arquiteto Keiichi Matsuda, pode parecer um pouco menos onírico, mas mostra as consequências da realidade aumentada quando contextualizada com o cenário e objetos, apresentando informações de tudo o que tem e funciona na sua cozinha.
Atente para a função de controle de publicidade contextual, em um exemplo bem atual: encha seu campo visual de propaganda, criando um caos, em troca de alguns centavos.
A T-Post funciona como um clube de camisetas. Na verdade, uma mistura de moda e revista. Cada artigo do site é representado por uma camiseta.
Você assina a “loja”, e a cada seis semanas receberá um novo modelo direto da Suécia, por 19 euros cada. Enviam inclusive para o Brasil.
A nova edição da T-Post apresenta uma camiseta com realidade aumentada. Você veste, liga a webcam e pode jogar “pedra, papel e tesoura” com o computador.
Hoje o @BillGates entrou oficialmente no Twitter. Coincidência (ou não) o site ficou fora do ar por pouco mais de uma hora. Foi, certamente, a baleiada mais longa desde que o serviço existe.
O motivo foi encontrando pelo @workforfood: tela azul no Twitter. Piada pronta (e muito boa).
A Fox liberou hoje um novo making of de “Avatar”, o juggernaut cinematográfico de James Cameron.
Com 22 minutos de duração, “Creating the World of Pandora” faz o que seu título diz: mostra o diretor, armado de um pequeno exército de especialistas em efeitos especiais, criando um novo planeta do zero.
Sem contar os anos em que James Cameron passou em seu próprio estúdio desenvolvendo a técnica 3D de filmagem que utilizaria em “Avatar”, o mini-doc começa mostrando o primeiro dia de produção de fato, em 2007, passando pela fase de captura de movimentos até a composição da trilha sonora.
Um trabalho realmente épico, que merece reconhecimento e milhares de prêmios técnicos, até para seu diretor, mas nunca de “melhor filme”.
Começou a temporada de videocases 2010 e esse tem uma idéia para uns engraçada, para outros perigosa: vá para o bar e engane sua namorada dizendo que está em outro lugar. A cerveja Andes, com criação da Del Campo Nazca Saatchi & Saatchi, diz ter colocado cabines com isolamento acústico e geradores de som imitando hospitais, engarrafamentos, academia e até aquela casa no campo com grilos e sapos. “Para que mentir se você pode se teletransportar?” é a chamada.
Mas… denúncia!!! Nossos especialistas (OK… a galera no Twitter) mostram idéia já foi usada no Brasil, em 2008 na chamada cabine cornofônica que, tudo bem, não era tão high tech assim. Será um novo incidente diplomático Brasil-Argentina vindo por aí? Nossos correspondentes em Buenos Aires estariam de olho… se a gente tivesse algum.
A Harmonix e a MTV Games abriram hoje a versão beta da “Rock Band Network” (inicialmente somente no Xbox 360). Apenas pelo nome talvez você não perceba, mas o serviço promete uma mudança fundamental na indústria musical.
O motivo: permitir que bandas e artistas desconhecidos façam upload e vendam suas próprias músicas para a franquia “Rock Band”, correndo o risco de ganhar um bom dinheiro e fama.
O próprio artista define o preço, que pode variar de 99 cents a US$ 2,99 por música. A Harmonix e a MTV Games ficam com 70% do valor, e o restante vai para os criadores da canção.
Encarada como uma oportunidade de colocar bandas no mapa das grandes audiências, a “Rock Band Network” já surpreende por ter despertado o interesse de artistas não tão desconhecidos assim. Creed, Evanescence, The Shins, Mudhoney e The Postal Service já preparam material para a rede.
Obviamente, os direitos das músicas que foram vendidos diretamente para a Hamornix (“Rock Band”) ou para a Activision (“Guitar Hero”), fazendo parte do setlist “oficial” dos jogos, geram um retorno financeiro bem mais interessante para gravadoras e artistas. Porém, com os inúmeros casos de sucesso proporcionados pelos games musicais, não é de se estranhar esse interesse de bandas já consolidadas pela oportunidade.
Ainda que promissora, a RBN tem uma fraqueza considerável já que proposta é um “faça você mesmo”. Formatar uma música para o “Rock Band” não é tarefa das mais simples. O processo de manusear arquivos digitais, sincronizar notas e letras, e até definir os ângulos de camera, iluminação e coreografia dos personagens animados, é mais complicado do que a interface sugere. Só a quantidade de plugins necessários para download já desanima.
É isso que vai definir o sucesso da ferramenta ou não. Transpor essa etapa pode ser um enorme limitador para muitos artistas. É por isso que desde que a RBN foi anunciada, am agosto do ano passado, algumas empresas se preparam para oferecer um novo serviço: transformar a sua música em um arquivo prontinho para “Rock Band”.
É o caso da Rhythm Authors LLC e da RockGamer Studios, que cobram US$ 500 por minuto de música pela tarefa de formatação. Esse trabalho tão especializado também é oferecido pela TuneCore Inc., que cobra US$ 999 por música, e já atende músicos independentes que desejam vender suas composições na iTunes Store.
Outro ponto contra é a dúvida se a RBN funcionaria mesmo como uma ferramenta de descoberta de novos artistas, ou será apenas satisfatória para músicas que já tenham algum sucesso comercial. Provavelmente, grande parte dos jogadores de “Rock Band” não esteja disposta a gastar 3 dólares para tocar, virtualmente, uma música que nunca ouviu.
A oportunidade é promissora, mas vai depender da dificuldade e custos (de tempo e dinheiro) envolvidos para fazer parte da plataforma, e também do comportamento dos milhões de jogadores de “Rock Band”. A ver.
No vídeo abaixo, o produtor da Harmonix, Matthew Nordhaus, conta alguns detalhes da RBN.
No Globo de Ouro, ontem, Martin Scorsese foi homenageado pelo seu conjunto da obra, com o prêmio especial Cecil B. DeMille.
Uma das mentes mais brilhantes e criativas que o cinema já viu, falou sobre o seu trabalho de preservação, e viu na tela uma espetacular montagem com os seus clássicos. Inclui ainda cenas do novo filme, “The Shutter Island”.
Dá o play aí, e veja a obra de um gênio compilada em pouco mais de quatro minutos. No final, tem o discurso de agradecimento.
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