Pley, um ‘Netflix dos Legos’, aluga pecinhas em planos mensais

Para que gastar uma pequena fortuna adquirindo Legos para você ou para os seus filhos – e depois ter que se preocupar com a limpeza das peças, ou então onde estoca-las –  se você puder simplesmente alugar o seu kit favorito, e depois até trocá-lo por um novo, com outras peças?

A empresa Pley, lançada há pouco menos de um ano, se oferece para ser exatamente essa facilitadora. Quem já entrou em lojas de brinquedos atrás de Legos sabe que eles custam uma pequena fortuna, com kits temáticos batendo a casa das centenas de reais. E não ache que é culpa do ‘custo Brasil’ – fora do país o brinquedo também não é tido como um dos mais baratos, ainda que crianças e adultos pareçam se divertir tanto quanto com as pecinhas. A Pley surge com o conceito de ‘Netflix dos Legos’ – você escolhe o kit de acordo com as suas necessidades, e a Pley te deixa com os Legos emprestados durante um mês inteiro.

A vantagem, segundo Elina Furman, co-fundadora da Pley, é que os pais (ou você, né?) podem ter acesso a uma maior variedade de kits de Lego, inclusive os temáticos, sem precisar gastar rios de dinheiro. A bagunça também é menor, já que quando enjoar das pecinhas, basta devolver o kit e trocar por outro mais bacana, sem ficar entulhando as pecinhas pela casa.

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A empresa também se preocupa com a higienização das peças, que segue critérios da FDA para evitar contaminações. Como o foco são as crianças, perder pecinhas também não é um problema para a Pley – eles sabem que os pequenos se preocupam mais em brincar do que cuidar do brinquedo, e não há cobrança adicional se faltarem até 15 pecinhas no kit. As assinaturas são razoavelmente acessíveis, partindo de 15 dólares para um kit pequeno, 25 por um Lego médio e 39 pela maior assinatura da Pley, que inclui Legos temáticos ou com mais peças

A ideia deu tão certo que a Pley acaba de receber 6,75 milhões de dólares em uma rodada de investimentos. Desde a estreia da Pley, em abril do ano passado, já foram realizadas mais de 15 mil assinaturas do serviço, e mais de 75 mil kits de Lego foram entregues.

Apenas me fez pensar: será que chega no Brasil? 🙂

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LEGO mostra um dia de brincadeiras entre pai e filho com o conceito “Let’s Build”

A LEGO apela para o coração molenga de (quase) todos os pais, e já decreta o que dar de Natal para os filhos. No seu primeiro comercial para o fim de ano, a marca conta – do ponto de vista da criança – como é passar o dia brincando em família. Mesmo tendo que enfrentas as fatídicas horas de dormir e comer vegetais.

Com um ótimo texto, apesar da locução complicada do menino, o filme foca no uso da imaginação e criatividade. É interessante observar que, mesmo com as inúmeras séries licenciadas de LEGO, e que certamente estão entre as mais populares, o conceito “Let’s Build” incentiva o uso dos sets tradicionais das pequenas peças. Provavelmente é mais uma escolha emocional do que mercadológica, mas ainda assim um recado relevante.

A criação é da agência We Are Pi, de Amsterdã.

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Barclaycard: A difícil missão de comprar um presente de Natal

Poderíamos esperar um ótimo comercial assim de uma loja de brinquedos, mas fica ainda melhor quando você percebe que foi feito por um banco, passando longe das enfadonhas campanhas de cartões de débito/crédito e seus discursos de auto-elogio.

Para promover o pagamento com o simples uso do smartphone, o banco Barclays leva aqui um pai para a complicada tarefa de escolher um presente de Natal para o seu filho. Uma loja de brinquedos, com milhares de opções, e pouco tempo.

Numa referência óbvia a “Toy Story”, os brinquedos ganham vida e tentam impressionar o pai para serem levados pra casa. Antes mesmo do fim, você certamente já deve imaginar quem será o escolhido. O momento do pagamento, claro, é o único sem stress e filas.

Algo que certamente contribui para o charme do filme, foi se manter longe de computação gráfica. Cada brinquedo foi manuseado individualmente, e depois inseridos na composição final feita pela Framestore. A exceção é o macaco, que é um homem fantasiado, e o Bumblebee, filmado em stop-motion.

A criação é da BBH London, e vale ver também o making of:

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