O enterro do Bentley de Chiquinho Scarpa é campanha pela doação de órgãos

Fez um barulho danado nos últimos dias a notícia de que Chiquinho Scarpa, esta figura mítica agora também das redes sociais, enterraria um de seus bens mais preciosos, um Bentley avaliado em R$ 1,5 milhões.

Claro, ninguém em sã consciência enterraria um Bentley. Por mais que o Conde tenha se empolgado com a ideia dos faraós que enterravam fortunas para chegarem ricos ao mundo dos mortos, todo o ouro hoje está em museus ou coleções particulares. Ele sabe disso, ou pelo menos deveria saber.

Mas a história moveu um belo circo, incluindo a transmissão ao vivo do enterro pela Record.

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Ocasião em que Chiquinho Scarpa “desistiu” da ideia e afirmou que, por mais precioso que seja, nada tem valor depois de enterrado.

Tratava-se de uma campanha publicitária para incentivar a doação de órgãos. Daqui a alguns dias começa a Semana Nacional da Doação de Órgãos, com mais mensagens institucionais sobre o assunto.

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O B9 sempre questiona o limite de pegadinhas feitas com o público (já gravamos até Braincast sobre o assunto). Quando lemos a história pela primeira vez, reconhecemos a mente endiabrada dos criativos publicitários no jogo. Se o desfecho fosse um novo programa de TV ou campanha para poupança de banco, esta nota talvez nem estivesse aqui (entendam, agências, que são poucos os fins que justificam os meios).

No tênue limite entre o barulho para o bem e o barulho que se torna algo maior do que o produto final será, ponto para a campanha da Leo Burnett

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Campanha de doação de orgãos dá vida nova aos apps inúteis do seu smartphone

Uma recente pesquisa apontou que, em média, cada usuário de smartphone instala 37 aplicativos por ano. Obviamente, tem obcecados que baixam muito mais do que isso, mesmo que não cheguem a usar nem meia dúzia deles com frequência, e o resto apenas ocupando espaço no celular.

Apps de eventos – como festivais de música, por exemplo – são os mais abandonados. Grande parte não tem utilidade depois que os shows acontecem, e um novo aplicativo é criado para o ano seguinte. Seria mais fácil apenas atualizar o app anualmente, mas pra que facilitar, certo?

Foi pensando nisso que a agência belga Duval Guillaume encontrou espaço para uma campanha de doação de orgãos. A ideia é simples: Depois que esses aplicativos sazonais não tem mais serventia, eles são atualizados uma última vez, e convertidos em um formulário da ONG Re-Born To Be Alive.

Ao dar vida nova ao app, a intenção da iniciativa é aumentar a quantidade de doadores de orgãos na Bélgica, ao mesmo tempo que oferece a oportunidade de empresas e desenvolvedores de realizar uma boa ação com custo zero.

Reborn Apps

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