Seu celular pode ser o próximo console de ponta

Os títulos mais vendidos para tablets e celulares flutuam constantemente perto das variantes de Angry Birds ou versões diminutas de jogos lançados para consoles de mesa. O cenário, porém, terá uma mudança brusca nos próximos dois anos, na opinião de Shawn Foust, designer da Quark Games.

Em entrevista ao site Polygon, Foust fez uma previsão sobre o futuro dos jogos desenvolvidos para mobile: em cerca de dois anos, a cena será invertida e os títulos casuais e de fácil acesso darão espaço a obras “hardcore“. O termo empregado por Foust remete, é claro, aos incessantes Call of Duties e FIFAs do mercado. O público que compra uma nova versão do mesmo jogo todo ano é rentável e ainda investe uma quantia extra com os pacotes de expansão lançados para empresa, seja com armas adicionais ou novos jogadores para seu time virtual.

Os desenvolvedores estão tentando investir em uma base de consumidores mais confiáveis, que tende a gastar mais tempo e dinheiro nos produtos do que apenas consumir o produto durante alguns minutos na fila do banco. É mais rentável. A progressão foi apelidada de “midcore” pelos estúdios, representando a mudança progressiva que está rolando nas plataformas – os já citados “XCOM” e “Minecraft” são dois exemplos, além de “Hearthstone”, card game da Blizzard em fase beta, ainda sem data de lançamento.

As plataformas móveis já possuem popularidade o bastante, além de oferecerem uma flexibilidade muito maior para os que buscam desenvolver sem a necessidade de contratos complexos ou um kits de criação específicos para um único tipo de plataforma.

Heartstone, da Blizzard

Hearthstone, da Blizzard

Além dos passarinhos nervosos

Títulos casuais, como o que a Rovio entrega em sua prolifera série Angry Birds, povoam a App Store e o Marketplace lado a lado de títulos como“Infinity Blade”, da Epic Games, ou até “Chaos Ring”, da Square Enix. Existe espaço para todo tipo de produto dentro das lojas virtuais para plataformas móveis. Mesmo com o uso dos botões virtuais, há quem prefira optar pela praticidade de poder jogar “Chrono Trigger” em um tablet do que ligar o já empoeirado Super Nintendo para ter a mesma experiência.

O que falta são mais e mais jogos nos moldes do que a Square Enix e a Epic Games andam lançado – ambas se adaptaram as limitações das plataformas, pensando em comandos e linhas narrativas específicas para uma experiência mobile.

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A verdadeira batalha na E3 fica bem longe de PS4 e Xbox One

Ah, o suave som das cabeças explodindo pela manhã. Isso é que se houve ao colocar os pés dentro da E3.

Entrar na feira é entrar em um cenário de guerra. De consoles, de preços, de datas, de lançamentos. Exércitos de fãs a postos dos dois lados, entrincheirados nos stands para conseguir seus 10 ou 20 minutinhos de pura glória ao jogar o que quer que seja nos novos video games.

Não interessa, eles querem empunhar os controles. Pular, matar, subir, correr, dirigir. Querem voltar pra casa com a medalha de honra: “eu já joguei Xbox One” ou “eu já joguei PS4”.

E3

Uma aula de entretenimento

Claro que é sempre bom dar uma olhada em terreno inimigo e passar no QG daquele “outro console” para ter certeza de que a grama do vizinho foi devidamente queimada com napalm.

Mas, ao invés de lutar numa guerra que não é sua, a melhor estratégia dentro da E3 é partir em direção aos stands dos desenvolvedores. Uma briga que acontece ali, bem debaixo do seu nariz e, acredite, é muito mais feroz.

Afinal de contas quando se trata de consoles, o teatro de operações já é conhecido. Você já sabe de que lado está. E, a rigor, só há dois lados (sorry, Nintendo).

E3

Títulos despencam às centenas. Só para se ter uma ideia, 100 jogos estão sendo desenvolvidos nesse exato momento para PS4.

Aqui não tem exército. Vale dedo no olho, chute no saco, chamar a mãe de coxinha e o pai de empadinha. Por isso mesmo, é surreal a qualidade dos espaços de produtoras como a Blizzard, Ubisoft, EA e Bethesda.

Onde o tamanho do stand nem sempre é documento, cenografias elaboradas, telões gigantes e ativações para atrair, entreter e presentear o público disputam a tapa a atenção dos gamers.

E3

Desde a apresentação de “Diablo” (em sua nova versão para consoles) numa projeção gigante em 180º para assistir sob uma plataforma que treme conforme as explosões do vídeo, até um cercado lotado de zumbis “de verdade” loucos para almoçar um pedacinho do seu braço que a Capcom montou para promover “Dead Rising 3”.

É uma aula de entretenimento. Basta dizer que você sai da E3 com uma lista de jogos na cabeça para comprar até o fim de 2014 (quando muitos deles serão oficialmente lançados).

Pois é, prepare-se. Aliás, prepare seu bolso. Seja qual for seu console, vem chumbo grosso por aí. Daqueles que não dá pra se esquivar. É jogar ou morrer.

E3

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A abertura de “Diablo III” — agora em português

Já ouço o grito dos haters daqui. Ai eu prefiro muuuuuuuuito mais em inglês. mas eis que é liberada a versão dublada da abertura de Diablo III que você anglófilo já tinha visto em dezembro bem aqui.

Dia 15 está chegando, você já preparou sua desculpa para sumir do mapa?

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A abertura de “Diablo III”

A Blizzard impressiona com suas aberturas de games desde a época de “Warcraft”, trabalhando com a animação 3D melhor do que muito estúdio especializado.

No fim de semana a produtora revelou a abertura de “Diablo III”. Precisa dizer mais pra você querer apertar o play?

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