Paperman

A Disney publicou na internet o seu curta-metragem de animação que concorre ao Oscar esse ano. “Paperman” utiliza uma técnica que mistura computação gráfica com ilustrações feitas à mão.

Em preto e branco, a animação acompanha um jovem de New York City em busca da garota dos seus sonhos. “Paperman” foi dirigido pelo novato John Kahrs, com colaboração da equipe de inovação da Walt Disney Animation Studios.

Paperman
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Cadaver, uma história de amor agridoce

Laboratório de anatomia. Duas garotas recebem a missão de fazer a autópsia de um corpo. O primeiro órgão a ser retirado, o coração, prende a atenção de uma delas. Enquanto isso, o corpo retorna à vida (?!) e pede para ser levado ao encontro de seu grande amor. O que acontece a partir daí é uma história envolvente e muito bem executada no curta de animação Cadaver – A Bittersweet Love Story. Com roteiro e direção de Jonah D. Ansell, o filme tem participações ilustres de Christopher Lloyd, Kathy Bates e Tavi Gevinson.

O texto é todo rimado ou, como diz o site oficial, é “um soneto de amor do século 21 que busca despertar o mais esperançoso romântico dentro do pior cínico”.

Cadaver esteve entre os 56 curtas de animação qualificados para concorrer ao Oscar, mas não chegou aos 5 indicados que concorrem à estatueta. Além da animação, a obra de Jonah D. Ansell também será lançada no formato graphic novel ainda este ano. Imperdível.

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John Williams, o maestro do cinema

Qual é a primeira coisa que vem na sua cabeça quando você pensa em “Star Wars”?

a) Darth Vader
b) Luke Skywalker
c) Han Solo
d) Estrela da Morte

Qual a primeira coisa que vem na sua cabeça quando você pensa em “Indiana Jones”?

a) Harrison Ford
b) A cena onde ele come cérebro de macaco
c) Sean Connery
d) O Santo Graal

Qual a primeira coisa que vem na sua cabeça quando você pensa nos filmes do “Superman”?

a) Cristopher Reeve
b) Gene Hackman como Lex Lutor
c) A cena onde ele suspende a Torre Eiffel
d) O colchão cinza onde ele dorme

Pois, pra mim, a primeira coisa que me vem à cabeça pensando nesses filmes é a trilha sonora espetacular de cada um.

Já imaginou a clássica cena do “ET” na bicicleta SEM aquela música de fundo (que você sabe de cor e que está tocando na sua cabeça agora), ou as aberturas do Star Wars com as letras amarelas subindo na tela SEM aquela música de arrepiar a espinha tocando junto?

São trilhas tão fortes e tão marcantes que ficaram tão importantes quanto seus próprios filmes. Quantos filmes você vê cuja trilha sonora original realmente gruda na sua cabeça?

Bem, se o compositor dessa trilha for o mestre John Williams, é provável que a estatística aumente. Ele é um dos maiores nomes da indústria da música e do cinema, já assinou mais de 100 trilhas e já foi indicado ao Oscar por melhor trilha sonora quarenta e sete vezes. (Das quais ganhou 5, por “Star Wars”, “Tubarão”, “A Lista de Schindler”, “ET” e “Um Violinista no Telhado”)

Ah, e se você foi ao cinema recentemente para ver “As Aventuras de TinTin”, saiba que a trilha também é do John Williams. Este senhor de 80 anos continua na ativa e trabalhando como nunca. Seu job agora é a trilha do próximo filme do “Superman”, previsto para ser lançado ainda este ano. Vamos ver.

Ou melhor, vamos ouvir que a gente ganha mais.

 

 

 

 

 

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Oscar 2012: Só faltou gritar “Comprem ingressos, por favor!”

Tornou-se comum dizer que a cerimônia do Oscar em 2012 seria um olhar nostálgico para o cinema, depois de a Academia de Hollywood muito tentar, em vão, rejuvenescer a sua audiência com apresentadores, atrações e indicados mais aptos ao paladar jovem adulto nos últimos anos. A mudança na categoria mais importante, que aumentou de 5 para 10 indicados (9 nesse ano) com o intuito de incluir alguns blockbusters na salada dramática, marca o movimento maior nessa direção.

A nostalgia desse ano foi representada principalmente pelos filmes indicados: obras tradicionais e/ou homenagens ao cinema em si, alguns praticamente uma metalinguagem. Os 5 merecidos prêmios para “O Artista” comprovam isso, e mesmo “Hugo” de Scorsese, com o melhor 3D que já vi no cinema e seu punhado de prêmios técnicos, também é uma ode ao passado.

Sem nenhuma surpresa, a distribuição dos homenzinhos de ouro foi bem feita. “O Artista” mereceria primeiramente pela ideia audaciosa e coragem de fazer – o próprio diretor Michel Hazanavicius admite que enfrentou risos e piadas quando falou em fazer um filme mudo e preto e branco. E as escolhas para atores, atrizes e categorias técnicas também foram barbadas – exceto pela boa surpresa de ver “The Girl with the Dragon Tattoo” levar o prêmio de Montagem.

Mas o problema da Academia não foi com justiça, e começou bem antes da noite de ontem: Nenhum dos indicados a Melhor Filme conquistou o público. Apenas “Histórias Cruzadas” (The Help) – baseado num livro já best-seller – ultrapassou a marca de US$ 100 milhões em bilheteria.

Isso pôde ser visto até aqui no Brasil na semana passada. Com uma porção de filmes indicados ao Oscar nas salas de cinema – teoricamente a seleção daquilo que teve de melhor no ano – as pessoas preferiram assistir “O Motoqueiro Fantasma 2″ ou mais uma bobagem do Adam Sandler. Esse tipo de situação escancara a sempre gritante diferença de “gosto” dos votantes da academia – brancos com mais de 60 anos em sua maioria – com o público.

Não estou dizendo que a mediocridade precisa vencer, mas alguma teimosia precisa acabar. Achei que estava se resolvendo quando indicaram “O Cavaleiro das Trevas”, “A Origem” e, mesmo detestando, “Avatar” em categorias principais – óbvios chamarizes de público para a cerimônia – mas cadê o Andy Serkis indicado por “Rise of the Planet of the Apes”, por exemplo? O TOP 10 de bilheteria de 2011 é sim rídiculo, mas o único que merecia algum reconhecimento foi completamente esnobado.

A situação então está instalada: O filmes que Hollywood quer premiar não tem apelo popular; A competição pela atenção das pessoas é cada vez mais brutal na indústria do entretenimento, e, com tantas opções, é natural que os números passado não se repitam mais; E se falarmos em pirataria aí é que a indústria chora de vez.

Com esse quadro pintado, eu não me espantei quando comecei a notar em cada movimento da cerimônia do Oscar, um quase desespero para nos mostrar como o cinema e toda o mercado é importante. No momento mais óbvio, vinhetas com atores dizendo qual o primeiro filme que se lembram de ter assistido promoviam, quase num tom choroso de despedida, como aquela experiência na sala escura era única e marcante.

Eu concordo – assistir filme no celular é uma babaquice sem tamanho – mas o problema vai bem além da tela em que se vê, e passa a ser simplesmente não ver. Dessa forma, passaram as 3 horas e 8 minutos da premiação gritando para o mundo – inclusive com a Sandra Bullock arriscando um mandarin – porque você deveria gastar o seu dinheirinho com ingresso de cinema.

E teve até a política da pena, com a valorização e holofotes para os profissionais da indústria, principalmente daqueles que nunca aparecem. No anúncio dos indicados, víamos cenas e depoimentos de cada um em relação ao processo criativo daquele trabalho em si. Algo sempre mostrado, é verdade, mas com um tom ainda mais sóbrio e centrado no talento artístico que você não verá em mais lugar nenhum.

Eu vou no cinema praticamente toda semana, e apesar da distribuição brasileira não colaborar em nada me emprenhei para assistir todos os filmes indicados. E, ainda assim, não consigo ser tocado por esse apelo. O trabalho criativo deve ser valorizado e premiado sempre, mas a indústria que o comercializa patina para tentar se adaptar.

A audiência da cerimônia em si é outro problema para a Academia, mas isso é algo que eu me importo bem menos. A ironia do Oscar nesse ano é que, mesmo sendo um dos mais curtos da última década, faltou ritmo, e praticamente nada que o Billy Crystal tenha feito funcionou – o retorno dele aliás foi outra nostalgia da noite.

A única luz de que tudo poderia ser melhor foi quando Chris Rock pegou no microfone e, se a Academia for um mínimo esperta, já o fez sair dali com o contrato assinado para apresentar a festa em 2013. Em 2005 poucos gostaram dele como host, mas já que esses parecem tempos de medidas desesperadas, eu não me surpreenderia. Uma coisa é certa: a perna da Angelina Jolie deveria voltar.

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The Fantastic Flying Books

Découverte de “The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore” une vidéo d’animation vantant l’apport de la lecture. Cette création de William Joyce et de Brandon Oldenburg a déjà gagné plusieurs prix et est nominé aux Oscars 2012. A découvrir en HD dans la suite.



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Oscar 2012 tem trailer criado pelo Funny or Die

Faz tempo que o Oscar tenta rejuvenescer sua audiência. Já mudaram diversas vezes de apresentadores – Hugh Jackman, Anne Hathaway e James Franco são alguns exemplos – tentaram novas atrações e aumentaram até o número de indicados em Melhor Filme para incluir blockbusters. Nada parece resolver.

Em 2012, escolheram novamente Billy Crystal para ser o host da cerimônia. Poderia significar uma escolha segura, tradicional, mas o trailer divulgado hoje mostra que não é bem assim.

E não falo por causa do ritmo de ação, lens flare por toda a parte e de atores jovens como Josh Duhamel e Megan Fox, mas sim porque a criação é do Funny Or Die. A melhor coisa para o Oscar desse ano é que essa parceria não que apenas nesse trailer, mas chegue também ao palco do Kodak Theatre.

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Apple estreia comercial do iPad no intervalo do Oscar

Se durante o Grammy Awards o iPad apareceu nas mãos do apresentador Stephen Colbert, apenas alguns dias depois de seu anúncio, o novo gadget da Apple estreou campanha publicitária durante o intervalo do Oscar.

Quem conhece os comerciais do iPhone, está habituado com o formato: foco no produto, conteúdo e modo de usar. Nada de excepcional. Porém, já traz a data de lançamento do produto, confirmada na semana passada: 3 de abril.

Ainda no Oscar, Steve Jobs também foi flagrado no tapete vermelho. Veja se o encontra nessa foto, no melhor estilo “Onde Está Wally?”

| Dica do Tvspotblog

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O efeito Oscar na bilheteria dos filmes indicados

O gráfico abaixo, realizado pelo Hollywood.com, mostra como as indicações ao Oscar influenciou na bilheteria dos ganhadores da estatueta de Melhor Filme, durante os últimos 10 anos.

Em alguns casos, a ajuda é pequena, como em 2004 com “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” ou “Os Infiltrados” em 2007. Em outros, como “Menina de Ouro” e “Quem Quer Ser Um Milionário?”, a arrecadação pós-Oscar chega a representar 90% do total.

“Titanic”, a segunda maior bilheteria do cinema (sem a correção inflacionária), teve quase metade de seus ganhos após as 14 indicações ao Oscar em 1998.

É a prova de que além de prestígio e o nome marcado na história do cinema, o Oscar rende dinheiro. Milhões de dólares que passariam longe se o filme tivesse sido esnobado pela Academia.

No próximo domingo, dia 7, acontece a 82º cerimônia do Oscar. Eu torço por uma vitória bastante improvável de “Distrito 9″, “Up” ou “Um Homem Sério”.

Oscar Bilheteria Box Office


Oscar 2010: Melhor poster

Oscar 2010

Assim como nos dois anos anteriores (2008 e 2009), colocamos os posters dos indicados a Melhor Filme no Oscar em disputa. Dessa vez são 10 concorrentes, todos criados por diferentes estúdios de design (exceto pela Ignition Print, que fez dois dos candidatos).

Eu sei que é grande a tentação em votar no seu filme preferido, e não no poster. Mas tente manter a imparcialidade, e escolha pelo design e direção de arte. Depois do jump você pode ver todos em bom tamanho, e votar no fim do post. Vai lá.

Avatar The Blind Side
Avatar: por Gravillis Inc The Blind Side: por Art Machine

Distrito 9 Education
Distrito 9: por Ignition Print Educação: por Cardinal Communications

Hurt Locker Bastardos Inglórios
The Hurt Locker: por CMP Design Bastardos Inglórios: por Empire Design

Preciosa Um Homem Sério
Preciosa: por Ignition Print Um Homem Sério: por Mojo

Up Up In The Air
Up: por Pixar Up In The Air: por BLT & Associates

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