Puma lança filme oportunista para celebrar a classificação do Uruguai

A Puma, fornecedora oficial do uniforme da Seleção Uruguaia de Futebol, lançou um ótimo filme para celebrar a classificação da equipe celeste para a Copa de 2014, obtida ontem com um empate em 0 x 0 contra a Jordânia.

No vídeo de 1 minuto, “El Fantasma del 50″ já chegou ao Brasil. Um simpático fantasma – quase uma caricatura do “Todo Mundo em Pânico” – circula pelo Rio de Janeiro espalhando “terror” aos brasileiros. Filme genial, na hora certa, muito bem filmado e sem os clichês típicos que aparecem quando gringos retratam o Brasil.

A campanha é obra da agência Notable com produção da Metrópolis Films. Para quem não conhece a história, na única Copa do Mundo realizada no Brasil, em 1950, o Uruguai venceu os donos da casa na final em plano Maracanã.

O Fantasma de 1950, também conhecido como “Maracanazo”, é um dos únicos grandes feitos da seleção do Uruguai na história. Agora é torcer pra eles caírem em alguma chave de confronto contra o Brasil, para mostrarmos que o futebol deles parou no tempo há muito tempo 🙂
Que venha o Fantasma de 50, que venha a França, a Argentina

Vai Brasil!

E se você, leitor uruguaio do B9, ficar de nhenhenhem com a Copa de 1950, assista este vídeo aqui 🙂

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21.12.12: Só o Uruguai poderá salvar a humanidade do fim do mundo

É bom, mas poderia ser excelente. A culpa, me desculpem, é quando vira apenas publicidade e quase cai na vergolha alheia no final.

É um filme bem humorado de uma marca de sorvetes do Uruguai, chamada Crufi. Além da brincadeira do fim do mundo + sorvete salvador, a iniciativa serve como peça ufanista para os uruguaios.

Os ET’s vieram para Terra, já com data e hora marcada para destruir o planeta em 21 de dezembro de 2012. Porém, eles querem dar uma chance para a humanidade, e o Uruguai foi escolhido para representar o mundo.

Em uma disputa por pontos, os uruguaios terão que convencer os alienígenas a poupar a Terra. Vai tudo muito bem e diverte, até o produto precisar aparecer. Fazer o quê, é o cliente que tá pagando.

A criação é da agência 4monos ap., de Montevideo.

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No Te Va Gustar: mais um achado no pop/rock uruguaio

Cada vez mais eu venho me interessando pelo rock latino. Depois de falar sobre o Cuarteto de Nos, acabei descobrindo uma outra banda uruguaia veterana. Novidade para mim, mas um patrimônio de Montevidéu há quase 20 anos.

O No Te Va Gustar começou como um trio de baixo, guitarra e bateria, e ao longo dos anos incorporou metais e percussão à formação. Em 1998, com 4 anos de estrada, a banda comquistou o primeiro lugar no 3o Festival da Canção de Montevidéu, e no ano seguinte lançou seu primeiro álbum.

Logo após o lançamento, a banda entrou em turnê e tocou em vários países da América Latina, e chegou até a se apresentar ao lado dos Paralamas do Sucesso. Hoje, são atração frequente também em Buenos Aires, Santiago e até Porto Alegre.

Já lançaram 7 discos e colecionam prêmios na América Latina.

Coloco aqui quatro amostras do Por Lo Menos Hoy, álbum que conheci há pouco tempo e – diferentemente do que o nome da banda sugere – gostei muito. É pop/rock light, e do bom.

Em tempo: nos minutos finais de Arde, parece que eles convidaram o George Harrison e o Eric Clapton pra solar.




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El Cuarteto de Nos: pop/rock do carajo!

Está saindo do forno o mais novo álbum do Cuarteto de Nos, veterana banda uruguaia de “rap rock alternativo cômico e pop”, se é que poderia existir tal definição.

É sempre boa essa sensação de ansiedade quando uma banda que a gente gosta está prestes a lançar material novo. Eu sou fã do Cuarteto há pouco tempo (infelizmente não tive a sorte de conhece-los antes), mas eles estão na ativa desde 1980, e seu primeiro disco foi lançado em 1984. São macacos velhos e fazem um som de primeiríssima.

Começaram fazendo um tipo de música bem regional, mas seus últimos trabalhos – principalmente a partir da segunda metade dos anos 90 – mudaram totalmente de rumo, e hoje o Cuarteto é uma das bandas mais populares do Uruguai.

Agora estão lançando seu décimo-quarto álbum, Porfiado, e semana passada divulgaram o primeiro vídeo oficial em seu canal do YouTube.

Para quem conhece a banda, a música nova traz as qualidades típicas do Cuarteto: letra cantada/falada, refrão apoteótico e instrumental apurado e impecável.

Para quem não conhece a banda e que entender melhor do que se trata, é assim:

1) É pop/rock.
2) É pop/rock misturado com rap.
3) É pop/rock misturado com rap, inteligente e divertido.
4) É pop/rock misturado com rap, inteligente, divertido e quando suas músicas atingem o refrão, as melodias são simplesmente memoráveis.

Uma observação: eu não gosto de rap, mas o tipo de rap que o Cuarteto de Nos emprega em suas músicas é bacana, e não aquela coisa gangsta-com-as-mãos-cruzadas-e-cara-de-mau. Aqui a poesia é rápida e divertida, e é um recurso muito bom do qual lançam mão para contar suas longas e hilárias epopeias.

E aí, quando chega na ponte e no refrão, a verdadeira face do Cuarteto se revela em forma de grandes melodias e refrões memoráveis. E como se não bastasse, a banda de Roberto Musso e cia. tem um dom inigualável de contar histórias. Quando só o som não basta, eles complementam sua narrativa com videos muito bem feitos.

Aqui tem a música nova e algumas mais antigas, pra quem conhece relembrar e pra quem não conhece se divertir com o primeiro contato. No site oficial deles, você também pode ver divertidos videos com o work-in-progress do disco novo.

Se quiser ir atrás dos álbuns, comece por estes: El Cuarteto de Nos (2004), Raro (2006) e Bipolar (2009).

Cuando sea grande, quiero ser como vos.






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Ninguna camiseta vale más que una vida

Fubb

Ação muito bacana que acaba de ganhar o GP no Desachate, o festival do Círculo Criativo Uruguaio de Publicidade.

Depois de suspender os jogos em todas as categorias e em todo o país por um mês devido a morte de torcedores, a Federação Uruguaia de Basketball retomou os jogos com um ato simbólico: todos as partidas foram realizadas com os times jogando com os uniformes do adversário.

Como se num Grenal o Inter entrasse com o uniforme azul e o Grêmio de vermelho. Ou pra ficar no exemplo paulista, Ronaldo e companhia esivessem de verde enquanto Diego Sousa e sua turma de alvinegro.

Por que? Porque nenhuma camiseta vale mais do que uma vida. Eu achei genial.

Criação da Notable Publicidade.

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