Turnplay: aplicativo para iPad revive com realismo a experiência de tocar um vinil

Com a evolução da tecnologia, a música naturalmente se transformou em formatos mais convenientes ao longo do tempo, parando aos poucos com a produção de vinil. Mas a experiência de colocar para tocar e escutar um vinil nunca foi susbtituída. Querendo trazer isso de volta, o aplicativo Turnplay para iPad tenta, através do realismo visual, interativo e sonoro, reviver essa experiência.

turnplay02 turnplay01Com o Turnplay, é possível tocar qualquer música do seu iPad. Ao selecionar a faixa, o vinil é retirado da capa e colocado na vitrola virtual. O som do disco, dos botões e do scratching parecem tão reais quanto a escolha entre 33-45 RPM.Você pode até levantar o braço com a agulha e colocá-lo em uma parte específica da música.

Mesmo com outros aplicativos similares no mercado, como Vinyl TapAirVinyl and My Grooves, nenhum deles traz a autenticidade e a atenção aos detalhes como esse.

Criado pela Ramotion, eles contam em sua galeria no Behance sobre o processo criativo e como se concentraram em dissecar cada detalhe da experiência do vinil para poderem criá-la da forma mais real possível.

O aplicativo está disponível para iPad por $1,99.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Philip Glass lança álbum de remixes como aplicativo para iPad

O novo álbum de Philip Glass, uma compilação de remixes, foi lançado como aplicativo para iPad, o REWORK.

O uso de aplicativo para promover novos álbuns não é novidade. Björk, com o app Biophilia, permitiu que os usuários experimentassem a música de forma mais visual e intuitiva. O último álbum do The XX, Coexist, também virou app, abrindo espaço para incluir vídeos e entrevistas exclusivas, além de uma experiência mais imersiva na música, a partir de letras e arte interativa. E o app do álbum 18 Months do Calvin Harris, que toca por inteiro, mas apenas de você dançar com o smartphone na mão.

A diferença do REWORK é que o aplicativo foi feito para que o usuário o escute do começo ao fim. Ou seja, sem interação a não ser usar o dedo para mover os gráficos fluidos que se movimentam na tela enquanto a música toca.

Como um vinil, o usuário é forçado a escutar cada música até o fim, ou pular para a próxima, sem a possibilidade de espiar um pouco de cada ou simplesmente deixar no shuffle.

Além disso, o aplicativo roda apenas quando estiver aberto. Não há como escutar as músicas enquanto faz outra tarefa no iPad.

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Por ser um álbum de remixes, há uma função chamada Glass Machine, permitindo que o usuário crie remixes e construa sua própria composição minimalista, usando a interface touchscreen de botões para ajustar tempo, ritmo, filtro, sintetizador e outras opções. O resto da tela é preenchido com dois círculos gigantes que podem se movidos para ajudar a melodia. O jeito de manipular o som é totalmente intuitivo, deixando uma sensação de “sei o que estou fazendo” ao mais leigo dos usuários.

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Por ser Glass um compositor minimalista e nascido em 37, o ato de produzir um álbum como aplicativo diz muito mais do que a urgência de lucrar em uma era em que tudo se baixa ou se escuta online. Em dois extremos, o projeto já alerta que seu trabalho é preciso ser ouvido do começo ao fim ou, se não gostou, use o app para fazer o seu.

Produzido pelo Snibbe Studio, o app está disponível para iPad por $10.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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