Instalação In Orbit deixa o visitante flutuar por redes e nuvens

Quem nunca desejou sentar e andar pelas nuvens? In Orbit, nova instalação de  Tomás Saracenoconvida os visitantes à entrarem em uma cidade de nuvens.

Suspensa em mais de 24 metros acima do chão, a estrutura de redes se expande pelo grande museu de arte moderna de Dusseldorf, Kunstsammlung NRW. A construção de arame de aço pesa mais de 200kg, mas mesmo assim as esferas flutuam como leves nuvens de algodão-doce, deixando os visitantes moverem-se livremente entre os arranjos.

Saraceno passou 3 anos trabalhando neste projeto, em colaboração com engenheiros, arquitetos e até biólogos. Interessado na beleza e na força supreendente das teias de aranha, a instalação aborda e interage com o mundo natural através de inovação tecnológica.

Conhecido por quebrar as barreiras entre arte e ciência, Saraceno se refere às suas instalações interativas como “organismos vivos”.

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“Descrever esta instalação é descrever as pessoas que interagem com ela e suas emoções.” – Saraceno

Os corajosos que subirem para o nível mais alto provavelmente irão descobrir um “mini-mundo” abaixo deles, enxergando miniaturas de pessoas movendo-se pelas nuvens. E aqueles que estiverem abaixo, encontrarão um mar de pessoas flutuando pelos ares acima deles.

O mais interessante é que o projeto não se trata apenas da grandiosa estrutura, mas também de quem a habita. Quando várias pessoas entram de uma só vez na grande rede, elas alteram a tensão dos cabos de aço e enviam as vibrações que se irradiam para o lado de fora, alterando o espaço e se comunicando com os outros habitantes da “cidade de nuvem”.

Assim, os visitantes podem coordenar suas atividades dentro do espaço, e são capazes – não muito diferente de aranhas – de perceber o espaço por meio de vibrações e conexões.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Novo documentário da PBS para TV conta a história do Vale do Silício

Em 4 de outubro de 1957, a União Soviética lançou o seu primeiro satélite artificial na órbita da Terra. Com os EUA lutando para recuprar o atraso, o timing não podia ter sido melhor para o início da startup Fairchild Semiconductor, nascida naquilo que serio o início do Vale do SilícioEisenhower rapidamente lançou a NASA e a nova obsessão da nação pela tecnologia providenciou uma oportunidade única na vida: em menos de 2 anos, Noyce, físico co-fundador da Fairchild e da Intel, iria co-criar uma invenção que ajudaria a colocar o homem na Lua. Mas a inovação de Noyce – o circuito integrado – teria um impacto muito além do programa Apollo. O circuito integrado, também conhecido como microchip, remodelou o futuro, tornando possível a invenção de marcapassos, microondas, smartphones e câmeras de vídeo, lançando o mundo na Era da Informação.

O parágrafo acima faz parte da sinopse liberada pela American Experience, programa da PBS com foco em História, para sua nova série de documentários sobre o Vale do Silício, o Silicon Valley, contando do seu nascimento até os dias de hoje.

Dirigido por Randall MacLowry, Silicon Valley estreia na TV americana dia 19 de fevereiro de 2013.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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