Purple Wedding de Game of Thrones ultrapassa recorde e é torrent mais compartilhado

O seriado “Game of Thrones” tem batido um recorde atrás do outro. O mais recente aconteceu com o 2º episódio da 4ª temporada, no qual acontece o casamento apelidado pelos fãs de Purple Wedding. Segundo dados do The Wrap, foram mais de 6,3 milhões de pessoas com as TVs ligadas para assistir o episódio na noite de domingo, um aumento de 48% se comparado com a audiência da temporada anterior.

Na web, a procura também foi alta. Mais de 1,5 milhões baixaram o episódio através do serviço BitTorrent, com um recorde de mais de 193 mil usuários compartilhando o mesmo arquivo de torrent (que contém os indicativos sobre onde baixar o vídeo pirata).

De acordo com o TorrentFreak, esses números são inéditos.

“Nunca um mesmo arquivo tinha sido compartilhado por tantas pessoas simultaneamente”,

explica o site, lembrando que o recorde anterior tinha sido de mais de 170 mil pessoas distribuindo o mesmo torrent, também para um episódio de Game of Thrones – na ocasião, era o último da 3ª temporada, conhecido também como ‘season finale’.

Com números tão surpreendentes, um redditor chegou até a fazer um interessante questionamento: imagina só se a HBO se dispusesse a vender o próximo episódio de Game of Thrones por cerca de 5 ou 10 dólares na iTunes!

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Seria um experimento e tanto.

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BitTorrent Bundle e o futuro do compartilhamento de conteúdo online

Ainda em beta, o projeto BitTorrent Bundle foi desenvolvido como uma plataforma de publicação online, feita por e para as pessoas. Artistas, músicas, designers, cineastas, escritores e qualquer um que queira promover e distribuir conteúdos criativos podem disponibilizá-los por lá para download. Com isso, evitam as limitações dos canais tradicionais e ganham maior liberdade artística para o conteúdo distribuído aos fãs.

Mês passado, por exemplo, a Madonna lançou seu projeto secretprojectrevolution pela plataforma. Em sua página foi disponibilizado o download de um filme de 17 minutos, dirigido por ela e Steven Klein, promovendo a iniciativa Art for Freedom, que busca a liberdade criativa e de opinião.

O projeto foi construído para retornar o poder para as mãos dos artistas – e não das ferramentas.

De forma similar, Marc Eck?, designer e fundador da revista Complex, também fechou parceria com BitTorrent para promover seu novo livro, Unlabel. Em seu Bundle, Eck? compartilhou ilustrações originais e em alta resolução, além de um vídeo com uma entrevista inédita e o primeiro capítulo do livro.

Outros grandes artistas também usaram o serviço recentemente, para promover projetos paralelos e lançamentos, como Public Enemy, Linkin Park e Pixies.

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Voltamos ao princípio da rede, descentralizada, livre, peer to peer, onde cada nó produz, consome e compartilha entre si.

Mas a internet realmente precisa de mais uma plataforma de distribuição? Fazamos upload de vídeos no Youtube ou Vimeo, compartilhamos áudio e músicas no SoundCloud, qualquer um pode ser autor na Amazon, ou financiar um projeto via Kickstarter, Catarse e tantos outros. São boas e úteis ferramentas, e afirmam como estamos em um ótimo tempo para ser artista. O que parece é que o BitTorrent Bundle não quer substituir nenhuma destas opções, e sim complementá-las, nos dando novas opções.

De acordo com seus criadores, o projeto foi construído justamente para retornar o poder para as mãos dos artistas – e não das ferramentas. No Bundle, os fãs seguem e assinam novidades dos artistas, e não da plataforma. O que compartilhar, como fazer isso, quais dados usar e quais recolher, isso é controlado pelos donos do conteúdo. Aqui, voltamos ao princípio da rede, descentralizada, livre, peer to peer, onde cada nó produz, consome e compartilha entre si.

Bundle ainda está rodando em testes, sendo só o início de uma conversa muito maior sobre como conteúdo deve trabalhar online. O futuro da criatividade digital? Se perguntarmos para quem está por trás projeto, diriam que pertence a todos. Eu também acho.

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Ranking dos países que mais fazem download ilegal de músicas: Brasil é o 5º

Eu nunca ouvi falar em Billy Van – estou ficando velho – mas ao que parece ele é bem popular nos downloads. Pelo menos é o que mostra um estudo encomendado pela BBC, através do serviço de monitoramento musical Musicmetric.

O número de downloads cresce menos em países que tem presença de serviços legais de música online.

A pesquisa – que corresponde ao primeiro semestre de 2012- revelou quais são os países com maior volume de downloads ilegais via Torrent. O Brasil está em quinto lugar: 19 milhões de músicas baixadas através do protocolo. Em primeiro vem os Estados Unidos, com mais de 96 milhões de downloads.

O ranking de pirataria musical mostra também quais foram os artistas mais baixados em cada país. O álbum “Talk that talk” da Rihanna foi o mais pirateado no mundo – totalizando 1,2 milhão de vezes.

No Brasil – e em outros três países (Índia, Romênia e Grécia) – o líder de downloads é o DJ americano de música eletrônica Billy Van. Uma das explicações seria o fato de o EP do DJ, “The Cardigan”, está licenciado para distribuição gratuita via Torrent, incentivada pelo próprio músico.

Segundo a MusicMetric, até 2015 o Brasil deve atingir o segundo lugar no ranking mundial de pirataria musical. Por outro lado, o estudo diz que o número de downloads cresce menos em países que tem presença de serviços de música online, como iTunes, Spotify e Rdio.

Resumindo: Muita gente prefere as alternativas legais se estas forem oferecidas.

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, as gravadoras lucraram mais com a venda legal de arquivos digitais em 2011: 8% de crescimento, totalizando US$ 5,2 bilhões. Em 2010, o aumento nos lucros foi de 5%

A pesquisa da MusicMetric cobre mais de 750 mil artistas, e pode ser baixado na íntegra no site da empresa.

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Paulo Coelho no The Pirate Bay: “Façam download dos meus livros”

Paulo Coelho, ao falar sobre o SOPA em seu blog, encorajou o download de seus livros. Segundo ele, a venda física de diversas de suas obras aumentou depois que elas apareceram “ilegalmente” em sites P2P.

Sendo assim, o escritor decidiu participar de um projeto do The Pirate Bay que divulga artistas interessados em promover o download de seus trabalhos. O site de torrents mais famoso troca o logo na página inicial e linka para a página do escritor, músico, cineasta ou qualquer que seja a sua área de criação.

Paulo Coelho, que faz tempo já pegou o espírito da coisa quando se fala em tecnologia e direitos autorais, acerta mais uma vez. Sendo assim, nós lhe perdoamos pelos seus livros.

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