Vellum, uma ferramenta do NYT para te ajudar a ler os links do seu Twitter

Os feeds RSS ainda são meu jeito favorito de conferir as notícias, mas muita gente acompanha novidades através de redes sociais como o Twitter. O complicado, no entanto, é evitar a repetição e conseguir conferir os bons links que circulam pela timeline.

Para ajudar nessa tarefa, o setor de P&D do New York Times desenvolveu o Vellum, uma ferramenta que varre os links compartilhados pelas pessoas que você segue no Twitter e agrupa-as por frequência. Com isso, o Vellum ‘inverte’ o modelo do Twitter – ao invés do comentário (tuíte) ser o mais importante, o link compartilhado ganha relevância e é mostrado como se fosse uma manchete, e os perfis que compartilharam aquela informação se tornam comentários associados ao material, explica Alexis Lloyd, diretor criativo do setor de P&D do NYT.

O mais bacana é que, após um período de testes dentro da redação do jornal, o Vellum agora está disponível para o público. Basta acessar o site com o seu login do Twitter para ver os últimos links compartilhados pelas pessoas e perfis que você segue (e ainda funciona de dedo-duro para quem faz reposts programados, repare na imagem).

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Conteúdos patrocinados do NYT são tão populares quanto os conteúdos editoriais

A habilidade de contar histórias é um talento que serve bem tanto ao jornalismo quanto à publicidade. Entre uma coisa e outra, existe uma vasta zona acinzentada, em que não se sabe exatamente se o material é jornalístico (já que existe alguém patrocinando, pode haver um viés) ou propaganda com conteúdo.

Esse tipo de história não é novo, mas a sua adoção por grandes veículos é razoavelmente recente, e os primeiros resultados chamam a atenção.

Em uma apresentação em um fórum da American Associaton of Advertising Agencies, Meredith Levien, VP de propaganda do New York Times, revelou que os conteúdos patrocinados da publicação têm alcançado audiências tão boas ou melhores que os seus conteúdos editoriais. Desde janeiro deste ano, o jornal fechou parcerias com 8 anunciantes, que patrocinam conteúdos que levam sua marca ou que falam sobre algum de seus produtos ou serviços.

É o caso da matéria interativa sobre os Jogos Olímpicos de Sochi, que foi produzida em parceria com a United Airlines, e que recebeu cerca de 200 vezes mais visualizações que uma matéria editorial do mesmo nível.

Em paralelo ao caso de sucesso de propaganda nativa do NYT, o Yahoo também lança um novo modelo de anúncios em seus sites, que foram apelidados de unidades ‘in-stream’. Feitos para se misturarem ao conteúdo editorial, esses anúncios aparecerão claramente marcados como propaganda, mas podem ‘enganar’ quem passa os olhos, já que eles usam uma linguagem,  estilo de redação e design bem semelhantes aos conteúdos editoriais do site.

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Com essas estatísticas, executivos como Jonah Peretti, do BuzzFeed, ganham um reforço para a teoria de que conteúdos patrocinados não pioram o jornalismo, mas melhoram a publicidade – com uma mãozinha de quem sabe contar histórias, o material da propaganda fica mais atrativo, e retém a atenção da audiência. Para os diretores de jornais, é uma prova de que a publicação não fica ‘queimada’ com o leitor (já que, afinal de contas, eles estão ativamente consumindo conteúdo patrocinado).

 Anúncios nativos aparecerão claramente marcados como propaganda, mas podem ‘enganar’ quem passa os olhos, já que usam uma linguagem,  estilo de redação e design bem semelhantes aos conteúdos editoriais.

Na outra ponta da história, os mais ferrenhos apontam que o principal problema é que a propaganda nativa quer ‘parecer’ jornalismo sem o ser, e parte desse pressuposto de se disfarçar de algo que não é. Bob Garfield, do The Guardian, elenca as publicações que já estão trabalhando com conteúdos patrocinados: The Economist, Forbes, The Atlantic, The Huffington Post, Washington Post, Time, NYT, Yahoo, antes de afirmar que o conteúdo patrocinado é uma das últimas estratégias de tentar trazer dinheiro para uma indústria que está com o pé na cova.

O professor de jornalismo Anton Harber também acredita que esse modelo baseia-se em ludibriar o leitor, na esperança de que “ele perceba nesse tipo de conteúdo a mesma credibilidade e autoridade de uma notícia”.

Diante desse cenário, eu não consigo concluir se é o jornalismo que se vende ou a publicidade que melhora. Certamente o jornalismo não será, nos próximos anos, o mesmo jornalismo que conhecemos hoje em dia, com as mesmas premissas e códigos de ética. A publicidade também dá sinais de precisar ser mais encorpada, e não uma vã historinha para boi dormir.

A única certeza que me resta, nesse quesito, é que a habilidade de contar uma boa história está cada vez mais valiosa.

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Conteúdo em vídeo tem sido a nova aposta das publicações jornalísticas

Na mesma semana em que o New York Times apresentou um hub dedicado a conteúdos em vídeo, com direito até a uma adaptação do clássico logo do jornal, outros conglomerados da notícia também lançaram iniciativas semelhantes.

O Wall Street Journal anunciou a chegada da ‘video revista digital’ Signal, que deverá fazer uma curadoria dos melhores vídeos produzidos pela própria equipe do WSJ, além de algumas produções de terceiros. A Signal poderá ser acessada através da web ou de dispositivos móveis, mas há uma clara preferência dos produtores pela experiência através de tablets, já que a curadoria pretende privilegiar o modelo de uma revista. Apesar de já ter sido apresentada, a vídeo-revista do WSJ não deve estrear tão cedo – segundo uma porta-voz da publicação,  a Signal ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento.

E não são apenas o NYT e o WSJ que estão interessados em conteúdos em vídeo – a Conde Nast, responsável pela publicação de revistas como a Vogue e a Vanity Fair, também terá uma plataforma similar, a The Scene, que vai reunir os melhores vídeos das suas revistas, além de conteúdos audiovisuais de sites parceiros da editora, como o BuzzFeed e ABC News. Outra interessada é a Time Inc.,  que deve apresentar em breve o The Daily Cut, que destacará as produções em vídeo do grupo.

O curioso é que essas empresas não tem exatamente dificuldades para produzir vídeos – só o WSJ é responsável por cerca de 18 mil novos conteúdos em vídeo todos os anos – mas sim de conseguir uma audiência extensa o suficiente para essas produções.

Será que os telespectadores serão convertidos em webspectadores?

Apesar do esforço ser louvável, Joshua Benton, diretor do Nieman Lab, provoca ao analisar um dos vídeos recentes do NYT. Ainda que seja um conteúdo divertido, as mais de 30 pessoas listadas nos créditos lembram do problema de ROI dessas iniciativas – assim como boa parte do bom jornalismo do mundo, o custo é muito maior do que o retorno do investimento.

Provavelmente a esperança é que, com a popularização de smart TVs e de caixinhas que conectam TVs tradicionais à web, esse tipo de notícia em vídeo possa ganhar alguma atenção da audiência.

Ainda que o número de telespectadores esteja em baixa, será que eles conseguirão ser convertidos em webspectadores desses vídeos informativos dos jornais?

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A coragem da Vox na tentativa de um novo modelo de jornalismo ‘explicativo’

Ler jornais sempre foi uma maneira de se manter informado. Acompanhar revistas e outras publicações jornalísticas também tinha um objetivo básico bastante parecido: ficar a par das novidades, e nos artigos mais extensos, entender e analisar melhor a situação noticiada anteriormente, ou que ainda estava se desenrolando.

Esse caráter didático é uma premissa que todo jornalista costuma carregar consigo. Para um repórter, não importa se o entrevistado vai achar que ele parece um idiota fazendo uma pergunta tão básica. Lembro-me de uma professora esclarecendo que neste quesito, ‘o repórter pode parecer burro; o leitor, não’.

A Vox, nova publicação experimental da Vox Media, grupo responsável por sites conhecidos como o The Verge e Polygon, segue essa ‘vibe’ didática. Misturando o lema motivacional da empresa – “se você pegar pessoas realmente espertas, oferecer a elas ferramentas realmente muito boas, e botar fé que elas vão executar as suas ideias, elas podem fazer coisas incríveis” – e um tanto de coragem nos negócios, a Vox é quase como uma Wikipédia bonita de se ver e com autores bem definidos.

Em tempos que o Mauricio Cid consegue movimentar pessoas para alterarem a Wikipedia em prol de uma piada, não parece exatamente um esforço vão, mas ainda assim, é bastante questionável (e também questionador).

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Didatismo dos fichamentos

Quem já precisou estudar sistematicamente algum assunto, ao se preparar para um concurso, vestibular ou até no estudo de idiomas, já deve ter sido apresentado ao método das fichas de estudo. Trata-se de uma forma de organizar o material a ser estudado, facilitando a compreensão e a memorização, já que as informações são agrupadas em diferentes fichas.

A Vox utiliza esse mesmo conceito de fichamentos para explicar alguns conceitos que podem ser mais complexos. Cada assunto ganha um ‘ficheiro’, cheio de ‘fichas’ que explicam diferentes aspectos da questão. Por exemplo, o ficheiro da Vox sobre Neutralidade da Rede traz fichas que explicam separadamente o que é a neutralidade da rede, quem criou esse conceito, quais são os principais argumentos, qual a regulação que ela exige, quais são as outras alternativas a essa regulação, entre outros detalhes, explicados em um total de 14 diferentes fichas.

Grosso modo, são como se fossem verbetes da Wikipedia, com as suas seções sendo exibidas em formato de fichas, em um visual mais agradável e com um jornalista responsável pela apuração daquele conteúdo. A vantagem? Matérias mais complexas podem contar com explicações mais detalhadas em links que ganham um destaque especial no texto. Uma matéria sobre o Obamacare, por exemplo, trazia links para ficheiros que explicavam melhor o conceito de ‘insurance exchanges’ e de ‘individual mandates’, para quem não estivesse familiarizado com os termos.

A descrença e o esforço de tentar

A missão da Vox parece simples: explicar as notícias que circulam nos jornais. Para a equipe do site, não basta apenas ‘divulgar’ a novidade, mas também contextualizá-la, esclarecer eventuais dúvidas dos leitores e permitir que a notícia seja mais uma fonte de conhecimento.

“Estávamos sendo puxados para trás não apenas pela tecnologia, mas também pela cultura do jornalismo, que usa algumas convenções do impresso” – Ezra Klein 

Não é nada que já não seja feito também por outras mídias – pela própria Wikipedia, ou por sites como o About.com, como destaca o The Wire – e ainda há o perigo de perder a profundidade dos assuntos, ao tentar trata-los com excessivo didatismo, ao invés do foco na descrição da situação.

A descrença também vem dos próprios colegas de jornalismo. Personalidades do ramo, como Michael Wolff, afirmam que jornalistas não deveriam se tornar empreendedores – uma clara referência à Ezra Klein, que deixou seu posto no Washington Post (onde havia sido bem sucedido no blog Wonkblog) para se juntar à Vox Media.

Independentemente da percepção dos seus pares, a Vox segue o dito popular do ‘melhor feito que perfeito’, e ‘pôs o trabalho na rua’. O site da Vox é agradável, e usa um sistema de publicação próprio da Vox, o Chorus, que já foi elogiado por publicações como o TechCrunch pelos benefícios que oferece aos seus escritores, como permitir editar e ilustrar o material, além de interagir nas redes sociais e responder leitores, de uma forma bastante intuitiva.

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Em todo caso, os leitores são devidamente avisados de que o site Vox é um experimento em desenvolvimento. “Estávamos sendo puxados para trás não apenas pela tecnologia, mas também pela cultura do jornalismo, que usa algumas convenções do impresso”, explica Ezra, citando que o modelo de ‘incremento diário da cobertura’, que precisa ocupar o espaço de um jornal impresso, não é mais uma necessidade atual. Ele conta que queria criar algo completamente novo – a Vox Media, segundo ele, possui as ferramentas de que ele precisa para tentar esse ‘novo experimento’.

Para o NYT, esse pode ser um novo paradigma do mercado jornalístico: perder jovens talentos porque eles estão atrás de empresas que tenham tecnologias que ajudem a fazer um melhor jornalismo. O Chorus da Vox Media foi tão chamativo que funcionou quase como uma ferramenta de recrutamento: além de Ezra Klein, Melissa Bell, que era diretora de plataformas no Washington Post, também decidiu fazer parte do time da Vox Media.

Novo paradigma do mercado jornalístico: perder jovens talentos porque eles estão atrás de empresas que tenham tecnologias que ajudem a fazer um melhor jornalismo. 

O esforço de tentar fazer algo diferente é pago com a confiança de talentosos profissionais, que veem futuro na iniciativa da Vox, e nas suas ferramentas – “O Chorus é como se fosse um unicórnio com um gatinho nas costas. As pessoas pensam que ele é um sistema mágico, que resolve tudo”, brinca Melissa. Obviamente que existem detalhes que sistema nenhum irá resolver, mas certamente ter uma publicação customizada para as necessidades da própria equipe pode fazer a diferença na hora de incentivar um trabalho criativo.

A conta fecha?

Vira e mexe, uma notícia sobre algo diferente traz junto a pergunta: ‘mas a conta fecha?’

A preocupação com um modelo de negócios para o jornalismo é latente, e aparentemente esta é uma daquelas perguntas que vale um milhão de dólares. Ninguém sabe.

Publicações bem estabelecidas como o Guardian também andam fazendo experimentos nada ortodoxos, como colocar um robô para selecionar o ‘melhor’ material de um determinado período, automaticamente imprimindo um jornalzinho que faz a curadoria da nata do material da publicação, de acordo com curtidas, comentários, compartilhamentos e outras métricas de engajamento. Não há como saber se o ‘robô jornalista’ do Guardian vai ser bem sucedido, mas é preciso tentar.

Além do Vox, outros sites com a premissa de ‘explicar e contextualizar’ o noticiário tem surgido. A maioria deles aposta também no chamado ‘jornalismo de dados’, onde o repórter usa suas habilidades jornalísticas para encontrar materiais relevantes dentro de pilhas e pilhas de dados que circulam na rede. Entre as iniciativas recentes estão o 548, capitaneado por Nate Silver, ex-NYT, e o The Upshot, do mesmo NYT que antes acolhera Nate, que foca em assuntos políticos e legislativos, já de olho nas eleições norte-americanas.

Na pegada da explicação, o VentureBeat até montou um gráfico básico explicando as semelhanças e diferenças desses sites, adicionando ainda a seção noticiosa do BuzzFeed:

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Steve Buttry diz que

jornalismo digital não é feito na zona de conforto de ninguém. É preciso lidar com o desconforto de ter modelos de negócios que ainda apresentam buracos, ou iniciativas que não se sabe bem se vão ser rentáveis.

Em todo caso, a Vox conseguiu chamar a atenção dos investidores. Desde a sua idealização, em 2008, a Vox Media já conquistou investimentos da casa dos 80 milhões de dólares, de investidores como a Accel Partners e a Comcast Interactive Capital, entre outros. Esse valor foi utilizado para levantar sites como o The Verge, que trabalha sob um severo código de ética que não permite nem mesmo viagens pagas para os seus jornalistas cobrirem eventos – ‘se o evento for mesmo relevante, o próprio The Verge pagará pela estadia dos seus repórteres’, esclarece o texto – e outras publicações da Vox Media, como o Eater e o Curbed.

O curioso é que a estratégia da Vox Media é diferente de outras publicações, que apostam em títulos caça-cliques, enquetes, quizzes, listas, e outras formas de interação com os leitores. A premissa da Vox pode parecer altamente maluca, mas pode ser melhor no longo prazo, ainda que por enquanto envolva o esforço de apenas 20 repórteres. Em um mundo digital onde obter informação é simples e fácil – e em alguns casos, a informação é abundante demais – o esforço ‘kamikaze’ da Vox é tentar oferecer contexto, opinião e idoneidade. Pode dar super certo, ou ser um completo fracasso.

Mas o que seriam das revoluções se não houvessem pessoas que acreditassem que era possível algo novo, não é mesmo?

O trabalho da Vox é tão assustador quanto parece empolgante. No entanto, se olharmos para metade das tecnologias que usamos hoje em dia, eram feitas as mesmas considerações. “Muitas pessoas pensaram que essa era uma péssima ideia, tanto estratégica quanto de produto”, conta Paul Buchheit, criador do Gmail, sobre como a sua empreitada foi recebida há 10 anos atrás, quando era lançada.

Quem sabe Ezra é como uma versão jornalística de Larry Page e Sergey Brin. Quem sabe a Vox não é o Gmail de 2024. Apenas observem e aguardem.

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2013 : The Year in Pictures by NYT

Comme le récapitulatif Reuters Photos of the Year 2013, le New York Times a mis en place leur « review complète » de l’année 2013 en images. Un récapitulatif des 12 derniers mois racontés à travers les clichés des photographes et journalistes aux quatres coins du monde. Tous les détails dans la suite de l’article.

CHICAGO 01/23/2013 Firefighters extinguished a five-alarm warehouse fire in single-digit temperatures. The water sprayed from their hoses froze quickly, leaving the area glazed with ice.

DAMASCUS, SYRIA 01/27/2013 A building burned in the Ain Tarma neighborhood after a Syrian Air Force strike.Goran Tomasevic/Reuters

PORT SAID, EGYPT 01/28/2013 Egyptians mourned the death of Mohammed Yousra, 27, who was one of seven antigovernment protesters killed in clashes with the police.Tara Todras-Whitehill for The New York Times

SAIDNAYEL, LEBANON 01/19/2013 Raeda, 15, and her baby brother are among 11 relatives sharing a tent here, after an explosion near their home in Aleppo, Syria, partly blinded her.Lynsey Addario for The New York Times

TEHRAN 01/20/2013 Iranians at the public execution of two men, whose stabbing of a man, caught on a video camera and posted online, caused an uproar.Ebrahim Noroozi /Fars, via Associated Press

ALLAHABAD, INDIA 02/10/2013 A man cradled his wife, who was killed in a stampede at a train station at the height of the Kumbh Mela, a Hindu religious festival.Kevin Frayer/Associated Press

GRANJENO, TEX. 02/13/2013 United States Border Patrol agents detained migrants from Guatemala.Kirsten Luce for The New York Times

BROOKLYN 03/03/2013 The Orthodox Jewish community gathered for the funeral of Nathan and Raizy Glauber. The newlywed couple were expecting a baby when they were killed in a hit-and-run accident.Robert Stolarik for The New York Times

PARWAN PROVINCE, AFGHANISTAN 04/11/2013 A girl read in front of her class at Mir Ali Ahmad Girls School.Sergey Ponomarev for The New York Times

AZAZ, SYRIA 02/11/2013 A refugee at the Bab al-Salam camp on the northern border. Despite claims that millions of dollars in humanitarian aid was sent to Syria, there was little sign of relief at the camp.

DAMASCUS, SYRIA 03/28/2013 Syrian soldiers and investigators surveyed the area where a mortar shell exploded in a cafe at Damascus University. Andrea Bruce for The New York Times

NEAR MAGADI, KENYA 03/04/2013 Masai voters waited to cast their ballots in a crucial, anxiously awaited presidential and parliamentary election. Goran Tomasevic/Reuters

LOS ANGELES 04/11/2013 Guy-Manuel de Homem-Christo, left, and Thomas Bangalter of the French duo Daft Punk watched Coan Buddy Nichols skateboarding. Chad Batka for The New York Times

BOSTON 04/15/2013 Police officers scrambled after the second explosion near the finish line of the Boston Marathon. John Tlumacki/The Boston Globe, via Associated Press

PAKTIA PROVINCE, AFGHANISTAN 04/15/2013 The Third Brigade Combat Team of the 101st Airborne Division, known as the Rakkasans, climbed down from the mountains. Sergey Ponomarev for The New York Times

KABUL, AFGHANISTAN 04/22/2013 Traders exchanged currency at the money market. Sergey Ponomarev for The New York Times

SAVAR, BANGLADESH 04/24/2013 A Bangladeshi woman, who survived the collapse, was rescued. Kevin Frayer/Associated Press

DOVER, DEL. 04/27/2013 Staff Sgt. Miguel Deynes prepared a final uniform for Capt. Aaron R. Blanchard, at the Dover Air Force Base mortuary. Captain Blanchard and his Apache co-pilot, First Lt. Robert J. Hess, were killed in Afghanistan on April 23. Ashley Gilbertson/VII for The New York Times

BOSTON 05/08/2013 Jeff Bauman, 27, rested during occupational therapy, almost a month after he lost his lower legs in the Boston Marathon bombings. Josh Haner/The New York Times

MADRID 05/12/2013 Serena Williams served to her opponent, Maria Sharapova, in the women’s singles final at the Madrid Open. Williams won and retained the world No. 1 ranking. Susana Vera/Reuters

WASHINGTON, D.C. 05/16/2013 President Obama and a helpful Marine at a news conference in the Rose Garden. Doug Mills/The New York Times

MOORE, OKLA. 05/21/2013 Dead horses were piled near an intersection after a tornado plowed through the area. Kirsten Luce for The New York Times

MOORE, OKLA. 05/22/2013 James Akin, 12, outside his home after the devastating tornado. Christopher Gregory/The New York Times

ISTANBUL 06/01/2013 Demonstrators against the Turkish government’s plans to develop Gezi Park clashed with the police near the prime minister’s office. Daniel Etter/Redux

ISTANBUL 06/11/2013 Demonstrators took cover behind a barricade during clashes with riot police officers at Taksim Square. Angelos Tzortzinis/Agence France-Presse — Getty Images

MANHATTAN 07/15/2013 Having braved the long lines, visitors experienced Random International’s “Rain Room” at the Museum of Modern Art. Karsten Moran for The New York Times

NEAR GOGLAND ISLAND, RUSSIA 07/15/2013 President Vladimir V. Putin of Russia rode in the Sea Explorer 5 underwater research vessel to view the remains of a warship that sank in 1869 in the Baltic Sea. Alexei Nikolsky/RIA Novosti Kremlin Press Service, via Associated Press

CAIRO 07/15/2013 Protesters threw stones at supporters of the ousted Egyptian president Mohamed Morsi near Ramses bridge. Narciso Contreras for The New York Times

LONDON 07/23/2013 Prince William and Catherine, Duchess of Cambridge, emerged from St. Mary’s Hospital with their infant son. Jocelyn Bain Hogg/VII

ALLAHABAD, INDIA 08/06/2013 After a monsoon, a boy dangled from a power line before diving into an overflowing Ganges River. Sanjay Kanojia/Agence France-Presse — Getty Images

PRETORIA, SOUTH AFRICA 08/19/2013 The double-amputee track star Oscar Pistorius was indicted in South Africa in the killing of his girlfriend, Reeva Steenkamp. European Pressphoto Agency

FORT MEADE, MD. 08/20/2013 Army Pfc. Bradley Manning headed to a hearing in the WikiLeaks case. He later was sentenced to 35 years in prison for espionage and changed his name to Chelsea. Patrick Semansky/Associated Press

GROVELAND, CALIF. 08/25/2013 Corey Adams of California’s Department of Fish and Wildlife watched the Rim Fire as it burned outside Yosemite National Park. Noah Berger/European Pressphoto Agency

LONG BEACH, N.Y. 08/25/2013 Children played on the beach as the first summer vacation season after Hurricane Sandy was coming to an end. Karsten Moran for The New York Times

WASHINGTON 08/28/2013 President Obama greeted Yolanda Renee King, the only grandchild of the Rev. Dr. Martin Luther King Jr., after a ceremony commemorating the 50th anniversary of King’s “I Have a Dream” speech at the Lincoln Memorial. Doug Mills/The New York Times

ALEPPO, SYRIA 09/07/2013 Issa, 10, carried a mortar shell in a weapons factory of the Free Syrian Army. He works 60 hours a week with his father at the factory. Hamid Khatib/Reuters

NEAR GIGLIO ISLAND, ITALY 09/17/2013 The wreckage of the Costa Concordia cruise liner was raised off the coast of the Tuscan island of Giglio, almost two years after it sank and killed 32 people. Andrea Sinibaldi/Lapresse, via Associated Press

IDLIB PROVINCE, SYRIA 09/17/2013 A Syrian rebel fighter rested in a cave. Russia claimed that it had new information tying rebel forces to nerve gas attacks on the capital. Narciso Contreras/Associated Press

NAIROBI, KENYA 09/21/2013 Plainclothes officers searched the Westgate mall for gunmen. Tyler Hicks/The New York Times

THE BRONX 09/26/2013 Mariano Rivera, the New York Yankees closer who had pitched on five of their World Series-winning teams, played his last game at Yankee Stadium. Barton Silverman/The New York Times

NEAR SIRACUSA, ITALY 10/02/2013 Syrian refugees aboard an Italian Coast Guard vessel after they were found floating adrift off the coast of Italy. Bryan Denton for The New York Times

LAKE KIVU, CONGO 10/05/2013 Aaron Kubuta, a military chaplain, prayed following a baptism ceremony for members of the Army of the Democratic Republic of Congo. Pete Muller for The New York Times

LONDON 10/20/2013 Malala Yousafzai, 16, the Pakistani girl who was shot in the head by Taliban fighters, signed a copy of her memoir, “I Am Malala,” before an event at the Southbank Center. Olivia Harris/Reuters

BROOKLYN 10/30/2013 In Julie Taymor’s new production of “A Midsummer Night’s Dream” at the Polonsky Shakespeare Center in Brooklyn, Kathryn Hunter, as Puck, arrived from above the stage.

BROOKLYN 11/06/2013 Justin Timberlake performed at the Barclays Center. Chang W. Lee/The New York Times

ADELANTO, CALIF. 11/15/2013 Immigrant detainees exercised at the Adelanto Detention Facility, which houses an average of 1,100 immigrants, who are in custody pending a decision in their cases or are awaiting deportation. John Moore/Getty Images

SAMAR ISLAND, THE PHILIPPINES 11/18/2013 A boy swung in front of Saint Michael the Archangel Church in Basey. Sergey Ponomarev for The New York Times

KIEV, UKRAINE 12/03/2013 A man looked out at a street teeming with protesters demonstrating against the government near the Parliament building. Sergey Ponomarev for The New York Times

BROOKLYN 12/05/2013 The 2013 graduating class of New York City firefighters, the most diverse in the city’s history, at the Christian Cultural Center. Todd Heisler/The New York Times

EASTERN CAPE PROVINCE, SOUTH AFRICA 12/15/2013 Mnikelo Ndagankulu, draped in a South African flag, sat on a hill overlooking Nelson Mandela’s ancestral home and burial ground, Qunu. Daniel Berehulak for The New York Times

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