Milka desafia consumidores a serem mais afetuosos
Posted in: UncategorizedEm tempos em que as pessoas estão cada vez mais emocionalmente distantes umas das outras, demonstrações de afeto não estão entre as prioridades do dia. Mas podem estar, pelo menos de acordo com duas ações recentes da Milka. Sob o conceito Dare to be Tender, a marca de chocolates desafiou os consumidores a se unirem por um propósito, na Argentina, e a compartilhar o último pedaço da barra com alguém que eles amem, na França.
Na ação francesa, criada pela Buzzman Paris, os consumidores foram surpreendidos com um pedaço de chocolate faltando. Justo o último, aquele que a gente tem a impressão de ser o mais gostoso. Mas na embalagem, bem no espaço onde o último quadradinho deveria estar, foi impresso um código especial para ser utilizado no hotsite, onde era possível enviar para alguém o último pedaço – ou, algo menos afetuoso, enviar para si próprio.
Um dos méritos desta ação é que ela passou a mensagem de uma forma muito bacana e, apesar de parecer o contrário, ela não prejudicou o consumidor de forma alguma: a quantidade de chocolate original, indicada na embalagem, estava toda ali, mas em um formato diferente, que causava essa impressão. Foram 10 milhões de barras produzidas, obrigando a Milka a mudar todo seu processo de fabricação.
Já na Argentina, a agência David resolveu apostar na ideia da vending machines. Nos últimos meses, a gente viu máquinas de tudo quanto é jeito, obrigando os consumidores a fazerem de tudo: ficar parado, recolher garrafas vazias, cantar ou simplesmente esperar que ela derreta. No caso da Milka, os consumidores tiveram de se unir para conseguir um chocolate, já que a máquina só funcionava com a energia das pessoas.
A pegadinha é que eles teriam de descobrir sozinhos o que fazer para criar um elo entre os botões da máquina e da vaquinha que apontava para ela. Quanto mais pessoas conseguissem, maior ficava a distância nas tentativas seguintes.
A mensagem aqui também é muito legal: mais do que condutores de energia, as pessoas também podem ser condutores de ternura.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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