Um calendário feito de Lego que sincroniza com o Google Calendar

Ano passado, os designers do estúdio londrino Vitamins fizeram uma pausa para organizar os projetos e colocar a agenda em dia. Com tantas tarefas simultâneas, a gestão do tempo parecia uma coisa distante. Eles precisavam de um método que os manteria organizados, algo visual, acessível e tanto tangível quanto online. A solução? Um calendário do tamanho da parede feito inteiramente de peças de Lego.

“De um lado, precisávamos de algo grande, claro e visual. Do outro, era preciso ser ordenado e legível para um computador.” (Adrian Westaway, Vitamins)

As peças são sincronizadas com o Google através de um software de reconhecimento de imagem, usando os recursos open source openFrameworks e OpenCV. Para que o Google Calendar se atualize automaticamente após organizar o Lego, basta tirar uma foto via smartphone e mandá-la para um email especial.

O sistema é simples: os quadros representam os meses, cada membros da equipe tem seu boneco personalizado e os projetos tem cores diferentes. Cada tijolo denota metade de um dia de trabalho, alocado para um determinado cliente. O resultado é uma tapeçaria de plástico onde é possível visualizar todos os dados da agenda durante 3 meses de trabalho.

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Encontrar o equilíbrio entre a simplicidade da interação humana e as funcionalidades da tecnologia foi um dos desafios do projeto.

O escritório já usa o calendário há um ano com sucesso, enquanto seu sistema vai evoluindo no caminho. Há novas ideias como a de implementar uma webcam para sincronização automática em vez das fotos, e também formas de adicionar anotação de áudio nas peças.

Enquanto a Vitamins estuda como tornar seu software de reconhecimento de Lego aberto e disponível para todos, ficamos com a inspiração de encontrar nos lugares mais simples e lúdicos a tão esperada mágica da organização.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Projetos vencedores do Reinvent Payphones Design Challenge levam o futuro para NYC

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, junto ao seu time de tecnologia e urbanismo, desafiou inovadores a levantarem ideias de como usar os 11 mil telefones públicos espalhados pela cidade.

Apesar do declínio destes telefones por causa dos celulares, ainda há grande uso quando falamos em emergência, como por exemplo durante o Furacão Sandy.

Com foco nos planejadores urbanos, tecnólogos, arquitetos e designers, o Reinvent Payphones Design Challenge tinha como objetivo levantar dados e financiar ideias inspiradas em conceitos de cidade inteligente e design thinking, para modernizar a infraestrutura de Nova York antes dos contratos destes telefones expirarem em 2014.

Divulgados dia 15 de Março, conheça dois dos projetos vencedores: NYFi (voto do público através da Fan Page da Cidade de Nova York) e NYC I/O: The Responsive City (melhor impacto na comunidade). A lista completa de vencedores por categoria pode ser vista aqui.

NYFi

O projeto visa transformar os telefones públicos em um portal interativo para informação e serviços públicos, um hub para wifi gratuito e uma estrutura aberta para aplicações futuras. São duas interfaces e um sensor touch screen de alta sensibilidade que ativa uma zona interativa.

Foram propostos dois modelos: uma estrutura grande para distritos comerciais e uma menor para residenciais e históricos. Quando não está em uso, a tela inicial nas áreas comerciais é de propaganda interativa e, nas áreas residenciais, mostra locais de interesse da região. Sua estrutura não obstrui a calçada e foi construída para melhorar a segurança e visibilidade das ruas.

Além da zona de wifi, suas aplicações são compatíveis para, futuramente, substituírem serviços como máquinas de MetroCard e bilhetes de ônibus, quiosques de assistência e estações de bicicletas compartilháveis. Seus softwares e hardwares foram programados para serem constantemente atualizados, de acordo com as necessidades da cidade.

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NYC I/O: The Responsive City

Realizado em uma parceria entre Control Group e Titan, o projeto visa atualizar os telefones públicos em modernos arranjos de sensores e telas. Na prática, estes formam um sistema de rede aberta e em escala urbana para que o público controle todos dados da cidade.

O telefone público, então, se transforma em um local de acesso às informações em tempo real e em uma plataforma de aplicações que conecta seus dados aos da cidade e de todos os outros habitantes.

Assim, fica possível desde conversar, acessar informações locais, fazer uma busca, pagar bilhetes de transporte público e estacionamentos e até checar as notícias.

Veja na prática como funciona:

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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