Microsoft recruta crianças para demonstrar a simplicidade do Windows 8

Com o Windows 8 assumindo a interface Metro, a Microsoft fez sua decisão mais ousada das últimas décadas. A rejeição por parte dos consumidores poderia ser enorme, tanto é, que o sistema operacional oferece um modo de uso similar as versões anteriores, para quem assim preferir.

Mesmo assim, a empresa quer que o máximo de usuários possíveis adotem a nova interface, vencendo a desconfiança e barreiras que toda mudança traumática causa no início. Portanto, é fundamental que as pessoas entendam que não ficou mais complicado, e o novo Windows é sim bastante simples de usar.

Uma ação realizada em Portugal, na FNAC do Chiado, mostrou isso de maneira bem didática: uma criança é que explicava para os interessados como o sistema operacional funciona. Se a reação das pessoas já é divertida, espere para ver, no final, quando o próprio garoto sai para pedir ajuda. Tudo isso com o simpático sotaque original da língua-mãe.

Windows

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Quadrado mágico do Windows 8 nas ruas de Oslo oferece show ao vivo

A interface metro do Windows 8 é certamente a característica mais marcante do novo sistema operacional (e de tudo o que a Microsoft está fazendo atualmente). Os quadrados dão acesso aos aplicativos e funcionam, claro, como janelas para o conteúdo.

Pensando nisso, uma ação para promover o Windows 8 na em Oslo, na Noruega, instalou um desses quadrados no chão, em frente de uma fachada falsa de bar. Do lado de fora, os pedestres desviavam a atenção por causa do barulho.

Muitos só passavam e nada faziam, mas quem teve a curiosidade de pisar, acionando a “janela”, foi recebido por uma surpresa, ganhando um show ao vivo banda Datarock.

A criação é da McCann Oslo.

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A nova identidade do Windows 8

Faz muito tempo que não tenho contato com o Windows (o último foi o XP). E confesso nunca ter colocado as mãos no Vista, Server 2008, Windows 7 ou mesmo no Windows Mobile. Mas, embora tenha uma vaga idéia de como ele realmente seja hoje, acredito que uma mudança de identidade seja fundamental – já que o anunciado Windows 8 promete ser um divisor de águas na história desse produto.

Como sabemos, a Pentagram é um dos mais importantes escritórios de design do mundo, com projetos de identidade para Benetton, Nissan, Penguin, United Airlines, Phaidon, Citigroup e outros incontáveis (e brilhantes) trabalhos. E a Microsoft – que não é boba – sabia disso na hora de escolher os caras para o job.
E escolheu bem! Uma prova disso é a pergunta “fatality, kill him!” feita pela Paula Scher (designer, responsável pelo projeto), logo na primeira reunião com os caras:

If your name is Windows… why are you a Flag?

A resposta era óbvia (ao menos para a Microsoft): com o passar dos anos os sistemas ficaram mais poderosos (e graficamente mais complexos), fazendo com que (de forma caótica ou não) a tal “Janela” absorvesse esse espírito: com movimento, cores, brilho e a coisa toda. Mas isso não faz sentido. E, sem dúvida, hoje não funciona mais.

Num momento onde a simplificação da forma volta a ser valorizada (thanks, World!), a Pentagram opta em trazer o Windows de volta a sua base: absorvendo uma cor sólida, traços consistentes e trabalhando a perspectiva dos elementos de forma maestral.

E tudo isso se justifica não apenas pela abordagem gestáltica desse projeto, mas principalmente pelas propostas do produto: criando uma forte sinergia estética com a interface gráfica, batizada de Metro (presente também no Windows Phone).


O projeto me agrada muito por ser, nitidamente, parte de um sistema inteligente, neutro e funcional para qualquer aplicação: seja ela estática ou em movimento.

E embora a Microsoft (e antes, a IBM) tenha cometido o “atentado” de dar longevidade a Arial, o GUI Metro prova que cada vez mais a empresa percebe – valoriza e busca – a característica que sempre foi fundamental nos produtos e sistemas da Apple: o design limpo, de linhas sólidas, tipografia adequada e cores eficazes.

Agora, se o OS vai funcionar tão bem quanto a identidade, já não é comigo. :)

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