“Os Vingadores”: Quando a criatividade e a imaginação viram produção em massa
Posted in: UncategorizedPensando em processos criativos e exigências comerciais – que é, afinal, a essência do que esse blog trata diariamente – posso concluir dois pontos: 1. “Os Vingadores” é um pastel de vento (roubei a definição do Diego Maia). 2. Não poderia ser muito diferente disso.
Criatividade e dinheiro: Essa sim é uma verdadeira união heróica não alcançada por “The Avengers”
Aliás, com poucas exceções, é o que a Marvel tem feito com as suas franquias desde que iniciou a onda de filmes de super-heróis com o despretensioso “Blade” em 1998. Eu excluiria poucos do julgamento de espectador que farei nos próximos parágrafos, são eles: “X-Men 2″, o “Hulk” do Ang Lee, “Homem-Aranha 2″, “Homem de Ferro” e, com alguma boa vontade, o recente “X-Men: Primeira Classe”.
De resto, é a companhia buscando o máximo de bilheteria possível sem arriscar o legado de seus personagens com diretores metidos a artista. Deu certo com Sam Raimi, mas a maioria considera o excelente “Hulk” do Ang Lee – citado acima – um desastre. Então porque insistir no “erro”?
Não conheço o ambiente interno dessas super produções, mas consigo imaginar que muitas delas são geradas mais em salas de reunião cheias de executivos, do que nas mãos de um roteirista/diretor talentoso. E é exatamente esse cenário que enxerguei em praticamente toda a preguiçosa projeção de “Os Vingadores”.
Resumo: Um diretor com pouco poder criativo, que precisa colocar um monte de personagens na tela sem gerar uma confusão, atender a demanda de “blockbuster família” com violência tolerável sem sangue, e garantir sucesso de bilheteria para as continuações já agendadas.
Não há nada de errado em ser apenas divertido e “bom para toda família”, mas um pouco de ousadia não faz mal
Mas é aqui que chego na minha segunda conclusão: 2. Não poderia ser muito diferente disso. Tento imaginar – caso fosse dono de dezenas de personagens de quadrinhos multi-milionários – se teria coragem de arriscar e fazer de outra forma. Provavelmente não, e nada existe de errado nisso.
A Marvel já sabe a fórmula, e continua repetindo-a ano após ano. Que a empresa queira aproveitar ao máximo seus heróis com filmes rentáveis, eu posso entender, só não é possível dizer que “Os Vingadores” é a melhor adaptação de quadrinhos já feita. O mesmo se pode dizer da franquia “Transformers” de Michael Bay, por exemplo, passatempos rentáveis, mas nenhuma obra que valha a pena revisitar no futuro.
Quem conhece as HQ’s diz que “Os Vingadores” foi muito fiel ao crossover original – eu só lia “Wolverine” e “Super-Homem” na adolescência, portanto não posso opinar – mas como obra cinematográfica a adaptação acaba pasteurizando os personagens e a trama. Um resultado muito parecido com o que vemos diariamente nos ambientes de criação atrelados a altas performances comerciais (leia-se, publicidade).
Eu sei que o filme é divertido e funciona muito bem como passatempo descompromissado – não precisa dizer que tenho um pão embolorado batendo no peito – mas é realmente só isso o que se esperava de “Os Vingadores”? Eu nunca exigiria um “Batman: O Cavaleiro das Trevas” do Joss Whedon – a essência é completamente outra – mas um pouco mais de ousadia não faria mal ao longa.
Eu engulo todas as vezes a velha história de fim do mundo, do artefato alienígena com poder incomensurável, e do vilão que decide roubá-lo com ambições pouco convincentes – estamos falando de quadrinhos, afinal – mas estou cansado da ação repetitiva só para mostrar mais efeitos e barulho na tela.
É possível unir sequências de puro entretenimento com dramaticidade capaz de realmente nos fazer importar com o destino dos personagens… e do mundo. Para tanto, não estou falando de ser dark e tenso como os Batman’s de Nolan, mas esperto e sagaz como o segundo “Homem-Aranha” do Sam Raimi, o segundo “X-Men” de Bryan Singer, e o primeiro “Homem-de-Ferro” Jon Favreau.
Também entendo que Hollywood se assegure nas fórmulas de sucesso para a maioria dos filmes de verão (norte-americano), só acho uma pena desperdiçar tantos personagens do nosso imaginário, desde criança, com adaptações bobas e descartáveis. Não há nada de errado em ser simplesmente divertido e “bom para toda família”, mas um pouco de provocação poderia me fazer ter vontade de assistir o filme novamente, ao contrário dos bocejos a partir do momento em que o porta-aviões sai do lugar.
O Nolan também deve ter suas brigas com a Warner e a DC Comics, mas não precisa ter mais de um olho funcionando para perceber que, com a carreira que ele desenvolveu, a liberdade é bem maior. O cara trata o personagem com respeito, gera blockbusters milionários e ao mesmo tempo nos faz sair do cinema levando aquilo na cabeça pelos próximos dias.
Também entendo que a Marvel não queira arriscar suas principais propriedades intelectuais, e seu universo seja muito mais leve e bem humorado do que a concorrência. Porém, fico ainda mais decepcionado ao ter certeza de que eles acertam em cheio quando as amarras são mais soltas. Todos os outros filmes da empresa que citei acima se encaixam nisso, mas a maior prova disso responde hoje pelo nome de “Kick-Ass”.
Não tem Capitão América, nem Homem de Ferro, nem Viúva Negra, nem Thor ou Hulk, mas criativamente falando é memorável. Acontece que, na hora do vamo-ver da bilhteria gerou muito pouco para a Marvel, e aí voltamos novamente para a luta no globo da morte entre criatividade e dinheiro. Essa sim é uma verdadeira união heróica para os poucos Nick Fury da vida real que a alcançam.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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T-Mobile launches Jubilee ad with Harry Hill and David Dickinson
Posted in: UncategorizedT-Mobile is the latest brand to tap into the excitement around the Queen’s Diamond Jubilee, with a TV campaign which launches tonight (2 May) and will feature celebrities including Louie Spence and David Dickinson.
Hornitos: Cable
Posted in: Uncategorized* Planet lança conceito de production community no Brasil *
Posted in: UncategorizedEstrutura oferece a diversidade e a flexibilidade de uma operação em rede e coloca à disposição de agências, produtoras, emissoras, anunciantes, empresários, artistas e realizadores de todo o mercado, seus 21 anos de experiência e um novo conceito de produção
O mundo mudou, está mais integrado graças à informação que circula em rede e hoje, em todas as áreas, a palavra chave é colaboração. Pensando nisso, o grupo inova mais uma vez com a intenção de oferecer ao mercado brasileiro de produção audiovisual uma nova alternativa. A Filmplanet agora é PLANET – The Production Community.
Para isso, o negócio passou por uma mudança completa, desde a operação até a sede e o nome, que passa a ser simplesmente: PLANET. A base dessa linha de trabalho está no conceito de economia criativa, que se estrutura em forma de rede, trazendo um novo olhar sobre a produção que, em vez de seguir o modelo tradicional, onde os diretores de cena são o centro das atenções, passa a oferecer uma estrutura onde a produção é o foco principal.
“Estamos transformando nossa produtora em uma rede de profissionais de produção, abandonando a estrutura vertical e partindo para o modelo horizontal onde, graças à flexibilidade, cada projeto poderá contar com equipes e soluções únicas, especialmente desenhadas para as necessidades de cada criador. Estaremos abertos a todo o tipo de cliente e projetos que necessitem de logística de produção, abrindo a casa e oferecendo ao mercado nossa expertise em produção, cuja qualidade é internacionalmente reconhecida”, explica Karin Stuckenschmidt, sócia e produtora executiva da PLANET.
A PLANET surge como uma central de produção, recebendo projetos que vão desde a tradicional publicidade, passando pela produção de institucionais, filmes, televisão, shows, e formatos digitais. Nesta estrutura, qualquer projeto criativo poderá contar com a capacidade técnica e uma equipe formada por profissionais de diversas áreas, capazes de dar o suporte necessário para o trabalho a ser realizado.
“Vamos quebrar paradigmas, criar um centro de ‘production expertise’, servindo a quem entende que hoje, mais do que nunca, é fundamental produzir de forma eficiente e criativa. A criatividade está em todo lugar, é importante que também esteja no desenho do negócio e da produção”, comenta Karin.
Esse novo formato e essa segurança em produção só foram possíveis graças à experiência conquistada ao longo de 21 anos de trabalho dos profissionais da casa. “Os mais de 20 anos da Filmplanet não serão apagados, mas incorporados pela nova PLANET, que continuará sendo referência em qualidade de produção. Nossa atuação e participação em projetos de grande porte continuará proporcionando oportunidades aos profissionais associados a essa comunidade”, comenta Carlos Grubber, sócio e diretor de produção da PLANET.
A PLANET continuará com seus escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Los Angeles, formados por equipes e sócios locais: a executive producer Robyn Bensinger, nos Estados Unidos, e Marilu Freire, responsável pela operação na Argentina.
Para concretizar a proposta de comunidade, a PLANET não terá diretores de cena fixos, trabalhará com um ‘menu’ de realizadores independentes que apostam na colaboração, na troca e nos resultados de um modelo mais flexível. “Queremos ser percebidos como uma alternativa para o modelo fechado que ainda prevalece no mercado.
A ideia é conquistar parceiros, incentivar o diálogo, gerar demandas e criar um ambiente de trabalho favorável à troca de ideias e ‘know how’, ambiente que poderá ser usufruído por todo e qualquer profissional do mercado, seja agência, cliente, e até produtora, desde que interessados em flexibilizar modelos convencionais de produção ”, avalia Flavia Moraes, sócia da PLANET que, como diretora, será também uma associada à nova comunidade e pretende usar a estrutura da PLANET como uma opção para produzir seus projetos de conteúdo e branded entertainement.
Inauguram a nova operação filmes produzidos para DOW (MJZ/Los Angeles), Dupont (Prologue/Los Angeles), e CocaCola (HSI/Los Angeles).
Atualmente, a PLANET tem em seu portfólio clientes como Coca Cola, TNT, Dupont, Bank of America, Dow, ESPN, Dove, Smirnoff, Toyota, Nike, McDonald’s, Sony Music, Claudia Leitte, TV Globo, RBS, Ogilvy, BBDO, Publicis, Kirshenbaum Bond Senecal & Partners, WMcCann, JWThompson, Santo, Park Pictures, Supply & Demand Integrated, Smuggler, Gorgeous e HSI.
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[Esse post é trazido a você por The Planet. Texto de responsabilidade do anunciante.]
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Posted in: UncategorizedEm tempos de Instagram e outros aplicativos, que proporcionam características particulares de câmeras clássicas (em simulações baseadas em filtros), muita gente acaba despertando a curiosidade em conhecer um pouco mais sobre esse assunto, os equipamentos e todo o universo da fotografia.
E esse vídeo está longe de ser uma vídeo aula sobre o assunto – mas é uma animação, feita em pixelart, que faz um tour cronológico por parte de toda essa história. Vale o play.
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Casa Finisterra Mexico
Posted in: UncategorizedSitué au Mexique dans la péninsule de Basse-Californie, Casa Finisterra est le nom de cette villa absolument magnifique. Pensée par Steven Harris Architects, ce lieu et cette résidence de luxe actuellement à louer se dévoile dans une série de photographies.
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YouTube Adds Hollywood Glitz to Court Madison Avenue
Posted in: UncategorizedYouTube Adds Some Hollywood Glitz to Court Madison Avenue
Posted in: UncategorizedSheep with wolf teeth / Et pan, dans les dents!
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THE ORIGINAL? Volkswagen Golf R32 – 2003 Source : Cannes Archive Online Agency : DDB Berlin (Germany) |
LESS ORIGINAL Toku-Chan Korean BBQ – 2012 Source : Adsoftheworld Agency : Grey Tokyo (Japan) |