Mink, uma impressora 3D que faz maquiagem em cores customizadas

Depois braços robóticos, pizzas, peças customizadas e suportes para a GoPro, essa é uma das ideias mais bacanas que eu já vi relacionadas a impressora 3D. Trata-se da Mink, uma impressora que vai imprimir maquiagem nas cores que as meninas quiserem, usando a paleta de cores hexadecimal.

O processo não poderia ser mais simples. Ao ver uma cor bacana, basta usar um seletor de cor para encontrar o código hexadecimal da tonalidade, colá-la em um aplicativo de edição de imagens (por exemplo o Photoshop) e mandar imprimir, exatamente como você faria com qualquer documento comum.

Com isso, qualquer smartphone ou câmera pode captar um tom para gerar maquiagem (!). Viu uma tonalidade bonita enquanto passeava pelo parque? Basta registrar, selecionar a cor e mandar imprimir.

A criadora da Mink, Grace Choi, explicou durante sua apresentação no TechCrunch Disrupt que além da facilidade de ter maquiagens em tons diferentes de forma bem rápida, uma das maiores vantagens da Mink é a independência das tendências definidas pelas fabricantes de produtos de beleza. No geral, essas empresas optam pelas cores ‘da estação’, que serão mais procuradas, e acabam deixando de lado opções com menos adeptas.

Com a Mink, qualquer cor pode ser transformada em blush, sombra, brilho labial e uma série de outros produtos cosméticos.

E se você ficou preocupado com a ‘qualidade’ do material usado na Mink, a criadora da ideia esclarece que são utilizadas as mesmas matérias primas usadas pelas grandes marcas. Ou seja, segurança, personalização e a grande conveniência de poder imprimir sua maquiagem em casa.

O mais surpreendente? Essa belezinha pode chegar ao mercado ainda neste ano, custando 200 dólares.

Só uma coisa ainda me deixa cética (e que também deixou um dos jurados bem desconfiado): se a Mink é uma adaptação de uma impressora jato de tinta, como ela faz… sombra em pó? Como os componentes seriam ‘misturados’, no caso de um produto líquido como base ou brilho labial?

São detalhes que Grace vai precisar esclarecer melhor para seus possíveis futuros parceiros.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Uma pedalada por um mundo em miniatura, feita com 6 GoPros e um suporte customizado

Conhecida como projeção estereográfica, a técnica de transformar uma superfície esférica em uma representação plana foi recriada pelo fotógrafo alemão Jonas Ginter de um jeito bem criativo: ele colocou 6 câmeras GoPro bem juntinhas, usando um suporte customizado, criado com a ajuda de uma impressora 3D.

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O resultado da engenhoca  é uma perspectiva divertida e diferente, que mostra quase 360? de um passeio de bike e de outras atividades do dia a dia.

Nada como unir a disponibilidade da tecnologia com um bocado de criatividade. Só cuidado para não ficar tonto com o vídeo.

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Print Happiness usa impressora 3D para presentear crianças em situação de risco

Vem do Reino Unido uma das ações mais bacanas deste fim de ano. Em parceria com a Abbott Mead Vickers BBDO, a Kids Company instalou uma loja pop up em Londres que está funcionando a todo vapor para atender os pedidos de Natal de crianças em situação de risco. Print Happiness é o nome do projeto que usa uma impressora 3D para criar brinquedos em tempo real, com transmissão live stream no YouTube até amanhã.

Com ajuda de doações do público, a AMV BBDO está usando seis impressoras Ultimaker 3D para oferecer às crianças atendidas pela Kids Company um presente para abrir na manhã de Natal.

O público participa via mensagem de texto, que equivale a uma doação de £5, escolhendo um entre os modelos de brinquedos disponíveis na ação.

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3D Hubs conecta quem tem impressora 3D com quem quer imprimir

Nos últimos anos, as impressoras 3D se desenvolveram rapidamente e cresceram em popularidade. Porém, poucos de fato possuem uma. A plataforma 3D Hubs visa solucionar esse problema ao conectar localmente pessoas com um projeto no papel àqueles que possuem e gostariam de alugar sua impressora 3D.

“Com preços mais baixos e novas qualidades, impressoras 3D serão cada vez mais comuns, potencializando uma nova geração de empreendedores com as mãos na massa”. – CEO Bram de Zwart

Através do site, designers podem compartilhar o design de seu projeto e então escolher entre as impressoras disponíveis próximas a ele, em um mapa interativo. O dono da impressora 3D escolhido pode adicionar suas ideias ao design e finalizá-lo antes de imprimir. No último passo, fica a cargo das duas partes combinarem de se encontrar para a entrega do produto e, quem sabe, uma futura parceria.

Pensando localmente e em gamificar o serviço, as cidades da Europa precisa listar pelo menos 10 impressoras 3D para serem “destravadas”, enquanto as de outros continentes precisam de 20. Em seguida, o Mayor da comunidade local é apontado para organizar eventos e manter ideias e contatos aquecidos.

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Devido ao custo superior da impressora, o Brasil ainda parece devagar neste ramo. Mas a esperança é justamente que o 3D Hubs possa ajudar a internacionalizar e encorajar parcerias entre pessoas com impressoras e interessadas em criar.

Assim como aconteceu com a música na era digital, a indústria de manufatura começou a se trasformar em peer-to-peer. O 3D Hubs se coloca à frente desta tendência, permitindo que qualquer um com uma impressora 3D faça produtos costumizados para a sua comunidade local.

 

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IBM em parceria com Wimbledon: métricas dos jogos, redes sociais e impressora 3D

Em parceria com os torneios de Wimbledon, a IBM desenvolveu um ranking dos jogadores de tênis de uma forma diferente, combinando análises de performance com a opinião dos fãs pelas redes sociais. O resultado: um feed de dados e insights em constante atualização, o IBM Wimbledon Leaderboard.

Para completar, com um Kiosk IBM na competição deste ano, a cada 20 minutos souvenirs personalizados eram produzidos por uma impressora 3D. A escolha do pequeno troféu a ser impresso – diferenciando-se em jogador, cor e formato – era baseada nos top jogadores listados pelas análises em tempo real. Uma representação física do ranking.

As métricas dos jogadores

A IBM analisou dados de 8 anos dos torneios de Grand Slam para desenvolver os indicadores de performances dos jogadores. Conhecidos como “Keys to the Match“, estes KPIs preveem o que um jogador precisa para ter sucesso em uma partida com um oponente específico.

O IBM Wimbledon Leaderboard também mede os jogadores de acordo com suas menções positivas nas redes sociais. Milhares de tweets de fãs são analisados para rastrear sentimentos e gerar análises sobre a imagem e a preferência por cada jogador.

Transformando dados em negócios

Os souvenirs combinam insights sobre a performance dos jogadores nas partidas junto à como eles são percebidos pelos fãs fora da quadra.

Ao adicionar novas fontes de dados nas análises, como as redes sociais, acabam por transformar informações cruas em insights úteis e análises mais inteligentes, permitindo que as empresas entendam melhor seus clientes e entreguem produtos ou serviços mais relevantes, no momento certo.

As estatísticas dos jogos, incluindo os sentimentos ds fãs e as KPIs de performances, estão disponíveis aqui.

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3D Printed Record: um vinil impresso com impressora 3D

Do vinil à fita cassete, da fita cassete ao CD, do CD ao MP3 e do MP3 ao vinil de novo, graças ao projeto 3D Printed Record, de Amanda Ghassaei.

Usando a tecnologia da impressora 3D de alta resolução Objet Connex500, Ghassaei converteu arquivos de áudio digital em discos impressos de 33 rpm. O plástico foi impresso em finas camadas, com o objetivo de criar as mesmas ondas características de um vinil comum. Já o processo de importação do áudio se deu a partir de cálculos de geometria aplicados ao formato 3D, usando o Processing, um programa open source bastante comum em produção de gráficos.

Apesar da qualidade do som ser menor do que a de um típico vinil, estes discos impressos tocam em qualquer vitrola. No vídeo acima, o projeto foi testado com a música “Debaser”, do Pixies.

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