Cornelia Konrads
Posted in: UncategorizedDécouverte du talent de Cornelia Konrads qui s’amuse à jouer avec les constructions de l’homme et les environnements naturels. Le résultat est surprenant mais surtout très réussi. Une sélection de clichés de ses oeuvres est à découvrir dans la suite de l’article.
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Posted in: Uncategorized100 Five-Finger Finds – From Bionic Gloves to Modern Art, These Pieces are Handy (CLUSTER)
Posted in: UncategorizedGabriel Moreno
Posted in: UncategorizedCoup de coeur pour les oeuvres de l’artiste madrilène Gabriel Moreno. Ce dernier impressionne avec des créations magnifiques et a pu travailler avec les plus grandes agences. Il expose tout son talent dans des illustrations à découvrir dans la suite.
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Posted in: UncategorizedWPP Posts 5% Growth in 1Q, Optimistic About Rest of 2012
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Posted in: UncategorizedTumblr da semana: Essa é a vida publicitária
Posted in: UncategorizedAs altas aventuras e confusões de vida de publicitário (fudido) sempre rendem piadas. Por mais clichês que sejam, a graça nunca vai embora.
Então reúna todas essas situações de uma típica agência com GIF’s animados, e você terá o genial: This Advertising Life.
Separei aqui alguns momentos memoráveis, mas você DEVE ver tudo.
Quando o cliente começa a falar

Quando estou esperando alguém elogiar o meu título com sacadinha

Como eu me sinto quando termino um projeto

Quando eu começo a perceber alterações que ninguém me contou

Quando me contam, impávidos, de que vou ter que começar tudo de novo

Indo embora da agência na sexta-feira

O fim da conversa em que o meu diretor de criação dá a entender que terei problemas

Quando percebo que a moça da limpeza está no banheiro

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Pra ficar tudo joia rara: Caetano Veloso
Posted in: UncategorizedOs anos de exílio foram criativamente férteis na carreira de Caetano Veloso.
Durante seu período em Londres, ele compôs e gravou seu disco em inglês (o de London, London e A Little More Blue), lançou o clássico Transa, de 1972 e juntou na cabeça um amontoado de ideias experimentais, que viria a desenvolver nos próximos dois álbuns.
Ele voltou para o Brasil e seu período pós-exílio continuou sendo um dos mais criativos da sua obra. Araçá Azul (1973) e Jóia (1975) são seus dois discos mais “malucos”, que formam um ciclo interessante na discografia do tropicalista.
Por não poder dizer o que queria a qualquer hora, Caetano teve que recorrer ao experimentalismo para esconder seus recados anti-ditadura. Em Araçá, o baiano se vê no meio de uma crise existencial e de identidade, naturais da depressão pós-regresso de qualquer ser humano. O disco é temperado de melodias interessantíssimas – por vezes comoventes – misturadas num bolo de sons desconexos e aparentemente “sem sentido”. As mensagens estão lá, nas entrelinhas, no meio das conversas, entremeadas à estranheza da música.
O disco é tão esquisito – e ao mesmo tempo tão revolucionário – que ninguém entendeu, literalmente, nada. Na época, foi alvo de críticas duras e teve boa parte de sua vendagem devolvida pelos consumidores.
Por outro lado, o tempo mostrou sua importância e o álbum virou tema até de teses de mestrado. Peter Dietrich publicou na introducão de seu trabalho para a USP: “Araçá Azul é considerado a mais radical experiência tropicalista já realizada. Ela é obra do cantor e compositor baiano Caetano Veloso, um dos maiores e mais fecundos pensadores da cultura brasileira”.
Tentando pegar mais leve no experimentalismo e na intelectualidade aguda, Caetano maneirou e fez o ótimo Jóia. Menos difícil de compreender, o álbum é um verdadeiro desfile de poemas concretos musicados em melodias bem construídas. Ouvi-lo com fone de ouvido é praticamente uma aeróbica para os tímpanos.
Assim como no disco anterior, os jogos vocais e os violões cristalinos – aliados a uma percussão assustadoramente “tropical” – despertam uma explosão no seu cérebro. E Jóia, então, conseguiu emplacar uma música linda, que se tornaria clássica no repertório do compositor: Lua, lua, lua, lua.
Vivendo uma fase de aguçada produtividade, lançou junto com Jóia outro grande disco: Qualquer Coisa. Neste, ele dá um tempo para o ouvinte respirar e arejar a cabeça depois de tanta intelectualidade. Entre suas melhores composições (Qualquer Coisa, A Tua Presença Morena e Nicinha), ele também entrega versões de Beatles e outros belos covers.
Dois anos depois, Caetano lançou o espetacular Bicho.
“Bicho” é uma gratificante coleção de pequenas maravilhas da MPB. Cada estrela se espanta à própria explosão.
Deliciosamente tropicalista, o álbum marca um dos melhores momentos de Caetano Veloso e serve para relembrar a gente do gênio que ele é (quando quer). É um disco coerente, com estilo próprio, com identidade, com canções maduras e bem resolvidas, sem experimentalismos pretensiosos.
A pulsante Odara abre o disco e situa você no ambiente quente da Bahia dos anos 70. “Deixa eu dançar”, diz ele no primeiro verso do álbum, como se fizesse um mea-culpa pela música complexa e nada dançante de suas incursões anteriores. E após 7 minutos viajando na transição do mundo real para o Brasil-Bahia da tropicália dos anos 70, você aterrissa na ensolarada Two Naira Fifty Kobo. Uma música que, apesar do nome bizarro, confirma sua chegada em outro ambiente. É tão relaxante que parece que alguém te trouxe uma água de côco e te colocou numa rede embaixo de um coqueiro.
O álbum segue com Gente e Olha o Menino, uma típica canção Jorge Beniana com todos os seus maneirismos espetaculares. A séria e política Um Índio, que também virou clássico, revela um compositor cósmico, aproveitando metáforas espaciais e grandiosas para dar seu recado.
Tigresa continua a viagem pela densa selva do álbum, apelando por justiça numa música que esbanja malícia. E, para fechar o disco, a sutileza do Leãozinho (uma das músicas-símbolo de Caetano) e a linda estranheza de Alguém Cantando: uma ode à música como forma de expressão e artifício capaz de emocionar qualquer coração, quem quer que a execute com sinceridade.
Bicho é um grande representante da obra de Caetano e da Música Brasileira.
Discaço.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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