Hasta La Creative!

Credits:
Client: Dulcolax Laxative / Boehringer-Ingelheim
Title: Manhole
Agency: CBGrey Paris
Executive Creative Director: Andrea Stillacci
Creative Directors: Giovanni Settesoldi/Luissandro Del Gobbo
Art Director: Giovanni Settesoldi
Copywriter: Luissandro Del Gobbo
3D: Baptiste Massé /Mécanique Générale

Imagine que alguém lhe pergunte o que você faz da vida, e a resposta em seguida seja: “sou designer de criaturas”. Parece um trabalho bem específico e hermético, certo? Não se você estiver na mira dos grandes diretores de ficção e dos maiores estúdios de cinema.

Neville Page é um desses caras, um dos mais requisitados da atualidade. Formado pela Art Center College of Design, na Califórnia, ganhou fama depois de ter criado o monstro de “Cloverfield”. Seu trabalho vai desde a arte conceitual no papel até a impressão de um modelo 3D. A biologia da Terra é que serve de inspiração para criar monstros gigantescos, com vários braços, pernas e olhos para garantir um impacto visceral na platéia.

imagem: Neville Page: Primeiros rascunhos de “Cloverfield”

Em mais uma parceria com J.J. Abrams, Page também é o responsável pela besta que vimos no novo “Star Trek”. O briefing era: “uma criatura com a boca mais nojenta já vista”. Na Wired deste mês, Neville conta um pouco do processo de produção do alien que batizou de Big Red, contendo mais de 200 olhos pelo corpo. Foram cerca de 9 meses de trabalho no desenvolvimento da criatura e, além de “Star Trek”, poderemos conferir mais dos monstros de Page no “Avatar” de James Cameron, que estréia em dezembro.

imagem: Neville Page: Rascunho do monstro de “Star Trek”

imagem: Neville Page: Desenho final do Big Red de “Star Trek”

O sucesso de Neville Page é atual, apesar de ele não ser novo nesse meio, mas suas referências são clássicas e responsáveis por verdadeiros ícones do cinema. Uma delas é Rick Baker, uma lenda quando se fala em design de criaturas antropomórficas, da cena da cantina em “Star Wars” aos aliens de “Homens de Preto”, dos zumbis de “Thriller” de Michael Jackson aos fantasmas de “Os Espíritos” de Peter Jackson.

Baker começou seu trabalho com maquetes mecatrônicas, se especializando em animais de mentira, principalmente símios com emoções como “King Kong”, “O Planeta dos Macacos”, “O Poderoso Joe”, etc, mas não demorou para adotar os efeitos digitais. Desde seu primeiro trabalho como assistente em “O Exorcista” até hoje, Baker já ganhou 6 Oscars de Melhor Maquiagem e/ou Efeitos Especiais.

Seu novo trabalho é transformar Benicio Del Toro em um lobisomem no filme “The Wolf Man”, que estréia em novembro desse ano. Pra ele que ganhou um de seus Oscars com “Um Lobisomem Americano em Londres”, em 1976, parece moleza. Não é toa que Baker é hoje um dos profissionais de design de produção mais respeitados da indústria do cinema.

E claro, é impossível falar de design de criaturas sem lembrar do genial H.R. Giger. A pintura “Necronom IV” do artista suiço, publicado em seu livro “Necronomicon”, foi o que fez Ridley Scott decidir como “Alien” seria. Um desenho que virou ícone, e além de suas características sombria, foi escolhido porque poderia representar ambos os sexos. Um alienígena masculino ou feminino.

Assim como todo o trabalho de Ginger, o design de “Alien” era surrealista, biomecânico, assustador e monocromático, ideal para o que os produtores queriam. Porém, inicialmente, a Fox achou o monstro perturbador demais para o público e queria alterações. Ginger finalizou o desenho, concebendo uma criatura alienígena vagamente humana, sem olhos, e com uma espécie de armadura.

O animatronic de “Alien” foi construído com cerca de 900 peças móveis, e posteriormente digitalizado pelo especialista em efeitos digitais Carlo Rambaldi. Além de alçado a clássico do cinema, o filme rendeu o Oscar de Efeitos Especiais para Ginger em 1979, influenciando para sempre o design de terror. Ainda assim, o artista nem sempre tem o seu trabalho respeitado, penando na mão da Fox nos anos seguintes. Se quiser saber mais, recomendo o documentário “H.R. Giger’s Sanctuary”.

Talvez você nunca tenha imaginado que poderia ser um designer de criaturas, uma profissão tão específica mas que é vital na indústria de entretenimento. Além do cinema, as produtoras de games investem muito dinheiro e tempo para imaginar os monstros mais assustadores e nojentos possíveis.

Se lhe interessa, vale dar uma olhada no The Gnomon Workshop, um site/evento que reúne tutoriais, treinamento e entrevistas com os melhores profissionais da área, mantido pela Gnomon School, escola de efeitos visuais em Hollywood. E também conhecer outros designers de criaturas como Carlos Huante (e seu livro “Monstruo”) e Jordu Schell.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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In this week's episode of Creativity's Top 5, a banner from Intel and Venables Bell & Partners imagines the New York Times of the future; Bos, Montreal, illustrates what it means by recycling paint for Rona; Old Spice opens a swag shop online; Bontrust Financial and Optix Kreation make a world of money and a new type of currency relations; and Saatchi, New York, and director Jim Jenkins document an angry Russian expat's grievances against TBS comedies.

A Brief History

Being from the media world, it is easy to forget that not everyone knows what media-philes talk about when they say things like CPP, CPM, Impressions, etc. Likewise, it’s fair to assume that not everyone understands what Nielsen does, or why they do it.

So, here is a quick definition: “Nielsen Ratings are audience measurement systems developed by Nielsen Media Research, in an effort to determine the audience size and composition of television programming in the United States.” There are two methods for obtaining the information; the first is automatic and uses a device hooked to your TV. The second is what is known as the diary method…exactly what it sounds like. Families are chosen nationwide and fill out diaries regarding what they watch, and when, the process is for them to write it down. If you have never participated, it is a royal PITA (Pain In The Ass). The diary system is antiquated multifold cardboard pages, and Nielsen actually hypes the fact that this is a great system, asking viewers to write down every network they watch. If I remember correctly, one of the larger problems that we had was trying to figure out shows recorded on DVR. Did Nielsen update the diaries from the1930’s, when they started? It doesn’t look like it. Obviously, the diary method needs to be replaced, but for now, it’s what we have.

Glitches In The Gears

Nielsen’s problems stem from two main sources:

• They are the ONLY game in town.
• When mistakes are made, they impact the entire TV industry…from the
  networks and agencies to clients.

Last week, Nielsen had another infamous “server” problem and was not able to deliver ratings for four days. So, many think “big deal.”

Believe it: it is a HUGE deal. Ratings determine prices for spots. They also report how each show does on an overnight basis. Thus, when Nielsen could not provide ratings for four days last week due to a the malfunction, that left media planners and buyers with nowhere to turn for optimizing their clients TV buys, potentially hundreds of thousands of dollars worth of “unknowns. To put it into perspective, the television industry relies on $60 billion in ad revenues yearly…all depending on Nielsen.

Unfortunately, Nielsen also announced that the data provided by People Meters (hooked to TV’s in Nielsen households) underrepresented the number of viewers actually watching TV.

Nielsen says it’s “working around the clock” to fix things and get back on schedule, but the networks who use the numbers to help set ad rates and schedules are, not surprisingly, pretty upset. The system failure “couldn’t
have come at a worse time,” NBC research boss Alan Wurtzel told The New York Times. “This comes at a particularly tough time of year because all of us are making evaluations about bubble shows and time periods and so forth.”

Forward on Three Legs

Improvements do not seem to be coming soon…Nielsen has been laying off employees to keep expenses low. Those jobs have been outsourced to Tata, and India-based consultancy. How Nielsen expects to fix everything that is broken with the five people still working at the company remains to be seen.

But until then, are we to take ratings with a “grain of salt?” Not only late, but incorrect?

Jeff Louis: Strategic Media Planner, Project Manager, and New Business Coordinator. His passion is writing, contributing to BMA as well as freelancing. He’d love to hear from you: linkedin.com/in/jefflouis or twitter.com/jlo0312..

Bigger is always better, right?

This poll was sparked by an Amnesty International effort where a woman is smushed into transparent luggage to illustrate the cause of sex trafficking.

– Dollplay for Dollhouse, ARG-style.

Probably one of the scariest things about human trafficking is that it’s kinda like objectification brought to the lowest common denominator: you’re not just eyeballing someone like a slab of meat; you’re actually treating the person like an item on which you can impose your will.

LONDON – Fitness First is launching one of the first campaigns in the UK to target consumers by location.

You and your clients need a guide who has explored the territory. You don't want one who has just read the travel book or seen the slideshow.