McLanche Infeliz

Post do leitor Bruno Mastrocolla.

Você compraria um carro batido ou um livro faltando páginas? Ou quem sabe se interessaria por um pastel de feira estragado ou por um pote de nutella pela metade?

Tenho certeza que qualquer ser humano em condições normais diria não as perguntas acima.

Na ultima sexta feira, dia 22, tive uma experiência um tanto quanto infeliz em uma grande rede mundial de restaurantes, o Mcdonalds. Tenho que confessar que, como estudioso e apaixonado pelo marketing moderno, essa dolorosa experiência me trouxe algumas reflexões.

Decidi fazer uma rápida refeição no McDonalds com a minha família, e como todo bom pai (mantendo a tradição familiar mundial), solicitei um McLanche Feliz (objetivando o brinquedo, é claro). É ai que a história começa, meus amigos. Qual nao foi a minha surpresa quando, ao abrir sanduíche, encontrei nada mais nada menos do que um sanduiche mordido.

Como defensor do Marketing de Guerrilha, minha mente logo sugeriu: Não seria uma forma genial de divulgar o novo filme dos Smurfs? Mas logo voltei à realidade de choque e me dirigi à loja. Logo que o gerente tomou conhecimento, não vacilou soltando um “Meu Deus”. Trocou o sanduíche em poucos instantes.

A grande motivacão deste post não é gerar discussão sobre o fato absurdo de receber um sanduiche mordido, porque sinceramente acredito que isso é um consenso coletivo. A questão aqui é discutir quais são as reais obrigações de uma empresa perante o consumidor em um momento de crise (se é que elas existem).

Recebi um email no sábado questionando a ocorrência, e 3 dias após a minha resposta recebi uma ligação de uma operadora de telemarketing pedindo desculpa (de forma não muito amistosa) e mencionando que este não era o padrão McDonalds (como se eu nao soubesse). Quando questionei se isso era tudo, ela rapidamente retrucou: “o que mais o sr. esperava?” Essa pergunta fez meu mundo parar por alguns segundos.

Segundo a Wikipedia, a marca McDonald’s existe em mais de 120 países, tem mais de 31.000 lojas ao redor do mundo que servem quase 50 milhões de clientes por dia.

Como uma marca que constuiu um império, apostando basicamente no estímulo ao consumo desenfreado das novas gerações por “junk food”, oferecendo brinquedos como a grande recompensa, não possui um plano estruturado para, em momentos de crise, oferecer pelo menos um profissional que tenha a competência de conversar de forma satisfatória e coerente com um consumidor que já é cliente há 2 décadas?

Eu ainda não estou convencido que a maior motivação da ligação e do contato não foi minha insatisfação, e sim os mais de 120 retweets conquistados no Twitter. E isso gera uma outra dúvida: Será que a satisfação não precisa ser mais do que uma medida provisória?

Tudo isso me fez lembrar de uma recente entrevista do Seth Godin para a revista Época Negócios, onde ele diz:

“Nenhuma empresa gostaria de ser classificada como uma almôndega. Mas muitas são, e precisam estar cientes disso. Essas companhias não conseguem adotar o conceito do novo marketing, que não é baseado em publicidade. Ele é organizado por meio do boca a boca, das conexões digitais e das histórias. O verbo do consumidor de hoje é mais querer e menos precisar. Ele compra experiências em vez de coisas. Mais do que isso, fala com os amigos sobre suas escolhas.”

Minha opinião é que uma empresa reconhecida mundialmente como dona de um império, quando toma decisão de protagonizar um espaço nas redes sociais, tem a obrigação de ir além da simples divulgação de novos sanduiches ou a evolução do cardápio. Ela precisa efetivamente estar preparada e capacitada à ouvir, assumir erros e oferecer nada mais do que uma atenção coerente com o apreço que ela diz ter pelos seus consumidores. Caso contrário está na hora de incluir em seu cardápio o McAlmôndegas. Talvez isso seja uma atitude coerente.

100% Smiles…. about Norway killings

This is another sad example (of many) of why news sites should turn off ads for stories of mass killings. Why should they profit from tragedy? What brand wants to risk a contextual message disaster? As found on News.com.au

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Well, at least we aren’t the only ones.

A couple of months ago, a thread was created on Reddit asking Anthony Bourdain to "do an AMA." AMA, as you may or may not know, is short for "Ask Me Anything," and is a type of Reddit thread where a famous or interesting Redditor creates a thread and allows other users to do a sort of Q&A in the comments. These are also sometimes called IAMA, which is short for "I am a _________. AMA. Popular AMAs have featured people ranging all the way from John Colbert and Ken Jennings to government whistleblowers and full-time sex slaves.

As a person who loves to read about all the little corners of the world that I don't get to visit in person, I'm a big fan of AMA threads, but was particularly intrigued when I read that Anthony Bourdain would be participating in one. I'm a food geek, you see, and Bourdain has always been my favorite food personality – probably because he's just as much writer as he is chef. 

Anyway, the Q&A video came out a couple of days ago, and Mr. Bourdain's answers seemed just as introspective, opinionated and entertaining as usual. And then he dropped this bomb on me:

I mock the Food Network, yet I work for Scripps Howard. I make fun of celebrity chefs. In fact I made a career out of making fun of Emeril, and yet here I am, part of the problem. I’m ambivalent about foodies and people who take pictures of food in restaurants, yet I’m one of the premier vendors of food porn.

Yes, I am aware of the contradictions. I experience mood swings of extreme happiness and excitement about the world followed by long hours of regret, uncertainty and self-loathing.

So is there an internal struggle? Yes. Yes there is.

And all of a sudden, I could finally put my finger on why a copywriter from Missouri could relate to a chef/TV host/author from Manhattan: We both hate ourselves for doing what we do. God damn it. Why does it always come back to this?

All creative whining aside, if you have thirty minutes to spare and enjoy food culture even a little, the full Q&A is worth a watch. Also, if you want to hear a nice Kansas City BBQ reference, just fast forward to 27:22.

 

 

WWF – Ocean levels



www.youtube.com/watch?v=tRVJRIPa2dE

If anyone’s got the credits let me know!


AC #69 Now Available.

The Thrity Rooms To Hide In Addition.

John and Tug talk with Master Jedi Luke Sullivan about his new book Thirty Rooms To Hide In, creativity and getting out of advertising. It's a great Sunday afternoon chat with almost no cursing and only minorly bothersome mouth sounds.

Give it a listen won't you?

And stay tuned. 'Coming in August 2011: The American Copywriter Reboot.

 

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