Livro “infantil” reúne cenas clássicas do cinema

Em Três Solteirões e um Bebê, de 1987, há uma cena em que Peter, personagem de Tom Selleck, está lendo para o bebê uma matéria que narra uma luta de boxe, como se fosse um conto de fadas. Ao ser questionado sobre isso, ele explica que não importa sobre o que ele está lendo, importa o tom de voz que ele adota. Essa história foi a primeira coisa que veio à minha mente quando vi as imagens de Movies R Fun, livro “infantil” de Josh Cooley que reúne cenas clássicas do cinema.

Esqueça O Mágico de Oz e Alice no País das Maravilhas. A inspiração aqui está longe de ser infantil, e vai de Alien a O Iluminado, passando por O Poderoso Chefão, Pulp Fiction, Instinto Selvagem e O Silêncio dos Inocentes, para citar alguns.

É claro que a ideia de ser um livro infantil é discutível. Na prática, a única coisa que realmente lembra as obras dedicadas às crianças é o traço de Josh Cooley, que trabalhou durante 10 anos na Pixar criando storyboards. Ainda assim, vale dar uma olhada nos trabalhos do artista.

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Guia ilustrado ensina boas maneiras a usuários do metrô de Paris

Com 16 linhas e mais de 300 estações, o metrô de Paris – mais conhecido como Métropolitain – foi inaugurado em 1900. E apesar de praticamente haver uma estação a cada esquina da cidade, por outro lado os trens têm lá suas bizarrices, como por exemplo o próprio usuário ter de abrir a porta do vagão quando quer sair. Mas não é disso que trata o Manuel de Savoir-Vivre, um guia de boas maneiras para turistas que visitam a cidade e utilizam este transporte público em especial.

O e-book da RATP conta com ilustrações bacanas e conseguiu tratar com bom humor o que se deve ou não fazer quando se estiver utilizando o metrô parisiense. Apesar de estar em francês, algumas regras são universais e bem que poderiam ser aplicadas no Brasil também. Coisas como “compartilhe seu novo gosto musical em suas redes sociais. Hoje, você pode se expressar em silêncio” ou ainda “segure a porta de saída para a pessoa que vem atrás de você”, entre outras.

Vale dar uma olhada.

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Currículo fanfarrão, mas bem feito.

Sabe aqueles currículos “ultra-criativos” que um dia alguém inventou e depois um monte de estudantes de publicidade copiaram e se deram mal? Então… Robby Leonardi elevou o nível e fez algo bacaninha que vai chamar bastante atenção, mas depois de copiado provavelmente se torne um desses cases de insucesso. É o tipo de coisa que só vale pra quem é pioneiro.

No currículo dele, o seu próprio personagem anda num mundo meio “Mario Bros” para mostrar suas qualificações profissionais.

  • Vai funcionar para ele arrumar um bom emprego? Não sei.

  • É útil? Não, apenas interessante. (é melhor ver o CV no Linkedin)

  • É incrivelmente genial? Não.

  • Vai virar tendência? Tomara que não.

  • Devo fazer o meu assim também? NÃÃÃÃO, pelo amor de Deus não!

  • Mas enfim… é muito bem feito, as ilustrações e animações são ótimas.
    Acho que vale o clique 🙂

 

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A vida é um jogo Mastermind

Um estudante tentando resolver um problema dado por um professor, o psiquiatra analisando o que diz (ou não) seu paciente, uma mãe tentando entender o motivo do choro de seu bebê… Tem até o militar tentando se comunicar com um ser de outro planeta (que na atual conjuntura da política internacional, pode ser entendido como um ser de outro país). Quase todo mundo já passou por alguma destas situações, que a DDB Paris resumiu em ilustrações e uma frase:

“A vida é um jogo Mastermind.”

A campanha impressa para o jogo da Hasbro – aqui no Brasil conhecido como Senha – faz uma ótima analogia entre situações do cotidiano e o jogo Mastermind, mostrando que as habilidades utilizadas são as mesmas: análise, raciocínio, lógica… As ilustrações de Bob London são um destaque à parte. Deu até vontade de jogar Senha…

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My Universe: design contribui com recuperação de pacientes infantis

Quantas crianças nunca sonharam em ser astronautas? Explorar o espaço, descobrir novos planetas e quem sabe até fazer amizade com seres extraterrestres… De volta ao Planeta Terra, a realidade pode ser muito mais dura para algumas delas, especialmente quando sua saúde está em risco. A medicina faz uma parte do trabalho, mas é preciso lembrar que o psicológico pode influenciar no resultado. Então, criar ambientes coloridos e artísticos que contribuam com a recuperação dos pacientes infantis, estimulando sua imaginação, tem se tornado uma missão para hospitais mundo afora, como o Chelsea Children’s Hospital, na Inglaterra.

A partir do conceito My Universe, o estúdio de design Thomas.Matthews desenvolveu um projeto para as sete alas do hospital, criando um ambiente que funcionasse também como ferramenta terapêutica.

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As ilustrações de Gilles Jourdan e Cecilie Barstad, do Giles & Cecilie Studio, e de Malika Favre foram essenciais para tornar cada uma das alas a casa de uma família de ETs, cada uma delas com características, comportamentos e expressões únicas. Destas, três já estão prontas. É o caso, por exemplo, da família de Marte, aventureira e que deseja voar a qualquer custo. Mesmo com as quedas e arranhões que colecionam, eles não desistem do sonho e continuam tentando.

Já a família Apollo tem uma pegada mais excêntrica e adotou todos os animais que já foram mandados para o espaço ao longo da história, enquanto a família Mercury é  formada por árvores que adoram ler e têm muito conhecimento.

Cada personagem foi pensado para interagir com visitantes e pacientes, oferecendo conforto, segurança e sabedoria.

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Também na Inglaterra, o Royal London Children’s Hospital inaugurou há algumas semanas a Woodland Wiggle, uma instalação interativa criada pelo artista Chris O’Shea e Nexus Interactive Arts, que coloca os pacientes dentro de um livro de histórias. Neste caso, o projeto conta com um cenário montado por brinquedos feitos em tecido macio, que se integra a um game interativo exibido em uma tela gigante. Todos os movimentos feitos pelas crianças no jogo foram pensados dentro de parâmetros terapêuticos.

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