Viber, o app que vai disputar a 2ª tela com as redes sociais

Estamos cada vez mais móveis, mais inquietos e mais conectados. De repente, assistir a algo na TV passou a ser muito mais divertido se você pudesse estar em contato não apenas com quem está no mesmo cômodo, mas com amigos e desconhecidos do mundo todo. Têm funcionado assim com os episódios finais de seriados de sucesso, premiações como o Oscar e o Emmy, e diversos outros eventos em tempo real, como a Copa do Mundo, por exemplo.

Até há pouco tempo, o Twitter era a rede que melhor oferecia essa curadoria instantânea, e recentemente o próprio Facebook prometeu ajustes no seu algoritmo para privilegiar assuntos considerados ‘tendência do momento’.

O que não se esperava é que um aplicativo social entrasse nessa disputa pelo espectador da 2ª tela.

O aplicativo de troca de mensagens Viber está expandindo a sua atuação ao lançar os grupos abertos, que vão funcionar como um broadcast de uma conversa feita entre determinados membros. O funcionamento lembra uma sala de chat, exceto que apenas os ‘membros’ do grupo podem postar, enquanto a audiência pode apenas comentar.

Por enquanto, apenas os parceiros do Viber estão autorizados a usar a nova ferramenta de grupos abertos, focando na produção de conteúdo que promova a interação com a audiência de cada uma das publicações. Sites como Omelete e Esporte Interativo devem estrear o serviço, utilizando-o principalmente na cobertura de eventos em tempo real, como premiações, season finales e até mesmo alguns clássicos esportivos. No Esporte Interativo, por exemplo, a promessa é de um grupo especial para discutir luta livre e MMA, que será apelidado de “Nocaute”.

O curioso, contudo, é que a principal ‘concorrência’ de público do Viber são redes sociais, e não exatamente apps sociais. Luiz Felipe Barros, diretor geral do Viber no Brasil, discorda que Twitter e Facebook sejam competidores, mas acredita que os grupos abertos podem tomar o espaço hoje ocupado pelas hashtags.

Créditos: Bruno Mooca

Luiz Felipe Barros, diretor do Viber Brasil

“Muitas vezes eu não consigo, ou até nem quero, acompanhar todas as postagens de uma hashtag”,

apontou ele, em entrevista exclusiva ao B9, lembrando que os grupos abertos teriam o diferencial de uma curadoria qualificada, evitando a enxurrada de mensagens irrelevantes que costuma aparecer entre as hashtags do Twitter.

A partir do fim de outubro a criação de grupos abertos será liberada para todos os usuários, permitindo que qualquer pessoa possa criar seu próprio grupo aberto para falar sobre o que bem entender. “Da mesma forma que surgiram celebridades do Facebook ou do Twitter, acredito que dentro em breve teremos também celebridades do Viber”, especula o diretor do app no Brasil.

Conversas em vídeo no 3G

A ânsia do Viber de se posicionar como app de conversação não está exatamente limitada a interações textuais. Ainda que as mensagens de texto sejam parte importante da expansão de plataformas de comunicação, devido ao seu caráter coringa de poder ser usada em quase qualquer lugar (existem ambientes onde falar ao telefone ou fazer uma chamada de vídeo poderia ser incômodo), o app social lançou recentemente o Viber Vídeo, que oferece chamadas de vídeo entre usuários do serviço.

Funciona como uma chamada em vídeo via Skype, Hangout ou FaceTime, porém com um interessante diferencial: funciona muito bem em conexões mais precárias, como o 3G brasileiro. Isso porque o codec proprietário usado pelo Viber tem uma capacidade de compressão muito maior do que os codecs usados pelos seus competidores.

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“Em média, consumimos 1Mb por minuto, o que é bem inferior aos concorrentes, que consomem entre 5Mb e 7Mb por minuto”, explica Luiz. Por ser um codec proprietário ainda não licenciado a terceiros, essa é uma senhora vantagem competitiva para o Viber, que consegue oferecer uma chamada de vídeo com poucas quedas ou falhas.

Sem propaganda e com privacidade

Uma das maiores preocupações de quem usa o WhatsApp, aplicativo social do mesmo ramo do Viber, é o vazamento de dados e a falta de privacidade. Desde que a empresa foi adquirida pelo Facebook, em fevereiro deste ano, muitos se preocupam até com a possibilidade do uso das mensagens trocadas no aplicativo para retargetting dentro do Facebook – o assunto das mensagens ‘privadas’ poderiar virar motivo de exibição de anúncios customizados dentro do Facebook.

As fontes de renda do Viber se apoiam em dois pilares: os stickers e a aquisição de créditos para o Viber Out, serviço de ligação de voz para telefones e celulares.

No Viber, isso parece distante de ser uma realidade. A empresa tem um zelo muito grande pela privacidade do usuário, e permitir o uso das informações trocadas pelo app para a exibição de anúncios seria, dentro da concepção de Talmon Marco, CEO e fundador do Viber, um jeito de irritar o usuário desnecessariamente.

Essa política de não incomodar e não invadir o espaço privado dos seus usuários se expande até para as políticas internas da empresa: nem mesmo as blast messages, pequenos comunicados que o próprio Viber envia aos seus usuários, podem ser utilizados a esmo.

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Cada região tem um limite máximo de ‘blasts’ que pode enviar durante o ano, e todas as mensagens devem ser aprovadas pessoalmente por Marco. Outra curiosidade é que o Viber não mantém histórico das mensagens no caso do app ser apagado do telefone. Quem desejar, precisa se esmerar em fazer um backup das suas mensagens. Caso contrário, vai tudo para o beleléu.

“O Viber é apenas o intermediário das mensagens. Assim que a informação é entregue de um usuário para o outro, ela desaparece dos nossos servidores”, esclareceu Luiz. A única chance de uma mensagem ainda estar armazenada nos servidores do serviço é no caso do destinatário não estar acessível. Mesmo assim, a mensagem fica ‘em suspenso’ na nuvem por apenas uma semana. Depois disso, ela é descartada, já que não pode chegar ao seu destino.

A estratégia de não se apoiar em propaganda parece ser uma tendência do momento. Recentemente, a rede social Ello ganhou um bocado de adeptos ao garantir que os “usuários não seriam o produto”, e que seriam utilizadas outras formas de monetização.

Dentro do Viber, as fontes de renda se apoiam em dois pilares: os stickers, imagenzinhas divertidas que podem ser enviadas entre os usuários, e a aquisição de créditos para o Viber Out, serviço de ligação de voz para telefones e celulares.

Bar sujinho ou festa cheia?

O principal desafio do Viber acaba sendo a adoção por parte dos usuários. A equipe revela com orgulho que já ultrapassou a sua meta anual de expansão no Brasil, mas o número de usuários no país ainda é baixo, se comparado com os dados do WhatsApp: o Viber conquistou cerca de 17 milhões de brasileiros, o que equivale a menos da metade da base de 38 milhões de brasileiros que estão no WhatsApp, segundo informações de fevereiro deste ano.

O que impera é a teoria do bar sujinho, que Luiz prefere chamar de ‘teoria da festa cheia’: você vai onde os seus amigos estão.

Ou seja, ainda que o Viber tenha uma estrutura melhor, oferecendo mais funcionalidades e disponibilizando aplicativos para uma maior variedade de dispositivos, inclusive para desktop, o que impera é a teoria do bar sujinho, que Luiz prefere chamar de ‘teoria da festa cheia’: você vai onde os seus amigos estão. Assim, se seus amigos não estiverem no Viber, qual a graça de usar o app, não é mesmo?

O que pode acontecer, contudo, é que a qualidade e variedade dos serviços oferecidos pelo app possam se tornar um atrativo. Melhores condições da chamada de voz e de vídeo, integração com o desktop, a possibilidade de transferir uma chamada do mobile para o desktop e até mesmo os futuros grupos abertos podem se tornar funcionalidades exclusivas ou melhor executadas pelo Viber, o que pode levar à conquista de uma maior audiência dentro dos próximos anos.

Apesar do ‘open bar’, falta ao Viber conseguir transformar-se na tal ‘festa cheia’.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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The Viral-Video Winner of the Week: Bud's 'Puppy Love' Anti-Drunk Driving Spot


Budweiser’s recent ad using your love of dogs against your (possible) urge to drive drunk has gone viral, racking up 14.3 million views in the week that ended Sunday. The spot didn’t use the same dog as the brewer’s Super Bowl spot “Puppy Love” (which actually used several puppies), but it’s the same breed (and breeder), and you love it just as much.

So Bud’s “Friends Are Waiting” spot came in No. 1 on our weekly Viral Video Chart, powered by Visible Measures, followed by Google’s TV campaign for its Google App and perennial viral presence Samsung, whose well-received video starring Kristen Bell and Dax Shepard fell to No. 3 from No. 2.

Both Google and Samsung reappear further down the chart to take on Apple, however, with Samsung’s ad mocking Apple’s late entry into the phablet zone and Google reminding consumers Apple Watch isn’t the only wearable tech out there.

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Brave Utilizes ‘Skip Ad’ Button in ‘Don’t Skip Breakfast’ for EAT

Creative agency Brave has a new pre-roll campaign for EAT which cleverly utilizes the “Skip Ad” button.

The spot begins with the message “Don’t Skip Breakfast” as a man unwraps a breakfast sandwich. Then, the word “Don’t” appears over the “Skip Ad” button, as a way to get people to stick around which also ties in with the message. Viewers who make it all the way through are told “Well done breakfast lover!” and offered a coupon for EAT’s hot bacon roll. While certainly not the first or best use of the “Skip Ad” button we’ve seen, Brave found a clever way to get people to not press the skip button (not an easy thing to do), and maybe think twice about skipping breakfast while they’re at it. (more…)

New Career Opportunities Daily: The best jobs in media.

Study: 86% of B-to-B Marketers Now Use Content Marketing


The vast majority of b-to-b marketers now use content marketing as part of a strategic marketing approach, although less than half have a documented content-marketing strategy and most admit they can’t track the return on their investment, according to a study released today by the Content Marketing Institute.

The fifth annual study, “2015 B2B Content Marketing Benchmarks, Budgets and Trends,” was based on an online survey of more than 1,800 North American b-to-b marketers, conducted in July and August.

It found that 86% of b-to-b marketers use content marketing as part of their strategic marketing efforts. However, 48% say they have a content-marketing strategy but don’t document it, and only 35% say they have a documented content-management strategy.

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Lifebuoy Tree Of Life (2014) 3:00 (India)

 Lifebuoy Tree Of Life (2014) 3:00 (India)

I don’t want to ruin the story of Utari and her strange affection for a tree. It’s worth watching the three minutes. It’s a story of love, longing and loss. You might, as I did, see what the tree symbolises early on, but it’s still a beautifully told story.

Country: 

Commercials: 

Transition – A Street Art Documentary

Réalisé par Strictua, « Transition » est un très beau documentaire sur le street-artiste Does. Nous voyons son quotidien, les dessous de son travail et comment la rue inspire ses créations murales. La vidéo est à découvrir dans l’article, sur une musique de Moby & Oby Nine.

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Mondelez commits 10% of adspend to online video in Google deal

Mondelez has signed a global ad deal with Google as part of its commitment to investing more marketing spend into digital, and has allocated 10% of its 2014 ad budget to online video.

Digital out of home: navigating the revolution of the oldest medium

Drawing on market trends from outdoor’s second-quarter results, Primesight’s Chris Forrester warns against an industry eating itself.

Sonos captures New York's beats and streets with giant 3D screen

Sonos, the wireless hi-fi brand, is claiming a sound and vision first with a giant 3D screen allowing New Yorkers to explore the soundscape of their city.

Grant’s convoca todos a brindarem suas amizades em #TeDevoEssa

Amigos de verdade são aquelas pessoas com quem você ri e chora junto. Ainda que isso signifique um riso histérico em uma situação ruim, ou melhor ainda chorar de tanto rir. Esse é o espírito de #IOU – aqui no Brasil #TeDevoEssa -, nova campanha do uísque Grant’s que é uma verdadeira celebração da amizade. Afinal, com quem mais você ergueria seu copo para brindar, senão com aquelas pessoas que sempre estiveram ao seu lado?

Misturando momentos tristes e alegres, o filme criado pela agência FCB Inferno, dirigido por Yann Demange e produzido pela Stink se apoia na ideia de que sucesso mesmo é ter com quem compartilhar coisas importantes, e que se você pensa que chegou longe sozinho, talvez seja porque não tenha ido tão longe assim.

Para quem quiser conferir os bastidores deste filme, que será veiculado em diversos países, basta clicar aqui.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Um redesign de logos de redes sociais lembra do autoexame das mamas

Acessar as redes sociais virou um hábito para muita gente. Qualquer minuto de tédio já se converte em abrir o app e conferir se há alguma novidade ou notificação. Condensados, esses vários minutos não raro se transformam em diversas horas por mês, e a gente ainda tem a cara de pau de dizer que ‘não tem tempo’ para cuidar da saúde.

Ah, vá, né?

Por isso que esse redesign de logos de redes sociais, uma criação da DDB Cingapura para Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, é tão genial: ele incorporou mãozinhas nos logos do Facebook, Twitter e Instagram, lembrando as moças de fazerem o autoexame das mamas.

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Além dos posters, a campanha também inclui uma petição online, sugerindo que as redes considerem a troca temporária dos seus logos pelas versões sugeridas, como uma forma de aumentar a conscientização sobre a importância do autoexame para a detecção precoce do câncer de mama.

É bem improvável que o Facebook ou o Twitter efetivamente considerem essa alteração de logos, o que não diminui a interessante provocação sobre a tal ‘falta de tempo’.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Mondelez Strikes Global Video Ad Deal With Google


Candy and snacks giant Mondelez International has agreed to a “substantial global advertising commitment” with Google as part of a new deal focused on online video.

As part of the arrangement, Mondelez and Google will partner on content pilots through Youtube’s brand partner program. “Together with global youth media company Fullscreen, Mondelez International is piloting this new model of high-quality, low-cost video content featuring influential digital stars with Sour Patch Kids in the U.S. and is evaluating expanding the approach across brands and geographies,” Mondelez said in a statement.

The marketer said the deal is part of its goal to dedicate 10% of its global ad budget to online video in 2014. Terms of the deal, including dollar value, were not disclosed.

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Ello Today, But What About Tomorrow?


A new social network to take on Facebook and Twitter seemingly hits the scene each week, at the least. But few capture people’s attention like Ello did last week.

Ello launched in April as a social network whose pitch was that ads suck and privacy rules. Then last week the company revealed that 31,000 people were requesting invites to Ello each hour, and its profile ballooned.

Here is a chart showing how Google searches for “ello” have trended since April. The chart shows the weekly level of search interest in “ello” in relation to the peak, which came last week.

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Top 90 Business Ideas in October – From Task-Outsourcing Sites to Sample Perfume Subscriptions (TOPLIST)

(TrendHunter.com) The top October 2014 business ideas reflect the growing demand for increasingly niche subscription and delivery services across many industries. And as a result, many brands are making their…

Top 100 Design Ideas in October – From Feline-Friendly Architecture to Finned Wood Buildings (TOPLIST)

(TrendHunter.com) This collection of the most popular October 2014 design ideas includes a wide range of wooden designs—from homes to coffee tables—that boast both rustic yet sophisticated characteristics….

Saatchi & Saatchi Appoints Christine Prins as CMO

saatchi-and-saatchi-square-logo1Saatchi & Saatchi finally has a new chief marketing officer.

The agency announced the appointment of Christine Prins to the position of chief marketing officer today, Adweek reports. Prins fills the role, which has been vacant since Ben Bittman left the agency in 2010. She arrives from KBS+, where she has worked in business development since 2008, most recently serving as chief growth officer. Prior to KBS+ she spent almost two years working in business development at Publicis.

Prins joins a management team including fresh arrivals CCO Jay Benjamin (who arrived in April) and CSO Wanda Pogue (July). Some of Saatchi & Saatchi’s biggest accounts include General Mills, Procter & Gamble and Walmart, and the agency recently added Heineken’s Tecate beer and Vita Coco to its roster.

New Career Opportunities Daily: The best jobs in media.

Tatoo: Snow

Tatoo Thermal Jackets.

Advertising Agency: Quorum Saatchi & Saatchi, Lima, Peru
Executive Creative Director: Oscar Tamayo
Creative Directors: Rodrigo Melgar, Juan Durrieu
Art Directors: Yoshiro Zurita, Maryorie Huarac
Retoucher: Frank Delgado

Tatoo: Rain

Tatoo Waterproof Jackets.

Advertising Agency: Quorum Saatchi & Saatchi, Lima, Peru
Executive Creative Director: Oscar Tamayo
Creative Directors: Rodrigo Melgar, Juan Durrieu
Art Directors: Yoshiro Zurita, Maryorie Huarac
Retoucher: Frank Delgado

Lifebuoy: Tree of Life

Advertising Agency: Lowe, Mumbai, India / Lowe, Jakarta, Indonesia

Agencies: How Social Media Can Help You Win New Business


New business is the lifeblood of any agency, and acquiring those new accounts has become increasingly complex in recent years. Clients have become more demanding, competition is fierce and diverse, and agencies of all stripes have been forced to evolve and adapt to a rapidly shifting marketplace.

One area in particular has become a fierce battleground — social media. Traditional advertising agencies, PR agencies, and boutique social/digital shops all can be battling for a brand’s social media business. BIA/Kelsey projects that U.S. social media advertising revenue will reach $15 billion by 2018, and with budgets on the rise, landing a piece of social media business has great appeal.

How can agencies showcase their skills and knowledge in this area during the critical RFP/pitch opportunity? What nuggets of information can they share with a prospective client to help distinguish them from other agencies? Here are several practical ways you can think about and use social media insights in your agency’s quest for new business.

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