Anistia Internacional usa velas na luta pela liberdade

A Anistia Internacional costuma lançar campanhas fortes e contundentes em nome da defesa dos direitos humanos, e a recente Freedom Candles não é diferente. Com design de Mark LandwehrSven Waschk, da Coarse, as “velas da liberdade” estão disponíveis para leilão no Ebay até o próximo domingo. Mais do que arrecadar fundos para a entidade, o objetivo da campanha criada pela Ogilvy & Mather de Londres é conscientizar as pessoas sobre como o ativismo pode fazer a diferença.

As velas são feitas de parafina, mas depois que terminam de queimar, revelam uma outra figura, em bronze, mostrando as mudanças resultantes do envolvimento das pessoas.

Entre as lutas retratadas estão um prisioneiro político sendo torturado e, depois, reunido a seu filho, uma escrava sexual que depois se torna livre para fazer suas próprias escolhas, entre outras. São 30 modelos diferentes, cada um deles com uma história diferente.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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#LoveAlwaysWins

Em 2014, a cidade russa de Sochi irá sediar os Jogos Olímpicos de Inverno. Até aí, nada demais, a não ser os fatos de a Rússia contar com uma legislação anti-LGBT e muitos atletas serem assumidamente gays. O paradoxo levou a organização All Out a lançar a campanha #LoveAlwaysWins, pedindo ao Comitê Olímpico Internacional que se posicione contra a chamada lei anti-gay, “honrando seus princípios e condenando a discriminação”.

Entre as diversas ações em torno da causa está um bonito filme dirigido por Mike Buonaiuto, que mostra uma atleta gay imaginando como seria poder comemorar sua medalha ao lado de sua parceira para, em seguida, lembrar qual é a realidade atual na Rússia, em que é preciso viver uma mentira para poder realizar um sonho.

Ao final, o público é convocado a compartilhar a mensagem e cobrar um posicionamento mais claro do Comitê Olímpico. Vale o play.

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Animação da Anesvad alerta sobre a exploração infantil

Em 2009, o preço mínimo de um iPod Touch – lançamento daquele ano – era US$ 199. Estamos falando de 2009 porque foi neste ano que muitas pessoas ficaram chocadas com uma cena de Bruno, filme de Sacha Baron Cohen, em que o protagonista “troca” uma criança africana por um iPod. De volta a 2013, a Anesvad – uma ONG de direitos humanos da Espanha – informa que no Sudeste Asiático, o preço médio para se comprar uma pessoa é US$ 90.

Sim, você leu direito: comprar. É difícil dizer o que foi mais chocante de se escrever no parágrafo acima: se foi o fato de o comércio de pessoas ainda ser uma realidade em pleno século 21 ou se foi a constatação de que hoje em dia, a vida de um ser humano custa muito menos que um iPod. Fato é que há pessoas lutando contra o tráfico de seres humanos e esta é a mensagem de Don’t let Anyone Make Up Their Smile, animação da Hopper-ink, de Bilbao, para a Anesvad.

Segundo a ONG, mais de 27 milhões de pessoas vivem em regime de escravidão atualmente. Deste número, mais de 25% são crianças, obrigadas a se prostituir. A meta é, com a ajuda de doações, evitar a exploração infantil, oferecendo  às famílias abrigo e cuidados médicos e psicológicos.

É uma animação singela, bem-feita e com uma mensagem importante.

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O que você vai fazer no próximo sábado?

O que você vai fazer no próximo sábado? Talvez aproveite o tempo para lavar a roupa, fazer uma faxina na casa, levar seus filhos ao futebol ou ir ao supermercado. Você pode ir à academia, visitar sua família, adiantar alguns trabalhos ou simplesmente dormir… Atividades comuns para algumas pessoas, mas que a Anistia Internacional do Canadá pede para que sejam colocadas em suspenso por alguns momentos, para que as pessoas escrevam em favor daqueles que não terão a oportunidade de fazer nada disso.

É um filme forte, produzido pela agência Cossette, que acertou em cheio ao relacionar as tarefas do dia a dia à tortura, nos lembrando de diferentes realidades.

Infelizmente, a qualidade não está das melhores, mas ainda assim vale a pena.

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