40 milhões de fotos do Getty Images agora podem ser embedadas gratuitamente

Getty Images, o maior banco de imagens do mundo (mais de 40 milhões de imagens disponíveis) acaba de introduzir uma nova ferramenta, um botão que permite embedar suas fotos em sites, blogs e redes sociais de graça.

“Temos blogs e publicações que amam nosso conteúdo, não são grandes empresas, não possuem propósitos comerciais, mas querem usar nossas fotos.” – Craig Peters (VP Getty Images) para Wired

O botão funciona como qualquer outra ferramenta para embedar conteúdo, basta copiar o código e inseri-lo no lugar em que se deseja colocar a imagem.

As imagens embedadas aparecem sem a marca d’água e com crédito para o fotógrafo. Porém, se a necessidade é ter controle sobre como a imagem é recortada, redimensionada e publicada, é preciso pagar pelo uso.

O novo recurso se baseia no fato de que muitos blogs e pequenas publicações usam tais imagens sem licença comercial. E, segundo Craig Peters (VP Getty Images), a empresa poderia seguir dois caminhos: criar uma tecnologia que rastreie tais usos indevidos e cobrar por isso, ou olhar esse fato como uma oportunidade.

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Como qualquer mudança, há sempre aqueles que se opõe. No caso, alguns fotógrafos estão relutantes ao verem seu trabalho ser distribuído “gratuitamente”. Porém, ao contrário deste pensamento, o novo recurso pode trazer também consciência para as leis de copyright e maior conhecimento sobre o autor do trabalho e sua importância.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Um aplicativo para acabar com bloqueio criativo de quem gosta de escrever

Se o bloqueio criativo que você está enfrentando tem mais a ver com obter outras perspectivas e opiniões, então Coda App pode ser boa alternativa.

Coda App oferece aos autores corajosos um espaço diferenciado para colaboração e edição de seus textos.

Coda é um novo aplicativo móvel para quem gosta de escrever e está buscando a assistência de outras pessoas. Ao se ligar com uma conta de Twitter, ele permite que o usuário tenha ajuda da comunidade para terminar ou melhorar seu texto, seja um poema, um conto, um artigo, etc.

Enquanto os usuários podem livremente contribuir com suas ideias e palavras, é o próprio autor que decide o que será mudado ou acrescentado em sua obra.

Toda essa abertura e exposição pode ter duas grandes conseqüências. A primeira é que, se você é um autor tímido, então o aplicativo pode gerar algum incomodo, uma vez que seu texto estará não somente exposto para todos via Twitter, mas também porque as contribuições podem não ser agradáveis.

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Outro desafio é que, com tantas vozes construindo um único texto, o aplicativo dá margem para uma grande discussão autoral, podendo dar vida a obras 100% colaborativas, onde tanto o papel quanto os direitos do autor podem ser questionados caso ele não esteja aberto ao que essa tendência tem a oferecer.

Coda App está disponível para iOS por $1.99.

 

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Yahoo lança News Digest App para consumo de notícia fast-food

Yahoo acaba de apresentar na CES 2014 o News Digest, um aplicativo que pode oferecer uma solução para quem não tem tempo de se atualizar diariamente com as notícias pipocando ao redor do mundo.

Seu principal recurso é transformar conteúdos densos em informações concisas a partir de uma mistura de diferentes fontes e pontos de vista.

O resultado são pequenas histórias, os chamados “átomos”, que são agendados para enviarem notificações e ficarem visíveis duas vezes ao dia, em uma tentativa de oferecer aos usuários notícias compreensivas e consumidas sem esforço.

Para apresentar tanto conteúdo de forma ordenada, o aplicativo possui um recurso que inclui ícones linkados a diferentes sites, portais e redes sociais, como Wikipedia, Twitter, etc. Isso acaba por ajudar os leitores a se aprofundarem no conteúdo quando acharem necessário.

Há também um relógio de contagem regressiva para o próximo “átomo” de notícias, para que os usuários possam ficar de olho no tempo que gastam e quanto tempo falta para o próximo apurado de informações.

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O aplicativo também funciona como reposicionamento de marca para o Yahoo, passando a mostrar maior domínio sobre os hábitos e necessidades do usuário de dispositivos móveis e as tendências do consumo fast-food de conteúdo.

Yahoo New Digest App está disponível de graça para iOS.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Pinterest faz parceria com Getty Images para disponibilizar origem das fotos pinadas

Pinterest está trabalhando para arrumar um dos seus problemas mais persistentes: a dificuldade de rastrear as fontes das fotos pinadas.

A empresa anunciou uma parceira com Getty Images que dá acesso a uma coleção substancial de metadados, permitindo que façam uma buscam reversa, puxando os fotógrafos e responsáveis pelas imagens, datas, localizações e qualquer texto descritivo.

“Quanto mais sabemos sobre um pin, mais valor ele ganha.” – Michael Yamartino, Gerente de Produto, no blog do Pinterest

Essa busca por dados visa ajudar a rede a fazer melhores recomendações, tornar os pins mais úteis e até oferecer notificações quando preços caírem.

Em exemplo abaixo divulgado, a empresa conta que, a partir da parceira, será possível saber qual prato de comida se refere à imagem, e também sugerir receitas relacionadas e até oferecer a fonte original da foto.

Além de manter o usuário mais informado e num contexto mais personalizado, quem sai ganhando com essa também são os donos das imagens (artistas, fotógrafos, designers, etc) e os anunciantes, que podem colher mais dados sobre interesses e interações de seus usuários.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Aplicativo transforma textos em vídeos para serem melhor consumidos via celular

Apesar do caráter interativo, líquido e multimída da web, a maioria dos canais de notícias online continuam com formatos estáticos de texto, mantendo a interação à cargo do hipertexto e, no máximo, vídeos ou gráficos animados ilustrando as palavras.

Wibbitz apresenta os artigos em breves vídeos-resumos, criados especialmente para o ambiente mobile.

Wibbitz é um aplicativo que automaticamente colhe os fatos pertinentes em um artigo e o apresenta de uma forma mais amigável ao meio mobile: o vídeo.

Ao baixar o aplicativo gratuitamente, usuários podem assistir aos principais artigos do dia e algumas outras categorias de textos, como tecnologia, mundo, negócios e entretenimento – todas com curadoria da própria empresa.

Os vídeos duram no máximo 2 minutos e contam os pontos-chave dos textos, como pessoas, datas, lugares, citações e explicações curtas, narrados por uma voz natural. Ao fundo, imagens, gráficos, vídeos, mapas e outros recursos animam o que está sendo contado. Assim, o usuário pode se atualizar sobre seus artigos on the go, sem precisar ler um texto longo no celular.

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O serviço usa uma avançada tecnologia de análise semântica de texto que permite resumir os artigos em sua essência.

Porém, não é possível que o usuário consuma o texto do site que quiser. Para fazer parte da curadoria de canais disponíveis no aplicativo, é preciso entrar em contato com a empresa para uma integração dessa tecnologia em seu site.

Abordando as relações entre o conteúdo e o meio e, inevitavelmente retomando os conceitos de McLuhan observando o smartphone como uma extensão do homem e seus sentidos, o serviço oferecido pelo Wibbtiz é de certa forma remanescente do Qwiki – que também visa melhorar a experiência no consumo de informação.

Ambos receberam milionários investimentos para crescer seus negócios, mas ainda vemos certas limitações em cada um destes serviços que tentam transformar o formato da mensagem de maneira tão automática. Talvez por falta de hábito ou por ainda não terem sido abodardadas todas as particularidades e recursos de cada meio, e de cada usuário.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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BitTorrent Bundle e o futuro do compartilhamento de conteúdo online

Ainda em beta, o projeto BitTorrent Bundle foi desenvolvido como uma plataforma de publicação online, feita por e para as pessoas. Artistas, músicas, designers, cineastas, escritores e qualquer um que queira promover e distribuir conteúdos criativos podem disponibilizá-los por lá para download. Com isso, evitam as limitações dos canais tradicionais e ganham maior liberdade artística para o conteúdo distribuído aos fãs.

Mês passado, por exemplo, a Madonna lançou seu projeto secretprojectrevolution pela plataforma. Em sua página foi disponibilizado o download de um filme de 17 minutos, dirigido por ela e Steven Klein, promovendo a iniciativa Art for Freedom, que busca a liberdade criativa e de opinião.

O projeto foi construído para retornar o poder para as mãos dos artistas – e não das ferramentas.

De forma similar, Marc Eck?, designer e fundador da revista Complex, também fechou parceria com BitTorrent para promover seu novo livro, Unlabel. Em seu Bundle, Eck? compartilhou ilustrações originais e em alta resolução, além de um vídeo com uma entrevista inédita e o primeiro capítulo do livro.

Outros grandes artistas também usaram o serviço recentemente, para promover projetos paralelos e lançamentos, como Public Enemy, Linkin Park e Pixies.

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Voltamos ao princípio da rede, descentralizada, livre, peer to peer, onde cada nó produz, consome e compartilha entre si.

Mas a internet realmente precisa de mais uma plataforma de distribuição? Fazamos upload de vídeos no Youtube ou Vimeo, compartilhamos áudio e músicas no SoundCloud, qualquer um pode ser autor na Amazon, ou financiar um projeto via Kickstarter, Catarse e tantos outros. São boas e úteis ferramentas, e afirmam como estamos em um ótimo tempo para ser artista. O que parece é que o BitTorrent Bundle não quer substituir nenhuma destas opções, e sim complementá-las, nos dando novas opções.

De acordo com seus criadores, o projeto foi construído justamente para retornar o poder para as mãos dos artistas – e não das ferramentas. No Bundle, os fãs seguem e assinam novidades dos artistas, e não da plataforma. O que compartilhar, como fazer isso, quais dados usar e quais recolher, isso é controlado pelos donos do conteúdo. Aqui, voltamos ao princípio da rede, descentralizada, livre, peer to peer, onde cada nó produz, consome e compartilha entre si.

Bundle ainda está rodando em testes, sendo só o início de uma conversa muito maior sobre como conteúdo deve trabalhar online. O futuro da criatividade digital? Se perguntarmos para quem está por trás projeto, diriam que pertence a todos. Eu também acho.

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Beatrix, uma assistente virtual para a equipe de social media

Pensando em uma solução para a falta de tempo das empresas em se dedicar às redes sociais, o empreendedor de Singapura, Jon Yongfook, está lançando este mês seu novo serviço: Beatrix App, uma assistente virtual que gerencia as contas de TwitterFacebook das empresas.

Beatrix pensa nos conteúdos, dias e horários apropriados para cada rede, seguindo as premissas que o usuário determinar ao assinar o serviço.

Diversas aplicações online são populares por ajudar o profissional responsável pelas redes sociais a programar seus conteúdos e também a gerenciar o processo de curadoria, aprovação e publicação entre equipes e clientes.

Porém, Beatrix entra com o diferencial de buscar conteúdo e publicá-lo automaticamente em suas contas, pensando nos tipos, dias e horários apropriados para cada canal, seguindo as premissas que o usuário determinar ao assinar o serviço.

Além disso, é possível se comunicar com a ferramenta através do email. Ela entende e responde frases como “what’s next weeks content plan?“, “delete this link” ou “send me an interesting fact“.

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Aprendendo com os erros, acertos, novos direcionamentos e atualizações do usuário, Beatrix tende a usar estes dados para ficar mais inteligente ao longo do tempo, e se adequar às necessidades da empresa.

Falando por experiência própria, curar conteúdo, estudar os melhores dias e horários de publicação e programá-los em cada canal consome muito tempo, mesmo fazendo uso de ferramentas que automatizem o processo.

Aqui, esse serviço chega a ser interessante não como uma completa substituição de um assistente ou estagiário, mas como forma de ajudar estes profissionais em processos mecânicos, deixando foco e mais tempo para pesquisas e trabalhos que demandem inteligência e criatividade.

Beatrix App está disponível por $29 mensais. Há também outros planos mais complexos, que contam com 5 assistentes (por $49 mensais) ou 30 assistentes (por $279 mensais).

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Yarny, uma ferramenta online para escrever sem distrações

Aos aspirantes a escritores ou àqueles que precisam produzir conteúdo diariamente, a ferramenta online Yarny foi criada com o objetivo de acabar com as distrações que nos confrontam diariamente: emails, redes sociais, notícias, chats, vídeos rolando, etc.

A ferramenta é projetada para ajudar o usuário a se concentrar exclusivamente em sua escrita, a partir de um ambiente organizado em volta desta atividade.

A interface se concentra em deixar o usuário focado e organizado. Assim que começa a escrever, as barras laterais desaparecem, deixando apenas a página. Para acessá-las novamente, é só mover o cursor para a área. Como qualquer outro trabalho, pode-se definir metas como quantidade de palavras e adicionar comentários, links, lugares e outros arquivos na barra da lateral direita.

Para agilizar o processo, não há botão salvar, pois tudo é guardado automaticamente já que é um sistema nas nuvens. Para visualizar melhor as ideias e organizar as palavras, é possível escrever em fragmentos, que podem ser agrupados e separados por tags e cores, usando o método “arrasta e solta”.

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A ferramenta é gratuita, mas pagando $4 mensais ou $36 por ano é possível ser um usuário premium, com recursos adicionais como personalizar o tema do ambiente, efeitos sonoros do teclado, enviar atualizações por email, integração iPhone, entre outros.

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Curator’s Code: honrando os autores e padronizando a curadoria de conteúdo

Maria Popova, fundadora do Brainpickings.org, criou um código de conduta para curadores de toda a web usarem quando forem citar suas fontes.

Numa era de excesso de dados, a curadoria – um serviço que leva ao público o que é interessante, significativo e que vale o tempo gasto – é uma forma de criação de crescente urgência e importância.

O Curator’s Code pede para que qualquer um que for compartilhar conteúdo online dê créditos para a fonte usando uma das formas padrões, “via” ou “hat tip“. Tais formas de citar fontes existem há um tempo, mas seus significados nunca foram consolidados.

A proposta de Maria Popova é indicar o “via” como uma descoberta direta, usada para quando o conteúdo compartilhado foi pouco ou nada modificado da fonte. Por exemplo, compartilhar uma imagem ou usar citações de outra pessoa sem acrescentar palavras.

Já uma “hat tip” significa um link indireto de descoberta, quando se usa um conteúdo como inspiração para criar um novo. Por exemplo, matérias usadas para construir a sua própria visão do tema, ou um remix e mash-up de trabalhos sob Creative Commons.

Para ambas as situações, o código propõe caracteres especiais, ? e ? respectivamente, de forma a honrar e padronizar as descobertas e usos de fontes pela web. Os caracteres especiais são símbolos que irão gerar curiosidade e que, aos poucos, tendem a passar a mensagem sozinhos.

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Curator’s Code visa criar um código de ética, e não uma lista de regras, com o objetivo de honrar os autores e as descobertas pelos labirintos da web, encorajando o respeito através da atribuição de fontes e a curadoria como criação.

“Ainda não tínhamos um sistema que honrasse esse trabalho de descobertas e suas fontes.” – Maria Popova

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Para quem gostou dos caracteres especiais, Popova também desenvolveu um bookmarklet para navegadores, que permite que o usuário insira os caracteres em um campo de texto direto na hora de postar (tweet ou blog CMS, por exemplo) sem precisar copiar/colar.

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Repost.Us: Regularizando a produção e distribuição de conteúdo

Um dos debates mais comuns quando falamos em conteúdo online é a etiqueta apropriada para o repostar um artigo original em outras páginas. É fácil compartilhar um link, mas se você quiser compartilhar um artigo inteiro, é preciso pedir permissão e copiá-lo manualmente. Estes são os empecilhos que a startup Repost.Us está tentando resolver.

Com um serviço gratuito lançado semana passada, Repost.Us permite que pessoas com blogs ou qualquer outra platforma de publicação possam compartilhar e embedar artigos completos, da mesma forma que se embeda vídoes do Youtube.

Os sites podem adicionar um botão Repost em seus artigos, o que permite que outros possam clicar para republicar todo conteúdo do artigo – e, assim como os vídeos, qualquer mudança realizada no próprio artigo, é automaticamente atualizada no repost.

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A startup também oferece um diretório de textos para que produtores de conteúdo possam fazer pesquisas e publicá-las em seus próprios sites.

Problemas de falta de citação do autor e perda de visualização de página são outros problemas comuns nas republicações. Sabe-se que, mesmo linkando a fonte, a maioria dos usuários não clica, o que torna cada vez mais distante o autor da sua distribuição.

No Repost.Us, quem publicou originalmente o conteúdo pode distribuí-lo para onde quiser, e ainda assim terá suas pageviews e receita publicitária, assim como o vídeo do Youtube soma suas visualizações.

Atualmente, são cerca de 3.4 milhões de artigos no sistema, sendo de 20 a 40 mil novos artigos adicionados por dia.

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New York Times apresenta redesign de seu website

Para a maioria dos sites que buscam se atualizar, há um debate interminável entre estética e experiência do usuário. Já para o New York Times, seu redesign tenta principalmente repensar como cada história é consumida, o que a liga estritamente ao seu significado e até mesmo a sua veracidade.

De cara nova, as histórias ganham scroll infinito e todos os elementos de interação – fotos, vídeos, infográficos – não se escondem mais em miniaturas no canto da página. Agora, todas as mídias são embedadas diretamente no corpo do texto.

As páginas ganham respiro e bastante espaço em branco, sumindo com muitos dos links que ficavam ao redor. Antes, era regra para os grandes portais darem ao leitor o número máximo de links em uma página, para clicarmos infinitamente. Hoje, os usuários estão acostumados às experiências mais suaves, limpas e intuitivas, principalmente depois da ascensão do mobile.

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Uma das maiores mudanças, além da simplicidade, está nos comentários. Antes sempre posicionados ao final de cada artigo, agora  estão mais próximos do autor, ocupando o mesmo peso e espaço. Assim, a voz dos usuários ganha importância de discurso e a conversa ao redor dos artigos dão continuidade ao tema.

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Já a divisão do conteúdo em categorias continua sendo aplicada, mesmo com algoritmos podendo propiciar uma navegação mais personalizada e natural, como temos visto acontecer quando falamos startups de conteúdo.

Essa opção de busca e seções tradicionais mantém certa tradição do jornal, que prega por transparência e abertura a todos os fatos. A interação e personalização acontece na marcação de favoritos e na barra de navegação das categorias, tornando-a mais próxima do usuário, sem a necessidade de usar algoritmos para prever o interesse de cada um.

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As mudanças indicam a necessidade do NYT de mudar para preservar sua perspectiva editorial confiável em um mundo que muda a todo instante.

Para o jornal, tendo você um iPhone, um Adroid, um laptop ou web app, o importante é que a publicação seja a mesma, confiável e que propicie uma experiência que permita engajar os leitores. Aqui, o layout não é mais uma discussão sobre uma página na tela, e sim sobre a informação.

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Por enquanto, o redesign do NYT é um protótipo em beta aberto a alguns usuários que pedirem acesso através deste site.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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