Caixa mágica toca música a partir de mangá

Por que um livro não pode vir com trilha sonora? Desafiando essa questão, a principal ideia por trás do Otowa é dar ao papel uma experiência multimídia, através de funcionalidades analógicas.

Não há nenhuma tecnologia complexa por trás do projeto. O dispositivo é mecânico e, em vez de tocar uma música pré-determinada como as antigas caixas de música, o som é programado de forma diferente em cada história usando a simplicidade do papel perfurado.

Otowa foi criado com o objetivo de integrar música aos mangás.

As tiras de mangá podem ser escutadas da esquerda para direita, com músicas que tocam a partir do desdobramento da história. Em alguns casos, há pausa quando diálogos acontecem. Em outros, a mágica está em acelerar o som de acordo com a intensidade das cenas e das ações dos personagens.

Otowa foi criado pelo coletivo japonês Mieru Record com o objetivo de integrar música aos mangás. Com o apoio da empresa de papel Tokyo Shiki, o projeto ganhou o prêmio do juri no 17th Annual Japan Media Arts Festival. Porém, infelizmente, Otowa ainda é apenas um protótipo.

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Em meio às invenções high-tech que tem dominado a economia criativa, a mágica do projeto está justamente em sua simplicidade, que consegue unir dois mundos antagônicos e criar novas experiências.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Ballantine’s Loud Blue: transformando imagens em músicas

Quem nunca imaginou uma trilha sonora perfeita para algum momento da vida? Ou congelou algum momento da vida usando uma câmera fotográfica – hoje em dia celulares e filtros – para depois compartilhar no Instagram. Mas e a trilha sonora? LoudBlue, novo projeto da Ballantine’s para mídias sociais dá um jeito nisso. A mecânica é simples e  o passo a passo pode ser conferido no hotsite em português, já que a ação está sendo lançada primeiramente por aqui e deverá levar dois anos para percorrer outros mercados.

Tire uma foto no Instagram, marque com #LoudBlue, poste a foto no Twitter, receba e compartilhe música.

Mais simples, impossível. O sistema usa um algoritmo para analisar as informações contidas na imagem para encontrar os gêneros e sons de cada uma. É por isso que há algumas dicas para usar o Loud Blue: a cor geral influencia no ritmo, por exemplo: vermelhos são mais lentos e amarelos mais rápidos. O brilho controla os arranjos: mais brilhante no lado esquerdo coloca mais sons no começo da música, mais escura do lado esquerdo, menos sons no começo. O brilho também influencia na complexidade da música.

Imagens sem pessoas terão músicas essencialmente instrumentais. Imagens com pessoas contarão com harmonias vocais, sendo que três ou mais pessoas em uma foto geram coros vocais.

A participação dos brasileiros foi além no último dia 14, quando a dupla de electro-house Felguk apresentou uma música produzida a partir de uma imagem postada no Instagram com o tema Meu Brasil. No próprio hotsite é possível ver uma apresentação da faixa exclusiva, assim como a mais ouvida da semana.

O projeto Loud Blue foi criado pelo Work Club e é uma continuação da campanha Leave an Impression.

Participou do projeto e curtiu o resultado? Compartilhe o link nos comentários abaixo para a gente ver/ouvir.

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