Sadly by Your Side aumenta e transforma sua experiência de escutar música

Sadly by Your Side não é apenas um álbum. Junto com este conceito, carrega também funções de aplicativo móvel, livro, arte e até (de certa forma) game. Uma hibridização de mídias e linguagens, tudo de forma convergente em um único foco: a música.

A mecânica é simples: ao abrir o aplicativo, é só apontar o smartphone para as páginas do encarte físico do álbum e as músicas originais irão tocar automaticamente.

O álbum que o usuário estiver ouvindo será único e fruto de sua participação.

Porém, se o smartphone for apontado para outro lugar, o usuário irá ouvir remixes únicos destas mesmas músicas, com as faixas retrabalhadas dinamicamente, dependendo do espaço e dos elementos que estiverem em volta. Assim, o álbum que o usuário estiver ouvindo será único e fruto de sua participação.

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Davide Cairo, o música por trás do álbum, separou suas composições em três camadas: ritmo, melodia e harmonia. A partir destes dados, os designers Matteo Di Iorio e Claudio Fabbro desenvolveram uma linguagem visual abstrata, que comunicasse sua essência e fossem derivadas destas três fontes.

Em seguida, Angelo Semeraro desenvolveu algoritmos de reconhecimento de imagens do smartphone para, então, remixar as músicas a partir de distorções das camadas de som.

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“Como um álbum pode ser expressado em um app, e como smartphones podem aumentar e transformar a experiência de escutá-lo.” – Angelo Semeraro, para Wired

Os dispositivos móveis nos deram a oportunidade de escutar música em qualquer lugar. Então por que não se apropriar destes lugares e entregar experiências mais pessoais ao escutarmos música?

Imagina uma faixa que amplifica suas batidas de acordo com a velocidade dos seus movimentos, crescendo e seguindo o ritmo de uma corrida, por exemplo. É esse o papel e o supreendente resultado do projeto. Uma tentativa de explorar a música digital no ambiente tecnológico de hoje bem sucedida.

O álbum físico Sadly by Your Side está à venda por €13. O aplicativo pode ser baixado de graça na iTunes Store e as músicas podem ser baixadas no SoundCloud.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Red Bull desafia equipes a inventarem novos instrumentos musicais

Red Bull Creation voltou ao Brooklyn para a sua terceira edição da maratona criativa que une engenheiros, programadores e artistas para desenvolverem trabalhos frente à um desafio específico. Este ano, 6 equipes foram selecionados via Internet para criarem um novo tipo de instrumento musical, em apenas 72 horas.

“Os juízes ficaram deslumbrados em como os intrumentos foram re-imaginados. As possibilidades de usá-los no futuro são infinitas.” – Greg Needel, Júri

A empresa disponibilizou todos os tipos de materiais para a construção de protótipos, de madeira e metal à motores e eletrônicos, passando até por telas de plasma, impressoras 3D e cortadores à laser.

A abordagem para criar o instrumento variou de equipe para a equipe. Alguns adaptaram e modificaram instrumentos tradicionais para serem tocados de novas formas. Outros criaram instrumentos a partir de objetos comuns como tubos plásticos e jarras de vidro. Duas da equipes até usaram sons criados digitalmente, através de interfaces únicas.

Participants - Lifestyle

The Erte-tronic Deco Decoder

REDBULL-I3

Whirly Turbulator

Participants - Lifestyle

Autoloop

A equipe 1.21.Jigawatts, de Mineápolis, foi a vencedora da maratona em 2011. Este, criaram o The Erte-tronic Deco Decoder, que traduzia graffiti em música. Com um rolo de papel que funcionou como tela, ao ser passado por uma série de sensores de leitura, os desenhos de spray engatilhavam sinos e tocavam sons. Eles ganharam o prêmio do Júri Popular.

Já a equipe I3, de Detroit, levou o prêmio de Melhor Equipe pelo seu instrumento Whirly Turbulator, uma máquina que gera som através de tubos plásticos giratórios, modificados por furadeiras elétricas e com cordas.

Por fim, o MB Labs levou o grande prêmio pelo seu projeto Autoloop, que deixa os usuários controlarem uma bateria através de uma mesa separada, que usam sensores para determinar os ritmos, variando dependendo dos objetos escolhidos e posicionados na mesa.

Todos os projetos podem ser vistos aqui. Misturando objetos comuns do dia-a-dia com tecnologia criativa, a maratona aponta tendências na indústria da música e do design, que vai da adaptação da famosa gambiarra à transformação do que parecia complexo em algo simples, como criar sons a partir da combinação de movimentos e objetos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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