Grid, o Excel para tablet

Pensando em construir a planilha do futuro, Josh Leong, designer por trás dos softwares Excel, Word e Power Point, colocou em pauta os seguintes conceitos para esta nova aplicação: funcionar em tablets, se dar bem com conteúdos multimídias e ser aberta à colaboração.

O resultado foi o app Grid, uma planilha construída de matrizes de quadrados que se encaixam perfeitamente ao toque do dedo.

Assim, enquanto o Excel é feito de retângulos e focado em números, Grid convida o usuário à inserir textos, fotos, contatos e mapas, afim de criar uma colagem com nuvens de informação sincronizadas.

“A planilha é mágica porque não impõe uma forma de pensar. Você pode organizar suas informações como achar melhor. ” – Josh Leong

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Usar conceitos físicos como profundidade, peso e aceleração faz com que o usuário possa compreender o app da mesma forma que compreende tudo a sua volta.

Com estas diferenças quebrando barreiras e dificuldades, Grid foi construído para o público que usa o Excel para organizar um brainstorm em vez de criar fórmulas complexas.

Usando uma interface focada no toque, em que cada célula recebe uma simples animação ao ser tocada e também pode ser arrastada com os dedos, tudo é feito para que o usuário tenha total controle sobre o que está construindo.

Com um suporte para os mais variados tipos de conteúdo, pensando em um futuro próximo, quem sabe as fórmulas matemáticas destas planilhas não possam envolver conceitos como geolocalização, tags, dados sociais ou vídeos do Youtube.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Cartaz emite som de bateria quando tocado

O papel pode parecer um meio em declínio, mas Novalia está tentando preservar a mídia impressa ao transformar superfícies estáticas em interfaces interativas.

Seu primeiro projeto resultou em um cartaz de bateria interativo. Usando tecnologia sensível ao toque para produzir sete tipos de sons diferentes, é possível tocar o instrumento junto às suas músicas preferidas, ou compor sua própria batida.

Funciona assim: sensores de toque foram impressos com tinta eletricamente condutiva, conectada a uma placa de circuito. O cartaz reconhece quando um gráfico foi tocado da mesma forma que o touchscreen em um smartphone reconhece seus dedos.

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Os idealizadores estão fazendo uma campanha via Kickstarter que, se bem sucedida, pode tornar a produção mais rentável do que o seu método atual.

Duas versões do poster estão sendo produzidas. Uma irá se conectar ao iPhone ou iPad via Bluetooth, permitindo que o som da bateria toque via wireless. E uma outra versão, onde a superfície do papel será transformada em alto-falante através do mesmo módulo eletrônico que permite traduzir o toque em sons.

O papel não só emite áudio, como também vibra, permitindo que as pessoas sintam a música.

A equipe da empresa idealizadora do projeto, Novalia, é composta por sete cientistas, programadores e designer do Reino Unido, todos interessados em tornar o papel uma nova plataforma midiática, agregando funções tecnológicas.

Em um mundo onde o papel e eletrônicos são muitas vezes vistos como antagônicos e excludentes, Novalia quer mostrar às pessoas que pode sim haver uma conexão entre os dois, dando vida a um meio híbrido, reconfigurável e sem limites para a criatividade.

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Interface touchscreen permite manipular objetos do mundo real como se fossem digitais

Fujitsu Laboratories, uma multinacional japonesa com foco em tecnologia de informação, desenvolveu uma interface que detecta os dedos do usuário e o que eles estão tocando, criando um sistema interativo e touchscreen usando objetos do mundo real.

O sistema construído não usa nenhum hardware especial. Consiste apenas em um dispositivo simples de webcam e um projetor. Suas capacidades são extrapoladas usando uma tecnologia de processamento de imagem. Com isso, informações podem ser importadas de um documento, apenas selecionando as partes necessárias com os dedos. Essa tecnologia mede a forma dos objetos e automaticamente ajusta as coordenadas do sistema para o que a câmera e o projetor estão captando. Assim, é possível coordenar a tela calibrada através do toque.

Para detectar o toque de forma certeira, apesar da câmera de baixa resolução, o sistema compensa no processamento de imagem, lendo a ponta do dedo captada com muita precisão. Se um único pixel se move, a altura muda em 1cm.

O sistema combina operações analógicas com dispositivos digitais.

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O aperfeiçoamento da tela touchscreen e a integração entre o que é online e o que está no mundo real é uma constante nos projetos tecnológicos com um passo no futuro.

Na mão, se combina um orgão de manipulação, de conhecimento e de comunicação. Ela age, conhece e se comunica. E é daí que vem o insubstituível tato daquilo que é offline, pois o toque nos permite não apenas aprender as coisas do mundo, mas o sentido delas.

O projeto ainda está em fase de testes, mas a empresa pretende iniciar as vendas comerciais em 2014.

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